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PIM III

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UNIP INTERATIVA – UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO DE PESQUISA MULTIDISCIPLINAR - PIM III
TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA
 
MARA MARTA EHRHARDT KARSBURG PEREIRA
 RA - Nº 1742211
SANTA CASA DE CARIDADE DE BAGÉ 
MARA MARTA EHRHARDT KARSBURG PEREIRA
 RA - Nº 1742211
SANTA CASA DE CARIDADE DE BAGÉ
BAGÉ/RS
2017
RESUMO
Este trabalho foi realizado em uma empresa pública na cidade de Bagé, acompanhando seus procedimentos nas áreas de RH e Contabilidade, identificando também as decisões tomadas com bases em dados estatísticos. Uma das preocupações das organizações é a de gerir adequadamente seu quadro funcional para que possam manter uma equipe motivada e satisfeita, mantendo métodos atualizados e uma política inovadora que permita a valorização do colaborador, sem deixar de contar é claro, com dados reais da empresa e relatórios que permitam investimentos e análises para a realização de novos planejamentos. Sendo assim, o presente trabalho reúne as disciplinas de Recursos Humanos na Administração Pública, Contabilidade e Estatística Aplicada. Para isso, o estudo apresentou como método a pesquisa exploratória e descritiva, utilizando um estudo de caso para fundamentar o tema abordado. A coleta de dados dessa pesquisa foi feita através de um roteiro de entrevista estruturado e aplicado ao administrador da empresa e exposta por meio de textos explicativos. Os resultados apresentados constataram uma situação econômico-financeira que exige uma ação de investimento e percentuais estáticos que revelam os índices de tornouver na empresa e assim, consequentemente planos estratégicos que podem ser desenvolvidos na área de RH que se encontra com modelos defasados e uma forma de gerir que compromete o sucesso e comprometimento da equipe com o trabalho prestado pela empresa.
Palavras-Chave: RH, Contabilidade, Estatística.
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................
2. RECURSOS HUMANOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA..........................................
3. CONTABILIDADE..............................................................................................................
4. ESTATÍSTICA APLICADA................................................................................................
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................
6. REFERÊNCIAS....................................................................................................................
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1. INTRODUÇAO
Hoje, a gestão de organizações passa obrigatoriamente pela compreensão dos contextos sociais e culturais. O meio ambiente não pode mais ser considerado algo externo às organizações. Sua influência é nítida nos valores, atitudes e comportamentos das pessoas que as compõem e tem reflexos nos processos decisórios e nas formas de gestão. A área de Recursos Humanos torna-se de fundamental importância para abranger estas questões e desempenhar ações que retenham o capital intelectual das empresas.
	As análises demonstrativas que incluem o Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultado do Exercício e também o grau de Liquidez, são dados financeiros importantes que garantem ações mais concretas para que ocorra planejamento dos recursos financeiros que serão utilizados nas ações da empresa.
Diante desses fatos, essa pesquisa se justifica em realizar levantamento dos dados financeiros/econômicos em uma empresa no ramo da saúde e outros que possam servir como base para levantamentos estatísticos, tendo como principal ponto a observação do cenário da área de Recursos Humanos
A empresa escolhida para realização deste trabalho é a Santa Casa de Caridade, que atua instalada na cidade de Bagé há mais de cinco décadas, com uma equipe de 173 servidores.
Analisando nossas bases de estudo, hoje a empresa apresenta ainda um modelo baseado nas teorias de Taylor, pois metodizar o trabalho do operário, visando melhorar a eficiência do processo produtivo com ênfase nas tarefas.
Taylor estabeleceu um “controle científico”, por meio de medição por cronômetros, com a finalidade de tornar o processo de produção cada vez mais simples e rápido, partindo do princípio de que os operários não sabiam utilizar seus gestos de forma econômica e que gostavam de “fazer cera” (ARANHA, 1997).
