Buscar

Biblioteca 970462

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

5 Is da GERIATRIA 
OU 
GRANDES SÍNDROMES 
GERIÁTRICAS 
GIGANTES DA GERIATRIA 
DESAFIOS 
 Desafio diagnóstico 
 Desafio quanto a fatores precipitantes 
 Desafio quanto ao encontro de fatores 
tratáveis 
 Quase todas doenças podem se apresentar 
com um ou mais desses padrões 
 Qualquer dos padrões, em idosos, pode 
representar qualquer patologia. 
GIGANTES DA GERIATRIA 
CARACTERÍSTICAS COMUNS 
 Frequentes; 
 Múltiplas causas; 
 Curso crônico; 
 Limitação da independência; 
 Resolução difícil. 
GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS 
PILARES 
Reserva funcional diminuída 
Doenças idade-relacionadas 
 Úlceras de decúbito 
 Osteoartrite 
 Câncer prostático 
 Doença vascular 
 Demências 
 Parkinson 
 Incontinência urinária 
 Cataratas 
 
Requerem Avaliação Ampla 
Equipe multidisciplinar 
APRESENTAÇÃO TARDIA DE DOENÇA 
FATORES DO MÉDICO 
 Inexperiência quanto ao diagnóstico geriátrico; 
 
 Concepção de que não vale à pena esforço 
diagnóstico; 
 
 Prescrever primariamente para sintoma. 
5 Is da GERIATRIA 
 
GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS 
IM
O
B
IL
ID
A
D
E
 
IN
S
T
A
B
IL
ID
A
D
E
 
IN
C
O
N
T
IN
Ê
N
C
IA
 
IN
S
U
F
IC
IÊ
N
C
IA
 
IA
T
R
O
G
E
N
IA
 
 
IDOSO 
GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS 
IMOBILIDADE 
INSTABILIDADE 
INCONTINÊNCIA 
INSUFICIÊNCIA 
IATROGENIA 
 
5 Is 
 
GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS 
 
 
Síndrome, é o conjunto de sinais ou 
sintomas provocados pelo mesmo 
organismo e dependentes de causas 
diversas, que definem uma doença ou 
perturbação. 
 
 
 
VISÕES DE SÍNDROMES 
ESTABILIDADE CORPORAL 
 A estabilidade do corpo depende : 
 
Recepção adequada de informações de componentes 
sensoriais, cognitivos (orientação tempo-espacial); 
 
Capacidade de cálculo; 
 
Capacidade de planejamento e decisão; 
 
Integração central (principalmente cerebelo); 
 
Condições músculo-esqueléticas. 
INSTABILIDADE POSTURAL E QUEDAS 
QUEDAS X IDOSOS 
 
 Grande número de contribuintes 
 Lesões Físicas 
 Múltiplos problemas de saude 
 Desafio de identificação da causa 
 Impacto psicológico 
 Custos 
 Morte 
 
 
 
Instabilidade 
 Definição: “falta de capacidade para corrigir o 
deslocamento do corpo, durante seu 
movimento no espaço”. 
 
 A instabilidade acarreta o risco de queda, mas 
a decisão a respeito do que constitui uma 
queda não é simples, especialmente para fins 
de pesquisa. 
 
 
INSTABILIDADE POSTURAL E QUEDAS 
 A instabilidade postural aumenta com o envelhecimento e se 
manifesta por uma perda de reflexos de correção e um 
aumento na oscilação do corpo. 
 
 A manutenção da estabilidade postural é uma função 
complexa, que requer integração central apropriada de 
sensações visuais, vestibulares e proprioceptivas, e todas 
sofrem declínio funcional com o envelhecimento. 
 
 O tempo da reação também aumenta, aumentando o intervalo 
entre a percepção do perigo e a ação para evitá-lo. 
 
