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TRABALHO DE FARMACO imprimir

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA BOM DESPACHO
MEDICINA VETERINÁRIA
BEATRIZ APARECIDA BATISTA RODRIGUES
GISLAINE AURESLINA ARAÚJO
JESSICA MILEIB DA CUNHA
LINIQUELY DAMASIO FERNANDES
MARIANA CRISLLEY MANSO SILVEIRA
THAIS YARA DE FREITAS MENDONÇA
ERLICHIA CANIS : RELATO DE CASO 
BOM DESPACHO – MG
2017
BEATRIZ APARECIDA BATISTA RODRIGUES
GISLAINE AURESLINA ARAÚJO
JESSICA MILEIB DA CUNHA
LINIQUELY DAMASIO FERNANDES
MARIANA CRISLLEY MANSO SILVEIRA
THAIS YARA DE FREITAS MENDONÇA
ERLICHIA CANIS : RELATO DE CASO 
TRABALHO APRESENTADO PELO CUMPRIMENTO DE ATIVIDADES REFERENTES AO TRABALHO DE ESTÁGIO DO CURSO MEDICINA VETERINÁRIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA BOM DESPACHO
SOB SUPERVISÃO DO ORIENTADOR BRUNO COSTA SILVA.
BOM DESPACHO-MG
2017
SUMARIO
INTRODUÇÃO	5
HISTÓRICO	6
QUADRO CLINICO	6
EXAME CLINICO	6
FÁRMACOS ULTILIZADOS	6
CLORIDRATO DE DOXICICLINA	7
OMEPRAZOL SÓDICO	8
DEXAMETASONA	8
DIPIRONA	10
FLUIDO TERAPIA	11
TRANSFUSÃO SANGUINEA	11
ENTREVISTA COM O MÉDICO VETERINÁRIO	13
CONCLUSÃO	14
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA BOM DESPACHO
INTRODUÇÃO
 O presente relatório tem como objetivo descrever medicamentos utilizados em um paciente, no Hospital Veterinário Cambuá 24 Hrs. Acompanhadas pelo medico veterinário Dr. Fabio Fidelis Campos Costa, CRMV: MG 12623.
Realizado no dia 26 de setembro de 2017, acompanhamos o caso clinico do cão Thor, de 2 anos e 7 meses, da raça chow chow com suspeita de Erlichia canis.O estágio trouxe a nós a oportunidade de acompanhar um caso de grande importância clinica sob orientação de um excelente profissional. O Hospital Veterinário Cambua 24 Hrs localiza-se na Rua do Rosário, n°366, Bom Despacho MG e está no mercado a mais de 40 anos .Hoje a clinica conta com o auxílio de sete veterinários que sempre disponibilizam a clinica a estudantes de Medicina Veterinária. Esta equipe modificou a rotina do hospital permitindo que o atendimento aos pacientes fosse otimizado e agilizado, tendo em vista a grande demanda existente para o Hospital Veterinário.
	O caso do cão Thor infelizmente não teve um bom final, ele veio a óbito.
HISTÓRICO
Animal doméstico, adulto-jovem, da raça Chow Chow apresentou diarreia sangnolenta, falta de apetite durante uma semana, febre 40ºC , mucosa ocular hipocorada, estava prostrado e apresentando urina escura avermelhada. Foi perguntado ao proprietário se houve infestação por carrapatos e foi dito que não. Após feito os exames, o veterinário suspeitou de hemoparasitose.
 
QUADRO CLINICO 
Anemia severa, temperatura alta e aumento da frequência respiratória.
EXAME CLINICO
Hematológico e bioquímico
hemograma e bioquímica (glicose, creatinina, nitrogênio ureico, cálcio, fósforo, proteína total, albumina, globulina, colesterol, bilirrubina total, amilase, lipase, ALT, fosfatase alcalina e relação albumina e globulina).
O hemograma apresentou o seguinte resultado: globulina e proteína total aumentadas.
