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Máquinas

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS TANGARÁ DA SERRA
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA
MÁQUINAS AGRÍCOLAS
DOCENTE: JAQUELINE AGUILA PIZZATO
DISCENTES: ALEXANDRE NARDY, CRISTIANO FERREIRA, HERNANDES NOGUEIRA, KAYO LYRA, VITOR SALGADO E WALISON SILVA
MÁQUINAS PARA O PREPARO PERIÓDICO DO SOLO
TANGARÁ DA SERRA - MT
INTRODUÇÃO
	São operações realizadas após o preparo inicial do solo, iniciando com a eliminação da vegetação, seguida de uma limpeza do solo visando a erradicação de pequenas raízes ou ramos, em que a mobilização da camada superficial é realizada com implementos de órgãos ativos: discos (lisos ou recortados), hastes, lâminas ou enxadas e ferramentas, cuja conformação se destina à erradicação de plantas daninhas. (BALASTREIRE, L. A. Máquinas Agrícolas. São Paulo: Manole, 1987.)
OBJETIVOS
Rompimento de massa contínua de solo em blocos ou agregados (torrões) de diferentes tamanhos;
Quebra de blocos ou agregados de maiores dimensões (destorroamento);
Mobilização do solo a profundidades que contemplem o leito radicular e de semeadura.
Visa propiciar condições favoráveis à semeadura, germinação, desenvolvimento e produção das plantas cultivadas.
COMO PRODUZIR A MOBILIZAÇÃO DO SOLO
Inversão de camandas – arados (aivecas ou discos);
Deslocamento lateral / horizontal – grades (discos ou dentes);
Desagregação subsuperficial – escarificadores e subsoladores;
Revolvimento rotativo – rotores e facas acionados pela TDP.
Efeitos do preparo periódico de solo
 Consumo energético, tempo de operação e capacidade de trabalho das máquinas; 
 Rugosidade superficial; 
 Cobertura do solo; 
 Densidade, resistência a penetração e porosidade; 
 Fertilidade; 
 Propriedades hídricas; 
 - Infiltração; 
 - Retenção; 
 - Evaporação; 
 Temperatura do solo; 
 Agregados; 
- Distribuição dos tamanhos 
- Estabilidade 
 Germinação e emergência; 
 Incidência de plantas daninhas; 
Produtividade das culturas. 
Classificação das Máquinas e Implementos de Preparo do Solo
Pode-se classificar as máquinas e implementos de preparo do solo da seguinte maneira:
Quanto á Fonte de Potência 
Tração animal: São as máquinas ou implementos de preparo do solo que utilizam, como fonte de potência, animais de tração. 
Tração mecânica: São as máquinas ou implementos de preparo do solo que utilizam fonte de potência mecânica.
Quanto ao Engate á Fonte de Potência
De arrasto: São máquinas ou implementos de preparo do solo cujo acoplamento à fonte de potência ocorre através de um único ponto. No caso de usar -se um trator como elemento tracionante, este acoplamento dá-se por meio da barra de engate para tração. 
Montados: são máquinas e implementos de preparo do solo nos quais a união ao elemento tracionante dá-se por meio de três pontos. A união à fonte de potência (trator ) é feita pelo sistema de engate de três pontos do trator. 
Semimontados: são máquinas ou implementos de preparo do solo nas quais o acoplamento à fonte de potência ocorre em dois pontos. Em tratores, este acoplamento dá-se através dos dois braços inferiores de sistema de engate de três pontos, sendo que a parte traseira do equipamento é sustentada por uma ou mais rodas. Máquinas e implementos para preparo p rimário do solo: são aqueles destinados à realização das operações iniciais de mobilização do solo. Como exemplos destes equipamentos, pode-se citar: arados, grades agrícolas de discos pesadas e intermediárias, escarificadores, enxadas rotativas e subsoladoras
CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS – PREPARO PRIMÁRIO
	Deslocam e destroem a massa contínua do solo para reduzir sua coesão. Seu preparo é mais agressivo, profundo, deixando a superfície do solo mais rugosa.
Arados (Discos, aivecas, etc.);
Aivecas Sulcadoras;
Subsoladores;
Grades de Discos.
CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS – PREPARO SECUNDÁRIO
	Trabalham o solo a uma profundidade menor, provêem pulverização do solo. nivelam e firma o solo, confinam pequenos bolsões de ar.
Grades (Discos, molas, dentes, facas, rolos, etc.);
Cultivadores (De hastes, rolos, canteiradores, enxadas rotativas, etc.).
Arados
O arado é a máquina ou implemento agrícola constituído de um ou mais órgãos 
ativos capaz, de executar, simultaneamente, corte, elevação, fraturamento e inversão 
parcial da leiva. É sua função realizar as operações primárias de preparo do solo. 
Portanto, com a utilização dos arados, busca -se controlar as plantas que concorrerão 
com a cultura a ser implantada em termos de espaço, fertilidade, umidade e 
luminosidade, bem como propiciar, ao solo, melhores condições de aeração, infiltração, 
armazenamento de água e homogeneização da fertilidade
Classificação
Arados de aivecas: São os implementos agrícolas cujo o corpo de arado é 
constituído por relha, aivecas e costaneira, fixadas a uma coluna, devendo 
apresentar facão ou sega circular.
 
