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QUESTIONÁRIO DE DIREITO DO TRABALHO

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QUESTIONÁRIO DE DIREITO DO TRABALHO II 1º ESTÁGIO
Defina empregador.
De acordo com o art. 2º da CLT. Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo o risco da atividade economia, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Defina empregado.
De acordo com o art. 3º da CLT. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste mediante salário.
Explique a diferença entre salário e remuneração.
Salário vem de sal. Entende-se que salário é o conjunto de parcelas contraprestativas pagas pelo empregador ao empregado em função do contrato de trabalho. O salário integra a remuneração. (Ou seja, é tudo o que o empregador paga ao empregado diretamente pelo serviço prestado.)
Remuneração vem de “remuneratium”. De acordo com o art. 457 da CLT: Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. A remuneração é gênero, que engloba o salário e outras parcelas, tanto de natureza salarial como indenizatória, componentes do âmbito remuneratório do empregado. (é o salário pago pelo empregador mais o que é pago por um terceiro. Remuneração = Salário + Terceiro)
Como se compõe a remuneração?
A remuneração é composta pelo salário em sentido amplo, mais as gorjetas.
Defina gorjeta e diga qual seu objetivo.
Gorjeta vem da palavra “Gorja” (por onde a bebida escorre). Sempre ligada a corrupção ou a generosidade. Significa uma pequena importância em dinheiro, além do devido, que se dá a alguém cujo serviço parece satisfatório; gratificação. Elas são pagas por um terceiro e não pelo empregador. Elas compõem o salário de contribuição do empregado para fins de repercussão previdenciária. Seu objetivo é gratificar/ estimular/ agradecer aquela pessoa que lhe prestou um serviço/ que lhe agradou ao prestar aquele serviço.
OBS.: é importante lembrar que difere de esmola, porque nesta não exige-se a prestação do serviço, e na gorjeta isso é exigido.
Cite e explique as modalidades de gorjeta.
Próprias / espontâneas: aquela em que é feita espontaneamente. Não existe a obrigatoriedade de dar;
Imprópria / compulsórias: aquelas em que se está obrigado a dar. (art. 457 §3º CLT);
Desconhecidas: aquelas em que o empregador não tem conhecimento. Caso seja recebida habitualmente passará a fazer parte da remuneração;
Proibida: aquela em que o empregador proíbe o recebimento da gorjeta, mesmo que receba habitualmente ela integrará a remuneração do empregado, porém o empregador poderá demiti-lo (por não cumprir a ordem estabelecida que era o não recebimento);
Ilícita: é a corrupção.
Imoral: aquela que não é ilícita, porém é imoral. Ex.: funcionário que só vende determinado produto da loja porque o fornecedor / dono (que não é o empregador) do produto lhe pagará um “extra”. Não deixa o cliente escolher.
Fale sobre a integração da gorjeta a remuneração de acordo com a súmula 354 do TST.
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. Ou seja, embora não sirvam para base de cálculo para parcelas de aviso prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal, elas irão repercutir nos cálculos das férias e 13º salário. 
OBS.: de acordo com o artigo 29 §1º da CLT, diz que a anotação na carteira de trabalho da remuneração do empregado deverá ser especificado o salário, qualquer que seja a sua forma de pagamento (dinheiro ou utilidade) bem como a estimativa de gorjeta;
O empregador não poderá reter o salário do empregado, pois de acordo com o art. 7º da CF/88 isso constitui crime de apropriação indébita. Existe portanto um projeto de Lei (252/2007) que visa obrigar o empregado a pagar as gorjetas a seus funcionários e recolher os impostos provenientes delas.
Cite e explique as formas de pagamento do salário.
Por unidade de tempo: (art. 4º CLT) leva-se em consideração o tempo. É o tempo de prestação de serviço ou de ficar a disposição do empregador. A vantagem é que é um critério fácil, e existe o princípio da alteridade (o empregador é quem assume o risco da atividade econômica, não sendo o empregado responsabilizado por nada). A desvantagem é que os empregados são tratados com isonomia, ou seja, com igualdade. Assim aquele que trabalhar mais receberá o mesmo valos daquele que trabalhar menos;
Por unidade de produção: geralmente é utilizado quando não se tem um controle por parte do empregador. O que se leva em consideração é a produção.