Anemia hipocronica regenerativa , leucocitose, trombostemia, neutrofia e linfocitica monocitica. Logo após os resultados, foram feitos outros exames para Erlichiose, Anaplasmose, LYM, onde constou positivo para Erlichiose, distribuição anormal de eritrócitos, distribuição anormal de leucócitos, e suspeita de neutrófilos em bastonetes.
Provavelmente o animal foi picado por carrapato infectado. 
FÁRMACOS ULTILIZADOS 
Doxiciclina: 5mg por kg; 12 em 12 horas, durante 28 dias. Por 2 dias foi administrado via intravenosa porque o caso do animal era grave e precisava de uma ação mais rápida do medicamento, posteriormente passou a ser administrado via oral. Esse medicamento é indicado para tratamento de infecções.
Omeprazol: 1 mg por kg uma vez ao dia, durante 30 dias. Segundo o veterinário o animal estava a muitos dias sem se alimentar, e o fármaco protege a mucosa estomacal e abaixa o pH. 
Dexametasona: 1 mg por kg; 12 em 12 horas, durante 2 dias. É um medicamento anti-inflamatório e antialérgico que faz parte do grupo dos corticosteroides, sendo um medicamento potente para suas finalidades que são combater reações alérgicas graves, nesse caso foi utilizado para o gastrointestinal.
Dipirona: 1 gota por kg, 12 em 12 horas se a febre se mantiver. Administra-se até o cessar da febre do animal. A dipirona sódica é um medicamento analgésico, antitérmico e antipirético muito utilizado no tratamento de dores e febre. 
Fluido terapia: 10mg por hora durante 3 dias, utilizado para hidratar o animal pois ele não estava bebendo água e nem se alimentando.
Transfusão de sangue: 500ml, por 1 dia, ajudar o paciente a recuperar e estimular a eritropoiese que foi diminuída por apresentar um quadro de anemia hemolítica 
	
CLORIDRATO DE DOXICICLINA
Nome comercial: doxiciclina.
Apresentação: comprimido revestido 100mg.
 Via de administração: uso oral. 
Indicação: tratamento das seguinte infecções ( febre do carrapato causado por Rickettsia), infecção respiratória causada por Mycoplasma, uretrite não complicada, infecções retais causado por Clamydia, conjutivite, febre das montanhas rochosas, febre tifoide, febre Q. Também é indicada para infecções causados por microrganismos Gram-negativo e alguns Gram-positivos. Infecções do TRS trato respiratório superior, infecções de pele e tecidos moles.
É um antibiótico de amplo espectro derivado sintético de oxitetraciclina. A doxiciclina apresenta elevado grau de lipossolubilidade e pouca afinidade de ligação ao cálcio. È altamente estável no soro normal.
Farmacodinâmica e Farmacocinética: A doxiciclina é fundamentalmente bacteriostática e acredita-se que exerça sua ação antimicrobiana pela inibição da síntese proteica. A doxiciclina é ativa contra uma ampla variedade de microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos.
As tetraciclinas são prontamente absorvidas e se ligam em grau variável ás proteínas plasmáticas. São concentradas pelo fígado na bile e excretadas na urina e fezes em altas concentrações sob a forma biologicamente ativa. A doxiciclina é praticamente toda absorvida após administração oral. Os estudos realizados até o momento indicam que a absorção, ao contrário de outras tetraciclinas, não é acentuadamente alterada pela ingestão de alimento ou leite.
 Após a administração de 200mg de doxiciclina a voluntários adultos sadios, o pico médio dos níveis séricos foi de 2,6ug/mL após 2horas, diminuindo para 1,45ug/mL após 24 horas. A excreção renal da doxiciclina é de aproximadamente 40% após 72 horas em indivíduos com função renal normal (creatinina 75mL/min). Esta porcentagem pode ser reduzida para um valor de até 1-5% após 72horas em indivíduos com insuficiência renal grave. Os estudos não demonstraram diferença significativa na meia-vida sérica da doxiciclina (num período de 8 a 22horas) em indivíduos com função renal normal e com insuficiência renal grave.
OMEPRAZOL SÓDICO 
Nome Comercial: omeprazol.
Apresentação: Pó liofílico para solução injetável 40 mg + solução diluente.
Via de administração: intravenoso direto.
