Artigo Científico -

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A MODERNIZAÇÃO DO AMAPÁ EM DETRIMENTO DA FAUNA E FLORA NATIVA, SOB A PERSPECTIVA SOCIAL DAS CLASSES BAIXAS
Malone Ferreira Pena[1: Acadêmico do Segundo Período do Curso de Bacharelado em Direito do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). ]
Antônio dos Martírios Barros [2: Mariah Aleixo...]
RESUMO
Com base em artigos e bibliografia diversas, será feita uma análise regional com autores da região norte, pois isto diminui o distanciamento crítico, uma vez que os autores estão em constante contato com zona a ser analisada, diferentemente de outros trabalhos que não utilizam uma base bibliográfica local, mas sim de autores que não vivem o cotidiano amapaense, ou pelo menos, nortista (da região Norte). A modernização é consequência da automação tecnológica e da flexibilização dos postos de trabalho, sobretudo com o advento da criação da World Wide Web em 1991. Com isso, o desemprego estrutural avança de forma implacável nas populações que não possuem um grau de instrução educacional elevado, afetando principalmente as pessoas que moram em áreas de ressaca e zonas periféricas da Capital do Amapá, pois o nível de poder aquisitivo dessa população é considerado baixo, uma vez que os polos de emprego são preenchidos por pessoas que possuem condição financeira de frequentar bons cursos profissionalizantes, e ser consequentemente contratado pelo mercado de trabalho cada vez mais seletivo.
Nesse sentido, os fatores históricos e geográficos do Estado do Amapá desde a implantação da empresa ICOMI na Serra do Navio, mesmo que não fosse na capital que as suas atividade exploratórias fossem feitas, é inegável que todas as suas atividades influenciaram diretamente os rumos de Macapá. 
Palavras-Chave: .Perspectiva das classes baixas. Terceira Categoria Teórica. Quarta Categoria Teórica. Quinta Categoria Teórica.
ABSTRACT
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Key Words: First Category Theory. Second Category Theory. Third Category Theory. Fourth Category Theory. Fifth Category Theory. 
INTRODUÇÃO
Inicialmente é necessário explorar a natureza de forma sustentável, isto é, cíclica, para que não se esgote as fontes ecológicas/biológicas que fornecem as matérias-primas que serão utilizados pelas industriais para a aquisição de minérios, ligas metálicas e outros produtos que serão comercializado (exportados). Dessa forma, a característica Brasileira ao longo de todo a história, desde a colonial foi visar o mercado externo em detrimento do interno, causando concentração de renda nas mãos dos empresários monopolistas, geralmente estrangeiros.
No intuito de se fazer uma análise social das populações que deveriam ser beneficiadas com as verbas arrecadadas com tais exportações de riquezas- as populações que são expulsas das zonas centrais das cidades, ocorrendo junto com as explorações um processo de fuga para zonas sem nenhuma estrutura no que concerne saneamento básico e disponibilidade de serviços essenciais à salubridade .
2 REFERENCIAL TEÓRICO DA PESQUISA
2.1 MANGANÊS PRECEDEU O FERRO
O ponto de partida da "modernização" 
O instituto de engenharia ressalta:
"O Estado vizinho do Pará possui o maior complexo minerador de ferro de alto teor do Mundo está em Carajás, no Pará, cerca de 17 bilhões de toneladas, exploradas a céu aberto - N4E, N4W-N, N5W e N5E. A descoberta foi realizada em 1965, quando a US Steel iniciou suas pesquisas minerais na serra em busca de manganês."
 "No Amapá, segundo Leal (1988), as jazidas de manganês do Amapá teriam sido descoberta no ínicio do século XX. Entretanto, essa informação teria sido mantida em sigilo até os anos 40 daquele século, para favorecer os interesses de empresas norte-americanas."P115 icomi
A partir desse pensamento, pode-se já identificar que as terras amapaenses foram exploradas precocemente, mais até do que as reservas minerais de Carajás. Tal fator aparentemente irrelevante faz com que se tenha um enfoque na gênese do problema, sendo que a conjuntura social do Brasil na época da exploração das reservas de manganês de Serra do navio era baseado antes da Segunda Guerra Mundial, acontecimento este que causou uma c mundial no que se refere a todos os aspectos socias, principalmente o econômico.
