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simu História da Literatura

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A consciência literária dos romanos era bilíngue. Os gêneros latinos puramente nacionais, concebidos numa linguagem única, definharam e não receberam uma forma literária. A consciência criativa e literária dos romanos originou-se, do começo ao fim, no fundo das línguas e das formas gregas. Já nos seus primeiros passos o discurso literário latino olhava-se à luz do discurso grego, com os olhos do discurso grego; desde o começo ele foi um discurso de tipo estilizante; ele vinha como que encerrado entre aspas especiais, que indicavam uma estilização reverente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAKHTIN, M. Questões de literatura e
estética. A teoria do romance. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 1993. p. 379.
A influência da literatura grega nos textos literários romanos é notória. O crítico literário Otto Maria Carpeaux chega a dizer que é uma literatura de segunda mão. Exageros à parte, o que está claro é que os escritores romanos tinham na Grécia sua fonte de inspiração. De acordo com a citação e os conteúdos abordados no livro-base História da Literatura Universal, sobre as características da literatura romana, é correto afirmar que:
B - a consciência criativa literária dos romanos originou-se das formas gregas.
“Embora tenha produzido a sátira e este seja um estilo praticado até hoje [...], a literatura romana não tem a mesma relevância da grega, sendo, por vezes, mera imitação dela. [...] os escritores da República Romana e do Império Romano imitavam os grandes autores gregos, mas, na verdade, eles quiseram evitar a inovação a fim de permanecerem fiéis à arte grega” (livro-base, p. 84).
Questão 2/2 - História da Literatura
Leia a citação:
“O domínio próprio da tragédia situa-se nessa zona fronteiriça onde os atos humanos vêm articular-se com as potências divinas, mas onde revelam seu verdadeiro sentido, ignorado até por aqueles que os praticam e por eles são responsáveis, inserindo-se numa ordem que ultrapassa o homem e a ele escapa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET,
Pierre. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 17.
A citação de Jean Pierre Vernant e Pierre Vidal-Naquet comentam sobre o sentido da tragédia. Na Poética, Aristóteles descreve as características da tragédia, mencionando a catarse como um dos seus elementos centrais. Considerando a citação e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a catarse, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
A - é o processo de alívio e purificação experimentado pelo público diante da punição da personagem que cometeu uma ação incorreta aos olhos dos deuses.
“Canto I
No meio do caminho desta vida
me vi perdido numa selva escura,
solitário, sem sol e sem saída
Ah, como armar no ar uma figura
dessa selva selvagem, dura, forte,
que, só de eu a pensar, me desfigura?
É quase tão amargo como a morte;
mas para expor o bem que eu encontrei,
outros dados darei da minha sorte.
Não me recordo ao certo como entrei,
tomado de uma sonolência estranha,
quando a vera vereda abandonei.
.................................................................”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALIGHIERI, Dante. Canto I – Inferno. Divina
Comédia. Trad. Augusto de Campos. In: CAMPOS, A. Invenção. São Paulo: Arx, 2003, p.193.
No trecho, estão reproduzidos os primeiros versos da Divina Comédia, escrita no século XIV, por Dante Alighieri. Essa obra marca um período decisivo de mudanças na Europa. Considerando os versos citados e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, entre as mudanças que surgem nesse período, estão:
D - o declínio da Idade Média, a urbanização de várias regiões da Europa e o início da retomada dos ideais da cultura greco-romana.
2/2 - História da Literatura
Leia a passagem a seguir:
“[...] e o rei Xariar continuou a se casar a cada noite com uma jovem filha de mercadores ou de gente do vulgo – com ela ficando uma só noite e em seguida mandando matá-la ao amanhecer – até que as jovens escassearam as mães choraram, as mulheres se irritaram e os pais e as mães começaram a rogar pragas contra o rei, queixando-se ao criador dos céus e implorando ajuda àquele que ouve as vozes e atende às preces”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Anônimo. Livro das Mil e uma Noites, v. 1, ramo sírio. Trad. Mamede Mustafá Jarouche. São Paulo: Globo, 2005, p. 49.
O Livro das mil e uma noites é um clássico da literatura mundial. A obra é uma coletânea de histórias maravilhosas que foram produzidas e circularam por várias regiões de cultura árabe. A primeira vez que se ouviu falar no livro foi no século IX, mas boa parte dele foi escrita na segunda metade do século XIII. O que unifica os diversos contos de as Mil e uma noites é a narrativa de Xerazade. Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, a estratégia de Xerazade na história é:
A - contar histórias para aguçar a curiosidade do rei e interrompê-las ao amanhecer para continuá-las na noite seguinte.
Chuva de verão
Uma gota caiu na macieira,
Outra – no telheiro;
Algumas beijavam os beirais
Fazendo rir as cumeeiras.
Outras foram engrossar o córrego,
Que fora engrossar o mar;
Pensei: fossem pérolas,
Que colares não formavam!
Assentado o pó nos aéreos caminhos,
Os pássaros cantaram mais alegres,
O sol jogou longe seu chapéu,
E os pomares despiram seus brilhos.
As brisas trouxeram magoados alaúdes
E na alegria os mergulharam –
O Oriente, então mostrou uma bandeira apenas
E, da festa, anunciou o final.
B - I e II
2/2 - História da Literatura
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Suas casacas, mais bem cortadas, pareciam feitas de um tecido mais macio e seus cabelos, puxados em caracóis em direção às têmporas, pareciam brilhar com uma pomada mais fina. Possuíam a tez da riqueza, aquela tez branca realçada pela palidez das porcelanas, pelo reflexo dos cetins, pelo verniz dos belos móveis e cuja saúde é mantida por um regime discreto de alimentos requintados. Seus pescoços movimentavam-se à vontade sobre suas gravatas baixas, suas longas suíças caíam sobre colarinhos voltados; enxugavam os lábios em lenços bordados com um grande monograma de onde saía um aroma suave”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary. Trad. Fúlvia Moretto. São Paulo: Nova Alexandria, 2007, p. 58.
O trecho citado de Madame Bovary compõe a cena da residência do Marquês d’Andervilles, o castelo de Vaubyessard. É a descrição dos jovens aristocratas presentes no baile do marquês. A cena é expressiva do estilo realista. Pode-se saber muito sobre as personagens pelos detalhes que são mostrados por um narrador quase invisível, como o monograma no lenço perfumado, denunciando o que havia neles de refinado, mas fútil. Considerando o trecho citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o Realismo, é correto afirmar que:
E - valorizou o pensamento objetivo, interessou-se por fatos observáveis e procurou mostrar criticamente a sociedade burguesa.
“O entardecer não chegava nunca, a vibração do sol sobre as pistas e as carrocerias dilatavam a vertigem até a náusea. Os óculos pretos, os lenços com água de colônia na cabeça, os recursos improvisados para se proteger, para evitar um reflexo ofuscante ou a fumaça dos canos de escapamento em cada avançada, eram organizados e aperfeiçoados, eram objeto de comunicação e comentário”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORTÁZAR, Júlio. A autoestrada do sul. In: _____. Todos os fogos o fogo. Rio de Janeiro: Civilizaçao Brasileira, 1972, p. 5.

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