 
INSTABILIDADE POSTURAL 
DEFINIÇÃO DE QUEDA 
 
 
 Numerosas definições foram apresentadas, e a maioria delas leva em conta 
pelo menos três dos seguintes fatores: 
 
 
1. Que pelo menos parte do corpo da pessoa acabe em contato com o chão ou 
com algum nível mais baixo isto, é, abaixo da cintura pélvica. 
 
 
2. Que se trate de um acontecimento inesperado e não intencional; 
 
 
3. Que as circunstâncias não sejam capazes de provocar a queda de uma 
pessoa em boa forma, como seria, por exemplo, escorregar sobre o gelo; 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
 É o deslocamento não-intencional do corpo 
para um nível inferior à posição inicial com 
incapacidade de correção em tempo hábil, 
determinado por circunstâncias multifatoriais 
comprometendo a estabilidade. 
Quedas nos Idosos 
 A queda pode ser considerada: 
Um evento na vida de uma pessoa idosa; 
Um marcador potencial do início de um 
importante declínio da função; 
Um sintoma de uma patologia nova. 
 
 
Quedas nos Idosos 
 
 Seu número aumenta progressivamente com 
a idade em ambos os sexos, em todos os 
grupos étnicos e raciais. 
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DAS QUEDAS 
 As causas de uma queda podem ser de 
natureza: 
 
 Intrínseca relacionada com o indivíduo; 
 
 Extrínseca que é relacionada com o ambiente. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
ETIOLÓGICA DAS QUEDAS 
 
 
 
 Os fatores intrínsecos incluem alterações fisiológicas 
relacionadas ao envelhecimento, doenças e 
medicamentos que acarretam risco de queda para os 
idosos. 
 
 
 As causas extrínsecas incluem perigos ambientais, 
como chão escorregadio e áreas pouco iluminadas. 
Fatores Intrínsecos 
 Distúrbio marcha; 
 
 Distúrbio cognitivo; 
 
 Distúrbio visual; 
 
 Deformidades osteoarticulares :coluna MMII; 
 
 Polifarmácia; 
 
 Distúrbio do Equilíbrio; 
 
 Outros. 
 
 
Fatores de Risco 
 
 O efeito cumulativo de alterações 
relacionadas à idade, doenças, e ambiente 
inadequado parecem predispor à queda. 
Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento: 
• Aumento do tempo de reação à situações de perigo; 
 
• Diminuição da sensibilidade dos baroreceptores à hipotensão 
postural; 
 
• Distúrbios músculo-esqueléticos: degenerações articulares 
(com limitação da amplitude dos movimentos), fraqueza 
muscular (diminuição da massa muscular); 
 
• Sedentarismo; 
 
• Deformidades dos pés. 
Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento: 
Fatores de Risco 
Intrínsecos 
Fatores de Risco 
Intrínsecos 
• Diminuição da visão (redução da percepção de distância e visão 
periférica e adaptação ao escuro); 
 
• Diminuição da audição (não ouve sinais de alarme); 
 
• Distúrbios vestibulares (infecção ou cirurgia prévia do ouvido, 
vertigem posicional benigna); 
 
Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento: 
Fatores predisponentes 
 
 Menor flexibilidade articular e força muscular nos 
MMII; 
 Diminuição da propriocepção; 
 Declínio da resposta de endireitamento corporal; 
 Aumento do tempo de reação aos estímulos. 
Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento: 
ALTERAÇÕES Neurológicas QUE 
PREDISPÕEM A QUEDA 
 Acidente Vascular Encefálico; 
 
 Ataque Isquêmico Transitório; 
 
 Parkinsonismo; Confusão; 
 
 Convulsões; Insuficiência Vertebrobasilar; 
 
 Distúrbios Cerebelares; Neuropatia; 
 
 Demência. 
 
