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CASO CONCRETO DE PENAL IV

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CASO CONCRETO DE PENAL IV
CASO 1
A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do . MBM, MM. Mmqual foi vítima o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: 
a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo cime do art. 330 do CP?
R:
Não. Não constitui constrangimento ilegal a intimação, por autoridade policial, de pessoa para, em delegacia de polícia, prestar esclarecimentos acerca de fato tido como delituoso. É direito de o investigado permanecer em silêncio, mas deste privilégio não decorre a impossibilidade de a autoridade policial convocá-lo para depor. O art. 330 do CP, diz respeito ao não comparecimento de testemunhas, se devidamente intimada para comparecer em juízo e não justifica.
b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão?
R:
Não. No sistema acusatório, o acusado é sujeito de direitos garantidos na Constituição. Assim, possui o direito de não produzir provas contra si mesmo, o direito ao silencio e a alto-defesa. O Réu não pode ser conduzido coercitivamente, ele possui o direito da autodefesa. Mas não serão mais intimados pessoalmente para os atos processuais posteriores. 
2- Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcional idade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
a- Livre convencimento motivado. 
b- Inocência. 
c- Contraditório e ampla defesa. 
d- Devido processo legal
3- Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir: 
I ? O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante. 
II ? O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência. 
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. 
IV ? O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. Assinale: 
a- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
c - Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
e- Se todas as afirmativas estiverem corretas
CASO 2
Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do mês de fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, prevalecendo-se da condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da Comarca da Capital, com o fim de obter indevida vantagem econômica solicitou aos advogados de determinado processo, o pagamento de determinada quantia em dinheiro para fins de elaboração de laudo favorecendo o cliente destes, todavia as vítimas não concordaram em repassar qualquer montante a RONALDO ESPERTO. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública, responda às questões formuladas: 
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R:
Sim, conforme no art. 327 CP ele se considerado funcionário público por está exercendo o cargo.
b) Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou tentada ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer montante ao agente.
R:
Ronaldo tendo consciência e vontade, a conduta dele é subjetiva com dolo direto, Respondendo o art 
327 CP na forma consumada
Ronaldo tendo consciência e vontade, a conduta dele é subjetiva com dolo direto, Respondendo o art 
327 CP na forma consumada
Ronaldo tendo consciência e vontade, a conduta dele é subjetiva com dolo direto, Respondendo o art 
327 CP na forma consumada
Ronaldo tendo consciência e vontade, a conduta dele é subjetiva com dolo direto, respondendo o art.327 CP na forma consumada.
Questão objetiva. 
Acerca dos crimes contra a Administração pública, assinale a resposta correta. 
a) O crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de outros requisitos de configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima determinada, ou, ao menos, determinável. 
b) Para a configuração do crime de peculato-furto (art. 312, § 1°, CP) é suficiente que o sujeito ativo,funcionário público, subtraia um bem móvel particular que esteja sob a guarda da Administração pública. 
c) Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem exerce múnus público, assim entendido o ônus ou encargo para com o poder público, como no caso do curador. d) Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do CP) e modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do CP) se exige que figure, como sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado. 
e) Ao contrário do que ocorre na extorsão, o crime de concussão é classificado como delito material, operando-se quando o agente aufere a vantagem indevida almejada.
CASO 3
Túlio, Guarda Municipal, encontrava-se em serviço em frente a determinado prédio público, quando verificou que José iniciava uma pichação naquele prédio. Em razão disso, ordenou a Flaviano Bom de Tinta que parasse de imediato e entregasse o material que estava sendo utilizado na pichação. Ocorre que Flaviano Bom de Tinta, para garantir sua fuga, desferiu chutes na canela do funcionário e, de imediato, empreendeu fuga, não vindo a ser alcançado. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública, responda às questões formuladas: 
a) Diferencie as condutas de desacato, resistência e desobediência. Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R:
Art 331 CP Desacato é quando o individo agredir verbalmente o agente público. Já o art 329 
Resistência, já que naquele eventual violência ou ameaça perpetrada contra funcionário público, 
como vimos Flaviano ter dados chutes na canela do funcionário. Art 330 Desobediência ocorre quando 
o sujeito ativo da prática delitiva não atende a ordem legal emanada por funcionário público 
competente, através de um comando expresso àquele que tem o dever jurídico de obedecer. E no 
caso cima Flaviano não obedece a ordem do funcionario publico
Art 331 CP Desacato é quando o individo agredir verbalmente o agente público. Já o art 329 
Resistência, já que naquele eventual violência ou ameaça perpetrada contra funcionário público, 
como vimos Flaviano ter dados chutes na canela do funcionário. Art 330 Desobediência ocorre quando 
o sujeito ativo da prática delitiva não atende a ordem legal emanada por funcionário público 
competente, através de um comando expresso àquele que tem o dever jurídico deobedecer. E no 
caso cima Flaviano não obedece a ordem do funcionario publico
Art.331CP Desacato é quando o individuo agredi verbalmente o agente público.
Já o Art.329 CP Resistência , já que naquele eventual violência ou ameaça perpetrada contra funcionários Públicos, como vimos Flaviano ter dados chutes na canela do funcionário.
Art 330 Desobediência ocorre quando 
o sujeito ativo da prática delitiva não atende a ordem legal emanada por funcionário público 
competente, através de um comando expresso àquele que tem o dever jurídico de obedecer. E no 
caso cima Flaviano não obedece a ordem do funcionario publico.
Já o Art. 330 CP Desobediência ocorre quando o sujeito ativo da pratica delitiva não atende a ordem legal emanada por funcionários públicos competente, através de um comando expresso àquele que tem o dever jurídico de obedecer, E no caso cima Flaviano não obedece a ordem do funcionário Publico. 
b) Qual a correta capitulação da conduta de Flaviano Bom de Tinta? Responda de forma objetiva e fundamentada.
R:
responderar nos art´s 329 e 330 do CP. Por Flaviano ter dados chutes na canela 
do funcionário e Flaviano não obedece a ordem do funcionario publico.