Arados de discos: São máquinas agrícolas cujo corpo de arado é constituído por disco e cubo fixados a uma coluna, possuindo roda estabilizadora
Arados de aivecas
Os arados de aivecas são implementos agrícolas constituídos por uma superfície 
torcida (aivecas), uma borda afilada (relha) e uma extensão inferior (costaneira). As 
quais são fixadas a uma coluna, devendo possuir, também um facão ou sega circular. 
Desde que bem projetado e construído este implemento é capaz de realizar um trabalho 
de preparo do solo (aração) de excelente qualidade, dentro do que preconiza a Teoria 
Geral da Aração, já que é capaz de cortar, fraturar e inverter, parcialmente, a porção de 
solo, denominada de “leiva”.
Arados de Aivecas
Arados de Aivecas
Arado de Disco 
Estes arados surgiram da tentativa de se reduzir o atrito entre a superfície ativa 
da aiveca e o solo e, consequentemente seu esforço de tração, através da substituição à 
aiveca por um disco. Procurava-se, essa forma, obter um maior rendimento ou 
eficiência nos trabalhos de preparo do solo. Entretanto, a diminuição do atrito 
conseguida devido ao rolamento do disco é compensada pelo maior peso necessário 
para que o arado possa aprofundar-se no terreno. Nesse tipo de arado, fica, difícil 
definir-se que vêm a ser a parede e o fundo do sulco, já que o corte provocado pelos 
discos apresenta o formato semicircular 
Classificação do Arados de Disco
Arado Fixo
Movimenta a Leiva apenas para o lado Direito
Arado Reversível
Movimenta a leiva para os dois lados
Arados de Discos Independentes ou Regulares 
Também chamados de arados regulares, são os equipamentos, comumente usados em operações de aração no Brasil. Trata-se de uma máquina, onde cada corpo contendo a ferramenta ativa ou disco é disposta independentemente numa coluna. 
Arados de discos interdependentes 
São também chamados de arados gradeadores ou arados verticais. Trata-se de um equipamento, cujo projeto é um misto entre o arado e a grade, Consta de vários discos, com diâmetro entre (40 a 60cm) ou 16” e 24 ”, pouco espaçados entre si, dispostos verticalmente em um mesmo eixo. Cada disco ,conta com um limpador, cuja função é ajudar na limpeza do disco e na inversão da leiva.
Formas de Aracão
Aração de fora para dentro fora:
				Arados reversíveis:
PREPARO PRIMÁRIO – AIVECAS SULCADORAS
PREPARO PRIMÁRIO – GRADE DE DISCO
É o implemento destinado à preparação do solo, que realiza a aração e a gradagem numa mesma operação. As peças ativas da grade aradora são formadas por discos montados em eixos, que giram em ângulo, com a linha de tração. As grades possuem uma estrutura pesada, necessária à penetração dos discos no solo. As grades pesadas possuem mais de 130 kg de massa sobre cada disco e as intermediárias ou médias, de 50 a 130 kg.
Diâmetros dos  discos
 Recomendação de uso
24 polegadas 
Para solos extremamente duros, argilosos, com grande quantidade de palha na superfície, o que exige grande penetração.
26 polegadas 
Para solos duros, argilosos ouargilo-arenosos, com abundância de raízes.
 
28 polegadas 
Para solos de consistência mediana, arenosos, de penetração relativamente fácil.
 
30 polegadas 
Para aração profunda, em solos de consistência média. Para solos pesados, compactados, seu emprego exige massa adicional no arado.
Fonte: Seguy et al. (1984). 
Normalmente a grade opera no solo a pouca profundidade, incorporando inadequadamente os resíduos orgânicos e sementes de plantas daninhas. A profundidade depende da massa do implemento e do diâmetro e ângulo de trabalho dos discos. 
Grade pesada: acima de 130kg de massa sobre cada disco.
Grade intermediária ou média, de 50 a 130 kg de massa sobre cada disco.
Diferentes configurações 
Com pneu (levante).
Sem pneu (arrasto).
Regulagem 
Tipo de chassi.
Em X.
PREPARO PRIMÁRIO - SUBSOLADORES
PREPARO SECUNDÁRIO
	Esta etapa visa destorroar, permitindo torrões menores e de tamanho homogêneo, nivelando o solo para semeadura. Trabalham o solo a uma profundidade menor, provêem pulverização do solo e confinam pequenos bolsões de ar.
CARACTERÍSTICAS DO SOLO
Relevo e drenagem;
Granulometria;
Densidade – dos sólidos e aparente;
Umidade;
Fases – sólido, líquido e gasoso (ponderal e volumétrico);
Resistência à penetração;
Perfil superficial – micro relevo;
Cobertura (Restos vegetais ou cobertura morta e Comunidade infestante ou conservacionista).
Sistema de Preparo Conservacionista
Caracteriza-se pela pouca mobilização do solo, de forma que dos resíduos existentes, seja mantido após o preparo, pelo menos 30% na superfície do terreno, para ajudar na proteção e manutenção das boas condições do solo, figura 2. Esse sistema de preparo, normalmente é realizado com escarificadores, os quais não fazem a inversão do solo e, nem tampouco tem grande capacidade de incorporação d e resíduos vegetais, como os arados.
Sistema de Preparo de Cultivo Mínimo ou Reduzido
Caracteriza-se pela mínima atividade de mobilização do solo, de forma a procurar fazer um preparo primário não muito intenso, sendo que, muitas vezes, numa mesma passada, executam -se o preparo primário e o secundário, figura 3, a fim de se evitar problemas de erosão, tanto eólica quanto hídrica, compactação superficial e a desagregação total do solo, que se deve, principalmente, ao excesso de preparo.
Plantio Direto
É uma técnica que vem aumentando expressivamente no Brasil e, que por sua vez, busca mobilizar o mínimo possível o solo e obter uma maior economia de combustível, na qual, normalmente, faz-se a implantação de uma cultura para se proteger o solo (cobertura) e após a aplicação d e produtos químicos (dessecantes) ou após o corte do mato através da passagem de um rolo-faca ou roçadora, cria-se as condições para a semeadura, que neste caso, é realizada com semeadora específica,

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