Na 7ª Edição da 'informações e análises da economia mineral brasileira", realizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração:
É perceptível que o Pará é de suma relevância econômica para o Brasil como um todo, pois é inequívoco que aproximadamente 30% da produção de ferro provêm desse estado. Contudo, será que os valores arrecadados são investidos em políticas eficazes para a população, geralmente rural, que moram em áreas contíguas às da onde são realizado as atividades exploratória. Evidencia-se que todos os recursos (o capital e as matérias-primas) são utilizados em outros estados que não são nem sequer próximos das áreas afetadas seriamente pela exploração (mesmo que racional e toda mecanizada) que devasta a fauna e a flora nativa, afetando o ciclo natural biológico.
2.2 ESTIGMATIZAÇÃO SOCIAL
Utilizando ideias de deborah Guimalhães 
A estereotipagem das populações humildes que vivem em zonas com carência de saneamento básico, relevando justamente o aspecto social, como todo amapaense como "caboclo", "cabuçu" ou termos semelhantes
"O caboclo é nado sempre que o ....
Tal estereotipagem está relacionada com a literatura e as influentes empresas tele comunicativas, através de coisas que passam despercebidas como a exibição constante de novelas em que os negro/pardos/mamelucas/cafuzos recebem papéis de pessoas cargos subalternos, e até de escravos. Nada contra a liberdade artística embasada na verossimilhança dos atores cos seus personagens, porém uma vez que há continuamente a reiteração dessa imagem até para crianças que assistem inocentemente tais formas de "entretenimento" causam o impacto em seu imaginário de uma impossível ascenção social, com se tais arquétipos de cargos estivessem perpetrados e enraizados na no aspecto cultural da sociedade.
Ressalta-se que tais populações só estão em locais de deploráveis condições por causa da especulação imobiliária crescente, os altos preços de um terreno convencional (250 Metros Quadrados) atrelado a pouca oferta de emprego e da ultra-seletividade desses postos de serviços
única categoria autodenominação comumente empregada por toda a população reural é pobre
Em uma pesquisa realizada no bairro universidade do artigo "desigualdae social..de ...."
"As desigualdades sociais ficam evidentes ao caminhar pelo bairro. No início, na parte alta, encontramos casas com uma estética refinada, casas com piscina, muros altos, cercas eletrificadas, casas que pertencem provavelmente a pessoas com alto poder aquisitivo, as ruas são asfaltadas. No final do bairro, nas ruas mais afastadas encontramos pequenas casas, na maioria muito simples, as ruas nessas partes não possuem asfaltamento. E existem as áreas de ponte, na parte extrema do bairro onde é comum encontrar “gatos”, que são ligações irregulares na linha de fornecimento de energia e água, sinal de que o poder público ainda não chegou ali. Sobre esses Contrastes é importante falar sobre a segregaçãoespacial existente no local, enquanto os moradores da área de asfalto vivem em suas fortalezas de muros altos, cercas elétricas, câmeras de monitoramentos e outros mecanismos de proteção. E, além disso, gozam de serviços básicos como água encanada, coleta de lixo, boa instalação elétrica e ruas pavimentadas, os moradores da área de ponte, sofrem com a falta desses serviços e estão sujeitos a diversos riscos que a falta destes acarretam"
Isso demonstra exatamente o caráter social e até em relação à saúde dessa estigmatizarão social das pessoas que vivem em áreas que foram invadidas por falta de políticas de casas populares (geralmente do Governo Federal como: Minha casa minha vida, entre outros). Essa prestação governamental quando ocorre ainda é de forma paulatina, já que na atual deficiente democracia, onde candidatos à eleição são morto antes do dia de votação, não há a continuação retilínea de programas da gestão anterior, no caso de mudança de representante.