Responderar nos art´s 329 e 330 do CP. Por Flaviano ter dados chutes na canela do funcionário e Flaviano não obedece a ordem do funcionário publico.
Questão objetiva. 
Em relação aos crimes praticados por particulares e funcionários públicos contra a Administração Pública, analise as assertivas e assinale a alternativa correta: 
I – Pode-se afirmar que o crime de prevaricação tipifica-se por retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
II – O descumprimento, por autoridade administrativa, de sentença proferida em Mandado de Segurança, pode configurar, em tese, o crime de prevaricação. 
III – Para configuração do crime de corrupção passiva, na modalidade solicitar vantagem indevida, é necessário que a solicitação do funcionário seja correspondida pelo particular. 
IV – Se o funcionário deixa de praticar ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem, comete o delito de condescendência criminosa. 
V – No crime de concussão, como o particular é ameaçado, caso ceda à exigência do funcionário, não incorre em corrupção ativa. 
a) Apenas as assertivas I, II e III são verdadeiras. 
b) Apenas as assertivas I, II e V são verdadeiras. 
c) Apenas as assertivas II, IV e V são verdadeiras. 
d) Apenas as assertivas II, III e IV são verdadeiras. 
e) Apenas as alternativas II, III e V são verdadeiras
CASO 04
ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo automotor, procura seu amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em sua casa por um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado, unicamente com a intenção de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a Polícia Civil consegue recuperar o veículo que ainda estava com LAURO. Dos fatos, ARNALDO e LAURO são denunciados em processo-crime pelo delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do delito. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R:
Sim, capitulado no artigo 349 CP , por ele esta ajudando o seu amigo Arnaldo, tendo a consciência d e que o automóvel era roubado e ainda assim prestando o auxilio de esconde r, guardar o carro para s eu amigo, n este caso , sua conduta é d e participe d o crime como favorecimento real.
b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de LAURO?
R:
Não, Arnaldo sendo menor de 18 anos não responsabiliza a conduta de Lauro ate porque ARNALDO comete ato infracional por ser menor 
Questão objetiva.
 
Xisto, Vereador de um determinado município do Estado de Sergipe, com o escopo de vingar-se do seu desafeto Tácito, também Vereador do mesmo município, faz uma denúncia escrita de crime eleitoral perante a Autoridade Policial contra Tácito, sabendo da inocência deste, apresentando-se como Moisés para não ser identificado. O Inquérito Policial é instaurado pela Autoridade Policial. Neste caso Xisto cometeu crime de 
a) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos, aumentada de um terço. 
b) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, aumentada de um terço. 
c) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos e multa, aumentada da sexta parte. 
d) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, sem qualquer majoração. 
e) denunciação caluniosa, com pena de 2 a 8 anos, sem qualquer majoração
CASO 05
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. Tentativa de roubo de tênis termina com morte de uma adolescente em SP O criminoso queria roubar o tênis do namorado da vítima. Gabriela dos Santos tinha 17 anos, chegou com vida ao hospital, mas não resistiu. Disponível em: http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/11/tentativa-de-roubo-de-tenistermina-com-morte-de-uma-adolescente-em-sp.html (Atualizado em 16/11/2016 08h44) A polícia de São Paulo procura um motoqueiro suspeito de matar uma adolescente, na capital. Tudo aconteceu porque o criminoso queria roubar o tênis do namorado dela. O crime aconteceu por volta das 20h de segunda-feira (14). Uma câmera de segurança gravou a aproximação de uma moto preta, em baixa velocidade na avenida Arraias do Araguaia, em Sapopemba. A polícia suspeita que o rapaz que aparece nas imagens, de capacete preto e blusa vermelha, procurava uma vítima pelo bairro - e encontrou assim que entrou na travessa Alessandro Tassoni. Era um casal que saiu de uma padaria caminhando e foi parado quase na porta de casa. O namorado contou à polícia que o ladrão desceu da moto, apontou uma arma para o casal e exigiu que ele entregasse o tênis. Quando o rapaz se abaixou para tirar o calçado dos pés, o motoqueiro fez um disparo que atingiu a cabeça da namorada, que estava ao lado. O bandido fugiu sem levar nada. Os namorados tinham saído de casa só para trocar dinheiro e já estavam voltando quando foram abordados. O rapaz contou aos policiais que tudo foi muito rápido e quando ele pediu calma, o ladrão atirou. Gabriela dos Santos, de 17 anos, foi socorrida pelos parentes. Chegou com vida ao pronto socorro, mas algumas horas depois os médicos constataram a morte cerebral da adolescente. A vizinhança passou o dia tentando acalmar a família da jovem. Revoltados, os amigos e os parentes não quiseram falar sobre o crime. Até agora ninguém foi preso. A polícia disse que o suspeito aparenta ter menos de 20 ui e cerca de um 1,80m de altura. Com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécies e delitos hediondos, responda às questões formuladas: 
a) Qual a correta capitulação da conduta do motoqueiro? Ainda, o delito restou tentado ou consumado? Responda de forma objetiva e fundamentada.
R:
De acordo com o tribunal o STF prevê que a sumula 610 STF se consuma o crime mesmo não havendo subtração da coisa.
b) Caso o motoqueiro venha a ser preso e posteriormente condenado pelo delito praticado, sendo no curso do processo-crime descoberto que o mesmo é reincidente, qual será o prazo mínimo de cumprimento de pena para a progressão de regimes? Responda de forma objetiva e fundamentada.
R:
De acordo com a lei 8.072/90 do artigo 2 §2 o Motoquerio sendo Reincidente ele poderá progredir de regime quando cumprir 3/5 da pena condenado. Reincidente por crime hediondo ou equiparado praticado a partir de 29/03/2007.
Questão objetiva 
A respeito do que dispõe a Constituição Federal de 1988 e a Lei n.º 8.072/1990, assinale a opção correta. 
a) O agente que pratica homicídio simples, consumado ou tentado, não comete crimehediondo. 
b) A prática de racismo constitui crime hediondo, inafiançável e imprescritível. 
c) A tortura é crime inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. 
d) O crime de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima é hediondo quando praticado contra parente consangüíneo até o quarto grau de agente da segurança pública, em razão dessa condição. 
e) A lei penal e a processual penal retroagem para beneficiar o réu.