 
ALTERAÇÕES Cardiovasculares QUE 
PREDISPÕEM A QUEDA 
 Infarto do Miocárdio; 
 Hipotensão Ortostática; 
 Arritmia; 
 Outros 
 
 
ALTERAÇÕES Gastrointestinais QUE 
PREDISPÕEM A QUEDA 
 Sangramento; 
 Diarréia; 
 
 
ALTERAÇÕES Metabólicas QUE 
PREDISPÕEM A QUEDA 
 Hipotireoidismo; 
 
 Hipoglicemia; 
 
 Desidratação ; 
 
 Distúrbios Genitourinários ; 
 
 Outros. 
 
 
 
ALTERAÇÕES Musculoesqueléticas 
QUE PREDISPÕEM A QUEDA 
 Artralgia; 
 Mialgia; 
 Miosite; 
 Deformidade; 
 Fraqueza Muscular; 
 Descondicionamento; 
 Outros. 
 
ALTERAÇÕES Psicológicas QUE 
PREDISPÕEM A QUEDA 
 Depressão 
 Ansiedade 
 Estados patológicos atribuíveis adiuréticos 
 
Polifarmácia QUE PREDISPÕEM A 
QUEDA 
 
 Anti-hipertensivos; 
 Cardiotônicos; 
 Hipnóticos sedativos; 
 Psicotrópicos. 
 
 
Polifarmácia 
•Ansiolíticos, hipnóticos; 
•Anti-psicóticos; 
•Anti-depressivos; 
•Anti-hipertensivos; 
•Anti-colinérgicos; 
•Anti-arrítmicos; 
•Diuréticos 
•Hipoglicemiantes; 
•Antiinflamatórios não-hormonais; 
•Polifarmárcia (5 ou mais drogas associadas). 
 O uso de bebidas alcoólicas aumenta o risco de 
quedas por facilitar a instabilidade postural. 
 
BEBIDA ALCOÓLICA 
Fatores de Risco 
Extrínsecos 
 Fatores ambientais podem ter um papel importante em até 
metade de todas as quedas: 
 
• Iluminação inadequada; 
 
• Superfícies escorregadias; 
 
• Tapetes soltos ou com dobras; 
 
• Degraus altos ou estreitos; 
 
• Obstáculos no percurso(móveis baixos, pequenos objetos, 
fios); 
Fatores de Risco Extrínsecos 
• Ausência de corrimãos em corredores e banheiros; 
 
• Prateleiras excessivamente baixas ou elevadas; 
 
• Calçados inadequados e/ou patologias dos pés; 
 
• Maus-tratos; 
 
• Roupas excessivamente compridas; 
 
• Via pública mal conservada com buracos ou 
irregularidades. 
 Escadas com degraus de tamanhos diferentes; 
 
 Fios elétricos ou de telefone, deixados no chão; 
 
 Soleiras das portas não niveladas com o chão; 
 
 Banheira, ou chuveiro, sem barras de apoio ou 
tapete anti-derrapante. 
Fatores Extrínsecos 
Fatores Extrínsecos 
 Pôr-se de pé em cima de um banco, escadas ou cadeira; 
 
 Andar sobre pavimentos molhados, úmidos ou encerados; 
 
 Pequenos tapetes, ou tapetes de quarto sem forro antiderrapante; 
 
 Andar só com as meias calçadas ou usar chinelos ou sapatos mal 
ajustados; 
 
 Mobiliário instável, gavetas abertas, peças de mobília, ou outros 
obstáculos, deixados no seu caminho (especialmente entre o quarto e o 
banheiro); 
 
 Má iluminação; 
 
 Mais de 70% das quedas ocorrem em 
domicílio, sendo que as pessoas que vivem 
só, apresentam risco aumentado. 
 
Fatores de Risco Extrínsecos 
 QUEDAS X FATORES DE 
RISCO 
 8% que sofrem quedas: nenhum fator 
de risco 
 
 78% que sofrem quedas: 4 ou mais 
fatores risco 
 
 
 
Prevenção 
 
 Pela análise e interpretação de cada queda 
isoladamente pode - se chegar a um plano 
de tratamento. 
 