A metodologia empregada partirá de uma revisão de literatura sobre o tema que servirá de base para a elaboração e abordará um estudo de caso de caráter descritivo exploratório.
O estudo de caso conta com muitas das técnicas utilizadas pelas pesquisas históricas, mas acrescenta duas fontes de evidências que usualmente não são incluídas no repertório de um historiador: observação direta e série sistêmica de entrevistas (YIN, 2001).
Aplicou-se uma entrevista ao administrador da empresa para verificar dados estatísticos. Sendo assim, os dados foram analisados de maneira quali-quantitativa.
As pesquisas qualitativas são exploratórias, ou seja, estimulam os entrevistados a pensarem livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Elas fazem emergir aspectos subjetivos e atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea. São usadas quando se buscam percepções e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação. 
Para Triviños (1987), a entrevista semi-estruturada tem como característica questionamentos básicos que são apoiados em teorias e hipóteses que se relacionam ao tema da pesquisa.
Diante do exposto, espera-se que o trabalho sirva como base para outros estudos relacionados com as áreas de pesquisa e contribua para a empresa aonde foi aplicado. 
�
2. RECURSOS HUMANOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
O conceito Recursos Humanos tem como missão estabelecer o sistema que rege as relações entre os colaboradores dentro das organizações, define a melhor adequação de cada um deles à função que realizará, de forma sintetizada, os recursos humanos têm como objetivo recrutar, integrar, planejar e analisar funções avaliando desempenho para o crescimento e o desenvolvimento pessoal. 
	No conceito de Jucius (apud AQUINO, 1988), a Administração de Recursos Humanos visa planejar, organizar, dirigir e controlar funções, desenvolvendo, mantendo e utilizando a mão-de-obra, de forma que os objetivos da empresa, dos funcionários e da sociedade sejam atingidos econômica e eficazmente. 
A administração pública significa a atividade concreta do Estado, dirigida à consecução das necessidades coletivas de modo direto e imediato, ou seja, é o conjunto das funções necessárias aos servidores públicos em geral, sendo a própria atividade administrativa.
“Servidor Público não é uniforme na doutrina, que ora nos oferece uma noção orgânica, só considerando como tal o que é prestado por órgãos públicos: ora nos apresenta uma conceituação formal, tendente a identificá-la por características extrínsecas; ora nos expõe um conceito material, visando a defini-lo por seu objetivo. ” (MEIRELLES, P. 329,1990).
“Administrar é, pois, assegurar a aplicação diária das leis, zelar pelas relações dos cidadãos com a administração central ou local e das diversas administrações entre si” (MEDAUAR, p. 137, 1992).
	Lucena (1995), define que o planejamento de recursos humanos é uma estratégia global de abordagem da administração de recursos humanos, integrando toda a empresa, com preocupação voltada para o futuro organizacional. Segundo o autor: 
Planejamento de recursos humanos compreende o processo gerencial de identificação e análise das necessidades organizacionais de recursos humanos e o consequente desenvolvimento de políticas, programas, sistemas e atividades que satisfaçam essas necessidades, a curto, médioe longo prazos, tendo em vista assegurar a realização das estratégias do negócio, dos objetivos da empresa e de sua continuidade sob condições de mudanças. (LUCENA, 1995, p. 84) 
Sendo hoje, o capital intelectual, um dos principais diferenciais competitivo das empresas, pode-se tratar esse capital intelectual de forma adequada para dentro das organizações através de métodos e técnicas disponíveis.
Para Chiavenato (2009, p. 60):
 “As pessoas constituem parte integrante do capital intelectual da organização. Como tais, elas são fornecedoras de conhecimento, habilidades, competências e, sobretudo, o mais importante aporte: a inteligência, que proporciona decisões racionais e que imprime significado rumo aos objetivos globais”.
Segundo Crawford (1994), o conhecimento pode ser considerado como uma forma de capital e as habilidades pessoais geram riquezas em forma de elevados rendimentos.