Indicação: tratamento de úlcera péptica gástrica ou duodenal, esofagite de refluxo, profilaxia de aspiração de conteúdo gástrico durante a anestesia geral em paciente de risco.
Farmacocinética e Farmacodinâmica: o omeprazol reduz a secreção gástrica por meio de um mecanismo de ação altamente seletivo. Este medicamento produz inibição específica da enzima H+/K+ -ATPase (“bomba de prótons) nas células parietais. Esta ação farmacológica, dose-depende, inibe a etapa final da formação de ácido no estômago, proporcionando, assim, uma inibição altamente efetiva, tanto da secreção ácida basal, quanto na estimulada, independentemente do estímulo. O omeprazol atua de forma específica, exclusivamente nas células parietais, não possuindo ação sobre os receptores de acetilcolina e histamina.
 O início da ação deste medicamento é rápido e o controle reversível dasecreção ácida é obtido com uma única administração diária. 
 Dose diária única do medicamento oferece uma rápida e efetiva inibição da secreção ácida gástrica com efeito máximo atingido dentro dos primeiros 4 (quatro) dias de tratamento.
 Não foi observado até o momento, fenômeno de taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol sódico.
 A taxa de ligação proteica é de aproximadamente 95%.
 O omeprazol é completamente metabolizado, principalmente no fígado, no sistema citocromo P450,mais especificamente na isoenzima CYP2C19 (e em menor grau CYP3A4), sendo seus metabólitos desprovidos de ação significante na secreção ácida. Aproximadamente 80% da dose administrada é excretada como metabólitos na urina e o restante é encontrado nas fezes.
DEXAMETASONA
Nome Comercial: Dexametasona 
Via de administração: via oral
Indicação: A dexametasona é um corticóide usado no tratamento de dermatoses e condições inflamatórias, doenças autoimunes, traumas e edemas. Eles são capazes de bloquear desde as manifestações mais precoces do processo inflamatório, como dor, calor e rubor, até as mais tardias como reparação e proliferação tecidual .
Principio ativo: 
Acetato de Dexametasona ________________200 mg.
Veículo aquoso q.s.______________________100 mL.
Contra indicação: infecções fúngicas sistêmicas, hipersensibilidade, Cadelas prenhas, úlceras gastrointestinais, pancreatite ,diabetes mellitus e doenças renais.
Farmacocinética: A metabolização ocorre no fígado, seus metabolitos inativos são excretados na urina. A meia vida plasmática do dexametasona é de aproximadamente 190 min e sua ligação a proteína plasmática quando comparada ao cortisol endógeno é menor.
Farmacodinâmica: Os Glicocorticoides provocam efeitos metabólicos diversos no organismo, como o aumento da disponibilidade de glicose, o catabolismo proteico e lipólise. Sua ação anti-inflamatória atua principalmente sobre os leucócitos, inibindo a liberação de mediadores químicos. Em sua atividade imunodepressora, diminui a função dos macrófagos em apresentar aos antígenos e a função dos linfócitos T, inibindo seus efeitos imunomediadores. 
DIPIRONA
Nome Comercial: Novalgina
Via de administração: Via oral
Indicação: A dipirona é indicada para pacientes com sintomas de dores e febre. O efeito analgésico pode ser esperado em 30 a 60 minutos após a administração do medicamento e o efeito dura em torno de 4 horas.
Principio ativo:
Cada comprimido de 500 mg contém: dipirona sódica monoidratada............................................................................................500 mg excipientes q.s.p........................................................................................................
1comprimido
 excipientes: estearato de magnésio, macrogol Cada 1 mL* de solução oral (gotas)
 contém: dipirona sódica monoidratada.............................................................................................500 mg veículo q.s.p............................................................................................................................1 mL veículos: fosfato de sódio monobásico diidratado, fosfato de sódio dibásico dodecaidratado, sacarina sódica diidratada, essência meio a meio, corante amarelo tartrazina, água purificada *1 mL corresponde a 20 gotas. Cada mL de solução oral contém: dipirona sódica monoidratada...............................................................................................50 mg veículo q.s.p............................................................................................................................1 mL veículos: açúcar líquido, formaldeído bissulfito de sódio, sorbato de potássio, benzoato de sódio, ácido cítrico, corante eritrosina, essência de framboesa, água purificada.