CASO 06
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: ROMOALDO, padrasto de L.T, de 11 anos de idade, foi denunciado pelos vizinhos por ter submetido a criança a intenso sofrimento físico e mental com o fim de castigá-la ao agredi-la por diversas vezes com a utilização de seu cinto, pois esta estava brincando na sala de sua casa no momento em que ROMOALDO assistia ao jogo final do campeonato estadual de futebol e o barulho da brincadeira atrapalhava sua concentração no jogo. Dos fatos, ROMOALDO restou denunciado pelo delito de maus-tratos, previsto no art.136,§1º, do Código Penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécie e crimes hediondos e equiparados, responda de forma objetiva e fundamentada se a capitulação da conduta de ROMOALDO está correta.
R:
SIM, POI A TIPIFICAÇÃO Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina:
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Crisóstomo, policial militar, e Elesbão, agente da Polícia Civil, agindo em comunhão de esforços e desígnios, buscando a confissão de um crime, provocaram intenso sofrimento físico a Nicanor. Posteriormente, Vitorino, delegado de polícia, ao saber do ocorrido, mesmo possuindo atribuição investigativa, opta por não apurar o caso, visando a abafá-lo. Nesse contexto é correto afirmar que: 
a) todos praticaram crimes da Lei nº 9.455, contudo a conduta do delegado não é equiparada a crime hediondo. 
b) o policial militar cometeu crime militar, equiparado a hediondo; o agente cometeu crime previsto na Lei n° 9.455, também equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo. 
c) O policial militar e o agente cometeram crime previsto na Lei n° 9.455, equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo. 
d) todos praticaram crimes equiparados a hediondo, previstos na Lei n° 9.455. 
e) o policial militar cometeu crime militar, não hediondo; o agente cometeu crime previsto na Lei n° 9.455, equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.
CASO 07
LEONARDO foi surpreendido por policiais militares, na noite de sábado, 11 de janeiro de 2014, às 00h30min, próximo a um bar localizado na Asa Norte de Brasília, trazendo consigo uma porção de cocaína totalizando massa líquida de 26,45g. No carro em que ele estava foi encontrada a droga em um saco plástico e dinheiro. Dos fatos restou denunciado e condenado pelo delito de tráfico de drogas, previsto no art.33, caput,da Lei n.11343/2006. Em sede de apelação criminal suscitou sucessivamente: (i) atipicidade material da conduta pelo princípio da insignificância; (ii) desclassificação para o delito de porte de drogas para uso. Ante o exposto, sendo certo que no momento da abordagem, seus atos não poderiam qualificar sua conduta como sendo a de vendedor de drogas, analise a possibilidade de aplicação das teses defensivas. Responda de forma objetiva e fundamentada.
R:
QUESTÃO OBJETIVA 
Se determinada pessoa, maior e capaz, estiver portando certa quantidade de droga para consumo pessoal e for abordada por um agente de polícia, ela 
a) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for reincidente por este mesmo fato. 
b) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for condenada a prestar serviços à comunidade e, injustificadamente, recusar a cumprir a referida medida educativa. 
c) estará sujeita à pena, imprescritível, de comparecimento a programa ou curso educativo. 
d) poderá ser submetida à pena de advertência sobre os efeitos da droga, de prestação de serviço à comunidade ou de medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
e) deverá ser presa em flagrante pela autoridade policial.
CASO 08
QUESTÃO OBJETIVA 
Jeremias integra de forma estável e permanente a estrutura da facção criminosa instalada em determinada comunidade, exercendo dupla função: é responsável por manter droga em depósito para revenda e, em outras oportunidades, serve como “fogueteiro”, em razão do que aciona fogos de artifício toda vez que percebe a ação de policiais ou de grupos rivais naquela localidade, a fim de alertar os demais integrantes de sua facção. Nesse contexto, é correto afirmar que Jeremias pratica o(s) crime(s) previsto(s) no(s)artigo(s): 
a) 33, da Lei n° 11.343. de 2006. 
b) 33. 35 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006 
c) 33 e 35, da Lei n° 11.343. de 2006. 
d) 33 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006. 
e) 35, da Lei n° 11.343. de 2006
CASO 09
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. Membro de organização criminosa é condenado a 16 anos de prisão no CE. Acusado foi preso com maconha, crack e uma escopeta calibre 12. Justiça negou habeas corpus a outro membro de uma quadrilha. Disponível em: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/12/membro-de-organizacaocriminosa-e-condenado-16-anos-de-prisao-no-ce.html (atualizado em 15/12/2016) A Justiça condenou a 16 anos de prisão um dos integrantes de uma organização criminosa preso com drogas e uma escopeta em Fortaleza. O acusado foi condenado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. O juiz Ernani Pires Paula Pessoa Júnior, titular da 1ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, estabeleceu o cumprimento da sentença inicialmente em regime fechado. O magistrado negou ainda o direito de recorrer em liberdade. “A gravidade dos crimes imputados ao réu e a quantidade dos entorpecentes apreendidos, de patente nocividade à saúde pública, justificam a segregação antecipada do mesmo, a fim de evitar novos atentados à ordem pública e a aplicação da lei penal, em caso de confirmação desta condenação”, destacou o juiz. Segundo os autos do processo, Mayandreson Araújo Albuquerque foi preso em flagrante no dia 18 de abril de 2016 no Bairro Granja Lisboa. Policiais militares notaram uma movimentação suspeita em frente a uma residência e abordaram o réu. Com ele foi apreendido 116.650 gramas de maconha, 910 gramas de crack, uma escopeta calibre 12, munição e uma balança digital. Em depoimento, o acusado confessou ser responsável por receber, guardar e distribuir no Ceará os entorpecentes que eram trazidos do estado da Paraíba. Habeas corpus negado: A Justiça do Ceará também negou habeas corpus para Marcos Aurélio de Sousa, acusado de corrupção de menores, posse de arma de fogo, tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico. Ele é apontado pela polícia com integrante de uma outra organização criminosa com atuação no Ceará e em outros estados brasileiros. O acusado foi preso junto com outros 31 suspeitos em um sítio localizado no parque Tijuca, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. No momento da operação, ele estava em uma moto à frente da residência. A prisão foi realizada por policiais civis que estavam investigando, há vários meses, a existência e atuação da organização criminosa no Ceará. Ante o exposto, com base nos estudos realizados responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a) Diferencie as condutas de organização criminosa, associação criminosa e associação criminosa para fins de tráfico de drogas.