Somente em 20162.3 MACAPÁ NA ERA ICOMI POSSUÍA CARACTERÍSTICAS DE MARIANA, MG HOJE
A característica de uma sociedade incipiente na sua economia, demanda que o governo tome algumas atitudes para alavancar a economia local, entretanto essa ânsia no intuito de capitar recursos financeiros institui uma cruel lógica contra a natureza. Tal lógica pautada na concessões às empresas (sem relevância nesta ánalise se é nacional ou estrangeira,pois está se verificando somente as consequências contra a natureza, e que esta é a causa de um estigma social causado pelas populações que sobre-vivem em áreas de ressacas, invasões. Uma vez que a especulação imobiliária sufoca os indivíduos que não possuêm emprego)
"Os impactos decorrentes do empreendimento tiveram sua importância ampliada pelo fato de ele ter se desenvolvido em um ambiente social caracterizado pela reduzida dimensão da economia, pelo pequeno número de habitantes e, sobretudo, pela fragilidade da organização do aparato estatal e da sociedade civil." P 126, icomi....
Demonstra que as características sociais dos amapaenses influenciaram a tal modernização, uma vez que havendo pouca complexidade na economia, tornou-se essencial para que a empresa se apropriar-se de um vasto território de riqueza mineral, sobretudo com a demanda crescente do pós-guerra.
Na contemporaneidade, em novembro de 2015 o correu em Mariana, pequeno município minas gerais, um rompimento da barragem, matéria constante no Portal Brasil cita:
" Na tarde do dia 5 de novembro, o rompimento da barragem do Fundão, localizada na cidade histórica de Mariana (MG), foi responsável pelo lançamento no meio ambiente de 34 milhões de m³ de lama, resultantes da produção de minério de ferro pela mineradora Samarco --empresa controlada pela Vale e pela britânica BHP Billiton.
Seiscentos e sessenta e três quilômetros de rios e córregos foram atingidos;1.469 hectares de vegetação, comprometidos; 207 de 251 edificações acabaram soterradas apenas no distrito de Bento Rodrigues. Esses são apenas alguns números do impacto, ainda por ser calculado, do desastre, já considerado a maior catástrofe ambiental da história do país." 
No site da prefeitura de Mariana estima que em 2013 houvesse em seu território aproximadamente 57.639 habitantes, o que evidencia que uma sociedade pouco complexa e 
2.4 QUARTA VARIÁVEL TEÓRICA NOMINAL
Dispondo sobre Eurocentrismo, Aníbal cita que o próprio conceito de MODERNIDADE não pode ser de indubitável certeza e convicção, sendo sempre relativo, haja vista que na sua interpretação deve-se adotar um ponto de vista, a do explorador ou do explorado. Essa percepção constata que a perspectiva dos explorados é secundária, já que ocorre diariamente toda a efervescência caótica de uma cidade, com trocas comerciais constantes e muita movimentação de mercadorias e pessoas:
"Para os controladores do poder, o controle do capital e do mercado eram e são os que decidem os fins, os meios e os limites do processo. O mercado é o mínimo, mas também o limite da possível igualdade social entre as pessoas. Para os explorados do capital e em geral para os dominados do padrão de poder, a modernidade gerou um horizonte de libertação das pessoas de toda relação, estrutura ou instituição vinculada com a dominação e a exploração, mas também as condições sociais para avançar em direção a esse horizonte. A modernidade é, assim, também uma questão de conflito de interesses sociais. Um deles é a contínua democratização da existência social das pessoas. Nesse sentido, todo conceito de modernidade é necessariamente ambíguo e contraditório (Quijano, 1998a; 2000a)." 
