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4229735 FISIOLOGIA DO EXERCCIOAULA05

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RESPOSTAS HORMONAIS
AO EXERCÍCIO
EXERCÍCIO?
X
RESPOSTAS HORMONAIS?
EXERCÍCIO
Alterações fisiológicas;
Aumento das demandas energéticas;
Manutenção da homeostase = sobrevivência;
Necessidade de regulação.
NEUROENDOCRINOLOGIA ?
NEUROENDOCRINOLOGIA
Os dois principais sistemas homeostáticos envolvidos no controle e na regulação de várias funções (cardiovascular, renal, metabólica, etc.), são:
 - Sistema Nervoso;
 - Sistema Endócrino;
NEUROENDOCRINOLOGIA
São estruturas para receber informações, organizar uma respostas adequada e, em seguida, enviar a mensagem ao órgão ou tecido apropriado;
Frequentemente, os dois sistemas trabalham em conjunto para manter a homeostasia, por isso o termo NEUROENDÓCRINA.
NEUROENDOCRINOLOGIA
No sistema endócrino a mensagem é enviada através da liberação de hormônios na corrente sanguínea para que eles circulem até os tecidos;
No sistema nervoso a mensagem é enviada utilizando os neurotransmissores, para ter a transmissão de mensagem de um nervo a outro, ou de um nervo a um tecido.
SISTEMA
ENDÓCRINO?
“ Hormônio é uma substancia química que é produzida por uma parte do corpo e que atua no sentido de controlar ou ajudar no controle de alguma função, em outra parte do corpo.”
(GUYTON, 1988)
SISTEMA ENDÓCRINO
Promove suas alterações através dos hormônios, que atuam como sinais químicos pelo corpo, que são lançados na circulação assim que secretados pelas glândulas;
São secreções para o interior do corpo.
SISTEMA ENDÓCRINO
MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL
Ativação de funções celulares específicas;
Ativação dos genes das células, provocando a produção de proteínas intracelulares, que desencadeiam funções celulares específicas.
 MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL - Esteróides
* Especificidade
das células-alvo
->Hormônios do
córtex da adrenal
(cortisol e aldosterona)
->Hormônio da tireóide
 tiroxina derivado de 
 AA não-polar
MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL - Peptídios
-> Hormônios da hipófise
->Hormônio da medula 
da adrenal: adrenalina
e noradrenalina
-> Insulina e glucagon
-> CONSEQÜÊNCIA 
administração oral ou
sangüínea
CLASSIFICAÇÃO DOS
HORMÔNIOS
Autócrino: quando, além de qualquer ação que possa ter, em alguma parte do corpo, tenha, também efeito sobre a célula que o sintetiza. Ex.: Noradrenalina – terminações nervosas;
CLASSIFICAÇÃO DOS
HORMÔNIOS
Parácrino: quando exerce suas funções em células vizinhas, de tipo funcional distinto, Ex.: GH – ossos,músculos e fígado;
Neurócrino (neurotransmissores): quando produzidos nos corpos celulares neuronais. Ex.: ADH.
NATUREZA QUÍMICA HORMONAL
Proteínas pequenas
Compostos esteróides 
Quanto a Natureza Química
HORMÔNIOS
Regulação;
Ação.
CONTROLE DA HIPÓFISE POSTERIOR
DIRETO
Regulação da Secretação da Hipófise Anterior
Sistema Porta Hipotálamo-Hipofisário
HIPOTÁLAMO
*Hipófise anterior: adenohipófise
*Hipófise posterior: neurohipófise
->Controle do hipotálamo:
* neurohipófise: direta
* adenohipófise: hormônios de liberação
HORMÔNIOS SECRETADOS PELA HIPÓFISE
HIPÓFISE ANTERIOR
Hormônio do Crescimento (Somatotrofina /GH)
Hormônio Tireoestimulante (TSH)
Hormônio Adrenocorticotrópico (ACTH)
Prolactina
Hormônio Folículo Estimulante (FSH)
Hormônio Luteinizante (LH)
HORMÔNIOS SECRETADOS PELA HIPÓFISE
HIPÓFISE POSTERIOR
1. Hormônio Antidiurético (vasopressina)
2. Ocitocina
Os principais hormônios da hipófise
O QUE ACONTECE COM OS HORMÔNIOS DURANTE O EXERCÍCIO?
CATECOLAMINAS
Adrenalina e Noradrenalina
 - Aumento maior com o exercício intenso, aumento menor após o treinamento;
 
