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Profa. Ludmila Costa Toni de Oliveira Silva Fisioterapia Dermato-funcional Introdução Agressão lesão processo de cicatrização Lesão: Intencional ou acidental Trauma ou patologia Apresentação da cicatriz Normotrófica: aspecto, textura e consistência anterior à lesão Atrófica: maturação não atinge trofismo fisiológico esperado (perda de substância tecidual ou sutura cutânea inadequada) Brida cicatricial: cicatriz localizada na região articular (limitações funcionais) Hipertrófica Quelóide Cicatriz Hipertrófica e Quelóide Caracterizadas pela prevalência da síntese de colágeno Fibras de colágeno: Não são orientadas normalmente Não acompanham as linhas de fenda Apresentam-se em espiral e projetam-se sobre a superfície cutânea Cicatrizes consideradas estética e funcionalmente problemáticas Causas: traumas e queimaduras Cicatriz Hipertrófica Organização inadequada das fibras de colágeno Cicatriz com aspecto não harmônico Hipertrofia respeita o limite da lesão Regride espontaneamente em aproximadamente 1 ano Sem recidiva quando extirpada Coloração de pele normal Cicatriz Hipertrófica Quelóide Cicatrização excessiva Contínua produção de colágeno jovem Fibras de colágeno retorcidas e emaranhadas Ausência de fatores inibitórios Regeneração de forma exagerada Cicatriz com saliência elevada em platô e consistente Aspecto: lisa, forma arredondada, linear, alongado, com digitações diversas Coloração: vermelho-escura, rosada ou esbranquiçada Quelóide Sensação subjetiva de prurido, queimação ou ferroadas Indolor à palpação Situação definitiva Não apresenta melhora espontânea Hipertrofia ultrapassa o limite da lesão original Geralmente se originam de lesões pré-existentes: acne, cicatriz cirúrgica, trauma, queimaduras Pode aparecer em um traumatismo e em outro não Pode aparecer em pontos diferentes Quelóide Tendência individual Predisposição genética Fator hereditário incidência: negros, caucasianos de pele morena, asiáticos incidência: mulheres Quelóide Influência hormonal: incidência: puberdade e gravidez incidência: idosos e regressão espontânea após menopausa Qualidade do processo de cicatrização Cicatriz Hipertrófica e Quelóide Quelóide Fatores que influenciam a cicatrização de boa qualidade Espessura cutânea: Mais fina melhor qualidade Direção das linhas de fenda (forças de tensão da pele): Lesão paralela melhor qualidade Qualidade da sutura “Zonas perigosas” Zonas perigosas Tronco: Região médio-esternal, incisão tireoidiana e traqueostomia Músculo deltóide (atenção para vacinação) Grande incidência de cicatriz hipertrófica ou quelóide Zonas perigosas Zonas perigosas Zonas perigosas Mama: melhor incisão periareolar Abdomen: melhor incisão horizontal Face: Incisão no sentido das linhas de fenda Rica em vascularização e de pequena espessura Boa qualidade da cicatriz Zonas perigosas Zonas perigosas Zonas perigosas Cicatriz Hipertrófica e Quelóide Abordagem terapêutica Recomendação para tratamento das feridas: Limpar e cobrir a ferida Aproximação das bordas Manter a região afetada protegida e em repouso Utilizar substâncias para reduzir a dor Associação de tratamentos disponíveis melhores resultados Abordagem terapêutica Tratamento cirúrgico: Não estão indicadas na fase imatura da cicatrização resultados subótimos pela resposta local ao trauma cirúrgico Tratamento individualizado para cada cicatriz Remoção cirúrgica + radioterapia precoce Liberação da tensão criada pelo tecido cicatricial Abordagem terapêutica Tratamento cirúrgico: Laser cirúrgico de Argon: Absorvido por regiões pigmentadas Indução enzimática, onda de pressão e de calor Destruição do colágeno excessivo Abordagem terapêutica Tratamento cirúrgico: Laser cirúrgico de 510nm: Sucesso no tratamento e prevenção de cicatriz hipertrófica e pigmentada Abordagem terapêutica Tratamento cirúrgico reconstrutor: Avaliação das necessidades funcionais e estéticas Envolve uma série de procedimentos Expansores cutâneos: Expansão dos tecidos devido à aplicação de força mecânica constante com aumento das mitoses Abordagem terapêutica Expansores cutâneos: Abordagem