Há um fato que pode ser verificado de que a empresa sendo de pequeno porte na cidade (filial), acaba por ajudar no processo de centralização de poder.
O Autor Chiavenato (1997), entende que quatro são os princípios fundamentais da organização formal: divisão do trabalho; especialização; hierarquia; e distribuição da autoridade e responsabilidade. 
Em análise a estrutura da empresa em estudo e os métodos, técnicas e funções do RH observaram-se os seguintes aspectos abaixo descritos.
O delineamento da estrutura organizacional decorre da forma como a empresa aplica esses princípios, sendo o último o mais importante na caracterização da empresa como centralizada ou descentralizada.
A Santa Casa de Caridade cumpre o estabelecido em sua gestão em rede, ou seja, normas e procedimentos, tendo políticas de segurança e desenvolvimento sustentável e também os conselhos administrativos, fiscais e de consumidores.
A área de RH poderia assumir também a atividade de recrutamento, pois a empresa não possui um sistema de recrutamento padronizado. 
O recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização, ou seja, o homem certo para o lugar certo. 
O recrutamento de pessoal pode ser definido como o método que uma organização utiliza quando tem necessidade de preencher um cargo, ou seja, a forma pela qual atrai e cadastra candidatos que possam preencher os requisitos da vaga. O recrutamento de bons funcionários é primordial para a empresa, pois a partir de boas pessoas recrutadas virão os bons selecionados. 
Para Chiavenato (2008) o recrutamento só é eficaz se a empresa atrair uma quantidade de candidatos suficientes para abastecer adequadamente o processo de seleção e diz mais, a seleção tem por objetivo solucionar dois problemas básicos, que são a adaptação do homem ao cargo e eficiência e eficácia do homem na execução da função. 
Pois, na hora de selecionar deve-se estudar o perfil do candidato, verificando se encaixa nas atribuições do cargo e se vai ao encontro da cultura organizacional, para assim selecionar o que melhor se encaixa em todos os requisitos necessários para a empresa. 
Outro passo importante é o treinamento como forma de qualificar e capacitar os servidores, este poderia ocorrer com palestras, cursos tanto de maneira externa quanto interna.
As ações de Endormaketing e comunicação interna são também estratégias importantes que se estabelecem ao começar com simples ações como e-mails institucionais, campanhas e murais, pois criam nos servidores o espírito de equipe, fundamental para designar suas atividades de acordo com o objetivo do serviço prestado pela empresa.
Desta forma, esses são alguns dos planejamentos que podem ser desenvolvidos pela área de RH.
3. CONTABILIDADE
Segundo Santos (2007), a contabilidade relata as mutações sofridas pelo patrimônio da entidade e gera informações quantitativas e qualitativas sobre ela, tanto em termos físicos quanto monetários.
Santos, no livro texto da UNIP (2012) descreve três funções distintas exercidas pela contabilidade:
1) Orientação: compreende a elaboração de relatórios contábeis (balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício, por exemplo), por meio dos quais é comunicada a situação econômica e financeira da entidade. Podemos dizer que aí temos a essência da contabilidade, pois seu objetivo é o fornecimento de informações úteis;
2) Controle: constitui-se de processos pelos quais a administração é informada de que a entidade está agindo de acordo com os planos e as políticas anteriormente estabelecidas;
3) Registro: para que possam existir controle e orientação, é necessário que os fatos econômicos e financeiros que ocorrem numa entidade sejam registrados. Compreende o registro, a análise e a classificação dos fatos, bem como a escrituração e o arquivo dos documentos gerados pelos fatos.
Atualmente, a gestão financeira vem desenvolvendo seus estudos e suas atividades, tendo como foco três decisões básicas: financiamento, investimento e operações. 
Estas decisões ou funções estão sendo trabalhadas, em conjunto, com a valorização da participação dos acionistas na vida das empresas e com a emergência da variável ambiental (responsabilidade social). 