R:
Associação para o tráfico: previsão legal no artigo 35 da lei 11.343/06: Associar 2 ou mais pessoas para o fim de, reiteradamente ou não, traficar (prática doart. 33 caput, § 1º e 34 da lei 11.343/06).
Associar-se significa reunir-se em sociedade para determinado fim (tornar-se sócio), havendo uma vinculação sólida, quanto à estrutura, e durável, quanto ao tempo (que não signifique perpetuidade). Vai muito além que um ajustamento ocasional ou encontro passageiro.
A simples associação para esse fim já configura o crime, não sendo necessário a efetivação desses delitos. O tipo subjetivo é o dolo + fim específico (praticar o tráfico).
3) Associação criminosa: prevista no art. 288 do Código Penal. É uma infração de médio potencial ofensivo. Conduta: pune-se a associação de 3 ou mais pessoas para o fim específico de cometer crimes.
Obs: de acordo com Mirabete, o agente que integra mais de uma associação criminosa, viola diversas vezes a lei, caracterizando concurso material de delitos.
Requisitos:
Associação: associar-se significa reunir-se em sociedade para determinado fim (tornar-se sócio), havendo uma vinculação sólida, quanto à estrutura, e durável, quanto ao tempo (que não signifique perpetuidade). Conforme já foi dito.
Pluralidade de pessoas – 3 ou mais pessoas. Dispensa ordem e hierarquia.
Para o fim de praticar uma série indeterminada de crimes – são crimes dolosos e não abrange contravenção penal.
Cuidado: os seus membros não precisam se conhecer, tampouco viver no mesmo local. Mas devem saber sobre a existência dos demais. Basta que o sujeito esteja consciente em formar parte de uma associação cuja existência e finalidades lhe sejam conhecidas.
Atenção: é imprescindível que a reunião seja efetivada antes da deliberação dos delitos, pois se já foi deliberado os crimes é concurso de agentes.
- Voluntariedade: dolo + finalidade específica (cometer crimes).
4) Organização criminosa: prevista na lei 12.850/2013. É a associação de 4 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais (crimes e contravenções penais) cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.
Perceba que pressupõe hierarquia e divisão de tarefas. O objetivo da organização criminosa é obter direta ou indiretamente vantagem de qualquer natureza,. Ou seja, não será necessariamente econômica.
- Voluntariedade: dolo + finalidade específica (obter vantagem de qualquer natureza).
QUESTÃO OBJETIVA
O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma conhecimento da existência de organização criminosa que atua na área da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura inquérito policial para apurar a prática de delitos considerados de grande gravidade. No curso das investigações, determinado indiciado procura o Ministério Público, acompanhado de seu advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de colaboração premiada, de modo a auxiliar na identificação dos demais coautores. Para tanto, solicita esclarecimentos sobre os requisitos, pressupostos e consequências dessa colaboração. No caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as previsões da Lei nº 12.850/13, que: 
a) considerada meio de prova, poderá uma sentença condenatória ser proferida com fundamento, apenas, nas declarações do agente colaborador; 
b) em observância ao princípio da obrigatoriedade, a Lei nº 12.850/13 não admite que o Ministério Público requeira ao magistrado a concessão de perdão judicial ao colaborador, apesar de ser possível o requerimento pelo reconhecimento de causa de diminuição de pena; 
c) a colaboração premiada somente pode ser realizada até a publicação da sentença, de modo que qualquer auxílio após poderá apenas ser considerado como atenuante inominada; 
d) de modo a garantir o contraditório, as negociações para formalização do acordo de colaboração contarão com a participação do magistrado, do Ministério Público e do acusado com seu defensor, podendo, ainda, haver contribuição do delegado de polícia; e) após o acordo de colaboração, nos depoimentos que prestar, o colaborar renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.
CASO 10
Mediante denúncia anônima, foi descoberto que ROBERTO possuía no interior de sua residência, armas de fogo e munições de uso permitido com os respectivos registros vencidos. Indagado por policiais, informou que tinha conhecimento das regras estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento, mas que não tinha a intenção de utilizá- las, mas, de tornar-se um colecionador de armas, pois acreditava ser esta conduta permitida por lei. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o Estatuto do Desarmamento, responda de forma objetiva e fundamentada às questões: 
a) Qual a tipificação dada à conduta de ROBERTO?
R:
Ele não responderá mais por um crime e sim por mera infração administrativa. Com base ao entendimento do o ministro do STJ Marco Aurélio Bellizze.( Embora a conduta de possuir armas de fogo e munições com registro vencido possa ser considerada mera irregularidade administrativa )
QUESTÃO OBJETIVA
Acerca do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003), assinale a alternativa correta. 
Parte superior do formulário
 a)
O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é inafiançável. 
 b)
O proprietário responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo que esteja sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato, incorrerá no crime de omissão de cautela.
 c)
De acordo com a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, aquele que mantiver em seu poder uma arma de fogo de calibre permitido com registro vencido, incorrerá na prática do crime de porte ilegal de arma de fogo. 
 d)
No crime de comércio ilegal de arma de fogo. a pena é aumentada em um terço se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito. 
 e)
O crime de omissão de cautela consiste em deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 14 (catorze) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse. 
