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Resumão de competência

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Resumão de competência
Conceito
O Estado tomou para si a função de dizer o direito em todo o seu território. Para tanto, criou dentro da alçada do Poder Judiciário, uma grande organização, composta por diversos órgãos jurisdicionais (STF, STJ, STM, STE, TRF etc.), repartindo a jurisdição entre eles, embora se deva ressaltar que a “jurisdição”, enquanto poder-dever do Estado é una, sendo que a mencionada repartição é apenas para fins de divisão do trabalho.
Deste modo, competência nada mais é do que a fixação das atribuições de cada um dos órgãos jurisdicionais, isto é, a demarcação dos limites dentro dos quais podem eles exercer a jurisdição. Neste sentido, “juiz competente” é aquele que, segundo limites fixados pela Lei, tem o poder para decidir certo e determinado litígio (art. 86, CPC).
Fontes
Considerando-se os inúmeros processos que podem ser instaurados durante a atividade jurisdicional no País, costuma-se organizar essa atividade estatal pela divisão de atribuições para apreciar determinadas causas entre seus órgãos. Essa distribuição é feita pela Constituição Federal, pelos diplomas processuais civil e penal e pelas leis de organização judiciária, além da distribuição interna da competência nos tribunais, feita pelos seus regimentos internos. A Constituição brasileira já distribui a competência em todo o Poder Judiciário federal (STF, STJ e Justiças Federais: Justiça Militar, Eleitoral, Trabalhista e Federal Comum). A Justiça estadual é, portanto, residual.
Momento que demarca a fixação de competência; exceções à regra da Perpetuatio Jurisdictionis
Segundo dispõe o art. 87 do CPC, a competência, em regra, é determinada no momento em que a ação é proposta – com a sua distribuição (art. 263 c/c art. 251 do CPC) ou com o despacho inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato (ex. Mudança de domicílio do réu) ou de direito (ex. Ampliação do teto da competência do órgão em razão do valor da causa) ocorridas posteriormente (perpetuatio jurisdictionis), salvo se suprimirem o órgão judiciário cuja competência já estava determinada inicialmente - por exemplo, a extinção de uma vara cível; ou quando as modificações ocorridas alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia - porque são espécies de competência absoluta, fixadas em função do interesse público, razão pela qual outras modalidades de competência absoluta devem estar abrangidas.
Por exemplo, suponha-se a hipótese de vir a ser modificada, na lei de organização judiciária, a competência de uma das Varas Cíveis da capital, que deixou de ter atribuições para conhecer de ações que envolvam direitos reais. O juiz dessa vara perderá a competência sobre todas as causas dessa espécie, já em curso naquela Vara, embora se trate de competência ditada pela matéria.
Principais critérios de fixação da competência
Os critérios que o legislador levou em conta para a distribuição de competência são o da soberania nacional, o da hierarquia e atribuições dos órgãos jurisdicionais (critério funcional), o da natureza ou valor da causa e o das pessoas envolvidas no litígio (critério objetivo), e os dos limites territoriais que cada órgão judicial exerce a atividade jurisdicional (critério territorial).
Regras de competência internacional
A jurisdição é fruto da soberania do Estado e, por conseqüência natural, deve ser exercida dentro do seu território. Entretanto, a necessidade de convivência entre os Estados, independentes e soberanos, fez nascer regras que levam um Estado a acatar, dentro de certos limites estabelecidos em tratados internacionais, as decisões proferidas por juízes de outros Estados. Diante dessa realidade, o legislador nacional definiu casos em que a “competência é exclusiva” do Poder Judiciário brasileiro (art. 89, CPC), e casos em que a “competência é concorrente”, sendo que a decisão proferida no estrangeiro pode vir a gerar efeitos dentro do nosso território, após ser homologada pelo STJ (arts. 88, 89 e 483, CPC).
Logo, elas se dividiram em:
- Absoluta/exclusiva: Art. 89, CPC. Algumas matérias para ter validade/eficácia no território tem que serem julgadas no Brasil. Trata de imóveis situados no Brasil ou de proceder inventário ou partilha de bens situados no Brasil.
“Art. 89. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.”
Concorrente/cumulativa: Art. 88, CPC. A sentença estrangeira para ter validade ou eficácia tem que ser homologada pelo STJ. Trata de casos em que: O réu é domiciliado no Brasil, ou a obrigação deve ser cumprida no Brasil, ou Ação de fato/ato praticado no Brasil.
“Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no nº I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal.”.
Litispendência
Duas demandas com os mesmos elementos (partes, pedido e causa de pedir). Extingue o segundo.
Segundo o art. 90, CPC, ação extrangeira não induz litispendência. Não há litispendência internacional. Vale a que for homologada primeiro.
“Art. 90. A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que Ihe são conexas.”
Critérios para determinar a competência:
- Territorial: Circunscrição geográfica. É o critério de foro. Encontrado no CPC.
- Material: É o objeto litigioso, o objeto que estar sendo discutido. Exemplo: causa de família, ou de trânsito, etc. Encontrado nas LOJ’s dos estados federativos.
- Valor da causa: Poderá ser um critério de determinação de competência, é um dos motivos da obrigatoriedade do valor da causa na inicial. Encontra-se nas LOJ’s.
- Funcional ou hierárquico: Gerará a competência originária. Em razão da função ou hierarquia move-se a causa no tribunal, por exemplo. Encontra-se na Constituição Federal para a competência do STJ e STF e para os Tribunais de Justiça encontra-se nas LOJ’s.
As competências territoriais e em relação ao valor da causa são de competência relativa e as competências material e funcional são de competência absoluta.
A competência relativa pode ser modificada pela vontade das partes, a competência absoluta não pode.
Se o juízo incompetente julgar e for competência absoluta é invalido o julgamento, competência absoluta não preclui, pois é matéria de ordem pública.
Alguns conceitos importantes:
- Prescrição é a perda do direito de ir ao judiciário, por causa da inércia.
- Decadência é a perda do direito material.
- Perempção é quando o autor deu causa à três sentenças por abandono. O autor tinha que praticar um ato por até 30 dias e não o fez.
- Preclusão é a perda do direito de praticar um ato processual.
Preclusão pode ser:
- Temporal: tem haver com o prazo.
- Consumativa: Já praticou o ato. As Exceções são: A modificação da petição inicial sem autorização do réu até o saneamento (art. 264, CPC) e o aditamento após a citação do réu (art. 294, CPC).
“Art. 264. Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei.
Parágrafo único. A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo.”
“Art. 294. Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa.”.
- Lógica: Não pode praticar o ato pois já praticou um ato incompatível.
- Pro-Judicato: Para o julgador, não pode julgar duas vezes a mesma matéria.