 - A principal importância desses hormônios durante o exercício é o aumento da glicose sanguínea.
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
Potente agente anabólico (substância que promove o metabolismo construtivo);
Ativa a lipólise, aumentando a disponibilidade de ácidos graxos para o consumo;
Promove o crescimento e a hipertrofia muscular;
Facilita o transporte de aminoácidos para o interior das células;
Aumenta com o exercício.
GLUCAGON
Durante o exercício ocorre o aumento na secreção de glucagon, pelo pâncreas;
Promove o aumento da glicose sanguínea por meio da glicogenólise e gliconeogênese.
INSULINA
Diminui sua secreção durante o exercício, diminuindo o estímulo para a utilização de glicose sanguínea;
Durante o exercício ocorre um aumento na sensibilidade celular à insulina:
 - GLUT-4 : Receptor específico para o transporte de glicose no músculo.
ACTH - CORTISOL
Aumenta suas concentrações durante o exercício intenso e diminui no exercício leve;
Aumento da gliconeogênese hepática;
Ativação da lipólise.
ALDOSTERONA
Aumenta suas concentrações durante o exercício;
Reabsorção de sódio para a manutenção do volume plasmático;
Evita a hiponatremia.
ADH
Aumento esperado durante o exercício;
Reabsorção de água para a manutenção do volume plasmático;
Controlado pela osmolaridade dos líquidos.
TESTOSTERONA E ESTROGÊNIOS
Estabelecem e mantêm a função reprodutiva e determinam as características sexuais secundárias;
O exercício pode aumentar (pouco) os níveis de testosterona e estrogênios;
O exercício constante (treinamento) pode diminuir os níveis de testosterona nos homens e de estrogênios na mulher.
 COMO É O CONTROLE HORMONAL DA MOBILIZAÇÃO DO SUBSTRATO DURANTE O EXERCÍCIO?
CONTROLE HORMONAL DA MOBILIZAÇÃO DO SUBSTRATO DURANTE O EXERCÍCIO
O tipo de substrato e a velocidade com que ele é utilizado no exercício depende, em grande parte, da intensidade e da duração do exercício;
Pode ser dividido em duas partes:
 1- Utilização do glicogênio muscular
 2- Utilização da glicose do fígado e dos ácidos graxos livres no tecido adiposo
UTILIZAÇÃO DO GLICOGÊNIO MUSCULAR
No ínicio da maioria dos exercícios e em toda a duração de um exercício extenuante, o principal substrato energético para o trabalho muscular é o carboidrato oriundo do glicogênio muscular;
A intensidade do exercício está inversamente relacionada à duração do mesmo, determinando a velocidade com que o glicogênio muscular é utilizado como substrato.
UTILIZAÇÃO DO GLICOGÊNIO MUSCULAR
A degradação do glicogênio em glicose no músculo está sob o controle duplo da adrenalina - AMPciclico e do Ca++ - caldumina;
A adenosina monofosfato cíclico (AMPc) é uma molécula importante na transdução de sinal em uma célula. É um tipo de mensageiro secundário celular ;
O papel do Ca++ - caldumina é acentuado durante o exercício em decorrência do aumento de Ca++ do retículo sarcoplasmático. Dessa forma, a liberação de substrato (glicose) é paralela à ativação da contração.
UTILIZAÇÃO DA GLICOSE DO FÍGADO E DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES DO TECIDO ADIPOSO
Ocorre em momentos de ingestão inadequada de carboidratos (jejum/inanição), e de remoção acelerada da glicose da circulação (exercício);
Em ambos os casos, os estoques de energia do organismo são utilizados para superar o desafio, e as respostas hormonais a essas duas situações são similares.
UTILIZAÇÃO DA GLICOSE DO FÍGADO E DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES DO TECIDO ADIPOSO
A concentração plasmática de glicose é mantida por meio de:
 - Mobilização da glicose dos estoques hepáticos de glicogênio;
 - Mobilização dos ácidos graxos livres do tecido adiposo para poupar glicose plasmática;
 - Síntese hepática de glicose (gliconeogênese) a partir dos aminoácidos, ácido láctico e glicerol;
 - Bloqueio da entrada da glicose nas células para forçar a substituição dos ácidos graxos livres como substrato. 
UTILIZAÇÃO DA GLICOSE DO FÍGADO E DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES DO TECIDO ADIPOSO
Os hormônios tiroxina, cortisol e do crescimento atuam de maneira permissiva para dar suporte às ações de outros hormônios durante o exercício;
O hormônio do crescimento e o cortisol também produzem efeito de “ação lenta” sobre o metabolismo dos carboidratos e das gorduras durante o exercício.
UTILIZAÇÃO DA GLICOSE DO FÍGADO E DOS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES DO TECIDO ADIPOSO
A
glicose plasmática é mantida durante o exercício pelo aumento da mobilização da glicose hepática, maior utilização dos ácidos graxos livres, aumento da gliconeogênese e diminuição da captação tecidual da glicose;
O controle desses mecanismos durante o exercício é feito pela diminuição da insulina, e o aumento da adrenalina, noradrenalina, GH, glucagon e cortisol plasmáticos.
INTERAÇÃO HORMÔNIO -SUBSTRATO
A concentração plasmática de ácidos graxos livres diminui durante o exercício intenso, apesar de as células adiposas serem estimuladas por vários hormônios para aumentarem a degradação dos triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol;
Essas alterações favorecem a utilização do glicogênio muscular, dos ácidos graxos livres do tecido adiposo poupando carboidratos e a manutenção da glicose plasmática.

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