Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
17/12/2014 1 ESTRUTURA E REPLICAÇÃO DO DNA 1) ESTRUTURA E FUNÇÃO DO DNA 2) REPLICAÇÃO2) REPLICAÇÃO DO DNA ESTRUTURA E FUNÇÃO DO DNA 17/12/2014 2 ATIVIDADE BIOLÓGICA ESTRUTURA NATIVA DE UMA PROTEÍNA 17/12/2014 3 Forma R: Forma S: Princípio transformante de Griffith (1928) Streptococcus pneumoniae Frederick Griffith Born 1879 Died 1971 sem cápsula encapsulada Qual é a natureza química da molécula responsável pela transmissão da informação genética entre descendentes??? 1. Estocar a informação e transmitir com precisão para a prole. 2. Deve ser passível de mudanças para suportar a evolução. CARACTERÍSTICAS X Proteínas Ácido nucleícos no ác id os ot íd eo s X 20 a m in 4 nu cl eo 1940-50 17/12/2014 4 Características do princípio transformante: Sensivel a DNAse e insensível a protease Oswald Avery Born 1877 Died 1955 Colin MacLeod Born 1909 Died 1972 Maclyn McCarty Born 1911 Died 2005 Natureza quimíca das unidades constituintes do DNA e RNA Os ácidos nucléicos são macromoléculas compostas de subunidades chamadas nucloeotídeos. * * * * * Ácidos nucléicos 17/12/2014 5 Ligação ESTRUTURA DE UM POLINUCLEOTÍDEO Ligação fosfodiester entre os nucleotídeos. Ligação entre P ligado ao C 5 do nucleotídeo a ser incorporado na cadeia com a OH li d C 3 dligada ao C 3 do nucleotídeo da cadeia. The Nobel Prize in Physiology or Medicine 1962 "for their discoveries concerning the molecular structure of nucleic acids and its Linus Pauling significance for information transfer in living material" Maurice Wilkins Born 1916 Died 2004 Francis Crick Born 1916 Died 2004 James Watson Born 1928 Rosalind Franklin Born 1920 Died 1958 17/12/2014 6 Quais foram as informações usadas por Watson e Crick para propor o modelo 3D para a molécula de DNA? Difração de raio X Imagem revelada Rosalin Franklin Experimentos de Franklin e Wilkins: • Os dois polímeros de desoxirribonucleotídeos são unidos por pontes de hidrogênio. • Os polímeros formam 2 hélices com 2 periodicidades (0,34 e 3,4nm) ao longo do eixo. Maurice Wilkins 17/12/2014 7 Erwin Chargaff Born 1905 Died 2002 Experimentos de Chargaff: Purinas (A – G) = Pirimidinas (C – T) A = T e C ≡ G Pareamento de bases proposto em função dos dados de Chargaff Purina-Purina: volumoso Purimidina-Pirimidina: estreito Purina - Pirimidina: condizia com os dados de difração de raios X Resultados de Chargaff: proporções de A=T, C=G (2 pontes H) Adenina-Timina (3 pontes H) Guanina-Citosina 17/12/2014 8 Duas fitas de DNA com polaridades opostas (antiparalelas) Face interna: bases nitrogenadas Face externa: riboses e fosfato (caráter negativo) Dupla fita mantida por pontes de H entre as bases Estrutura 3D da molécula de DNA proposta por Watson, Crick e Wilkins (1953) 17/12/2014 9 ALGUMA COISA ERRADA COM ESTA FOTO? sciencewriter.org/images/righthanded.jpg ESTA É A FOTO CORRETA right-handed double helix left-handed double helix 17/12/2014 10 ESTABILIDADE DUPLA HÉLICE PONTES DE H E EMPILHAMENTO ENTRE BASES Outras formas de DNA: in vitro Sulco menor Fosfatos Bases 3.4/0.34 10 nt por volta Sulco maior Sulco menor Sulco maior Bases Hélice dextrógira: giro p/ direita Condições desidratadas + compacto Rico em GC Hipermetilado Condições normais 17/12/2014 11 DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO DO DNA EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA SUPERELICOIDIZAÇÃO DO DNA AÇÃO DAS TOPOISOMERASES Subenrolamento: Topoisomerase II (DNA-girase) Relaxamento: Topoisomerase I DNA procarioto: circular DNA genômico eucarioto: cromosomo Superelicoidização negativa: Giros levógiros 17/12/2014 12 Super-helicoidização Super-helicoidização induzida por abertura 1º Nível _______________ 2º Nível2 Nível _______________ 3º Nível _______________ Níveis de compactação do DNA 17/12/2014 13 NÍVEIS DE COMPACTAÇÃO 1°Nível: nucleossomos 2°Nível: fibra de cromatina Octâmeros de histonas: proteínas básicas (lisina e arginina) Modelo Solenóide REPLICAÇÃO DO DNA 17/12/2014 14 O CICLO CELULAR E A REPLICAÇÃO DO DNA EM EUCARIOTOS ¾ Como acontece em procariotos? 17/12/2014 15 CARACTERÍSTICAS UNIVERSAIS DO MECANISMO DE REPLICAÇÃO DE DNA: ¾ SEMI-CONSERVATIVO ¾ BIDIRECIONAL ¾ SEMI-DESCONTÍNUO MESELSON-STAHL (1958) Modelo de replicação semi-conservativo 17/12/2014 16 DEMONSTRAÇÃO DA BIDIRECIONALIDADE DO PROCESSO DE REPLICAÇÃO DO DNA A PARTIR DA ORIGEM DODNA A PARTIR DA ORIGEM DO SV40 A BOLHA E AS FORQUILHAS DE REPLICAÇÃO DO DNA PROCARIOTOS EUCARIOTOS Genoma pequeno e circular Única origem de replicação biderecional Genoma grande e linear Múltiplas origem de replicação biderecional 17/12/2014 17 Como são classificadas as enzimas envolvidas na síntese de DNA, chamadas “DNA-polimerases”? TIPOS DE DNA POLIMERASES E SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES DNA POLIMERASE DNA-DEPENDENTE Envolvida em replicação, reparo e recombinação do DNA. Catalisa a adição de um desoxi- ribonucleotídeo ao terminal 3´ de uma cadeia preexistente, utilizando uma cadeia de DNA complementar como molde . Portanto, depende de uma fita molde e de um primer.complementar como molde . Portanto, depende de uma fita molde e de um primer. DNA POLIMERASE RNA-DEPENDENTE Transcriptase reversa Envolvida na replicação de retrovírus. Descoberta por Temein e Baltimore, em 1970. Não apresenta atividade exonuclease 3´-5´. Além da atividade DNA polimerase RNA dependente, apresenta também as atividades RNAse H e DNA polimerase DNA-dependente. Catalisa a adição de desoxi- ribonucleotídeos ao terminal 3´ de uma cadeia de DNA preexistente, utilizando uma cadeia de RNA complementar como molde e um primer exógeno específico. Num estágio seguinte, a fita híbrida DNA-complementar como molde e um primer exógeno específico. Num estágio seguinte, a fita híbrida DNA RNA é convertida em DNA-DNA, por ação das atividades RNAse H e DNA polimerase DNA- dependente. Portanto, depende de uma fita molde e de um primer. Telomerase Envolvida na manutenção do tamanho dos telômeros. Catalisa a adição de um desoxi-ribonucleotídeo ao terminal 3´ de uma cadeia pré existente, utilizando uma seqüência de RNA complementar interna (grupo prostético) como molde. Portanto, depende apenas de uma fita molde de DNA. Enzima encontrada em células germinativas de eucariotos. 