A competênciarelativa preclui, há a prorrogação se não for argüida no prazo. Deve ser alegada na Exceção de competência e a absoluta em preliminar de contestação, essa porém pode ser dada de ofício. Na relativa há uma possibilidade de declaração de incompetência de ofício que é nos casos de foro de eleição nos contratos de adesão.
A competência relativa é de ordem privada.
Se o réu alegar incompetência após a preeliminar de contestação, o réu vai pagar as custas do processo em razão da demora, MESMO QUE GANHE A CAUSA.
Critérios objetivos
Competência em razão da pessoa (partes); a fixação da competência tendo em conta as partes envolvidas (ratione personae) pode ensejar a determinação da competência originaria dos tribunais, para ações em que a Fazenda Pública for parte etc;
Competência em razão da matéria (ratione materiae) - causa de pedir; considera-se, ao fixar a competência, a natureza da relação jurídica controvertida, definida pelo fato jurídico que lhe dá ensejo, por exemplo: para conhecer de uma ação de separação, será competente um dos juizes das Varas da Família e Sucessões, quando os houver na Comarca;
Competência em razão do valor da causa (pedido); muito menos usado, serve para delimitar, entre outras hipóteses, competência de varas distritais, ou, quando houver organizado, dos Tribunais de Alçada.
Critério Territorial
Os órgãos jurisdicionais exercem jurisdição nos limites das suas circunscrições territoriais, estabelecidas na Constituição federal e/ou Estadual e nas Leis. Destarte, os juizes estaduais são competentes para dizer o direito nas suas Comarcas, e os juizes federais, por sua vez, nos limites da sua Seção Judiciária. Já os Tribunais Estaduais são competentes para exercer a jurisdição dentro do seu estado, os Tribunais Regionais Federais, nos limites da sua região. O STF e o STJ podem dizer o direito em todo o território nacional.
Sob o ângulo da parte, a competência territorial é em princípio determinada pelo domicilio do réu, para as ações fundadas em direito pessoal e as ações fundadas em direito real sobre bens móveis. (art. 94, CPC). Se o réu tiver domicílios múltiplos, poderá ser demandado em qualquer deles (§ 1º); se incerto ou desconhecido, será demandado no local em que for encontrado, ou no foro de domicílio do autor (§ 2º), facultando-se ao autor ajuizar a ação no foro de seu domicílio, se o réu não residir no Brasil e se o próprio autor também não tiver residência no País (§ 3º). Será ainda no foro de domicílio de qualquer dos réus no caso de litisconsórcio passivo (§ 4º).
Além dessas regras, existem outras, seja no CPC, seja em leis extravagantes, que estabelecem regras específicas para certas ações, por exemplo: I – ação de inventário, competente o foro do ultimo domicilio do autor da herança (art. 96, CPC; art. 1.785, CC/02); II – ação declaratória de ausência, competente o foro do ultimo domicílio do ausente (art. 97, CPC); III – ação de separação, divórcio, conversão de separação em divórcio e anulação de casamento, competente o foro do domicílio da mulher (art. 100, I, CPC); IV – ação de alimentos, competente o foro do domicílio do alimentado, isto é, aquele que pede os alimentos (art. 100, IICPC); V – ação de cobrança, competente o foro do lugar onde a obrigação deveria ter sido satisfeita (art. 100, IV, d, CPC); VI – ação de despejo, competente o foro da situação do imóvel (art. 58, II, Lei nº 8.245/91); VII – ação de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços, competente o foro domicílio do autor (art. 101, Lei nº 8.078/90-CDC); VIII – ação de adoção, competente o foro do domicílio dos pais ou responsáveis (art. 146, Lei nº 8.069/90 ECA); IX – ações movidas no Juizado Especial Cível, competente o foro do domicílio do autor (art. 4º, Lei nº 9.099/95 JEC).
Critério Funcional
Enquanto nos outros critérios busca-se estabelecer o juiz competente para conhecer de determinada causa, no critério funcional reparte-se a atividade jurisdicional entre órgãos que devam atuar dentro do mesmo processo.
Como o procedimento se desenvolve em diversas fases, pode haver necessidade de determinados atos se realizarem perante órgãos diversos; é o caso da carta precatória para citação ou intimação e oitiva de testemunha que esteja domiciliada em comarca diversa daquela em que tramita o processo, para a realização de penhora de bem situado em comarca diversa.
Essa competência é alterada também de acordo com o grau de jurisdição. Normalmente se desloca a competência para um órgão de segundo grau, um tribunal, para reapreciar processo decidido em primeira instancia por meio de recurso.
Classificação de Competência
A competência classifica-se em:
Competência do foro (territorial) e competência do juízo
Foro é o local onde o juiz exerce as suas funções; é a unidade territorial a qual se exerce o poder jurisdicional. No mesmo local, segundo as leis de organização judiciária podem funcionar vários juizes com atribuições iguais ou diversas.
De tal modo, para uma mesma causa, constata-se primeiro qual o foro competente, para depois averiguar o juízo, que em primeiro grau de jurisdição, corresponde às varas, o cartório, a unidade administrativa.
Nas Justiças dos Estados o foro de cada juiz de primeiro grau é o que se chama comarca; na Justiça Federal é a subseção judiciária. O foro do Tribunal de Justiça de um estado é todo o Estado; o dos Tribunais Regionais Federais é a sua região, definida em lei (art. 107, par. Único, CF); o do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e de todos os demais tribunais superiores é todo o território nacional (CF, art. 92, parágrafo único). Portanto, competência de foro, é sinônimo de competência territorial, e Juízo de órgão judiciário. A competência do juízo é matéria pertinente às leis de organização judiciária; já a de foro é regulada pelo CPC.
Competência originária e derivada:
A competência originária é atribuída ao órgão jurisdicional diretamente, para conhecer da causa em primeiro lugar; pode ser atribuída tanto ao juízo monocrático, o que é a regra, como ao tribunal, em algumas situações, como por exemplo, ação rescisória e mandado de segurança contra ato judicial. Enquanto que a competência derivada ou recursal é atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever a decisão já proferida; normalmente, atribui-se a competência derivada ao tribunal, mas há casos em que o próprio magistrado de primeira instancia possui competência recursal, por exemplo, nos casos dos embargos infringentes de alçada, cabíveis na forma do art. 34 da lei de Execução Fiscal, que serão julgados pelo mesmo juízo prolator da sentença.
Incompetência relativa x Incompetência absoluta
As regras de competência submetem-se a regimes jurídicos diversos, conforme se trate de regra fixada para atender somente ao interesse público, denominada de regra de incompetência absoluta, e para atender predominantemente ao interesse particular, a regra de incompetência relativa.