 
 O envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de 
vida, demandam ações preventivas e reabilitadoras no sentido 
de diminuir os fatores de risco para quedas. 
Prevenção 
Estratégia de Redução de Múltiplos Fatores 
 de Risco das Queda 
 
 
Sabe-se que o risco de cair aumenta linearmente com o 
número de fatores de risco. 
 
Caso se consiga eliminar um fator de risco, a 
probabilidade de cair também se reduz. 
 QUEDAS X CORREÇÃO DE FATORES 
 
 Avaliação ampla 
 Revisão medicamentos 
 Fisioterápica 
 Órteses 
 Psicológica 
 
 
 
Prevenção Primária 
 QUEDAS X CORREÇÃO DE FATORES 
 Prevenção Secundária 
 
 
 Encorajamento; 
 
 Remoção obstáculos. 
QUEDAS X ANAMNESE 
 
 Presença de doença; 
 Drogas; 
 Levantou-se após a queda; 
 Sinais e sintomas antecedentes; 
 Precipitantes agudos. 
QUEDAS X IDOSOS 
INCIDÊNCIA 
 de 65……………. 28-35% 
 de 75…………….32-42% 
 
Após primeira queda ,60-70% tem nova queda 
após 1 ano. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 Ocorrência de quedas por faixas etárias a cada ano: 
• 32% em pacientes de 65 a 74 anos; 
• 35% em pacientes de 75 a 84 anos; 
• 51% em pacientes acima de 85 anos. 
 
No Brasil, 30% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano. 
A frequência é maior em mulheres do que em homens da mesma 
faixa etária. 
 Incidência bruta de fraturas do fêmur proximal em 
pessoas com 70 anos ou mais: 
 
• Mulheres - 90, 21/10.000; 
• Homens - 25,46/10.000. 
 
 Idosos acima de 75 anos que necessitam de ajuda 
nas AVDs têm uma probabilidade de cair 14 vezes mais 
que pessoas da mesma idade independentes. 
Conseqüências das 
Quedas 
• 5% das quedas resultam em fraturas; 
 
• 5% a 10% resultam em ferimentos 
importantes necessitando cuidados médicos. 
 
• Mais de dois terços daqueles que têm uma 
queda cairão novamente nos seis meses 
subseqüentes. 
• Os idosos que caem mais de duas 
vezes em um período de seis 
meses devem ser submetidos a 
uma avaliação de causas tratáveis 
de queda. 
 
•Quando hospitalizados, 
permanecem internados o dobro do 
tempo se comparados aos que são 
admitidos por outra razão. 
 
Conseqüências das 
Quedas 
QUEDAS 
 30% com 65 anos ou + caem anualmente; 
 
 50% com 80 anos ou + caem anualmente; 
 
 2 quedas/ano por leito em instituição; 
 
 75% das mortes por fraturas são em idosos. 
 
 
Incidência de Óbito 
• As quedas têm relação causal com 12% de todos os 
óbitos na população geriátrica; 
 
• São responsáveis por 70% das mortes acidentais em 
pessoas com 75 anos ou mais; 
 
• Constituem a 6ª causa de óbito em pacientes com mais 
de 65 anos; 
 
• Naqueles que são hospitalizados em decorrência de 
queda, o risco de morte no ano seguinte à hospitalização 
varia entre 15% e 50%. 
 Deve-se considerar como de alto risco para 
quedas; 
 
Pacientes do sexo feminino, com75 anos ou mais; 
Pacientes com distúrbio de equilíbrio; 
Marcha lenta com passos curtos; 
Baixa aptidão física; 
Fraqueza muscular dos membros inferiores, 
Deficiência cognitiva; 
Uso de sedativos e/ou polifarmácia. 
 
PESSOAS DE ALTO RISCO 
 Os idosos que apresentam fatores de 
risco para quedas devem ser 
questionados, periodicamente e de 
forma incisiva, pois devido ao temor de 
serem institucionalizados, omitem a 
ocorrência desses acidentes. 
Anamnese 
Específica 
Anamnese Específica 
• Onde caiu? 
 