5-ACESSIBILIDADE NAS PONTES
Atualmente no ano de 2016, no cerne do debate eleitoral para prefeito estava a relevância de se instalar ou não se instalar políticas para a construção de pontes de concreto, o que traria uma perenidade na difícil acessibilidade e o imenso perigo que as pontes trazem. Perigo esse que advêm até da pouca noção do nexo causal dos candidatos em construir pontes com uma estrutura física que nem sequer possui corrimão. Assim, as crianças irão se arriscar passeando tranquilamente entre bicicletas, transeuntes (que podem até ser criminosos) e até motos que se arriscam a passar entre aquela pouca largura de uma ponte.
Será que os motociclistas estão errados? Deveria haver uma rua trafegável ou uma ponte?
Em janeiro de 2016, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM) por meio de denúncias, geralmente anônimas, flagraram uma construção de ponte de concreto em uma área de preservação ambiental. Porém com uma novidade, eram os próprios moradores do local (e não via política dos prefeitos) que através de invasões, se apossaram do local em virtude dos altos preços dos terrenos das áreas centrais, visto que a dificuldade de se pleitear um polo de emprego é imensa quando não se tem uma família que possa arcar com os custos de cursos profissionalizantes.
Nesse sentido, é evidenciado a inércia da Secretaria que aguarda as denúncias em não toma uma atitude incisiva para detectar irregularidades nas políticas de urbanização da cidade de Macapá.suas fiscalizações ostensivas (que deveriam, ao meu ver, ser mais intensivas)
"Todavia, há no Estado do Amapá órgãos responsáveis pela defesa do meio ambiente ecologicamente equilibrado e pelo combate aos crimes contra o meio ambiente, dentre eles a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Amapá – SEMA. Entretanto, a aplicação rigorosa da legislação ambiental se torna difícil mediante os problemas sociais e econômicos. Por essa razão, se o estado obrigar, por exemplo, a retirada das pessoas das áreas de ressaca e, consequentemente a derrubada de suas moradias, não terá como construir outras a curto e médio prazo, tanto por falta de recursos como pela falta de espaço físico em áreas de terra firme que ofereçam condições necessárias conforme determinado pela legislação em vigor (RIBEIRO, 2008)"
Citado em um artigo que dispões sobre.....
3 REFERENCIAL METODOLÓGICO DA PESQUISA
3.1 PRIMEIRA VARIÁVEL METODOLÓGICA NOMINAL
3.2 SEGUNDA VARIÁVEL METODOLÓGICA NOMINAL
.
3.3 TERCEIRA VARIÁVEL METODOLÓGICA NOMINAL
4 REFERENCIAL PRAGMÁTICO DA PESQUISA
4.1 PRIMEIRA VARIÁVEL PRAGMÁTICA NOMINAL
4.2 SEGUNDA VARIÁVEL PRAGMÁTICA NOMINAL
4.3 TERCEIRA VARIÁVEL PRAGMÁTICA NOMINAL
4.4 QUARTA VARIÁVEL PRAGMÁTICA NOMINAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
Lima, Deborah Magalhães de. A construção história do termo caboclo: se estruturas e representações sociais no meio rural amazônico. In Novos Cadernos NAEA vol 2, n 2- dezembro 1999.Pp.5-32.
QUIJANA, ANÍBAL. “Colonialidade do poder, eurocentrismo América Latina.” In LANDER, Edgardo. (Org). A Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Coléccion Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónamde Bueno Aires. Argentina, 2005. Pp 107-130.
 https://periodicos.unifap.br/index.php/planeta/article/download/873/BritoN4.pdf
https://www.cmfc.org.br/brasileiro/article/view/1458
www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00004035.pdf
http://www.institutodeengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/4/id_noticia/73/Brasil-tem-maior-mina-de-ferro-do-Mundo
Leal, Aluízio Lins. Ama;;;
http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2015/12/entenda-o-acidente-de-mariana-e-suas-consequencias-para-o-meio-ambiente
http://www.pmmariana.com.br/dados-demograficos
http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2016/01/fiscalizacao-flagra-ponte-em-concreto-em-area-ambiental-de-macapa.html