Sobre os crimes previstos no Estatuto do Desarmamento, assinale a resposta correta. 
a) O crime previsto no art. 14 do Estatuto (porte ilegal de arma de fogo de uso permitido) versa sobre armas de fogo e munições, não contem plando os acessórios entre suas elementares. 
b) Entende-se como posse de arma de fogo a conduta de possuir ou manter arma em casa ou local de trabalho, qualquer que seja ele, em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 
c) Comete o crime do art. 14 do Estatuto o praticante de tiro esportivo que transporta arma de fogo municiada, quando a guia de tráfego autoriza apenas o transporte de arma desmuniciada. 
d) Para a consumação da infração penal prevista no art. 13 do Estatuto, basta que o sujeito ativo omita as cautelas necessárias para impedir que pessoas menores de 18 anos ou portadores de deficiência mental se apoderem de munições. e) O porte de simulacro de arma de fogo de uso restrito caracteriza o crime previsto no art. 16 do Estatuto
CASO 11
QUESTÃO OBJETIVA. 
Ao manobrar veículo automotor no interior de uma garagem particular, Felisberto, descuidadamente, atropela a amiga Marinalva, que orientava a manobra, a qual sofre lesões corporais de natureza leve. Durante a investigação do fato, descobre-se que Felisberto não possuía permissão ou habilitação para dirigir veículos automotores. Contudo, logo depois, a vítima comparece à Delegacia de Polícia e se retrata da representação anteriormente oferecida. Passados seis meses, é correto afirmar que Felisberto: 
a) poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (art. 303 da Lei n° 9.503). 
b) não poderá ser criminalmente responsabilizado.c) poderá ser criminalmente responsabilizado por contravenção penal de dirigir veículo sem habilitação (art. 32 do Decreto-Lei n° 3.688). 
d) poderá ser criminalmente responsabilizado por dirigir veículo automotor sem permissão ou habilitação, ou quando cassado o direito de dirigir (art. 309 da Lei n° 9.503). 
e) poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor majorada (art. 303, parágrafo único, da Lei n° 9.503).
CASO 12
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária SR/DPF/RJ, em face de FERNANDO ALBERTO CHIQUE, com o fim de investigar suposto delito de sonegação fiscal, relativo à declaração do IRPF, entre os anos 2002 a 2005. Sendo certo que ainda tramitava procedimento administrativo-fiscal quando da instauração do inquérito policial, FERNANDO ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com vistas ao trancamento da ação penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a ordem econômica, indaga-se: 
a) Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na Legislação Penal Especial?
R:
a) ocasionar grave dano à coletividade;
b) for praticada por funcionário público no exercício de suas funções;
c) estiver relacionada com prestação de serviços ou comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.
QUESTÃO OBJETIVA. .£,. A
Relativamente aos crimes contra a Ordem Tributária, a pena de multa será fixada 
a) entre dez e trezentos e sessenta dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
b) entre dez e trezentos e sessenta e seis dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
c) entre dez e trezentos e setenta dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
d) entre dez e trezentos e setenta e seis dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
e) na proporção do trintídio subsequente ao benefício obtido em decorrência do ilícito tributário.
CASO 13
Ana contratou Cláudio, prestador de serviços, para consertar seu aparelho de televisão. Sem autorização de Ana e sem motivo justo, Cláudio utilizou, dolosamente, peças de reposição usadas na reparação do aparelho. Nessa situação hipotética, a conduta de Cláudio é considerada 
a) crime previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
b) crime previsto no CP. 
c) crime previsto na Lei n.º 8.137/1990, que define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências. 
d) atípica, pois não há lei que preveja essa conduta como crime. 
e) contravenção penal.
CASO 14
Sobre o delito de lavagem de capitais, assinale a opção correta: 
a) Em crimes de lavagem de dinheiro, dada a natureza do delito praticado, é incabível a tentativa. 
b) O reconhecimento do delito de lavagem de dinheiro opera a absorção do crime anterior por este, em virtude do concurso aparente de normas. 
c) Somente responde por lavagem de dinheiro quem também foi autor do crime antecedente. 
d) A Lei nº 9.613, de 1998, não prevê expressamente o sequestro de bens em nome do investigado , restando , para a medida assecuratória, a aplicação subsidiária das normas processuais. 
e) A fase de layering, ou dissimulação, na lavagem de dinheiro, é aquela em que se busca dar aos recursos financeiros a aparência de legítimos, à qual se sucede a fase de integração (integration).
CASO 15
Adamastor, em ação baseada no gênero, praticou vias de fato contra sua sogra Carmelita, com quem coabitava, razão pela qual foram deferidas pelo juízo competente medidas protetivas que obrigaram o agressor a afastar-se do lar e a manter certa distância em relação à ofendida. Adamastor, no entanto, manifestou sua irresignação judicialmente, pleiteando a revogação das medidas com esteio nos seguintes argumentos: (I) a Lei n° 11.340 não se aplicaria às relações de parentesco por afinidade; (II) igualmente, o diploma não teria incidência sobre as contravenções penais, por força de seu art. 41; e (III) a Lei n° 11.340 seria inconstitucional, por criar situação de desigualdade entre os gêneros masculino e feminino. Assim, com esteio na jurisprudência dominante nos tribunais superiores, a irresignação de Adamastor: 
a) não merece prosperar. 
b) merece prosperar, com esteio no terceiro argumento. 
c) merece prosperas com esteio nos dois primeiros argumentos. 
d) merece prosperar, com esteio no primeiro argumento. 
e) merece prosperas com esteio no segundo argumento
CASO 16
1) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.) 
a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime. 
b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor. 
c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional. 
d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais.
2) Assinale a alternativa correta. É correto afirmar que, exceto: 
a) É crime de tortura, previsto na Lei n. 9455/97, submeter criança ou adolescente, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. 
b) No crime de tortura admite-se tentativa e desistência voluntária. 
c) O regime cumprimento da pena no crime de tortura será inicialmente fechado. 
d) Compete ao Tribunal do Júri o julgamento pelo crime de tortura seguido de morte.
3) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta.: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.) 
a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime. 
b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor. 
c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional. 
d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais.
4)Acerca dos crimes hediondos, assinale a opção correta. ( Exame OAB/CESPE-UnB 20073). 
a) O rol dos crimes enumerados na Lei n. 8.072/1990 não é taxativo. 
b) É possível o relaxamento da prisão por excesso de prazo. 
c) O prazo da prisão temporária em caso de homicídio qualificado é igual ao de um homicídio simples. 
d) Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelarem liberdade, independentemente de fundamentação do juiz.
5)Assinale a opção correta com base na legislação penal. (Exame OAB/CESPE ?UnB.2008.2) 
a) Pratica o crime de latrocínio o agente que subtrai uma bolsa mediante violência a pessoa, em face da qual resulta morte da vítima. 
b) O agente que mata alguém, sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima, está legalmente acobertado pela excludente da legítima defesa. 
c) Não pratica crime ou contravenção penal o agente que, no intuito de provocar alarme, afirma, inveridicamente, que há uma bomba em determinado prédio. 
d) Pratica o crime de seqüestro em concurso formal com furto o agente que, no intuito de obter senha de cartão bancário, priva a vítima de liberdade e, obtendo êxito, a liberta.
6) Considerando a Lei de Tortura. Assinale a opção incorreta: (Cespe/UnB. Exame de Ordem 2007.2). 
a) o condenado por crime de tortura, por constranger com violência alguém, causando-lhe intenso sofrimento físico, com o fim de obter confissão, inicia o cumprimento da pena em regime fechado, com posterior possibilidade de progressão de regime, se atendidos os critérios legais. 
b) o crime de tortura é inafiançável 
c) o crime de tortura insuscetível de graça ou anistia 
d) não cabe como forma de extinção da punibilidade o instituto do indulto no crime de tortura
7) Em relação ao crime de tortura é possível afirmar: (Defensor Público DPE/SP -2009) 
a) Passou a ser previsto como crime autônomo a partir da entrada em vigor da Constituição Federal de 1988 que, no art. 5o, inciso III afirma que ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento desumano e degradante e que a prática de tortura será considerada crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
b) É praticado por qualquer pessoa que causa constrangimento físico ou mental à pessoa presa ou em medida de segurança, pelo uso de instrumentos cortantes, perfurantes, queimantes ou que produzam stress, angústia, como prisão em cela escura, solitária, submissão a regime de fome etc. 
c) É cometido por quem constrange outrem, por meio de violência física, com o fim de obter informação ou confissão da vítima ou de terceira pessoa, desde que do emprego da violência resulte lesão corporal. 
d) Os bens jurídicos protegidos pela ?tortura discriminatória? são a dignidade da pessoa humana, a igualdade, a liberdade política e de crença. 
e) É praticado por quem se omite diante do dever de evitar a ocorrência ou continuidade da ação ou de apurar a responsabilidade do torturador pelas condutas de constrangimento ou submissão levadas a efeito mediante violência ou grave ameaça.
8) Determinado juiz foi denunciado perante o tribunal de justiça por prática do crime de abuso de autoridade. De acordo com a denúncia, o juiz invadiu a sala de aula do colégio de seu filho e ofendeu a professora por ter retirado a criança da sala de aula. No momento da invasão, afirmou que a professora não poderia retirar o filho de um juiz e, portanto, de uma autoridade da sala de aula. A professora, então, tentou explicar os procedimentos da escola, mas o juiz, proferindo palavras de baixo calão, mandou-a calar a boca, sob pena de prisão em flagrante delito. A denúncia contra o juiz foi oferecida um ano e três meses após o cometimento do delito, e a pena máxima a que ele pode ficar submetido, de acordo com a lei, é de 6 meses de detenção. Considerando a situação hipotética acima e a legislação e doutrina sobre o crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta. . (CESPE/ TSE 2007. Analista Judiciário). 
a) O delito cometido tem duplo sujeito passivo: o sujeito passivo imediato ? a professora ? e o sujeito passivo mediato ? o Estado, titular da administração pública. 
b) O delito de abuso de autoridade cometido é crime ao qual se aplicam os institutos despenalizadores como a transação penal, razão pela qual tal benefício deve ser oferecido ao juiz antes do recebimento da denúncia. 
c) Como a lei que prevê os crimes de abuso de autoridade fez expressa referência ao prazo prescricional de um ano, não se aplica ao caso o prazo do Código Penal, estando, portanto, prescrita a pretensão punitiva do Estado. 
d) É possível punir o juiz pela prática do crime culposo de abuso de autoridade.
9) Ezequiel e Marques, em acordo prévio de vontades, planejam efetuar uma operação comercial envolvendo drogas. As condutas dos agentes são exercidas da seguinte maneira: Ezequiel é o responsável pelo transporte da ?carga? e pela venda posterior aos distribuidores; Marques sequer tem contato com a substância entorpecente, e não mantém nenhum contato com fornecedores. A conduta de Marques se resume a efetuar depósitos em dinheiro na conta-corrente de Ezequiel, para que possa incrementar a atividade criminosa. Diante dos fatos pode se afirmar que: 
a) O crime praticado é o de tráfico de drogas e os agentes são co-autores na forma do artigo 29 do Código Penal; 
b) Ezequiel é apenas partícipe (artigo 29 §1º e 31 do CP) do crime de tráfico de drogas cometido Souza. 
c) A conduta de Ezequiel é atípica, por não realizar o tráfico de drogas em sentido estrito. 
d)Trata-se de exceção a teoria monista adotada pelo Código Penal.