Todo este conjunto esta envolvido pelo contexto de mudanças permanentes oriundas do processo de globalização, de inovação tecnológica, dos novos paradigmas da administração e da nova gestão do conhecimento.
Com a formação de grandes e diversas empresas a informação contábil passou a ser cada vez mais interesse de grupos amplos de indivíduos, que incluem não somente os acionistas, mas também fornecedores, financiadores, banqueiros, clientes, poder público e empregados que de alguma forma também participam do lucro e dos resultados da empresa.
Para Franco (1997) a função da contabilidade é registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar os fenômenos que ocorrem no patrimônio das entidades, com o objetivo de obter orientações sobre a composição e as variações do mesmo, para as tomadas de decisões de seus administradores e usuários.
Conforme Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003), as empresas mais estruturadas, procuram no planejamento financeiro, assegurar o seu financiamento através do controle de seu saldo.
Esses planos são utilizados para determinar o numerário, a natureza dos fundos permanentes a serem utilizados para financiar as necessidades previstas de investimento e de capital de giro.
Para atingir sua finalidade a Contabilidade, utiliza as seguintes técnicas:	
Escrituração; registros em livros especiais e em linguagem própria, com a observação dos Princípios e Normas Contábeis.
Demonstrações Contábeis; é a técnica desenvolvida de elaboração periódica de relatórios sobre o estado do patrimônio e o efeito da gestão administrativa com o decorrer do tempo.
Auditoria Contábil; técnica de verificação e avaliação da qualidade e confiabilidade dos registros contábeis e das informações por elas produzidas.
Análise de Balanços; processo de avaliação da situação do patrimônio no que se refere à sobrevivência da entidade, seu desempenho operacional, sua capacidade financeira e suas possibilidades de expansão e desenvolvimento.
De acordo com Reis (2009, p.56) “as Demonstrações Contábeis consistem num conjunto de demonstrativos, previstos por lei ou consagrados pela prática, normalmente elaboradas no final do exercício social das empresas”.
Conforme Silva (2008), a composição da estrutura de capital de uma empresa se deve a fontes de financiamentos utilizados, os fundos aplicados que vêm dos proprietários da organização ou de terceiros e ambos esperam retorno sobre o valor fornecido. 
Desta forma as análises das demonstrações contábeis consistem em confrontar os valores de determinadas contas e períodos com o objetivo de obter uma visão do passado, para que seja possível projetar e programar o futuro. 
Além disso, as demonstrações financeiras permitem um acompanhamento realda dinâmica do negócio, facilitando a elaboração dos planos e metas.
Dessa forma todo e qualquer procedimento dentro da área contábil e financeira é registrado através de algo que chamamos de escrituração, definida por Chagas (2005, p.29) como a técnica contábil destinada a registrar todas as ocorrências econômico-financeiras do patrimônio. Ela se realiza através de passos chamados lançamentos. 	
O Balanço Patrimonial é a demonstração destinada a evidenciar, resumidamente, o patrimônio da entidade, quantitativamente e qualitativamente em determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade (RIBEIRO, 2002).
E o Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) que evidencia o resultado que a empresa obteve (lucro ou prejuízo) no desenvolvimento de suas atividades durante um determinado período, geralmente igual a um ano.
Para Silva (2002), a Demonstração do Resultado, observado o princípio de competência, evidenciará a formação dos vários níveis de resultados mediante confronto entre as receitas, e os correspondentes custos e despesas.
Com o uso da Contabilidade, por meio da análise das demonstrações financeiras, os gestores poderão tomar decisões mais coerentes, baseadas em informações confiáveis, aumentando com isso as possibilidades do sucesso da empresa. 
