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06 Aula Analise de Custos Margem de Contribuição com Fator Limitativo 10.2017

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UNIP – AULA 06 – ALÁLISE DE CUSTOS – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO COM FATOR LIMITATIVO –10/2017
Contribuição Marginal e Fatores Escassos (limitação da capacidade da produção – fator restritivo)
	Uma das decisões mais importantes no mundo dos negócios, é no tocante a produção, e também ao mix de produtos, ou seja, no que diz respeito a relação custo volume e lucro, aprendemos, que quando não houver restrição, o produto com a maior margem de contribuição unitária, é o que traz o maior lucro para a empresa, e que havendo restrição, o produto com a maior margem de contribuição por fator restritivo será o mais indicado.
	A margem de contribuição de cada produto é importante, para a tomada de decisão, entretanto, cada produto tem a sua restrição, que pode ser a capacidade produtiva, a absorção deste produto pelo mercado entre outros, portanto para tomar decisões úteis, a fim de maximizar o resultado ou ganho para a empresa, e estudar a margem de contribuição unitária de cada produto e seu fator de restrição.
Como exemplo, uma empresa fabricante de barracas, onde temos 4 modelos disponíveis:
	
	Mat. prima
	M.O.D.
	Custo Direto
	Custo ind. Variaveis
	Custos Variaveis Totais
	Mod. A
	28
	24
	52
	8
	60
	Mod. B
	24
	20
	44
	6
	50
	Mod. C
	80
	28
	108
	8
	116
	Mod. D
	16
	20
	36
	4
	40
Os Custos Indiretos Fixos são:
	MÃO-DE-OBRA INDIRETA
	$. 64.000
	ALUGUÉIS
	$. 16.000
	DEPRECIAÇÕES
	$. 12.000
	OUTROS CUSTOS INDIRETOS
	$. 8.000
	TOTAL
	$. 100.000
 CUSTOS VAR. TOTAIS PREÇO DE VENDA = MARGEM CONTR.
	MOD. A
	60
	80
	20
	MOD. B
	50
	72
	22
	MOD. C
	116
	140
	24
	MOD. D
	40
	48
	8
Pelos dados descritos acima, o produto C é o de maior margem de contribuição unitária.
	Caso não tivéssemos nenhuma restrição, a empresa poderia forçar as vendas do produto, mas como este fato não é comum, pois temos restrições, para cada produto.
EXISTÊNCIA DAS LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE PRODUTIVA
Como exemplo, o presente mercado de barracas, tem a seguinte demanda, para cada tipo de produto, como segue:
- modelo A = 3.300 unid. - modelo B = 2.800 unid. – modelo C = 3.600 unid. - modelo D = 2.000 unid.
	Entretanto a demanda máxima da empresa é de 97.000 mil horas, enquanto a demanda de mercado exige 103.150 mil horas como segue:
	
	Horas-maquinas
	Demanda Mercado
	Tota Horas-maquinas
	Modelo A
	9,50
	3.300
	31.350
	Modelo B
	9,00
	2.800
	25.200
	Modelo C
	11,00
	3.600
	39.600
	Modelo D
	3,50
	2.000
	7.000
	Total
	
	
	103.150
 	O negócio da empresa é maximizar seus resultados ou/e lucro, como demonstrados nos quadros, o produto com a maior margem de contribuição é o C, por conseqüência a empresa, terá de cortar a produção de alguns de seus produtos, pela lógica, o produto D, apresenta a menor margem de contribuição unitária, neste caso temos 6.150 horas de diferenças (103.150h – 97.000h) da capacidade máxima exigida pelo mercado, portanto cortaremos parte da produção do produto D.
	Horas de diferenças da capacidade máxima exigida pelo mercado dividido pelas horas maquinas do produto D igual: 6.150h / 3,50h/unid. = a aproximadamente 1.757 quantidade do produto D, cujo seu total é de 2.000 unidades exigidas pelo mercado.
	Vejamos agora como ficou o resultado, com o corte de parte da produção do produto D.
	