17/12/2014 18 CARACTERÍSTICAS DAS DNA POLIMERASES (parte 1) 1. Não são capazes de iniciar síntese de novo. Precisam de 3’ OH livre fornecido pelo iniciador (primer) 2. Necessidades de íons de Mg2+ 3. Acrescentam nucleotídeos à fita recém sintetizada obedecendo o pareamento de obedece do o pa ea e to de bases com a fita molde. Síntese 5`-> 3` REAÇÃO CATALISADA PELA DNA POLIMERASE PIROPHOSPHATASE Figure 5-4 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) 17/12/2014 19 PIADA DE BIOLOGISTA MOLECULAR 4. Remoção de nucleotídeos: atividade exonuclease (5’→ 3’) replicação, reparo de mutações atividade exonuclease (3’→ 5’) revisão E i fi l CARACTERÍSTICAS DAS DNA-POLIMERASES (parte 2) ( ) Enzima fiel com frequência de erro de ~ 10-5 a 10-6 5’ 3’ 17/12/2014 20 A REPLICAÇÃO DO DNA EM PROCARIOTOS 17/12/2014 21 ETAPAS DA REPLICAÇÃO DO DNA EM PROCARIOTOS:PROCARIOTOS: ¾ INÍCIO ¾ ALONGAMENTO ¾ TÉRMINO O SITIO DE INICIO DE REPLICAÇÃO DO DNA, DENOMINADO “ORIGEM DE REPLICAÇÃO” (ori-C). (APRESENTA SEQUENCIAS CONSENSO ESPECÍFICAS) 17/12/2014 22 FORMAÇÃO DO COMPLEXODE INICIAÇÃO DA REPLICAÇÃO 17/12/2014 23 DESNATURAÇÃO DO DNA E SÍNTESE DE UMA SEQUÊNCIA INICIADORA DE RNA ETAPAS DA REPLICAÇÃO DO DNA EM PROCARIOTOSPROCARIOTOS: ¾ INÍCIO ¾ ALONGAMENTO ¾ TÉRMINO 17/12/2014 24 FORQUILHAS DE REPLICAÇÃO: ¾ FITA CONTÍNUA ¾ FITA DESCONTÍNUA 5` 3` 3` 5`3` 3` 5` 5` 5’ 5` 5` 3’ 3` 3` 3` 3` FORMAÇÃO DO “SUPERCOILING” POSITIVO NA FORQUILHA DE REPLICAÇÃOÇ Figure 5-21 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) 17/12/2014 25 ETAPAS DA REPLICAÇÃO DO DNA EM PROCARIOTOSPROCARIOTOS: ¾ INÍCIO ¾ ALONGAMENTO ¾ TÉRMINO SEQUÊNCIAS TERMINADORAS DA REPLICAÇÃO DO DNA 17/12/2014 26 RESOLUÇÃO DOS CONCATÂMEROS DECONCATÂMEROS DE DNA A REPLICAÇÃO DO DNA EM EUCARIOTOS 17/12/2014 27 GREEK NAME HUGO NAME CLASS OTHER NAMES PROPOSED MAIN FUNCTION α (alpha) POLA B POL1 DNA replication β (beta) POLB X Base excision repair γ (gamma) POLG A MIP1 Mitochondrialreplication EUKARYOTIC DNA POLYMERASES: PROPOSAL FOR A REVISED NOMENCLATURE. Peter M. J. Burgers et.al. THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY, Vol. 276, No. 47, Issue of November 23, pp. 43487–43490, 2001. γ (g ) replication δ (delta) POLD1 B POL3 DNA replication ε (epsilon) POLE B POL2 DNA replication ζ (zeta) POLZ B REV3 Bypass synthesis η (eta) POLH Y RAD30, XPV Bypass synthesis θ (theta) POLQ A mus308, eta DNA repair ι (iota) POLI Y RAD30B Bypass synthesis κ (kappa) POLK Y DinB1, theta Bypass synthesis Base e cisionλ (lambda) POLL X POL4, beta2 Base excision repair μ (mu) POLM X Non- homologous end joining ς (sigma) POLS X TRF4, kappa Sister chromatid cohesion REV1L Y REV1 Bypass synthesis TDT X Antigen receptor diversity ETAPAS DA REPLICAÇÃO DO DNA EM EUCARIOTOS:EUCARIOTOS: ¾ INÍCIO ¾ ALONGAMENTO ¾ TÉRMINO 17/12/2014 28 ORIGENS (19) DE REPLICAÇÃO NO CROMOSSOMO III DE LEVEDURA (SEQUÊNCIAS DE REPLICAÇÃO AUTONOMA - ARS) UMA ORIGEM DE REPLICAÇÃO DE LEVEDURA ORC – origin recognition complex Abf1 – proteina que facilita a ligação de ORC MECANISMO DE INÍCIO DA REPLICAÇÃO DO DNA EMREPLICAÇÃO DO DNA EM EUCARIOTOS: Única utilização de uma origem de replicação por ciclo celular Figure 5-36 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Cdc6 e Cdt1 - Helicase loading proteins 17/12/2014 29 ETAPAS DA REPLICAÇÃO DO DNA EM EUCARIOTOSEUCARIOTOS: ¾ INÍCIO ¾ ALONGAMENTO ¾ TÉRMINO REPLICAÇÃO DO DNA DE SV40 17/12/2014 30 "for the discovery of how chromosomes are protected by telomeres and the enzyme telomerase" The Nobel Prize in Physiology or Medicine 2009 y Elizabeth H. Blackburn Carol W. Greider Jack W. Szostak REPLICAÇÃO DO TELÔMERO PELA TELOMERASE Figure 5-41 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
Compartilhar