A incompetência é defeito processual que, em regra, não leva à extinção o processo, mesmo tratando-se de incompetência absoluta, salvo nas excepcionais hipóteses do inciso III do art. 51 da Lei n.9.099/95 (juizados Especiais Cíveis), da incompetência internacional (arts. 88-89 do CPC) e do § 1º do art. 21 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
A incompetência quando absoluta pode ser alegada a qualquer tempo, por qualquer das partes, em sede de preliminar à contestação, e, quando relativa, mediante exceção. Se absoluta, o juiz poderá reconhecê-la de ofício (CPC, art. 113), independentemente da alegação da parte, remetem-se os autos ao juiz competente e reputam-se nulos os atos decisórios já praticados, e, se relativa (CPC, art. 112), somente se acolher a exceção de incompetência, remeterá o juiz o processo para o juízo competente para apreciar a questão, que terá duas opções: reconhecer sua competência ou divergir, declarando-se igualmente incompetente, suscitando o conflito de competência (CPC, art. 115, II), e não se anulam os atos decisórios jápraticados.
Na incompetência absoluta, responderá integralmente pelas custas, a parte que deixar de alegar na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos responderá integralmente pelas custas, na relativa, o juiz não pode reconhecê-la de ofício (Sumula 33 do STJ).
Modificação de Competência
Legal: Conexão continência, imperativo constituicional e o juízo universal.
Conexão: Art. 103, CPC. Quando houver duas ações com mesmo pedido e causa de pedir.
“Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir.”
Continência: Art. 104, CPC. As mesmas partes e mesma causa de pedir e o pedido de um tem que ser maior que o do outro.
“Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.”
Imperativo Constitucional: Art. 109, CF. Toda vez que a União intervir no processo a competência é da justiça federal.
“Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
- as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;”
Juízo universal: É a “vis atractiva”, a vara se torna competente para julgar todas as causas, como acontece no caso da Falência, que a vara que julga a falência vira um polo de atração dos demais processos da empresa falida.
Voluntária: Divide-se em:
Expressa: É o foro de eleição. É a circurnscrição geográfica escolhida pelas partes. Escolhe apenas o território, não pode escolher a vara e nem o juíz.
Tácita: Tinha incompetência relativa e essa não fora alegada pelo réu acarretando assim a prorrogação.
Na conexão e na continência pode haver união dos processos, e quando há um conflito de competência art. 115, CPC) o Tribunal de Justiça decide.
“Art. 115. Há conflito de competência:
I - quando dois ou mais juízes se declaram competentes;
II - quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes;
III - quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.”
Mais detalhes da conexão e a continência
A regra geral é a da perpetuatio jurisdictionis (CPC, art. 87), que veda a alteração de competência no curso da ação, sendo ela fixada no momento da propositura.
Não obstante a regra geral, o CPC, permite a modificação da competência após a propositura da ação nos casos de “conexão” ou “continência” (art. 102, CPC). Assim, segundo o art. 103 do CPC, reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o objeto, ou seja, o pedido, por exemplo, nas ações entre as mesmas partes pedindo revisão do valor da pensão alimentícia, e a causa de pedir, isto é, o fato jurídico que dá arrimo ao pedido, como nas ações com fundamento no mesmo contrato ou no mesmo fato, um acidente, por exemplo. A continência, que é uma espécie de conexão, segundo o art. 104 do CPC dá-se entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras, como por exemplo nas ações entre as mesmas pessoas, relativas a um contrato de mútuo, sendo que em uma delas cobra-se uma prestação; na outra, cobra-se todo o valor do mútuo.
Prevenção
Prevenção é um critério de confirmação e manutenção da competência do juiz que conheceu a causa em primeiro lugar, perpetuando a sua jurisdição e excluindo possíveis competências concorrentes de outros juízos.
Por se tratar de matéria de ordem pública, não se sujeita à preclusão, podendo ser alegada a qualquer tempo. Sendo juízes de mesma competência territorial, considerar-se-á prevento o que despachou em primeiro lugar (CPC, arts. 106 e 263), e sendo de competência territorial diversa (comarcas distintas), considerar-se-á prevento o juiz do processo que realizou a citação em primeiro lugar (CPC, art. 219).
Entretanto, essa reunião só será possível se não ocorrer hipótese de competência absoluta dos órgãos julgadores e se as ações ainda estiverem pendentes de julgamento, tramitando no mesmo grau de jurisdição.
Em suma:
Vai unir no juízo prevento, o que decide o juízo prevento é a citação válida, conforme o art. 219 do CPC.
“Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.
§ 1o A interrupção da prescrição retroagirá à data da propositura da ação.
§ 2o Incumbe à parte promover a citação do réu nos 10 (dez) dias subseqüentes ao despacho que a ordenar, não ficando prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário.
§ 3o Não sendo citado o réu, o juiz prorrogará o prazo até o máximo de 90 (noventa) dias.
§ 4o Não se efetuando a citação nos prazos mencionados nos parágrafos antecedentes, haver-se-á por não interrompida a prescrição.
§ 5 O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição.
§ 6o Passada em julgado a sentença, a que se refere o parágrafo anterior, o escrivão comunicará ao réu o resultado do julgamento.”
O art. 106 do CPC traz uma exceção a regra da citação válida, que é quando as ações conexas encontram-se na mesma competência territorial (mesma comarca), no caso em tela a competência será de quem primeiro despachou.
“Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.”
Em resumo, mesma comarca: quem despachou primeiro; e comarca diferentes: primeira citação válida.
Observação importante:
A incompetência relativa não pode ser declarada de oficio pelo juiz (compete ao réu levantar a questão, através de peça em separado, chamada exceção de incompetência), salvo, segundo o parágrafo único do art. 112 do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.280, de fevereiro de 2006, nos casos que envolvam litígios que tenham arrimo em contratos de adesão, vez que neste caso é licito ao juiz ex officio reconhecer a nulidade da cláusula de eleição de foro e declinar de sua competência para o juízo de domicilio do réu.
Conflito de competência
A questão da competência ou incompetência também pode ser levantada por um outro procedimento próprio, denominado conflito de competência, regulado nos arts. 115 a 124 do CPC. O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz (art. 116), e é decido pelo tribunal que designa qual juiz é o competente para decidir o conflito, pronunciando-se sobre a validade dos atos praticados pelo incompetente (art. 122).
Instaura-se mediante petição dirigida ao presidente do tribunal, instruída com os documentos que comprovem o conflito, ouvindo o relator, com a distribuição, os juízes em conflito. Sobrestará o processo, caso o conflito seja positivo; se o conflito for negativo, o sobrestamento não será necessário, pois não haverá juízo praticando atos processuais. Deverá ainda o relator designar um juiz para solucionar as questões urgentes.
Assim, há conflito de competência quando dois ou mais juízes se declaram competentes (conflito positivo) ou incompetentes (conflito negativo) e também no caso de controvérsia sobre reunião ou separação de processos (CPC, art. 115, I, II e III).
O conflito entre autoridade judiciária e autoridade administrativa, ou só entre autoridades administrativas, chama-se conflito de atribuições e não conflito de competência.
Outro resumo
Conceito: Distribuição das atividades jurisdicionais entre os diversos órgãos; âmbito ou limite do exercício legítimo, da atividade jurisdicional.
Critérios:
·         Matéria: causa de pedir e pedido definem a matéria.
·         Pessoa: Natureza relevante da parte do processo.
·         Funcional: demandas que tem uma ordem de complementação, acessoriedade.
·         Hierárquico: Necessidade recorrer, necessidade de controle.
·         Territorial: Separação praticada jurisdição para estar mais próxima do jurisdicionado. É dividida em comarcas, zonas, seções.
1.2. Competência em razão da matéria:
 Em regra, é também estabelecida por normas de organização judiciária local. Antes, porém, no que concerne à matéria, é necessário que se leve em consideração também a Constituição. Primeiro, devese verificar a qual justiça estaria afeta a questão, pois, às vezes, a matéria é de natureza tal que a competência é da Justiça Federal ou de uma justiça especial, qual seja, trabalhista, eleitoral ou militar. Então, antes, em se tratando de competência em razão da matéria, fazse necessário verificar a que justiça pertenceria a matéria.
1.2. Competência em razão da pessoa:
Determinadas pessoas gozam do privilégio de serem submetidas a julgamento por juízes especializados. Tal privilegio, não é instituído pela circunstancia pessoal que ostentam, mas sim pelo interesse publico secundário que representem, tais como as pessoas jurídicas de direito publico interno, entidades autárquicas , empresas publicas etc. À semelhança do critério ratione materiae , são as regras de competências relativas às pessoas de natureza absoluta, pois o interesse publico secundário não comporta alteração pelo consenso das partes, bem como sua inobservância não pode deixar de ser conhecida de oficio pelo juiz.
1.3. Competência funcional:
Diz respeito à distribuição das atividades Jurisdicionais entre os diversos órgãos que podem atuar no processo.
1.4. Competência Hierárquica:
Diz respeito, à hierarquia das estâncias processuais, observando cada ato processual em seu devido tempo e modo.
1.5. Competência por valor da causa:
Ressalvados os casos expressos no Código, o valor da causa é regulado por lei local, uma lei de organização judiciária estadual (ou distrital, se de Brasília), votada, portanto, pela assembleia estadual e com sanção do chefe do executivo. Essa lei é proposta pelo Poder Judiciário, não tendo autorização constitucional outra fonte que não seja o tribunal respectivo. Nesses casos de lei de organização judiciária, participam os três poderes. Elaborado o projeto de lei pelo Judiciário estadual, a Assembleia Legislativa ou Chefe do Executivo não poderão ampliálo. Poderão negarlhe aprovação em parte ou até totalmente, não, alterálo, por faltarlhes legitimidade.
1.6. Competência territorial: A competência territorial é atribuída aos diversos órgãos jurisdicionais tendo em consideração a divisão do próprio território. No que concerne à Justiça Federal, que também é justiça comum, o País é divido em regiões, que, por sua vez, se dividem em seções. 
Os estados se dividem em comarcas. Nem todos os municípios são sedes de comarca, mas todos os municípios brasileiros pertencem a uma determinada          comarca. A competência territorial é atribuída a diversos órgãos jurisdicionais levandose em consideração a divisão do território. É a chamada competência de foro.
1.6.1. Competências de Foro: No Brasil, temos duas espécies de foro: o comum ou geral e o especial.
Comum ou geral (concorrente): é aquele determinado por exclusão, geralmente pelo domicílio do réu. Essa é a regra geral. Por isso é chamado de foro comum ou foro geral. Dentro ainda do foro comum ou geral, há uma outra modalidade, que é o foro subsidiário ou supletivo. Verificase nos casos de domicílio múltiplo ou, então, quando incerto ou ignorado o local de residência ou de domicílio do réu.
Foro especial: tem sua divisão submetida a certos critérios como matéria, pessoa e local. Daí a competência ratione materiae, ratione personae ou ratione loci.
1.7. Competência por delegação: A CF ou lei ordinária vai delegar o poder a um órgão que não o possui. O problema dos julgados por delegação e um grande falta de qualidade. O juiz só pode julgar algo que não é de sua competência se a CF ou lei ordinária assim o delegar.
1.8. Competência internacional: Questão de jurisdição e não de competência podendo serconcorrente (Art.88) ou exclusiva (Art.90), ela não esta ligada a competência territorial, mas sim a questão jurisdicional.
1.9. Regime jurídico de competência
A competência é um atributo da jurisdição
A)      Critério absoluto: Matéria, Pessoa, funcional e hierárquico.
OBS: O juiz só pode declarar-se incompetente nos casos em que os critérios de definição da competência sejam absolutos
B)      Critérios relativos: valor da causa e o território. Não pode manifestar-se por oficio quanto a sua incompetência quando o critério for relativo.
1.10. Decisão por incompetência
Todo juiz deve analisar se tem competência para prosseguimento do feito (Art. 113).
1.10.1. Nesta decisão haverá:
a) Reconhecimento da incompetência
b) Declinação para órgão competente
c) Declaração de nulidade dos atos decisórios
1.11. Perpetuatio Jurisdiciones: Art. 87 C/C, Art. 263 CPC.
Uma vez fixada à competência, ela não poderá ser modificada. Corresponde a uma norma determinadora da inalterabilidade da competência objetiva que uma vez firmada, deve prevalecer durante todo o curso do processo. É importante observar que tratando de juízo único fixa-se com o despacho do juiz e se tratar de mais de um fixa-se com a distribuição.
1.12. Causas de modificação da competência
a)    Legais: Conexão e continência (Art. 102 e 104) justificativa por razões de interesse, economia e isonomia.
·         A reunião dos processos (Art.105) só caberá quando:
a)       Critério de competência por relativo
b)       Não há decisão em algum deles (Súmula 235 STJ)
c)       Se gerar atraso ao processo mais adiantado os processos serão reunidos no juízo prevento que será:
- Mesma base territorial, o que despachar primeiro (Art. 106).
- Bases territoriais diferentes, citação valida ocorreu primeiro (Art. 219).
b)    Voluntarias: As partes podem provocar essa modificação.
1)       Eleição de foro. Art. 111§1 e 2.
OBS: Paragrafo único art. 112.
2)       Prorrogação Tácita: Art. 114
1.13. Conflitos de competências: (Art. 115 CPC)
Há conflito de competência, quando dois ou mais juízes se declaram competentes, quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes, quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.
1.13.1. Tipos de conflitos:
a) Negativo - quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes;
b) Positivo - quando dois ou mais juízes se declaram competentes;
Reunião de processos - quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.
Legitimados: Art. 116 e 118
O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz.
Exceção: Art. 117
Art. 117. Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu exceção de incompetência.
Parágrafo único. O conflito de competência não obsta, porém, a que a parte, que o não suscitou, ofereça exceção declinatória do foro.
- Procedimento: (Art. 119 – 124)
2. Partes e procuradores:
2.1. Participes do processo: São todos aqueles que de alguma forma participam do processo.
2.2. Sujeito do processo: Autor, Réu e Juiz (MP) – Juiz e MP serão consideras sujeitos do processo porque interferem na relação de direito material litigiosa.
2.3. Partes: Todo aquele sujeito que tem interesse na coisa litigiosa, ou seja, quem pretende a coisa litigiosa. Sujeito formal do processo, porque ele buscara por meio dos mecanismos processuais a sua disposição em busca de sua legitimação.
2.4. Nomenclatura: O que define a nomenclatura é o procedimento processual.
·         Básica: Autor/ Réu
·         Exceções: Excipiente/ excepto.
·         Reconvenção: Réu Reconvinte/ autor reconvindo
·         Recursos: Recorrente/ recorrido
2.5. Pressupostos processuais pertinentes às partes
·         Legitimidade: Ele não precisa demonstrar uma vinculação com o direito Material.
·         Capacidade ad processum (Art. 7° e 8°): É aquela que autoriza o sujeito estar em juízo a proteger ou demandar um pretenso direito.
·         Capacidade postulatória (Art. 36 CPC e133 CF): Exclusiva dos advogados, para exercer ou se autor defender.
2.6. Princípios:
a)       Dualidade – Processo litigioso tem que ter parte que pretende e parte que existe, ou seja, duelo entre as partes.
b)       Igualdade – Todos são iguais perante a lei, inclusive durante o processo.
c)       Contraditório – Observar este princípio Constitucional.
d)       Lealdade e boa fé – Não tem espaço para artifícios e condutas que visem, ou contrariem a boa fé. Art. 17° e 18° CPC.
2.7. Poderes, deveres e ônus das partes:
·         Deveres (Obrigação): esta ligada ao direito material, buscando uma conduta para ação ou omissão; sua omissão resultara em prejuízo para terceiro impondo assim medida coercitiva para seu alcance.
·         Ônus: Constitui uma faculdade, cuja omissão gerará um prejuízo para aquele que omite ou não pratica a conduta; esta ligada ao viés processual. EX: art. 319, Art.333.
2.8. Procuradores: Art. 133 CF, c/c Art. 36 e ss.
Substituição das partes e procuradores
Substituição legal: Art. 41 c/c, 264, 566 a 568.
Exceções:
·         Substituição por alienação; Art. 42
·         Por morte: Art. 43
·         Renuncia: Art. 45.
3. Intervenção de terceiros
Classificação:
a) quanto à finalidade
·         “Ad Coadjuvandum”: Assistências, denunciação da lide chamamento ao processo.
·         “Ad Excludendum”: oposição, nomeação a autoria.
B) Quanto à iniciativa
·         Voluntaria: assistência, oposição
·         Provocada: Nomeação a autoria, denunciação da lide, chamamento ao processo.
3.1. Espécies de intervenção:
Assistencial
·         Simples: existe relação jurídica com a parte assistida sujeitando aos efeitos reflexos da sentença. Ex: subordinação, previsão: Art.50 a 53.
·         Litisconsorcial: Assistente mantem relação jurídica com o adversário, sobre a qual a sentença influirá, previsão: art 54, Ex: terceiro adquirente da coisa litigiosa
- Efeitos da assistência, Art. 55.
- Ingresso do assistente; Art. 51.
- Poderes e ônus do assistente; Art. 52.
3.2. Litisconsórcio: é uma formação processual em que eu tenha mais de uma parte envolvida no polo passivo ou ativo. Pluralidade das partes no polo ativo ou passivo da demanda
Classificação
a) Quanto à posição processual
·         Ativo: Quando a uma pluralidade de partes do processo demandando no polo ativo. Autores x 1 Réu.
·         Passivo: Quando há uma pluralidade de partes sendo demandados para um no polo passivo. 1 Autor X Vários Réus.
·         Misto: Quando há pluralidade de ambas as partes tanto no polo passivo ou ativo. Vários autores X vários Réus
b) Quanto ao momento
·         Inicial ou originário: quando desde o inicio da lide existe uma pluralidade de autores e de réus.
·         Ulterior ou incidental: Quando após a petição inicial ( Incidente) há pluralidade tanto o polo ativo ou passivo.
c) Quanto à obrigatoriedade da formação
·         Facultativo: É espécie de litisconsórcio estabelecido pela vontade das partes. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
a)       Entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
b)       Os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;
c)       Entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir e
d)       Ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito. O litisconsórcio facultativo poderá ser limitado pelo juiz o quanto ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão. Veja Art. 46 do Código de Processo Civil.
a)       Por oposição ao litisconsórcio necessário, é litisconsórcio de cuja instauração independe o curso do processo.
·         Necessário: Art. 47, de acordo com a necessidade imposta por lei. EX: Art. 942
d) Quanto aos efeitos da sentença
·         Unitário: decisão da lide de forma idêntica para todos os sujeitos. EX: Anulação geral. O litisconsórcio será unitário quando o juiz tiver que decidir a lide de forma idêntica para todos os litisconsortes, dependendo a sua formação da natureza da relação jurídica posta em juízo.
·         Simples: Decisões não serão idênticas. O litisconsórcio será considerado simples quando a decisão de mérito dada pelo juiz não será necessariamente idênticas para todos os litisconsortes, podendo inclusive ser procedente com relação a um e improcedente com relação ao outro. Ocorre quando temos pluralidade de relações jurídicas em um processo ou quando há uma relação jurídica cindível.
OBS: Para que se identifique se o litisconsórcio é simples ou unitário deverão ser analisadas quantas relações jurídicas estão sendo decididas naquela demanda. Se houver mais de uma relação jurídica, sem sombra de dúvidas o litisconsórcio será simples. A questão se torna mais complexa se houver somente uma relação jurídica, pois nesse caso o litisconsórcio poderá ser simples ou unitário, dependendo da divisibilidade ou não da relação jurídica. Se for a relação jurídica indivisível será caso de litisconsórcio unitário, se a relação jurídica for divisível será caso de litisconsórcio simples. É importante salientar que tanto o litisconsórcio necessário quanto o litisconsórcio facultativo podem ser considerados unitário, assim nem sempre um litisconsórcio necessário será unitário.
e) Litisconsórcio multitudinário: Art. 46, paragrafo único.
Quando a uma pluralidade de ambas as partes do processo o juiz pode limitar o numero de partes, ou seja, ele vai conceder à limitação a parte da defesa. Haverá com tudo um efeito na limitação, sendo o primeiro despacho do juiz será baseada no quantitativo de documento apresentado pelos múltiplos a cisão do processo.
É expressão utilizada por “Cândido Rangel Dinamarco” para caracterizar o litisconsórcio facultativo composto por um número excessivo de litigantes que dificulta a defesa dos interesses da parte ou impede a rápida solução do litígio. Nesse caso, poderá o juiz delimitar o número dos litisconsortes, nos termos do parágrafo único do art. 46 do CPC. Pode o réu solicitar o desmembramento do processo, quando será interrompido o prazo da defesa. Por se tratar de uma decisão interlocutória, poderá ser agravada, caso a decisão do juiz não reduza o número de litisconsortes. Poderá também o juiz determinar o desmembramento ex officio. O código não prevê a quantidade ideal de litisconsortes, mas a maioria da doutrina entende que o processo deve ser desmembrado em tantos quanto forem necessários para facilitar a entregar da tutela jurisdicional ou facilitar a defesa.
f) Litisconsórcio ativo necessário
Divergências doutrinaria:
·         Fiedier Didier: Não é possível, sob pena da relação Art. 5°, XXV, CF. caso a parte não queira participar da demanda, não pode ser prejudicado. Entende-se que não pode ser possível à formação de um litisconsórcio necessário ativo sob pena de se violar o art. 5º, XXXV da Constituição Federal que traz o Princípio da Inafastabilidade da Tutela Jurisdicional. O direito de ação é um direito público subjetivo e em caso de um dos litisconsortes se recusar a demandar não poderá essa recusa prejudicar a vontade do outro.
·         Nelson Nery: Possível, com a inclusão no necessário polo passivo para não ser prejudicado.Defende a ideia de ser possível a possibilidade de formação de um litisconsórcio necessário ativo, quando um dos litisconsortes não quiser ir a juízo. Nesse caso, poderia o autor demandar sozinho, incluindo seu litisconsorte no polo passivo da demanda, pois não poderá ser o autor prejudicado em seu direito de ação.
·         STJ: resp. 956136 SP, em situações excepcionais. O STJ em recente julgado (RESP 956.136/SP - 14/08/2007) entendeu que "somente há que se falar em litisconsórcio ativo necessário em situações excepcionais, uma vez que ninguém pode ser compelido a comparecer nos autos como autor". O litisconsórcio é “Suigeneres”possui especificidades próprias do momento processual com sua formação.
3.3. Intervenção de terceiros
Ocorre intervenção de terceiros quando há o ingresso de alguém em processo alheio que esteja pendente. Poderá ocorrer por razões diversificadas, e por meio de poderes que são atribuídos a terceiros. Sendo importante ressaltar que só se justifica a intervenção de terceiros quando a sua esfera jurídica puder, de alguma maneira, ser atingida pela decisão judicial.
3.3.1. Voluntária:
A) Assistencial: Nessa intervenção, um terceiro que tenha interesse no processo e se beneficie dele, poderá ingressar assistindo umas das partes. Ocorre, portanto, na hipótese de um terceiro intervir no processo para colaborar com uma das partes, pois tem interesse em que a parte seja vencedora da demanda, uma vez que a decisão também lhe afeta.
Classificação:
Simples: existe relação jurídica com a parte assistida sujeitando aos efeitos reflexos da sentença. Ex: subordinação, previsão: Art.50 a 53
Litisconsorcial: Assistente mantêm relação jurídica com o adversário, sobre a qual a sentença influirá previsão.
B) Oposição: Art. 56 CPC, coisa controvertida buscada por terceiros.
A oposição é uma verdadeira ação em que alguém ingressa em processo alheiro pretendendo, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre o qual discutem autor e réu.  A oposição é uma ação, de regra, declaratória contra o autor primitivo, e condenatória contra o réu. O opoente passa a ser autor de uma ação em que o autor e o réu originários são réus. Trata-se, pois, de uma ação prejudicial à demanda primitiva porque se a oposição for julgada procedente, quer dizer que a coisa ou o direito controvertido pertence ao opoente, prejudicando, assim, a ação original em que o autor pleiteava a mesma coisa ou direito. 
Nomenclatura: Opoente X Oposto ou Opositores.
Natureza jurídica: Ação movida por terceiro que pretende no todo ou em parte a coisa
Litigiosa: forma-se litisconsórcio necessário simples
Processamento: Art. 57
Classificação:
a)       Própria: antes da audiência em autos apensos
Art. 59. A oposição, oferecida antes da audiência, será apensada aos autos principais e correrá simultaneamente com a ação, sendo ambas julgadas pela mesma sentença.
b)       Impropria: Depois da audiência com tramitação autônoma (Art. 60, primeira parte).
Art. 60. Oferecida depois de iniciada a audiência, seguirá a oposição o procedimento ordinário, sendo julgada sem prejuízo da causa principal. Poderá o juiz, todavia, sobrestar no andamento do processo, por prazo nunca superior a noventa dias, a fim de julga-las conjuntamente com a oposição.
Julgamento: art. 61
Não existe arbitragem no processo civil a nomenclatura correta é audiência preliminar ou instrução em julgamento. Caberá ao juiz decidir simultaneamente a ação e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar.
3.3.2. Intervenção provocada:
A) Nomeação a autoria (art. 62): Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendolhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.
Há uma exclusão da parte (passiva), alterando o réu originário (que não possui legitimidade na lide), não se confundindo com litisconsórcio.
OBS: O juiz verificando a inexistência de legitimidade da parte poderá extinguir o processo por extinção sem resolução do mérito (isso ocorre quando o réu nada tem com o processo; Ex. o caseiro e demandado em ação das terras onde tomava conta, nomeou o proprietário mas este não foi incluído na lida, ao final quando se observar a falta de legitimidade do caseiro o juiz exclui os autos)
Finalidade: Correção polo passivo da demanda
Pode ser própria:
a)       Meio detentor (Art. 62)
Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendolhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.
b)       Indenização contra quem praticou atos por ordem de terceiro (Art. 63).
Art. 63. aplicase também o disposto no artigo antecedente à ação de indenização, intentada pelo proprietário ou pelo titular de um direito sobre a coisa, toda vez que o responsável pelos prejuízos alegar que praticou o ato por ordem, ou em cumprimento de instruções de terceiro.
Procedimento: Art. 64 a 69.
B) Chamamento ao processo: (Art. 77)
Art.77 – É admissível o chamamento no processo:
I – do devedor, na ação em que o fiador for réu;
II – dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles;
III – de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de algum deles, parcial ou totalmente a divida comum.
        Finalidade: Trazer para a lide aquele que é responsável solidário, Provocando a intervenção dos coobrigados.
        Procedimento: Art.77 a Art.79
C) Denunciação a lide:
É intervenção de garantia ou de direito de regresso, e visa incluir alguém que virá futuramente ser responsabilizado pelo resultado da lide. A solução da lide decidirá não somente o conflito da ação principal, mas também aquele criado pela ação acessória, entre denunciante e denunciado.
Pode ser provocada tanto pelo autor quanto pelo réu, tem natureza jurídica de ação sem, no entanto, ensejar processo autônomo, está ligado ao direito de regresso. O autor deve fazer a denunciação na petição inicial e o réu no prazo da contestação.
Finalidade: Realizar a denúncia de um terceiro à relação jurídica, buscando assegurar seu direito.
Procedimento: art. 70 a 76
4. Ministério publico na relação processual
Base legal: art. 127 a 130 A as CF e CPC: Art. 81 a 84
Atuação dependente:
·         Da qualidade da parte
·         Do objeto da lide
Participa como
a)       Parte: Art. 81, quando ele é titular no direito da ação devido ao interesse publico.
b)       Fiscal da lei: art.82 No auxilio do sujeito para verificar se a lide estiver com o decorrer correto segundo o ordenamento jurídico.
Efeitos sentenças: art. 472 c/c art 485, art. 487 III
5. Juiz
Deveres e responsabilidades: art. 125 a 133
Impedimento: art. 134
Suspenção: art. 135
6. Auxiliares da justiça Art.139 a 153.
Permanentes
·         Serventuários: art. 140 a 144 – Escrivão e Escreventes. Eventuais ou esporádicos (não á remuneração pelo Estado, quem paga são as partes).
·         Perito: Art. 145 a 150, Quem nomeia é somente o juiz, caso as partes escolham são nomeados assistentes.
·         Interprete: art. 151 a 153
OBS: Aplica impedimento e suspenção aos auxiliares da justiça acima (art. 138)
·         Depositários e administrador (Art.148 a 150)
7. Atos processuais: atos praticados pelas partes ou órgão judicante, cuja consequência imediata a constituição, conservação, modificação ou extinção do processo
7.1. Classificação dos atos processuais
1)       Atos das partes:
a)       Postulatórios: são aqueles onde se caracterizam os pedidos das partes
b)       Dispositivos: São aqueles dos quais as partes fazem declarações de vontade.
c)       Instrutórios: São aqueles que visão exatamente instruir o processo em busca do convencimento do juiz a cerca do fato pretendido como gerador do Direito. Busca lapidar o fato pra que se enquadre ao que é dito pela norma como o gerador do Direito.
2)       Ato dos órgãos jurisdicionais
a)       Pronunciamento (art. 162)
b)       Atos reais
B1) Instrutório
B2) Documentação
3)       Atos dos auxiliares da justiça, os auxiliares podem ser:
A) parlamentares: EX: Oficial de justiça e escrivão
B) Eventuais: EX: interprete e perito
7.2. Forma dos atos processuais 
7.2.1. Classificação quanto ao temo: Art.172
A) Peremptórios: não se alteram pela vontade das partes
B) Dilatórios: alterado pelas partes
C) Próprios: sua perda impossibilita a realização futura
D) Impróprio: Sua perda não gera prejuízos e pode ser renovado para que o ato seja praticado
7.3. Atos do juiz:
Sentenças são os atos pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa. 
Em decidindo o mérito da causa, a sentença será denominada de sentença definitiva; mas se extinguir o processo sem julgar o mérito dacausa será denominada de sentença terminativa.
Decisões interlocutórias são os atos pelos quais o juiz, no curso do processo, resolve questões incidentes. 
Despachos são todos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabeleça outra forma. 
Prazos:
“Dies a quo” – Termo inicial do processo, o dia em que começa a correr o prazo.
“Dies ad quem” – É o termo final do processo, o dia em se encerra o prazo.
Espécies de prazos
Peremptórios: não se alteram pela vontade das partes
Dilatórios: alterado pelas partes
Próprios: sua perda impossibilita a realização futura
Impróprio: Sua perda não gera prejuízos e pode ser renovado para que o ato seja praticado
Espécies de Sentença:
·         Extra petita: sentença proferida diferente ao pedido.
·         Ultra petita: maior do que o pedido.
·         Cintra petita: Abaixo do pedido
8. Preclusão: perda do momento processual para pratica do ato. Pode ser:
a) temporal ou pura: Art.183 perca do momento ou prazo.
b) Consumativa: Pratica do ato ou outro equivalente se consumando o mesmo sem poder fazê o novamente. Ex art. 299
c) Logica: Incompatibilidade entre os atos praticados ou seja um segundo ato diferencia de um primeiro. EX: Reconhecer pedidos e contestar.
9. Contagem de prazos: Art. 240 e 241:
9.1. Prazos especiais:
Nas relações subjetivas do processo ou em relação as condições das partes Art. 184 Prazos especiais: MP e Fazenda pública (art. 188) em dobro para recorrer em quádruplo para contestar. Nos casos de relações subjetivas como nos casos de litisconsórcio com procuradores distintos, prazo em dobro para todos os atos (art. 191). 
Prazos especiais: MP e Fazenda pública (art. 188) e litisconsórcio com procuradores distintos (art. 191)  
9.2. Lugar dos atos processuais. Art. 176
Art. 410, 411, 440,442
9.3. Princípios aplicáveis aos atos processuais
a) Instrumentalidade das formas: Estão associados atualmente a celeridade processual e razoável duração do processo. Para aplicar este principio deve-se ter a não previsão da forma prescrita em lei, alem disso a inexistência de prejuízo.
b) Liberdades das formas: Estão associados atualmente a celeridade processual e razoável duração do processo aproveitam-se ao Maximo os atos processuais praticados, desde que deles não decorram prejuízos para qualquer das partes.
Fundamento Legal: artigos 154 e 244 CPC
c) Documentação/ Escritura: Os atos do processo serão reduzidos a termo para que sejam documentados.
d) Publicidade: Art. 155, Art. 5°, LX, CF.
9.4. Comunicação atos processuais Art. 201 e 202
A) Carta precatória: Diligência solicitada ao Juiz de mesmo grau
B) Carta de ordem: Do órgão superior para ser cumprida pelo inferior
C) Rogatória: Dirigida a autoridade estrangeira
9.5. Citação
Conceito Art. 213 - Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.
Mais ampla do que a intimação, ela existe somente para alertar ao Réu sobre o processo acontecendo somente uma vez a cada processo. A citação nula não existe.
Finalidade Art. 214 –
Para a validade do processo é indispensável à citação inicial do réu. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
§ 1o O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
§ 2o Comparecendo o réu apenas para argüir a nulidade e sendo esta decretada, considerar-se-á feita a citação na data em que ele ou seu advogado for intimado da decisão. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
 OBS: A citação pó correios e por oficial de justiça são cotações reais.