Os componentes patrimoniais são apresentados em um demonstrativo contábil denominado Balanço Patrimonial que pode ser representado das seguintes formas:
Balanço Patrimonial
Bens + Direitos | Obrigações
Ou Ativo | Passivo
Isso quer dizer que o Patrimônio Líquido da empresa é feito com base na diferença dos bens e direitos que a empresa possui e as obrigações que têm ou simplesmente a subtração do Ativo pelo Passivo, podendo este resultado ser positivo, quando o conjunto de bens e direitos é maior que as obrigações, pode-se ter também um resultado negativo, quanto o valor monetário do conjunto das obrigações e bens é maior que o conjunto de bens e direitos e finalmente, mas muito difícil de acontecer na prática, temos o resultado nulo, que nada mais é do que quando o valor dos bens e direitos equipara-se ao valor das obrigações, ou seja há um valor do ativo exatamente igual ao do passivo.
BALANÇO PATRIMONIAL ANO/2016
	ATIVO
	
	PASSIVO
	
	CAIXA
	72.000
	MANUTENÇÃO
	60.000
	MÓVEIS E EQUIPAMENTOS
	450.000
	DUPLICATAS A PAGAR
	1.140.000
	VEÍCULOS
	140.000
	FOLHA DE PAGAMENTO
	780.000
	BANCO/CONTAS
	36.000
	DIÁRIAS DE VIAGENS
	78.000
	RECEITA SERVIÇOS
	900.000
	COMBUSTÍVEL
	120.000
	REPASSE FUNDO MUN. DE SAÚDE
	1.200.000
	DESPESAS FIXAS (ÁGUA/LUZ)
	144.000
	PRÉDIO COMERCIAL
	300.000
	
	
	TOTAL
	3.098.000
	TOTAL
	2.322.000
Pôde se perceber pelo balanço patrimonial realizado no ano de 2016 que a empresa teve um saldo positivo de seu ativo em relação ao ativo no valor de R$ 776.000 (setecentos e setenta e seis mil reais), porém há que se considerar que deste valor, deve se incluir que entre o ativo está o incluído o valor do edifício, que é um valor fixo, mesmo assim percebe-se claramente que ao longo do ano de 2016, descontado o valor fixo do prédio em que funciona a administração, a empresa ainda teve um lucro de R$ 326.000 (trezentos e vinte e seis mil reais), o que indica que como demonstrado anteriormente a companhia teve um balanço patrimonial positivo no ano de 2016.
De acordo com os conceitos dos índices:
Índice de Liquidez Corrente (ILC) 
O ILC demonstra a situação financeira da empresa servindo para detectar a capacidade de pagamento da mesma no curto prazo. Este quociente relaciona quantos reais dispomos imediatamente e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação às dividas de curto prazo. É um índice muito divulgado e frequentemente considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da organização. 
Índice de Liquidez Seca (ILS) 
Esse índice demonstra a real situação de liquidez da empresa, uma vez que relaciona todas as obrigações com o que a empresa tem no ativo circulante, porém, retirando os estoques. 
Índice de Liquidez Geral (ILG)
O ILG reflete a situação financeira de forma global, servindo para detectar a capacidade de pagamento da empresa. 
Índice de Liquidez Imediata (ILI)
O índice de liquidez imediata mede o volume de valores disponíveis (caixas, bancos, aplicações de curto prazo) mantido pela empresa para atender as suas exigibilidades mais imediatas.
A empresa apresenta uma situação de liquidez satisfatória, pois em relação a liquidez imediata segundo afirmação de Assaf Neto (2007, p. 190): Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo (circulante) em condições se serem liquidadas imediatamente.
Quanto a liquidez corrente, que indica o que a empresa dispõe de imediato para por assim dizer cobrir despesas imediatas, a empresa se mostrou bastante sólida neste sentido, pois apesar de fechar vez ou outra com saldo negativo, têm se feito um bom trabalho de gestão financeira, visto que a empresa sempre consegue saldar seus débitos e manter um saldo positivo no final do ano fiscal.
