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UNIVERSIDADEESTADUAL DE ALAGOAS-UNEAL
CAMPUS III-PALMEIRA DOS ÍNDIOS 
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
PROF. ANA LYDIA
TRABALHO DE GENETICA DE POPULAÇÕES 
Cristiane, Jadson, Jessica,
 Maycon e Wilvya.
Palmeira dos Índios – AL
201
RESUMO
 O capitulo 23 retrata sobre genética de populações, e inicia com um texto onde e como foi criada uma nova colônia. Essa colônia no qual o texto nos traz, diz respeito a uma viagem em uma navio, onde 45 homens partem da Inglaterra, com o destino da Ilha do Taiti no Pacifico. Na volta desta viagem houve um conflito entre os tripulantes, onde alguns destes foram colocados em um bote e largados a deriva. A tripulação do navio voltou á Inglaterra, já os do bote retornaram a Ilha Taiti onde alguns decidiram ficar, mas nove resolveram procurar um novo lugar para viver, levando com eles um grupo de polinésios, no qual estavam seis homens, doze mulheres e um bebê. Esse grupo de pessoas chegaram a uma pequena ilha chamada Pitcairn, onde começaram a construir seus lares. Tempos depois esta pequena colônia já contia 200 habitantes, muito mais do que podia comportar, então todos esses habitantes se mudaram para a ilha Norfolk. Dois anos depois 17 dos antigos habitantes voltaram a ilha Pitcairn e restabeleceram a colônia, que sobreviveu por mais de 150 anos e hoje é o lar de cerca de 50 pessoas, todas descendentes dos primeiros colonizadores. 
 A população da Ilha Pitcairn é resultado da reunião de dois grupos diferentes de pessoas, que eram os britânicos e os polinésios, a primeira geração de filhos desses colonizadores receberam os genes desses dois grupos, que ao se reproduzirem alguns desses genes foram passados a seus filhos, e por fim aos membros atuais da população. 
 Essa historia assim como muitas outras, fazem parte da ação da genética de populações, especialidade que estuda genes em grupos de indivíduos e a transmissão de variantes alélicas de pais para filhos, geração após geração. A teoria da genética populacional é uma teoria em que cada gene do genoma existe em diferentes estados alélicos. 
 Em 1980, Hardy um matemático e Weinberg um médico publicaram artigos independentes que descreviam a relação matemática entre as frequências genotípicas. Essa relação, agora denominada principio de Hardy-Weinberg, permite-nos prever as frequências genotípicas de uma população a partir de suas frequências alélicas. 
 A principal premissa do principio de Hardy-Weinberg é que a reprodução dos membros da população seja aleatória em relação ao gene em estudo. Isso significa que os adultos da população praticamente formam um pool de gametas que, por ocasião da fertilidade, combinam-se aleatoriamente para produzir os zigotos da próxima geração. Se esses zigotos tiverem chances iguais de sobreviver até o estágio adulto, as frequências genotípicas criadas por ocasião da fertilização serão preservadas, e quando a próxima geração se reproduzir, essas frequências aparecerão de novo na prole. Assim, com o cruzamento aleatório e sem diferenças de sobrevida ou reprodução entre os membros da população, as frequências genotípicas de Hardy-Weinberg, é claro, as frequências alélicas subjacentes, persistem geração após geração. Essa condição é denominada equilíbrio de Hardy-Weinberg. 
 O principio de Hardy- Weinberg também se aplica a genes ligados ao X e a genes com múltiplos alelos. No caso de um gene ligado ao X, como o que controla a visão colorida em seres humanos, as frequências dos genótipos em homens, e as frequências dos genótipos nas mulheres são calculadas pela aplicação do principio de Hardy-Weinberg a essas frequências alélicas estimadas. 
