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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA _____ VARA CIVEL DA COMARCA DE MARECHAL DEODORO/ AL
FERNANDO, brasileiro, casado, servente de pedreiro, portador da cédula de identidade R.G N°..., e inscrito no CPF ..., residente e domiciliado na rua...,nº...,bairro...,CEP....,na cidade de Marechal Deodoro/AL , com endereço eletrônico ..., vem por meio de seu advogado subscrito, com endereço profissional na rua ..., bairro ...., Maceió Alagoas, para fins do artigo 106 , I do código de processo civil, vem a esse juízo propor a presente ação,
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM INDENIZAÇÃO POR DESCUPRIMENTO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA C/C TUTELA ANTECIPADA 
Em face de Sorocaba, nacionalidade...,estado civil...,profissão..., portador da cédula de identidade RG N°..., e inscrito no CPF..., residente e domiciliado na rua...,nº...,bairro...,CEP....,na cidade de Marechal Deodoro/AL com endereço eletrônico ....,pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
O autor manifesta interesse em audiência de conciliação ou mediação conforme a art 334, §5 do código de processo civil.
 DOS FATOS
 Fernando, servente de pedreiro e pai de três filhos, através do seu trabalho fatigante é o único meio que a família possui para manter-se recebendo mensalmente R$ 1.700,00 (mil e setecentos reais). Diante da forte crise econômica que afeta o país se viu na necessidade de vender seu carro no valor de R$: 7.000,00 (sete mil reais). O então comprador, seu amigo Sorocaba, ao ver que o carro estava em bom estado de conservação e queteve apenas um dono se interessou em compra-loe efetuaram um contrato de compra e venda.
Após efetuarem o pacto de compra e venda o Requerido foi até o cartório e lá entabularam contrato de cessão de direito onde o autor transferia ao Requerido o carro. No contrato havia uma cláusula onde informava toda regularidade do veículo, quais sejam: era quitado, não havia multas nem dívidas junto aos órgãos de trânsitos. Entretanto havia outra cláusula onde o Requerido se comprometeria em transferir o veículo para seu nome em 3 três dias úteis, o que não foi cumprido.
Ocorre que o Requerido não transferiu o automóvel para seu nome, tendo como consequência o acúmulo de dividas de IPVA, de multa de trânsitos entre outras pendências, porém o Requerente tentou por diversas vezes, contato com o Requerido ,mas esse sempre dava evasivas, se comprometendo até mesmo em cumprir com o que foi determinado pelas partes e não cumpria. Além disso, o Requerente após ser devidamente notificado,teve seu nome inscrito junto a dívida ativa do estado de Minas Gerais impedindo-lhe de adquirir financiamento e empréstimo.
DO DIREITO
3.1 - DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
Fora pactuado entre parte autora e ré no ato da venda do veículo que que no prazo hábil de três dias seria efetuada a transferência do veículo para o nome do novo proprietário e o mesmo não o fez. Dessa forma, se faz necessária tutela do estado para que obrigue a parte ré a realizar o que foi pactuado.
Cita-se o código civil:
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível.
De acordo com todos os fatos expostos acima, não resta qualquer dúvida de que a lesão sofrida pelo Requerente é proveniente do descumprimento da cláusula contratual. As obrigações, em regra, são criadas para serem pontualmente cumpridas. Temos que lembrar que as prestações são ajustadas para que o devedor cumpra o acordado, na forma, no lugar e no tempo estabelecido.
-DA INDENIZAÇÃO POR NÃO CUMPRIMENTO DO CONTRATO
Destarte Sorocaba não cumpriu com sua obrigação, tendo este de ser responsabilizado pelos danos causados por seu inadimplemento como, assim versa o Código Civil de 2002, no Art. 389 tutela os direitos de quem de alguma maneira se sente lesado pelo inadimplemento contratual, responsabilizando o inadimplente pela reparação dos danos causados pelo não cumprimento da obrigação. 
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Para quem age de tal forma, o artigo 475 do Código Civil de 2002 assegurou o direito da parte prejudicada pelo inadimplemento contratual reclamar as perdas e danos originados do desrespeito ao que foi acordado. 
Art.475. “A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.”
Baseadonos fatos, vem o Requerente perante Vossa Excelência requerer a antecipação dos efeitos da tutela, no sentido de quetal pleito é amparado na previsão legal disposto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal de 1988 que dispõe:
Art.5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:(…)
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
3.3 - DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA
Afinalidade maior da antecipação de tutela é conferir efetividade àfunção jurisdicional. E só quando a medida antecipatória for apta a alcançar esse fim, ela deve ser concedida.
Destaca-se o fundamento do pedido de antecipação da tutela Jurisdicional, disposta na Lei nº 8078/código de defesa do consumidor:
“Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento...”
destaco ainda a Lei nº 5869, de 11 de janeiro de 1973 – código de processo cívil – com alterações posteriores:
Art. 300 A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
São requisitos para a concessão da tutela antecipada o fundamento da demanda e o justificado receio de ineficácia do provimento final, em síntese o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”.
DOS DANOS MORAIS
Diante dos fatos acima exposto quer por bem é direito alegar a defesa que configurado o crime de dano moral mediante a intimidação da pessoa expondo este a situação constrangedora, diante o seu ambiente de trabalho e de seus clientes veio a violar o art , 186
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
A citação do réu para a audiência de conciliação com base no art 334, § 8º, inclusive por meio da citação eletrônica;
Deferimento do pedido de tutela antecipada nos termos do art. art. 300, §1 CPC;
Condenação da parte ré a pagamento da indenização pela quebra de contrato no montante justo de R$ 7.000,00 (cinco mil reais); 
Citação da parte ré para que, querendo, apresente contestação no prazo legal, bem como provas que achar pertinente para presente caso, sob pena de revelia;
Condenação da parte ré ao pagamento das custas e honorários; 
A fixação dos honorários advocatícios.
DAS PROVAS
Ante o exposto requer todos os meios legais, em direito admitidos na amplitude do Art. 369 NCPC em especial documental, testemunhal e depoimento pessoal do réu.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se o valor a causa de R$7.00,00 ( sete mil reais).
Termos em que Pede Deferimento.
Local e Data
ADVOGADO
OAB/UF

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