	UNIDADES
	MARG. CONTRIB. UNIT
	MARG. CONTR. TOTAL
	MODELO A
	3.300
	20
	66.000
	MODELO B
	2.800
	22
	61.000
	MODELO C
	3.600
	24
	86.400
	MODELO D
	243
	8
	1.944
	TOTAL DA MARGEM 
	DE CONTRIBUIÇÃO
	
	$. 215.944
	( - ) CUSTOS FIXOS
	
	
	($. 100.000)
	RESULTADO
	
	
	$. 115.944
COMPROVAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO CRITÉRIO CORRETO
	Para termos certeza da utilização do critério correto, ou seja, se o corte de parte da produção do produto D, foi à melhor escolha, podemos proceder alguns cálculos para tal verificação, como segue:
Adotaremos o mesmo critério de corte do produto D, agora para o produto C, diferenças em horas pelas horas unitárias = 6.150h / 11,00 h/unid. = a aproximadamente 559 quantidade do produto C, cujo seu total é de 3.600 unidades – 559 = 3.041 unidades.
	
	UNIDADES
	MARG. CONTRIB. UNIT
	MARG. CONTR. TOTAL
	MODELO A
	3.300
	20
	66.000
	MODELO B
	2.800
	22
	61.000
	MODELO C
	3.041
	24
	72.984
	MODELO D
	2.000
	8
	16.000
	TOTAL DA MARGEM 
	DE CONTRIBUIÇÃO
	
	$. 216.584
	( - ) CUSTOS FIXOS
	
	
	($. 100.000)
	RESULTADO
	
	
	$. 116.584
	Notem neste caso, o corte de 559 unidades no produto C, trouxe mais resultado para a empresa, ao comparado ao corte de 1.757 unidades do produto D.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR DE LIMITAÇÃO
	Tomando como base os cálculos anteriores, em e o corte de parte da produção do produto C, traz maior resultado ao comparar com o produto D, é cujo horas necessárias para produzir um produto C é de 11,00 h, e o produto D precisa de apenas 3,50 h, embora a margem de contribuição unitária de um seja diferente do outro.
	Comparando os cortes de parte dos produtos C e D, temos os seguintes valores:
Corte no Produto C = 559 x $. 24/unid. = $. 13.416
Corte no Produto D = 1.757 x $. 8/unid. = $. 14.056
	Com base nos valores descritos acima, notamos uma perda maior no corte do produto D, pois embora a margem de contribuição de um, seja maior (produto C), o tempo de produção também é importante na comparação dos produtos a serem cortados pela empresa, o produto C é mais lucrativo individualmente, mas leva mais tempo para produzir uma unidade, neste caso compararemos a margem de contribuição unitária de cada produto, com seu tempo de produção.
	
	MARG. CONTRIB. UNIT
	TEMPO DE FABRICAÇÃO
	MARG. CONTR. POR HS
	MODEL\O A
	20
	9,50
	2,11
	MODELO B
	22
	9,00
	2,44
	MODELO C
	24
	11,00
	2,18
	MODELO D
	8
	3,50
	2,29
 
Com base nos valores da tabela acima, temos o produto B como o melhor da empresa, em termos de fator limitativo da produção, e o pior produto, neste caso é o A, nestes casos, agora não havendo fator de limitação, o melhor produto é o C cuja margem de contribuição unitária é a maior, ou seja, sem fator de limitação da produção.
Só para efeito de comparação, cortaremos parte da produção do produto A, diferenças em horas pelas horas unitárias = 6.150h / 9,50 h/unid. = a aproximadamente 647 quantidade do produto A, cujo seu total é de 3.300 unidades – 647 = 2.653 unidades.
	
	UNIDADES
	MARG. CONTRIB. UNIT
	MARG. CONTR. TOTAL
	MODELO A
	2.653
	20
	53.060
	MODELO B
	2.800
	22
	61.000
	MODELO C
	3.600
	24
	86.400
	MODELO D
	2.000
	8
	16.000
	TOTAL DA MARGEM 
	DE CONTRIBUIÇÃO
	
	$. 217.060
	( - ) CUSTOS FIXOS
	
	
	($. 100.000)
	RESULTADO
	
	
	$. 117.060
TEORIA DAS RESTRIÇÕES
A teoria das restrições, conhecida como TOC – theory of constraints, foi muito divulgado nos anos 80, ela trata na identificação de restrições ou gargalos, nos sistemas produtivos da empresa, cujo objetivo era maximizar o a produção nestes pontos, assim de aumentar os resultados das empresas.
A teoria das restrições se apoiava em alguns pontos:
- Todo sistema possui uma restrição ou gargalo, a margem de contribuição por fator de limitação era a mais importante, que a margem de contribuição unitária, o custo de mão-de-obra direta e os custos indiretos eram todos considerados custos fixos, a capacidade ociosa é desejável, nos recursos sem restrições, e deve-se administrar o equilíbrio do fluxo do processo, e não a capacidade dos recursos. 
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