 Existem muitos motivos pelos quais o principio de Hardy-Weinberg poderia não se aplicar a determinada população. São elas:
Cruzamento não aleatório: O cruzamento aleatório é a premissa básica do principio de Hardy-Weinberg. Caso contrário, perde-se a relação simples entre frequências alélicas e frequências genotípicas. Por exemplo, indivíduos podem acasalar-se porque têm uma relação genética. Esse tipo de cruzamento não aleatório é denominado cruzamento consanguíneo. Reduz a frequência de heterozigotos e aumenta a frequência de homozigotos em comparação com as frequências de genótipos de Hardy-Weinberg. 
Sobrevida desigual: Se zigotos produzidos por cruzamento aleatório tiverem diferentes taxas de sobrevida, não esperaremos que as frequências genotípicas dos indivíduos formados a partir desses zigotos respeitem as previsões de Hardy-Weinberg.
Subdivisão da população: quando uma população constitui uma unidade de intercruzamento, diz-se que é pan-mítica. O nome pan-mixia significa que qualquer membro da população é capaz de cruzar com qualquer outro membro, isto é, não há barreiras geográficas ou ecológicas ao cruzamento na população. Embora as frequências genotípicas possam respeitar as previsões de Hardy-Weinberg, a subdivisão geográfica torna a população geneticamente heterogênea, e essa heterogeneidade viola uma premissa tácita do principio de Hardy-Weinberg, a uniformidade das frequências alélicas em toda a população. 
Migração: Quando indivíduos se deslocam de um território para outro, levam consigo seus genes. A introdução de genes por migrantes recentes pode alterar as frequências alélicas e genotípicas de uma população e perturbar o estado de equilíbrio de Hardy-Weinberg. 
 Ás vezes, os conselheiros genéticos usam dados de frequências alélicas em conjunto com a análise do heredograma para calcular o risco de doença genética em um individuo. Supondo que a frequência de um alelo seja mutante e que um grupo de compostos desse alelo tenha chances de ser portador de uma doença, essa probabilidade vai ser calculada usando-se o principio de Hardy-Weinberg. Já que os cálculos são á base da teoria da genética de populações. 
Cálculos relacionados a teoria de Hardy-Weinberg:
Freq A = nº alelos A/nº totais alelos. 
Freq a = nº alelos a/nº totais alelos, ou seja, frequências gênicas.
Freq AA = nº indivíduos AA/nº total indivíduos. 
Freq Aa = nº indivíduos Aa/nº total indivíduos, ou seja, frequências genotípicas.
Freq aa = nº indivíduos aa/nº total indivíduos. 
Se freq. A = p e freq. a = q , então p + q = 1
Passando a frequências genotípicas, ter-se-ia (p +q)2 = 1
Desenvolvendo: p.p + 2p q + q.q = 1 ou seja: 
P2 + 2pq + q2 = 1. 
Resenha 
 A diversidade genética dentro e entre populações é moldada pela ação da seleção natural, deriva genética e migração, que agem sobre a variação introduzida pelos processos de mutação e recombinação. 
Seleção natural
Seleção natural é o processo proposto por Charles Darwin para explicar a adaptação e especialização dos seres vivos, a evolução em concordância com as evidências disponíveis nos registros fósseis. Outros mecanismos de evolução das espécies incluem a deriva gênica o fluxo gênico, as mutações e o isolamento geográfico. .
 O conceito básico de seleção natural é que características favoráveis que são hereditárias tornam-se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e que características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns. A seleção natural age no fenótipo, ou nas características observáveis de um organismo, de tal forma que indivíduos com fenótipos favoráveis têm mais chances de sobreviver e se reproduzir do que aqueles com fenótipos menos favoráveis.
 Se esses fenótipos apresentam uma base genéticas, então o genótipo associado com o fenótipo favorável terá sua frequência aumentada na geração seguinte. Com o passar do tempo, esse processo pode resultar em adaptações que especializarão organismos em nichos ecológicos particulares e pode resultar na emergência de novas espécies. A seleção natural não distingueentre seleção ecológica e seleção sexual, na medida em que ela se refere às características, por exemplo, destreza de movimento, nas quais ambas podem atuar simultaneamente. Se uma variação específica torna o descendente que a manifesta mais apto à sobrevivência e à reprodução bem sucedida, esse descendente e sua prole terão mais chances de sobreviver do que os descendentes sem essa variação.