terapêutica Expansores cutâneos: Abordagem terapêutica Tratamento cirúrgico reconstrutor: Zetaplastia: Incisões em forma de Z Alongar a cicatriz em 3X Melhora a função Liberação de tensão em pescoço e cotovelo Tratamento para limitações desfigurantes da formação cicatricial Abordagem terapêutica Zetaplastia: Abordagem terapêutica Uso de órteses e malhas compressivas: Prevenção e tratamento Aplicação de pressão constante Pressão > 25mmHg: vascularização pressão parcial de oxigênio tissular quantidade de mucopolissacarídeos resposta celular deposição de colágeno linfedema localizado Abordagem terapêutica Uso de órteses e malhas compressivas: Cicatriz se conforma à pressão e fica achatada Quanto mais precoce melhor o resultado (menos de 6 meses de lesão) Usadas até que a cicatriz se torne madura (12 a 18 meses) Usados por até 23 horas por dia Medida circunferencial individualizada (dedo a dedo) Vestuários muito apertados e de difícil colocação Abordagem terapêutica Uso de órteses e malhas compressivas: Abordagem terapêutica Radioterapia isolada: Quelóides recentes (menos de 6 meses) Bons resultados Risco de radio-dermatites Abordagem terapêutica Terapia medicamentosa: Corticóides: Isolados ou combinados a outras substâncias sintomatologia e nivelamento dos processos Hidrocortisona e cortisona inibição da atividade fibroblástica, impedindo a formação de quelóides e aderências após cirurgias abdominais Abordagem terapêutica Terapia medicamentosa: Ácido acexâmico: acelera o processo de cicatrização, aplicação tópica Agentes anti-sépticos: deletérios ao processo de cicatrização Ácido retinóico: benéfico em cicatrizes superficiais Abordagem terapêutica Terapia medicamentosa: Hialuronidase: Atua como fator de difusão enzimática sobre o ácido hialurônico (mucopolissacarídeo presente no tecido conjuntivo) Amolecimento e redução de quelóides maduros Injetável Abordagem terapêutica Abordagem terapêutica Massagem: Prevenção de quelóides pós-queimaduras Tratamento complementar em quelóides já instalados Manobras: Fricção: Pressão suficiente para mobilizar o tecido superficial em relação ao profundo Liberação de aderências por ação mecânica nas traves fibróticas (transversal, circular) Abordagem terapêutica Massagem: Manobras: Pinçamento: Pinçamento e rotação de uma prega Prevenção e tratamento de aderências Melhora a mobilidade tecidual Cicatriz Hipertrófica e Quelóide Massagem: Cicatriz Hipertrófica e Quelóide Massagem: Cicatriz Hipertrófica e Quelóide Massagem: Abordagem terapêutica Eletroterapia: Corrente galvânica: Grande capacidade de ionização Pólo negativosobre a cicatriz promove da circulação sanguínea e distensibilidade da cicatriz Utilização do eletrodo tipo agulha Abordagem terapêutica Eletroterapia: Corrente galvânica: Iontoforese: corrente galvânica + terapia medicamentosa Hialuronidase: Despolimerização do ácido hialurônico Liberação de fibras de colágeno consistência e tamanho do quelóide Abordagem terapêutica Eletroterapia: Corrente galvânica: Iontoforese: Iodo a 4% no pólo negativo: ação esclerolítica Abordagem terapêutica Ultra-som: Amolecimento do tecido cicatricial Mobilização de cicatrizes aderentes Neovascularização e da circulação Rearranjo e da extensibilidade das fibras colágenas Melhora das propriedades mecânicas do tecido Acelera o processo de resolução do hematoma e do edema tecidual Abordagem terapêutica Ultra-som: Aquecimento do tecido entre 40°C a 45ºC por aproximadamente 5 minutos com alta intensidade (restringe a pequenas áreas de aplicação) Parâmetros seguros para não gerar lesão Intensidade recomendada: entre 0,5 a 1,5 Wcm⁻² 24 horas pós-trauma: US pulsado Após 24 horas pós-trauma: US contínuo Abordagem terapêutica Ultra-som: Fonoforese: US + terapia medicamentosa Hialuronidase: forma de gel ou pomada OBS: Associar a manobras de alongamento do tecido conjuntivo e cinesioterapia!!! Referências GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato- funcional. 3ªedição. Ed. Manole. 2007. Abordagem terapêutica Abordagem terapêutica Abordagem terapêutica Abordagem terapêutica
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