• O que fazia no momento da queda? 
 
• Alguém presenciou a queda? 
 
• Faz uso de neurolépticos, antidepressivos, 
hipoglicemiantes, medicação cardiológica ou 
polifarmácia (5 ou mais medicamentos diários)? 
• Houve outras quedas nos últimos 3 meses? 
 
• Em caso positivo, permaneceu caído mais de 5 
minutos sem conseguir levantar-se sozinho? 
 
• Houve mudança recente no estado mental? 
 
• Fez avaliação oftalmológica no ano anterior? 
Anamnese Específica 
Anamnese Específica 
• Há fatores de risco ambientais? 
 
• Há problemas sociais complexos ou 
evidências de maus-tratos? 
 
• Há problemas nos pés ou calçados 
inadequados? 
Exame Físico 
• Sinais vitais; 
 
• Orientação (data, local); 
 
• Sinais de localização neurológica; 
 
• Estado de hidratação, sinais de anemia, 
estado nutricional; 
Avaliação do 
Equilíbrio e Marcha 
• Instabilidade ao ficar de pé; 
 
• Instabilidade ao ser puxado ou empurrado 
com uma leve pressão no esterno; 
 
• Instabilidade ao fechar os olhos em posição 
de pé; 
 
• Instabilidade com extensão do pescoço ou ao 
virar para os lados. 
Avaliação do Equilíbrio e 
Marcha 
• Instabilidade ao mudar de direção; 
 
• Dificuldade de sentar-se e levantar-se; 
 
• Diminuição da altura e comprimento dos 
passos. 
 O paciente sentado em uma cadeira sem 
braços deverá levantar-se e caminhar três 
metros até uma parede, virar-se sem tocá-la, 
retornar à cadeira e sentar-se novamente, à 
medida que o médico observa eventuais 
problemas de marcha e/ou equilíbrio. 
Teste “get-up and go” 
(levante-se e ande) 
Exame Físico 
 Exame cardio-respiratório; 
 
 Sinais de trauma oculto (cabeça, coluna, 
costelas, extremidades,pelves); 
 
 Atenção para apresentações atípicas das 
doenças. 
 
 Situação músculo-esquelética. 
 
Exames 
Complementares 
 Os exames complementares deverão ser solicitados 
conforme o caso. Entretanto, os seguintes itens podem 
ser considerados: 
 
• Hemograma, glicose, creatinina, eletrólitos, hormônios 
da tireóide, enzimas cardíacas, gasometria arterial,etc; 
• Exame simples de urina; 
• ECG; 
• Raio-X de tórax,MMSS,MMII, etc; 
• Tomografia computadorizada do crânio. 
Prevenção 
 A gravidade potencial das quedas nos idosos 
confere à prevenção um lugar privilegiado. 
Seguem as diretrizes a serem tomadas: 
 
1.Orientar o idoso sobre os riscos de queda e 
suas conseqüências. 
 Esta informação poderá fazer a diferença e, 
muitas vezes, entre a instalação ou não de 
uma incapacidade. 
2. Avaliação geriátrica global, com medidas 
corretivas adequadas enfocando: 
 
• Função cognitiva; 
• Estado psicológico; 
• Capacidade de viver só e executar as AVDs diária; 
• Condição econômica. 
3. Racionalização de medicações e/ou correção de 
doses e de combinações inadequadas. 
4. Redução da ingestão de bebidas alcoólicas. 
5. Avaliação anual: oftalmológica, 
otorrino,dentista,nutricionista. 
6. Avaliação rotineira dos pés e calçados. 
7. Fisioterapia e exercícios físicos (inclusive em idosos 
frágeis) visando: 
 
• Melhora do equilíbrio e da marcha; 
 
• Fortalecimento da musculatura proximal dos membros 
inferiores; 
 
• Melhora da amplitude articular; 
 
• Alongamento e aumento da flexibilidade muscular; 
• Atividades específicas para pacientes em cadeiras 
de rodas; 
 
• Identificação dos pacientes que caem com 
frequência, encorajando a superar o medo de nova 
queda através de um programa regular de exercícios. 
 