 As características originais, bem como as variações que são inadequadas dentro do ponto de vista da adaptação, deverão desaparecer conforme os descendentes que as possuem sejam substituídos pelos parentes mais bem sucedidos. Assim, certas características são preservadas devido à vantagem seletiva que conferem a seus portadores, permitindo que um indivíduo deixe mais descendentes que os indivíduos sem essas características. Eventualmente, através de várias interações desses processos, os organismos podem acabar desenvolvendo características adaptativas mais e mais complexas.
 A seleção natural pode forçar algumas populações mudarem suas características – a evoluir. Porém, nada comparado à seleção provocada pelo homem, desencadeada pelas forças ecológicas, a exemplo disso a seleção ocorrida sob as condições da poluição ambiental: Por volta do ano de 1850 durante a Revolução Industrial na Inglaterra, mariposas de espécies Biston betularia, brancas com manchas negras predominantes da região; passam a ter a forma negra dominante, por conta da poluição do ambiente - melanismo industrial. Logo, ambientes afetados por diferentes graus de poluição, influenciam na evolução do melanismo da mariposa, e modifica também as características físicas de outras espécies.
 Deriva Genética
 A deriva genética é o fenômeno pelo qual temos variação aleatória das frequências alélicas, podendo levar a fixação ou a extinção de um dos alelos na população. Isto é, em determinadas populações, principalmente as pequenas, um dos alelos deve tender a desaparecer com o passar do tempo, fazendo com que o outro apareça em quase que na totalidade dos indivíduos. Essas variações se devem exclusivamente ao acaso. Quanto menor a população, maior será o efeito da deriva Pode ser estimada pela fórmula S=√pq/2n, onde N é o tamanho da população. Esta estimativa é utilizada entre duas gerações de uma mesma população ou entre sub-populações. Quanto maior for o tamanho da população estudada, menor será o efeito da deriva. Graças a isso, só podemos avaliar tal fenômeno, quando trabalhamos com populações pequenas.
Mutação 
 As mutações podem ser cromossômicas ou gênicas. As mutações cromossômicas podem ser alterações no número ou na forma dos cromossomos. As mutações gênicas originam-se de alterações na seqüência de bases nitrogenadas de determinado gene durante a duplicação da molécula de DNA. Essa alteração pode ocorrer por perda, adição ou substituição de nucleotídeos, o que pode originar um gene capaz de codificar uma proteína diferente da que deveria ter sido codificada.
 As mutações gênicas são consideradas as fontes primárias da variabilidade, pois aumentam o número de alelos disponíveis em um lócus, incrementando um conjunto gênico da população. Embora ocorram espontaneamente, podem ser provocados por agentes mutagênicos, como radiações e certas substâncias químicas (a droga ilegal LSD, por exemplo).
 As mutações não ocorrem para adaptar o indivíduo ao ambiente. Elas ocorrem ao acaso e, por seleção natural, são mantidas quando adaptativas (seleção positiva) ou eliminadas em caso contrário (seleção negativa). Podem ocorrer em células somáticas ou em células germinativas; neste último caso as mutações são de fundamental importância para a evolução, pois são transmitidas aos descendentes.
 Migração 
 A migração corresponde à entrada ou à saída de indivíduos em uma população. A entrada denomina-se imigração e a saída emigração.
 Pelos processos migratórios é possível que genes novos sejam introduzidos em uma população. Assim, se indivíduos emigrarem de uma população para a outra da mesma espécie, poderão introduzir genes que não ocorriam na população para a qual imigraram, contribuindo para o aumento da variabilidade genotípica dessa população.
 Por meio das migrações é estabelecido um fluxo gênico, que tende a diminuir as diferenças genéticas entre as populações da mesma espécie.

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