Farmacodinâmica e Farmacocinética: A Dipirona é um derivado pirazolônico não narcótico com efeitos analgésico e antipirético. O seu mecanismo de ação não se encontra completamente investigado. Alguns dados indicam que a dipirona sódica é seu principal metabólito (4-N-metilaminoantipirina) possuem mecanismo de ação central e periférica combinada. A farmacocinética da dipirona sódica e de seus metabólitos não está completamente investigada, porém, as seguintes informações podem ser fornecidas: Após administração oral, a dipirona sódica é completamente hidrolisada em sua porção ativa, 4-N-metilaminoantipirina .O 4-aminoantipirina , contribuem para o efeito clínico. Os metabólitos 4-N-acetilaminoantipirina e 4-Nformilaminoantipirina parecem não apresentar efeito clínico. São observadas farmacocinéticas não lineares para todos os metabólitos. São necessários estudos adicionais antes que se chegue a uma conclusão sobre o significado clínico destes resultados. A administração intravenosa, a meia-vida plasmática é de aproximadamente 14 minutos para a dipirona sódica. Aproximadamente 96% e 6% da dose radiomarcada administrada por via intravenosa foram excretadas na urina e fezes.
FLUIDO TERAPIA
Apresentação: cloreto de sódio.
Via de administração: intravenoso direto.
 Indicação: desidratação pelo suor, urina, fezes, sob a forma de vapor na respiração, diarreia e hemorragia.
Farmacocinética e Farmacodinâmica: O sódio é o principal cátion e o cloreto o principal ânion do fluido extracelular. Os níveis de sódio normalmente determinam o volume do fluido extracelular pois ele é um importante regulador da osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e auxilia na estabilização do potencial de membrana das células. 
Os íons de sódio circulam através da membrana celular por meio de vários mecanismos de transporte, dentre eles a bomba de sódio (Na- K-ATPase). O sódio também desempenha importante papel na neurotransmissão, na eletrofisiologia cardíaca e no metabolismo renal. O excesso de sódio é excretado principalmente pelo rim, pequenas porções pelas fezes. 
TRANSFUSÃO SANGUINEA 
Os cães têm sete tipos sanguíneos principais, que compõem o chamado Sistema DEA (sigla em inglês para Dog Eritrocyte Antigen, ou “Antígeno Eritrocitário Canino”). São eles: DEA 1, dividido nos subtipos DEA 1.1, 1.2 e 1.3, DEA 3, DEA 4, DEA 5 e DEA 7. Ainda não foi descoberto um tipo sanguíneo receptor universal, porém descobrimos que o DEA 4 é o doador universal dos cães.
O paciente Thor recebeu uma unidade de sangue tipo DEA 4, com 500ml em urgência, onde permaneceu em tratamento por aproximadamente dois dias. Foram observados como aspectos gerais a temperatura retal, pulso, frequência respiratória, coloração das membranas mucosas, tempo de preenchimento capilar, hematócrito, proteína total plasmática, tempo de coagulação ativada, plaquetometria pós transfusão, frequência respiratória, coloração das mucosas e tempo de preenchimento capilar, e toda e qualquer alteração do paciente.
O objetivo desta é ajudar o paciente a recuperar e estimular a eritropoiese que foi diminuída por apresentar um quadro de anemia hemolítica por picada de ectoparasita carrapato que são vetores da riquetsia Ehrlichia causando a doença Erlichiose.
Porem a transfusão pode apresentar efeitos adversos, tendo como mais comum reações adversas de hipersensibilidade, resultando principalmente em edemas.
ENTREVISTA COM O MÉDICO VETERINÁRIO
Grupo: Qual o estágio da doença desse animal, aguda crônica ou subclínica?
Veterinário: “Provavelmente na fase crônica, pois o animal já está com hipoplasia de medula.”
Grupo: Qual a probabilidade do animal conseguir sobreviver?
