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NPJ Petição Inicial RAGNAR AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO cc REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE MACEIÓ/AL
RAGNAR, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portador do RG nº XXXXXXXXXXXXX Órgão expedidor/UF, endereço eletrônico: ..., residente e domiciliado à Rua Pio XII, nº 70, Jatiúca, Maceió/AL, CEP.: XXX.XXX-XXX, por intermédio de seu advogado subscrito, com endereço profissional à Rua ..., nº ..., bairro: ..., Cidade/UF, CEP.: XXX.XXX-XXX, e endereço eletrônico ..., vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 319 e seguintes do Código de Processo Civil – Lei 13.105/2015, ajuizar:
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO c/c REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS
	Em face da loja CASAS BAHIA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/0001-XX, localizado na Rua..., nº ..., bairro: ..., Maceió/AL, CEP.: XXX.XXX-XXX. Pelos motivos que passa a expor:
I - DOS FATOS
O AUTOR, após realizar inúmeras buscas na rede mundial de computadores, em vários sites, com o intuito de efetuar a compra de um aparelho de ar-condicionado de uma boa marca, de sua confiança e com um preço justo, para sua humilde residência, devido ao forte calor que castiga a capital alagoana, finalmente localizou no sítio virtual da DEMANDADA, o produto que tanto procurava, sendo assim, realizou a compra de um aparelho de ar-condicionado de 12.000 btus, da marca LG, pelo valor de R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais), adquiriu também a garantia estendida para o produto no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), porém o que mais chamou a atenção do DEMANDANTE, no anúncio da oferta exposta no site das CASAS BAHIA, foi que a entrega do produto seria de forma expressa, tendo 05 (cinco) dias como prazo máximo para a conclusão da entrega do eletrodoméstico, sendo isso um fator determinante para que o Sr. Ragnar efetuasse a referida compra.
	É importante ressaltar que, da data da compra até o presente momento, já se passaram mais de 30 (trinta) sem que a DEMANDADA efetuasse a entrega do produto comprado, e nem ao menos, concedeu alguma informação ao seu cliente, sobre o porquê de tamanho atraso na entrega do aparelho eletrônico, sendo que durante todo esse tempo, o DEMANDANTE fez todo tipo de reclamações e solicitações administrativas para que a EMPRESA entregasse o produto o quanto antes, o que não surtiu efeito.
	Em razão do total descaso e desrespeito por parte da EMPRESA para com o CONSUMIDOR, o Sr. RAGNAR solicitou o cancelamento imediato da compra com o reembolso de todo o valor pago. Sendo que, foi informado pela DEMANDADA, que o cancelamento foi realizado com sucesso e que o valor pago seria devolvido em no máximo 10 (dez) dias.
	Acontece que por mais uma vez a RÉ tratou o AUTOR com total descaso e desrespeito, pois nada foi resolvido, visto que o produto continua sem ser entregue e o reembolso sequer fora realizado conforme prometido e acordado pela DEMANDADA. 
II - DO DIREITO
É indiscutível a caracterização de relação de consumo entre as partes, apresentando-se a empresa de natureza privada RÉ como prestadora de serviços e, portanto, fornecedora nos termos do art. 3º do CDC, e o AUTOR como consumidor, de acordo com o conceito previsto no art. 2º do mesmo diploma legal.
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
        Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
        Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
O AUTOR tem seus direitos assegurados no artigo 30 no código de defesa do consumidor.
 Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
O VENDEDOR ao publicar no site que a entrega teria prazo máximo de cinco dias, está obrigado a cumprir.
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
Também citando o artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, garante que em casos de descumprimento o cliente pode solicitar a rescisão do contrato e a restituição do valor monetariamente atualizado.
	Podemos observar também que o “fornecedor de serviços, independentemente da existência de culpa, responde pela reparação dos danos causados aos consumidores” (art. 14, Inc. III do CDC), sendo que neste caso o AUTOR, foi nitidamente prejudicado por conta do descaso por parte da RÉ, quando da não entrega do produto comprado conforme prometido em propaganda em seu sítio virtual, o que caracteriza propaganda enganosa (art. 37, §§ 1º e 3º do CDC), como também, do não reembolso do valor pago pelo equipamento. 
 Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.	
III - a época em que foi fornecido.
 Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
III - DO CABIMENTO DE IDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
Diante do exposto é notório todo transtorno e aborrecimento, além de financeiro, psicológico, isto porque o AUTOR ficou à mercê da EMPRESA RÉ; salienta-se que é justificável a cobrança por danos morais diante da necessidade e dos transtornos sofridos pelo autor.
IV - DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:
A) A restituição do valor na quantia de R$2.000,00 (dois mil reais), corrigidos monetariamente e acrescido dos juros legais desde a data da compra;
B) Citação da empresa Ré no endereço mencionado para contestar no prazo legal;
C) Condenação da ré ao pagamento das custas processuais, nos termos da lei;
D) Que seja julgado procedente para ação de danos morais no valor de R$3.000,00 (três mil reais).
V - DAS PROVAS
Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova admitidos, na amplitude do Art. 369 do NCPC, em especial, pelos documentos acostados à inicial, documental, testemunhal e depoimento pessoal da RÉ.
VI - DO VALO DA CAUSA
Dá-se a causa, o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Termos em que, 
Pede deferimento.
Maceió/AL, xx de xxxxx de xxxx.
Advogado
OAB/UF nº

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