• Idosos que se mantêm em atividade, minimizam as 
chances de cair e aumentam a densidade óssea 
evitando as fraturas. 
8. promover condições seguras no domicílio; 
 identificar “estresses ambientais” 
modificáveis; 
orientar, informar e instrumentalizar o idoso 
para o seu autocuidado e também os familiares 
e/ou cuidadores. 9. Denunciar suspeita de maus-tratos. 
10. Correção de fatores de risco ambientais 
(instalação de barra de apoio no banheiro e 
colocação de piso antiderrapante). 
11. Medidas gerais de promoção de saúde: 
• Prevenção e tratamento da osteoporose; 
• Imunização contra pneumonia e gripe; 
• Orientação para evitar atividades de maior risco (subir e 
descer escadas por exemplo) em idosos frágeis 
desacompanhados. 
TAPETES E FITAS ANTIDERRAPANTES 
CASA SEGURA 
A Casa Segura 
• Boa iluminação nas escadas e corredores 
• Retirar tapetes soltos, móveis baixos, e obstáculos do chão 
• Colocar piso antiderrapante, especialmente no banheiro e tapete 
antiderrapante no box. Um banquinho no box, auxilia ensaboar e 
enxaguar os pés durante o banho 
• Suportes de parede no box e ao 
lado do vaso sanitário para 
auxiliar o equilíbrio 
• Não usar chaves na porta do 
banheiro, local de acidentes 
freqüentes 
 Interruptor próximo à 
porta e em boa altura; 
 Boa iluminação no 
trajeto da cama ao 
banheiro durante a 
noite, Nightlights - 
"luzes noturnas" que 
evitam a desorientação 
durante a noite. 
• Telefones próximos à cama, luzes de cabeceira fixas; 
Remover soleiras altas das portas. 
A Casa Segura 
• Remover soleiras altas das portas 
• Não encerar o piso 
• Altura da cama e cadeiras apropriadas para manter os pés 
no chão quando sentada 
• Manter corrimão nas escadas 
• Colocar utensílios e 
mantimentos em locais de 
fácil alcance , não subir em 
escadas ou banquinhos. 
A Casa Segura 
CUIDADOOS: 
 
Prescrição de Órteses auto-
ajuda(andador,muleta,bastão); 
 
Prescrição e Inspeção do Calçado; 
 
Prescrição, Orientação ,Cuidados para 
uso da cadeira de Rodas. 
Antiderrapante 
 É consenso que a queda é um evento de causa 
multifatorial, de alta complexidade terapêutica e de 
difícil prevenção, exigindo dessa forma uma 
abordagem multidisciplinar. 
 
CONCLUSÃO 
 É importante manter a capacidade funcional 
da pessoa, entendendo esse novo conceito 
de saúde particularmente relevante para os 
idosos como a manutenção plena das 
habilidades físicas e mentais, prosseguindo 
com uma vida independente e autônoma. 
 
Projeto de Exercícios Para Idosos 
Melhora o equilíbrio e 
a mobilidade 
Melhora a rapidez de movimentos 
O Exercício contribui para 
melhorar ou manter a 
Independência Funcional 
Melhora a Postura e promove a Auto-Estima 
Aumenta a força muscular 
Conselhos Práticos 
 
O Exercício Ajuda a Prevenir: 
 Quedas 
 Fraturas 
 Osteoporose 
 Dor articular 
 Mau funcionamento intestinal 
 Problemas de incontinência 
 Atitudes depressiva 
EVITE O STRESS! 
FAÇA EXERCÍCIO!

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes