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Limites de plasticidade Relatório Curso de Engenharia Civil Alunos: Camila Brito Luiz Felipe Vigorito Gustavo Novaes Professora: Roberta ____________________________________________________________________________ Setembro 2017 1 Relatório e resultados da prática de limite de plasticidade dos solos Relatório de experimento realizado no dia 20 de setembro de 2017 e apresentado à disciplina Mecânica dos solos 01 - Laboratório, Centro tecnológico, para o curso de engenharia Civil, da Universidade La Salle - RJ, como avaliação de aprendizagem. Rio de Janeiro 20/09/2017 2 Sumário INTRODUÇÃO 4 1. OBJETIVO 4 2. JUSTIFICATIVA 4 3. DESENVOLVIMENTO 5 ➢ MATERIAIS 5 ➢ PROCEDIMENTOS PRÁTICOS 5 ➢ CÁLCULOS 8 4.CONSIDERAÇÕES FINAIS 10 5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10 3 Introdução As avaliações dos limites de consistência são determinadas através de dois ensaios nomeados limite de liquidez e limite de plasticidade, que dependem fortemente da presença de água para uma correta previsão dos aspectos fundamentais do seu comportamento. Os solos finos apresentam variação de estado de consistência conforme o teor de umidade. Para se saber o estado de consistência de um solo argiloso e assim o seu comportamento, Albert Atteberg estudou os limites necessário de água para se passar de um estado de consistência para o outro, e assim determinar a consistência do solo. A caracterização da plasticidade de um solo envolve a quantificação de valores característicos do teor em água, aos quais correspondem alterações significativas do comportamento do solo. Assim, o limite de plasticidade é o teor de umidade em que o solo deixa de ser plástico, tornando-se quebradiço, ou seja, é a umidade de transição entre os estados plástico e semi-sólido do solo. 1. Objetivos O relatório tem como objetivo calcular e analisar o limite de plasticidade de um determinado solo por meio do teor de umidade, que determina a passagem do solo do estado de consistência plástico para o estado semi-sólido, quando o mesmo passa a ficar quebradiço. Dessa forma é possível identificar se o solo apresenta deformações e tensões. 2. Justificativa Identificar o teor de umidade do solo usado para o experimento,para determinar o limite de plasticidade do solo. O limite de plasticidade do solo determina seu estado de consistência. 4 3. Desenvolvimento ➢ Materiais: Os equipamentos utilizados no ensaio foram: 1: Peneira #40; 2: Recipiente de porcelana; 3: Espátula; 4: Garrafa plástica com água destilada; 5: Aparelho Casagrande 6: Cápsulas para determinação de umidade 7: Balança semi-analítica 8: Estufa 9: Cinzel 10: Placa de vidro esmerilhada ➢ Procedimentos práticos: 1ª etapa: Foi selecionado um tipo de solo presente no laboratório para a realização do ensaio. O solo selecionado foi o solo de Pendotiba, visto na Fig.1. Fig.1: Solo retirado de Pendotiba 5 2ª etapa: Uma amostra de 200g desse solo foi recolhida e colocada na peneira vibratória por 5 minutos na frequência máxima, conforme Figura 2. Como o experimento é para achar o limite de plasticidade do solo foi usado somente a peneira de malha 40 (0,42mm) na peneira vibratória, para se encontrar a quantidade de grãos de argila. A quantidade encontrada na peneira de malha 40 foi pesada. Fig.2: Amostra de solo na peneira vibratória 3ª etapa: Da quantidade encontrada foi retirada 50 gramas e colocada no pote de vidro. Com a seringa adicionamos a água de 2 em 2 ml no pote de vidro e mexemos com a espátula para dissolver as bolas formadas até encontrar o ponto em que o solo fique moldável, que seria a plasticidade do solo. O primeiro teste para saber se o solo estava com a consistência ideal foi feito com um total de 16 ml de água adicionado e o solo não apresentou a plasticidade, logo apresentou fissuras. Foi adicionado mais 2 ml e feito novamente o teste e o solo continuou não apresentando plasticidade. Foi adicionado mais 1 ml e encontrado a plasticidade do solo. 4ª etapa: Uma quantidade desse solo plástico foi pega com as mãos e feito uma bola. Depois foi colocada na placa de vidro e começamos a rolar essa quantidade para retirar a umidade e formar um cilindro de espessura de mais ou menos 3 mm conforme Figura 3. Ao chegar na espessura esperada e rachar o solo pegamos a parte rachada e colocamos em uma das cápsulas e pesamos para determinar o teor de umidade. 6 Esse procedimento foi feito por mais 2 vezes. A cada uma dessas três vezes era adicionado mais 1 ml de água no pote de vidro, repetindo a etapa 4. Fig. 3: Experimento 5ª etapa: As 3 cápsulas foram colocadas na estufa por 72 horas, e após esse tempo retiramos, como pode ser observado na figura 4 e após pesamos novamente as cápsulas. Fig. 4: Experimento após secagem de 72H na estufa 7 ➢ Cálculos Peso da água: (peso da cápsula + solo úmido) - (peso cápsula + solo seco) Cápsula 3: (11,8g + 1,73g) - (11,8g + 0.96g) = 0.77g Cápsula 13: (12,67g + 1,12g) - (12,67g + 0,87g) = 0,25g Cápsula 55: (11,93g + 0,97g) - (11,93g + 0,76g) = 0,21 g Peso solo seco : (peso cápsula + solo seco) - peso cápsula Cápsula 3: (11,8g + 0,96g) - 11,8 = 0,96g Cápsula 13: (12,97g + 0,87g) - 12,97g = 0,87g Cápsula 55: (11,93g + 0,76g) - 11.93g = 0,76g Teor de umidade: H: Teor de umidade Pu: Peso do material úmido Ps: Peso do material seco Pu= (peso cápsula + solo úmido) - cápsula Cápsula : (11,8g + 1,73g) - 11,8 = 1,73g Cápsula : (12,97g + 1,12g) - 12,97g = 1,12g Cápsula : (11,93g + 0,97g) - 11.92g = 0,97g Cápsula : H = [(1,73g - 0,96)/0,96g] x100 = 80,208% Cápsula : H = [(1,12g - 0,87g)/0,87] x 100 = 28,736% Cápsula : H = [(0,97g -0,76)/0,76, x 100 = 27,631% 8 LP = (80,208 +28,736 + 27,631)/3 = 45,525% Limite de plasticidade (LP) 9 4. Considerações finais Com o ensaio de limite de plasticidade foi possível analisar e chegar ao resultado do valor do limite de plasticidade do solo experimentado. Dessa forma concluímos que o valor foi de 45,5 %. Através do experimento foi descoberta a quantidade de água presente em cada solo,assim definindo seu teor de umidade, que é de importância para cálculo de limite de plasticidade. Ocorreram alguns erros de execução durante o experimento, mas que não interferiram diretamente no resultado final obtido. 5. Referências bibliográficas GRECO, J isela A.S., Solos– Conceitos e Ensaios da Mecânica dos Solos Classificação dos Solos para Fins Rodoviários. Disponível em: <http://etg.ufmg.br/~jisela/pagina/Notas%20de%20aula%20solos.pdf >. Acesso em: 20 Setembro de 2017. ORTIGÃO, J .A.R., Introdução à Mecânica dos S olos dos Estados Críticos. Terratek, 2007. Pratica limites de consistência dos solos: file:///C:/Users/milaa/Downloads/201747_91217_pratica_limites_consistencia.pdf - Acesso em: 20 de setembro de 2017. 10
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