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PRINCÍPIO DA LESIVIDADE – Além da subsunção formal, também é requisito para a intervenção penal a real lesividade social da conduta. – É necessária a adequação da conduta a um conceito material de crime. PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA -A intervenção do Estado na esfera dos direitos do cidadão deve ser sempre a mínima possível, garantindo assim o seu desenvolvimento. -A pena é medida extrema e grave, devendo ser imposta apenas nos casos em que a intervenção estatal realmente diminuirá a violência social, impedindo a vingança privada e prevenindo novos crimes. – PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE -O direito penal é um remédio subsidiário, ou seja, deve ser reservado somente para as situações em outras medidas não foram suficientes. 2.2 – PRINCÍPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DOS BENS JURÍDICOS COM DIGNIDADE PENAL -Apenas os bens jurídicos realmente vitais para a vida em sociedade, elencados na Constituição, podem ser resguardados pela intervenção penal. 2.3 – PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE -Apenas a grave lesão ao bem jurídico com dignidade penal merece tutela penal. 2.4 – PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA – A insignificância da lesão afasta a intervenção penal e a tipicidade material. Assim, ainda que formalmente haja crime o fato será atípico. -Requisitos para insignificância, de acordo com os tribunais superiores: a) mínima ofensividade da conduta; b) ausência de periculosidade social da ação; c) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; d) inexpressividade da lesão jurídica. 2.5 – PRINCÍPIO DA INADEQUAÇÃO SOCIAL -Jamais pode receber tutela penal conduta aceita ou até mesmo fomentada pela sociedade. 2.6 – PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO DA INTERVENÇÃO PENAL -A intervenção penal apenas se justifica quando proporciona, com a aplicação da pena, redução da violência. 3. PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE a) “nullum crime sine culpa” – não há crime sem culpa ou dolo. b) a punição deve ser proporcional a reprovabilidade da conduta, não podendo ser levada em consideração pelo que é. 4. PRINCÍPIO DA HUMANIDADE DAS PENAS -Salvo exceção constitucional em tempo de guerra declarada, não é possível a aplicação de pena de morte, penas cruéis, trabalhos forçados e banimento, por serem atentatórias à dignidade humana. 5. PRINCÍPIO DA PESSOALIDADE DA PENA -A pena não pode passar da pessoa do condenado (art. 5º, XLV, da CF). 6. PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA -A individualização da pena ocorre em três fases: a) na elaboração legislativa, pois a pena deve ser proporcional ao crime cometido b) na sentença que deve seguir os critérios legais estabelecidos nos arts. 33, 59 e 68 do Código Penal. c) na execução das penas, pelo sistema progressivo e outros institutos como o livramento condicional.
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