10) A Lei no 11.343/06 (lei de drogas) dispõe que o crime de tráfico ilícito de entorpecentes é insuscetível de anistia, graça, indulto e que ao condenado pela prática desse crime dar-se-á livramento condicional, após o cumprimento de 2/3 da pena, vedada a concessão ao reincidente específico. Ante o silêncio desta lei quanto à possibilidade de progressão de regime de cumprimento de pena para o crime de tráfico, assinale a alternativa correta: (DPE/SP ? 2009) 
a) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de pena já que, por ser o crime de tráfico assemelhado a hediondo, a pena deve ser cumprida integralmente em regime fechado. 
b) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de pena, pois, por ser lei especial, prevalece o silêncio sobre determinação de lei geral. 
c) Após ter o STF declarado a inconstitucionalidade e a consequente invalidade da vedação de progressão de regime de cumprimento de pena contida na lei de crimes hediondos, a única norma existente, vigente e válida, no que tange à progressão de regime de cumprimento de pena, é a contida no art. 112 da Lei de Execução Penal, aplicando-se, portanto, o lapso de 1/6 para progressão de regime de cumprimento de pena, também ao crime de tráfico. 
d) A lei de crimes hediondos permite, de forma diferenciada, a progressão de cumprimento de pena e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico podem progredir após o cumprimento de 2/5 da pena, se primários e 3/5, se reincidente. 
e) A omissão contida na lei de drogas é inconstitucional, já que fere o princípio da individualização da pena e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico podem progredir de regime de cumprimento de pena nos termos da Lei de Execução Penal, ou seja, após o cumprimento de 1/6 da pena, se primários e 2/5, se reincidentes.
11) Com relação à legislação referente ao combate às drogas, assinale a opção correta. (Exame OAB/CESPE ?UnB 20083) 
a) O agente que, para consumo pessoal, semeia plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância capaz de causar dependência psíquica pode ser submetido à medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
b) O agente que tiver em depósito, para consumo pessoal, drogas sem autorização poderá ser submetido à pena de reclusão.
c) O agente que transportar, para consumo pessoal, drogas em desacordo com determinação legal poderá ser submetido à pena de detenção. 
d) O agente que entregar a consumo drogas, ainda que gratuitamente, em desacordo com determinação legal, pode ser submetido à pena de advertência sobre os efeitos das drogas
12) Acerca das modificações penais e processuais penais introduzidas pela Lei n. 11.343/2006 ? Lei de Tóxicos ? com relação à figura do usuário de drogas, assinale a opção correta. (Exame OAB/CESPE?UnB.2007.3) 
a) A conduta daquele que, para consumo pessoal, cultiva plantas destinadas à preparação de substância capaz de causar dependência física ou psíquica permanece sem tipificação. 
b) É possível, além das penas de advertência, prestação de serviços à comunidade ou medida educativa, a imposição de pena privativa de liberdade ao usuário de drogas. 
c) O porte de drogas tornou-se infração de menor potencial ofensivo, estando sujeito ao procedimento da Lei n.º 9.099/1995, que dispõe sobre os juizados especiais criminais. d) Poderá ser imposta ao usuário de drogas prisão em flagrante, devendo o autuado ser encaminhado ao juízo competente para que este se manifeste sobre a manutenção da prisão, após a lavratura do termo circunstanciado.
13) Considere que Júlio, usuário de droga, tenha oferecido pela primeira vez, durante uma festa, a seu amigo Roberto, sem intuito de lucro, pequena quantidade de maconha para consumirem juntos. Nessa situação hipotética, Júlio (EXAME OAB/CESPE-UNB 2009.3.) 
a) praticou tráfico ilícito de entorpecentes e, de acordo com a legislação em vigor, a pena abstratamente cominada será a mesma do traficante regular de drogas. 
b) deverá ser submetido à pena privativa de liberdade, diversa e mais branda que a prevista abstratamente para o traficante de drogas. 
c) praticou conduta atípica, dada a descriminalização do uso de substância entorpecente. d) praticou conduta típica, entretanto, como a lei em vigor despenalizou a conduta, ele deve ser apenas submetido a admoestação verbal.
14) A Lei n. 10.826/2003 (Sistema Nacional de Armas), que revogou a Lei n. 9.437/97, mesmo prevendo o crime de porte ilícito de arma, não contemplou a hipótese prevista no artigo 10, parágrafo 3º, inciso IV, da lei revogada (que tratava do mesmo delito e estabelecia penas mais severas de 2 a 4 anos de reclusão e multa para o réu que possuísse condenação anterior por crime contra a pessoa, contra o patrimônio e por tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins). É correto afirmar, então, no caso de réu já condenado definitivamente como incurso no preceito revogado: (178º Concurso de Ingresso na Magistratura/SP) 
a) a irretroatividade do novo ordenamento penal, considerando que, em geral, a lei rege os fatos praticados durante a sua vigência (tempus regit actum). 
b) a retroatividade da nova lei, mais favorável, para desqualificar circunstância específica mais gravosa, anterior a sua vigência, com a adequação da sanção imposta, na via própria. 
c) a retroatividade da nova lei, sem a possibilidade, contudo, de ela gerar efeitos concretos na atenuação da pena, tendo em conta a decisão condenatória transitada em julgado. 
d) tratar-se de caso de ultratividade da lei, porque o fato punível e a circunstância mais gravosa ocorreram e foram considerados na vigência da lei revogada
15)- João da Silva faz uso de seu revólver legalmente registrado, disparando duas vezes em avenida com grande movimento de pessoas e automóveis. Neste caso, responde 
a)por crime cuja conduta é disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela. 
b)exclusivamente pela contravenção de disparo de arma de fogo (art. 28, LCP), uma vez que a contravenção de disparo de arma de fogo (art. 21, LCP) é atípica. 
c)pelo crime tipificado no artigo 132 do Código Penal (perigo para a vida ou a saúde de outrem). 
d)por tentativa de lesões corporais culposas.
16) Maicon comprou uma arma de fogo de uso restrito de um policial aposentado. Maicon, objetivando suprimir o registro da arma, raspou sua numeração e entregou a seu segurança Wagner, que não possui permissão para porte de arma de fogo. Dias após, durante uma ?blitz? policial, Wagner é preso por portar a arma de fogo com o registro suprimido. Diante do exposto é correto afirmar que: 
a) Maicon responderá pelo crime de supressão de registro de arma de fogo e Wagner pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido. 
b) Somente Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido. 
c) Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido e supressão de registro de arma de fogo na forma do artigo 69 do Código Penal. 
d) Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido e supressão de registro de arma de fogo na forma do artigo 70 do Código Penal.