Quanto a liquidez seca, para Gitman e Madura (2003, p. 195): “O índice seco (quociente ácido) é parecido com o índice de liquidez de curto prazo, exceto por excluir o estoque, em geral é o ativo circulante de menor liquidez. ” Entende-se que o índice de liquidez seca serve para verificar a tendência financeira da empresa em cumprir, ou não, com as suas obrigações a curto prazo, mas desconsiderando os seus estoques, pois estes podem ser obsoletos e não representar a realidade dos saldos apresentados no Balanço contábil.
A empresa mostrou-se bastante sólida no mercado, não só em relação a saldo ativo / passivo, como não necessita de recorrer a empréstimos para sanar suas dívidas, pois segundo Sá (2010) o disponível está consolidado quando a empresa não é obrigada a recorrer a empréstimos de curto prazo para liquidar em dia seus compromissos.
Seguindo o raciocínio, Sá (2010) exemplifica que o índice que mede o grau de consolidação disponível é o grau de endividamento financeiro de curto prazo e que se chama de grau de endividamento financeiro de curto prazo, a relação entre o endividamento financeiro de curto prazo e o ativo circulante, sendo sua equação genética:
Grau de endividamento = Endividamento Financeiro de Curto Prazo
Financeiro de Curto Prazo Ativo Circulante
4. ESTATÍSTICA APLICADA
	A estatística não é um conceito contemporâneo, pois, desde a Idade Antiga, já é possível notar indícios de seus princípios, onde se afirma que a contagem populacional e territorial já era feita. De acordo com Moreira (1966), em épocas bastante remotas já se fazia o recenseamento da população e extensão territorial do Império Romano.
	Segundo Pereira (1997), a Estatística pode ser considerada a tecnologia da ciência, auxiliando a pesquisa desde o seu planejamento até a interpretação dos dados. Segundo esse autor, a Estatística, além de ser uma técnica de coleta e apresentação de dados (análise exploratória e descrição, gráficos e tabelas) é também modelagem (probabilidade e processos estocásticos), análise indutiva (inferência: testes e estimação) e previsão e controle (verificação).
	Para Farias, Soares & César (2003), a estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de dados.
	 Levin (1987) nos diz que é quando o pesquisador usa números, quando ele quantifica seus dados, que ele muito provavelmente emprega a estatística como instrumento de descrição e/ou decisão. 
.
Na área de Recursos Humanos foi desenvolvido o seguinte gráfico abaixo, no qual destacamos a folha de pagamento de cada um dos setores que o compõe.
	De acordo com a folha de pagamento está distribuída em porcentagem para as seguintes áreas: comercial, gestão de pessoas, financeira, tecnológica, marketing e Administração. 
Fonte: Dados da pesquisa, 2016.
De acordocom o gráfico, o maior percentual dos custos da folha de pagamento encontra-se na área Comercial, que abrange os cargos de atendentes aos diversos serviços tanto internamente, aqueles prestados aos consumidores que se direcionam até a empresa, quanto externamente, os consumidores que solicitam as visitas dos atendentes para realização na residência de algum atendimento.
Com isso buscou-se verificar o índice de Turnover da área destacada nos últimos cinco anos. Tendo em vista a exoneração de alguns servidores por prestarem outros concursos ou motivos pessoais.
 De acordo com os dados extraídos, pode-se inferir que o índice de rotatividade na empresa oscilou muito nos anos de 2015 e 2016 e gerou uma rotatividade considerada alta.
Tendo em vista que o quadro era composto por 156 e 187 colaboradores nos primeiros anos de análise, ocorreram entradas e saídas de 6 e 10 colaboradores. O percentual indicou menor índice em 2013 quando era constituída por 201 colaboradores e em 2014 e 2015 percentuais próximos com uma diferença de 28 colaboradores em relação ao quadro de 2013.