Veterinário: “Como está sendo realizada a transfusão sanguínea existe uma estimativa de 60%, pois com a transfusão o antibiótico tem mais tempo para agir.”
Grupo: Durante o tratamento, o animal pode pegar alguma doença como, por exemplo, virose ou gripe?
Veterinário: “Não é comum, mas pode acontecer.”.
.
Grupo: O animal pode ser contaminado novamente com Erlichia Canis, depois do tratamento completo?
Veterinário: “Sim, ele pode ter Erlichiose novamente, caso ele for picado por um carrapato infectado.”.
Grupo: Houve alguma infestação de hemoparasitasno animal?
Veterinário: “A proprietária relatou que não houve nenhuma infestação de hemoparasitas, mas é contraditório pela forma de contaminação da doença, pode ter acontecido de apenas um carrapato infectado ter picado o animal ou ele teve mais carrapatos e por ele ter muitos pelos e serem longos a proprietária não notou.”
Grupo: Depois que o animal começou o tratamento ele obteve alguma resposta positiva?
Veterinário: “Podemos dizer que ele teve uma pequena melhora, mas ele não se alimentava e não bebia água, consequentemente ficando mais fraco. O paciente teve uma baixa no exame HCT onde teria que estar pelo menos com 18% de hematócritos estava com 11% de hematócritos e no último exame feito estava com apenas 8% de hematócritos. Uma baixa muito preocupante.”
Grupo: Caso o paciente não responda ao tratamento qual a medida a ser tomada?
Veterinário: “Caso o paciente não responda o tratamento positivamente, será necessário outro exame mais específico para um possível diagnóstico secundário.” 
Grupo: Se houver uma resposta negativa, a eutanásia será uma intervenção?
Veterinário: “Não, procuro salvar a vida do animal usando outros medicamentos. Indico a eutanásia somente em casos de extrema dor do paciente e quando ele não responde a nenhum tratamento.”
Grupo: Qual tipo de sangue é utilizado?
Veterinário: “Sangue Canino, DEA 4 que é o sangue universal para os cães, como O- é para os humanos.”
CONCLUSÃO
Ao final desse trabalho podemos concluir a importância do conhecimento da atuação dos fármacos no organismo do animal e que nem sempre conseguimos ter uma resposta positiva, pois varia muito da resposta imunológica do animal. 
Pudemos perceber o quanto é importante o profissionalismo e capacitação do Médico Veterinário para elaborar e efetuar planos de serviço relacionados ao caso do Thor sempre pensando no bem estar do paciente, mas também com as limitações muitas vezes ligadas a condição financeira imposta pelo seu proprietário. Também foi importante a procura pelo conhecimento das técnicas de transfusão sanguínea e de fluida terapia mais eficientes e benéficas aos animais.
A vida de um animal é tão importante como a de um ser humano. O sofrimento de uma internação é igual, para o Thor foi mais dolorida, pois sua dona não mora na mesma cidade que a clinica que ele estava internado e ele passou seus últimos dias de vida longe de sua dona. Infelizmente o tratamento não foi até o fim, Thor veio a óbito por suspeita de leptospirose no dia 27 de Setembro de 2017 ás onze horas da manhã. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Doc. Eletrônico (internet): Cardoso, AM. 2013. Cloridrato de doxiciclina 100 mg comprimidos revestidos. 12 p. Disponível em: {http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6507022013&pIdAnexo=1734132} [Acessado em 9/2017]
Doc. Eletrônico (internet): Cardoso, AM. 2013. Omeoprazol. 1 p. Disponível em: {https://pt.wikipedia.org/wiki/Omeprazol} [Acessado em 9/2017]
http://www.bulas.med.br/p/bulas-de-medicamentos/bula/374400/cloreto+de+sodio+0+9+500+ml+frasco.htm
http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=1022322014&pIdAnexo=1961219 
http://labovet.com.br/produtos/dexametasona/ 
http://www.ucbvet.com/produto/13/54/cortvet-pet
https://hemodog.wordpress.com/tipos-sanguineos/
ANEXOS
Fotos do paciente Thor no Hospital Veterinário Cambuá.

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