17) Com base na Lei Maria da Penha, assinale a opção correta: (Exame OAB/CESPE ?UnB. 2008.3) 
a) Para os efeitos da lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher a ação que, baseada no gênero, lhe cause morte, lesão, sofrimento físico ou sexual, não estando inserido em tal conceito o dano moral, que deverá ser pleiteado, caso existente, na vara cível comum. 
b) É desnecessário, para que se aplique a Lei Maria da Penha, que o agressor coabite ou tenha coabitado com a ofendida, desde que comprovado que houve a violência doméstica e familiar e que havia entre eles relação íntima de afeto. 
c) A competência para o processo e julgamento dos crimes decorrentes de violência doméstica é determinada pelo domicílio ou pela residência da ofendida. 
18) De acordo com a Lei n. 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá aplicar ao agressor, de imediato, a seguinte medida protetiva de urgência: (Exame OAB/CESPE ?UnB. 2008.2) 
a) arbitramento do valor a ser prestado a título de alimentos definitivos à ofendida e aos filhos menores. 
b) proibição de aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando limite mínimo de distância entre estes e o agressor. 
c) decretação da prisão temporária do agressor. 
d) proibição de contato direto com a ofendida, seus familiares e testemunhas, salvo indiretamente, por telefone ou carta.
e) Para a concessão de medida protetiva de urgência prevista na lei, o juiz deverá colher prévia manifestação do MP, sob pena de nulidade absoluta do ato.
19) Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca para que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da folha de pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha de pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da Fundação no sistema, descontando a quantia de cinco reais de cada um deles. A seguir, insere o seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, atribuindo-se a condição de funcionário da Fundação e destina à sua conta o total dos valores desviados dos demais. Terminada a elaboração da folha, Abelardo remete as informações à seção de pagamentos, a qual efetua os pagamentos de acordo com as informações lançadas no sistema por ele. Considerando tal narrativa, é correto afirmar que Abelardo praticou crime de: (OAB ? Exame de Ordem Unificado 2010.2/FGV) 
a) estelionato. 
b) peculato. 
c) concussão. 
d) inserção de dados falsos em sistema de informações.
20) Na hipótese do crime de falso testemunho, a retratação do agente (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.2). 
a) é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença no processo em que foi prestado o falso testemunho. 
b) não é causa de extinção de punibilidade. 
c) é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença do processo criminal relativo ao crime de falso testemunho. 
d) feita a qualquer momento é causa extintiva de punibilidade.
21) O agente que se vale do cargo público que ocupa para exigir da vítima vantagem indevida comete o crime de: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.2). 
a) corrupção passiva. 
b) corrupção ativa. 
c) prevaricação. 
d) concussão.
22) A conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou para cobrá-los parcialmente,corresponde a: (136.o Exame OAB/SP) 
a) fato atípico. 
b) crime de concussão. 
c) crime de corrupção passiva. 
d) crime contra a ordem tributária
23) Marlindo, no elevador do prédio em que reside, na presença de duas pessoas, chama Merlindo, seu vizinho e síndico, de incompetente, pela péssima administração do prédio em que residem, sabedor de que tal afirmação é falsa. Merlindo, além de síndico, é Promotor de Justiça. Assinale a alternativa correta. (133° Exame OAB/SP Cespe- UnB, 1ª Fase) 
a) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico do prédio. 
b) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico do prédio e Promotor de Justiça. 
c) Marlindo não praticou crime algum. Como morador do prédio, tem o direito de criticar a gestão de Merlindo. 
d) Marlindo praticou crime de desacato à autoridade, uma vez que Merlindo é Promotor de Justiça
24) Segundo o Código Penal (CP), aquele que patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,valendo-se da qualidade de funcionário público, pratica o crime de: (137º Exame de Ordem OAB/SP. CespeUnB). 
a) prevaricação. 
b) condescendência criminosa. 
c) tráfico de influência. 
d) advocacia administrativa.
25)Suponha que João tenha se utilizado de conduta fraudulenta para receber de Maria quantia que esta lhe devia e se negava a pagar voluntariamente. Nessa situação, (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.1). 
a) João não cometeu crime. 
b) João cometeu crime de exercício arbitrário das próprias razões. 
c) João cometeu crime de estelionato. 
d) João cometeu crime de furto qualificado pela fraude
26) Não pode ser considerado próprio de funcionário público o crime de: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.1). 
a) concussão. 
b) prevaricação. 
c) corrupção ativa. 
d) corrupção passiva
27) Júlio, empresário, deixou de recolher, no prazo legal, contribuição destinada à previdência social que ele havia descontado de pagamento efetuado a segurado.Considerando a situação hipotética descrita, assinale a opção correta: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2008.1). 
a) Caso Júlio, espontaneamente, confesse e efetue o pagamento integral das contribuições à previdência social, antes do início da ação fiscal, ele terá direito à suspensão condicional da pena. 
b) O juiz deve conceder o perdão judicial ou aplicar somente a pena de multa, caso Júlio seja primário e tenha bons antecedentes. 
c) O crime praticado por Júlio constitui espécie de apropriação indébita, que deve ser processado na justiça federal mediante ação penal pública incondicionada. 
d) O crime, consumado no momento em que Júlio decidiu deixar de recolher as contribuições, depois de ultrapassado o prazo legal, admite tentativa e a modalidade culposa.
23) Marlindo, no elevador do prédio em que reside, na presença de duas pessoas, chama Merlindo, seu vizinho e síndico, de incompetente, pela péssima administração do prédio em que residem, sabedor de que tal afirmação é falsa. Merlindo, além de síndico, é Promotor de Justiça. Assinale a alternativa correta. (133° Exame OAB/SP Cespe- UnB, 1ª Fase) a) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico do prédio. b) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico do prédio e Promotor de Justiça. c) Marlindo não praticou crime algum. Como morador do prédio, tem o direito de criticar a gestão de Merlindo. d) Marlindo praticou crime de desacato à autoridade, uma vez que Merlindo é Promotor de JustiçaParte inferior do formulário

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