 
5. CONCLUSÃO
O trabalho buscou identificar as praticas adotadas na área de Recursos humanos e traçar um panorama da situação econômica/financeira da Santa Casa de Caridade Bajeense e analisar dados estatísticos nas mais variadas áreas da empresa.
Dentre os dados analisados, observou-se que as análises dos recursos econômicos financeiros são pouco favoráveis, a situação de liquidez da empresa está comprometida, pois seu ativo circulante possui recursos que hoje não cobririam possíveis dívidas. 
Os dados estatísticos verificados na área de Recursos humanos revelam a importância da estatística para acompanhar o andamento da empresa, planejar melhor e desenvolver estratégias. Relatou um índice de turnover que vem sendo controlado, apesar de não haver programas que retenham os servidores e gerem um satisfatório clima organizacional.
Identificamos, portanto, que a empresa está em constante processo de evolução, porém gerencia suas equipes utilizando de um sistema totalmente centralizado, marcado pela inflexibilidade e que as práticas observadas apontam a ausência de treinamento, desenvolvimento e planejamento da gestão.
Conclui-se, portanto, que seria necessário rever atitudes e o posicionamento da empresa em relação à autoridade, delegações, e relações interpessoais, na expectativa de alavancar o sucesso de seu ramo de atuação, investindo na aproximação dos servidores por atividades internas que gerassem um melhor clima organizacional, de confiança e credibilidade no trabalho prestado, bem como o investimento em um programa de comunicação interna, para que os reflexos dela pudessem recair para os clientes externos da empresa.
REFERÊNCIAS 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Trabalhar pra quê? In: KUPSTAS, Márcia. Trabalhar em Debate. São Paulo: Moderna, 1997.
AUDY, Jorge Luis Nicolas; ANDRADE, Gilberto Keller de; CIDRAL, Alexandre. Fundamentos de sistemas de informação. Porto Alegre: Bookman, 2005. 
CHIA VENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. Sao Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 5.ª edição, São Paulo: Ed. Makron Books, 1997.
CHAGAS, Gilson. Contabilidade Geral Simplificada. Brasília: Editora SENAC:
DF, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto.Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. Como agregar talentos à Empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
FARIAS A., SOARES, J. & CÉSAR, C.Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2003.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. Tradução por Jean Jacques Salim, João Carlos Douat. São Paulo: Harbra, 1997. Tradução de: Principles of Managerial Finance.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MEDAUAR, O. O direito Administrativo em Evolução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. 
MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo. Atualizada por Eurico de Andrade Azevedo e Vera Monteiro. 14 ed. São Paulo: malheiros, 1990.
MOREIRA, José Santos. Elementos de Estatística. São Paulo, Editora Atlas, 1996.
PEREIRA, B. B. (1997). Estatística: A Tecnologia da Ciência. Boletim da Associação Brasileira de Estatística, ano XIII, no. 37, 2º Quadrimestre.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 26ª ed. ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009. Atualizado conforme Lei nº. 11.638/207 e MP nº. 449/2008. 
REIS, A. Demonstrações contábeis-estrutura e análise. São Paulo: Saraiva 2009
SILVA, Daniel Salgueiro. Manual de Procedimentos Contábeis para Micro e Pequenas Empresas. 5.ed. Brasília: CFC: Sebrae, 2002.
SILVA, J. Análise financeira das empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução Daniel Grassi, 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Projeto Integrado Multidisciplinar III para obtenção do título de Gestão Pública apresentado à Universidade Paulista – UNIP 
_205672632.xls
Gráf1
		79.91
		3.49
		3.49
		2.62
		1.75
		8.74
Participação de cada área na folha de Pagamento
79,91
Plan1
				Participação de cada área na folha de Pagamento
		Comercial		79.91
		Gestão de Pessoas		3.49
		Financeira		3.49
		Tecnolpogica		2.62
		Marketing		1.75
		Administração		8.74
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
Plan1

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