Modalidades Art. 221- A citação far-se-á:
I - pelo correio;
II - por oficial de justiça;
III - por edital.
IV - por meio eletrônico, conforme regulado em lei própria.
a) Correio Art. 222 (regra) - 
A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto:
a) nas ações de estado; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)
b) quando for ré pessoa incapaz; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)
c) quando for ré pessoa de direito público; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)
d) nos processos de execução; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)
e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)
f) quando o autor a requerer de outra forma. (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)
b) Oficial de justiça (exceção) O Oficial de Justiça possui funções externas ao juízo, como por exemplo, função de atos de comunicação (Citação – ato pelo qual o réu fica ciente que uma ação foi ajuizada contra ele – e Intimação – ato que dá ciência às partes de algum acontecimento no processo); função de atos de constrição judicial (penhora, busca e apreensão). Além de manter a ordem e o bom andamento das audiências (arresto, condução coercitiva e prisão de caráter cível – pensão alimentícia e depositário infiel).
OBS: Hora certa e por edital são citações Ficta, por não acontecer no mundo factício, mas somente no direito dando prosseguimento ao processo.
c) Hora certa Art. 227 - Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
d) Edital Art. 231 –
Far-se-á a citação por edital:
I - quando desconhecido ou incerto o réu;
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar;
III - nos casos expressos em lei.
§ 1o Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar o cumprimento de carta rogatória.
§ 2o No caso de ser inacessível o lugar em que se encontrar o réu, a notícia de sua citação será divulgada também pelo rádio, se na comarca houver emissora de radiodifusão.
e) Meio eletrônico: lei 11419/06
Principio da conexão (procurar na internet, Jose Eduardo Resende chaves Junior)
Efeitos da citação: Art. 219 A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.
Efeitos Processuais
a)       Prevenção: Estabelece quem será o juiz responsável quando se a litispendência, ou seja, mais de um juiz responsável pelo caso. A prevenção se da no momento da citação e o juiz responsável será o que ordenar e despachar primeiro.
b)       Litispendência: Fenômeno de deslocamento de competência, legal.
c)       Litigiosidade: Uma vez que a coisa litigiosa não pode ser alienada salvo consentimento do adquirente e concordância da parte contraria.
Efeitos Materiais
a)       Constituição em mora: De mora começa a contar a partir da citação.
b)       Interrompe a prescrição: impossibilitar que o direito se perca.
9.6. Intimação
Conceito Art. 234: Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa.
Prazos: Art. 179 CPC.
Modalidades
a)       Por publicação
b)       Pessoal/ Correios
c)       Por oficial
Espécies de procedimento
a)       Comum: Art. 272
b)       Ordinário Art. 282 a 296
c)       Sumario Art. 275 a 281
1) Especial: Art. 290- 1210
2) Cautelar: Art. 796 a 889
1- Procedimento ordinário: Subsidiário, aplicável em regra, onde se tem procedimento especifico.
9.7.  Petição Inicial
9.8.  Requisitos da petição inicial: Art. 282 e 283.
No procedimento ordinário
a) Art. 282 a 283.
b) Inépcia Art. 284 e 296
c) Despacho inicial Art. 285 Construiu-se o chamado teoria da arceção, por essa teoria o juiz não deveria apreciar aprofundadamente a petição as condições de ação são transladadas para o momento do julgamento (regras de julgamento).
d)       Despacho liminar Art. 285 A
No procedimento Sumario
 Além dos requisitos acima observar o Art. 276
Elementos da petição inicial: destaques
Qualificaçãodas partes:
Causas de pedir ( Art. 282, III) Causa de pedir é a situação jurídica litigiosa levada a apreciação do poder judiciário em busca de uma solução para a controvérsia. Se divide em fatos e fundamentos jurídicos dos pedidos de tutela jurisdicional. Que são os que antecedem a lei, então os fatos e fundamento jurídicos se transformarão em Fundamento legal.
a)       Remota: São os fatos
b)       Próxima: São os fundamentos jurídicos
Classificação dos Pedidos:
a)       Imediato: Sempre algo em primeiro plano.
Provimento que será uma sentença:
- Declaratória
- Constitutiva              Classificação ternaria
- Condenatória                                                              Classificação quinaria
- Mandamental
- Executiva “lato sensu”
b)       Mediato: mediato é em segundo plano. É o bem da vida ou bem jurídico a ser tutelado.
Pedidos Art. 286, certo e determinado, mas pode ser genérico (art.286)
Todo pedido deve ser certo é determinado em razão da sua quantificação ou identificação da coisa pretendida
OBS: Pedidos implícitos não requeridos, mas previstos em lei: São todos aqueles pedidos que embora não constem na petição inicial o juiz deve reconhecidos e concedidos a quem de direito.
 Ex: honorários, art. 20 CPC, juros Art. 404 e 406 CC, Correção monetária Art. 404.
Cumulação de pedidos: Algo que pode ser também alternado.
Procedimentos: Cautelar, ordinário e comum.
Espécies de cumulação:
a)       Simples: é aquela que um pedido não depende do outro.
b)       Sucessiva: Quando a procedência do pedido secundário depende do pedido principal
c)       Alternativa Art. 288: Uma própria alternância, ou um ou outro.
d)       Subsidiária/ eventual: Art.289
Pedido Congruência: Além de certo e determinado o pedido deve ser congruente, isto é deve estar de acordo com o fato e o direito exposto pelo autor, que são a causa de pedir.
1.1-  Indeferimento da inicial: art. 284 C/C, 295 e 296.
1.2-  Despacho inicial: art. 285
1.3-  Extinção liminar: Art. 285 – A.
10. Espécie de tutela:
·         Cognitiva: Busca dizer o direito em prol de uma elucidação do fato controvertido.
·         Executiva por sua vez visa a satisfação do direto reconhecido na tutela cognitiva.
·         Cautelar/ Antecipada: A tutela cautelar e algumas espécies de tutela antecipada possuem função instrumental para garantia do bem jurídico pretendido na tutela cautelar ou na tutela cognitiva.
A) Tutela antecipada genérica: art. 273.
b) Tutela de evidencia: Art. 273 § 6 °. Ocorre quando a parte contraria não impugna pontualmente os termos da petição inicial ou não apresenta defesa, ocasião em que o direito pretendido poderá ser antecipado. Vide art. 302 e 319.
c) Tutela inibitória: Art. 461§ 5°. Não faço algo ou paro de fazer com intuito inibitório.
d) Tutela inibitória parcela de remoção ilícita: art. 461§5º, segunda parte. Aconteceu o licito e é necessário retira-lo.
e) Tutela cautelar: art. 796 e seguintes

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