Tarifa: a cada produto feito ganha-se uma tarifa;
Controle / fiscalização: o empregador não tem um controle. O empregado ganha por sua produção e não pode ser menos de um salário mínimo. (Art. 7º VII CF/88);
Diminuição: o empregador não pode diminuir propositalmente a quantidade de demanda da produção.
Por tarefa: tanto se trabalho por unidade de tempo como por unidade de produção. Podem ocorrer assim duas situações:
Bater a meta antes do tempo e consequentemente ser liberado antes do tempo previsto;
Produzir mais que o estimado dentro do tempo que lhe foi dado recebendo um plus por essa produção extra.
Há desvantagem porque o empregado tem um esgotamento físico. 
Cite e explique os caracteres / características do salário.
Contratual: porque advém do contrato de emprego. Não é uma imposição do contratante nem da lei;
Sinalagmático: existem prestações recíprocas: prestar serviços (empregado) e receber salário (empregador). Tem que observar o contrato como um todo;
Alimentar: é o papel socioeconômico que o salário traz para a subsistência do empregado e seus familiares;
Forfetário: refere-se ao princípio da alteridade, ou seja, mesmo que o empregador não tenha obtido lucro, o empregado não deixará de receber o seu salário;
Indisponível: o empregado não pode renunciar o seu salário;
Trato sucessivo: o salário não se esgota em uma única prestação. Existe a periodicidade salarial.
Composto: o pagamento do empregado é composto pelo salário base (fixo, variável, misto) e pelos sobressalários (comissões, percentagem, gratificação, abono, diária de viagem, ajuda de custo).
OBS.: Salário Complesivo: é a não discriminação, no contra cheque, das verbas salariais (sobressalários). É NULO, não se pode fazer. Súmula 91/TST.
 Cite e explique as modalidades de salário.
Salário mínimo: nenhum trabalhador deve receber menos que o salário mínimo vigente; (art. 76 e seguintes CLT; 7º IV CF/88)
Profissional: é uma contraprestação mínima que várias categorias profissionais têm. 
Normativo. Aquele salário mínimo pago a uma determinada categoria profissional fixado por sentença normativa, acordo coletivo ou convenção de trabalho, ou seja, que decorre da lei. É o chamado piso salarial.
In natura: é o salário pago em utilidades. É tudo o que não é pago em dinheiro. (para vestuário, transporte, alimentação e habitação. A percentagem do salário in natura é até 70% do salário normal. Só será salário in natura se for recebido PELO trabalho realizado e se for para um dos 4 requisitos citados. Se for PARA o trabalho não será salário in natura.).
Explique as parcelas salariais e não salariais.
Parcelas salariais: fazem parte do salário. Quando ela integra o salário do empregado para todos os efeitos legais. (Ex.: salário, comissões, percentagens, gratificações habituais, abonos);
Parcelas não salariais: são aquelas que não integram o salário. São elas:
Indenizatória: quando apenas indeniza o empregado. Ex.: indenização de férias não gozadas, diária de viagem, ajuda de custo;
Instrumental: quando serve como instrumento para o trabalho. Trata-se de utilidades (bens ou serviços) ofertados pelo empregador ao empregado como viabilização da realização ou aperfeiçoamento do serviço contratado. Ex.: uniformes, equipamentose outros acessórios.
Intelectual: são pagas diretamente pelo empregador ao empregado em decorrência de um direito adquirido pelo trabalhador ao longo do contrato. Diz respeito apenas ao empregado;
Participação nos lucros: hoje em dia não tem natureza salarial. É uma verba que o empregador reparte com o empregado como incentivo para ele;
Previdenciárias: ex.: salário família e salário maternidade.
Em Latu sensu, como se compõe o salário?
Em lato senso, o salário é composto por: salário base (fixo, variável [é o salário por produção: comissões e percentagens], misto) MAIS os sobressalários (comissões, percentagens, gratificação, abono, diária de viagem, ajuda de custo).
Explique comissões e percentagens.
Comissão é uma contraprestação paga pelo empregador ao empregado podendo ser exclusiva ou não, tendo em vista uma produção alcançada no âmbito da relação de emprego. Elas podem ser pagas em percentagem e também por uma estipulação de tabela fixa. Já a percentagem só pode ser paga pelo percentual.
Como é feito o pagamento das comissões/percentagens?
De acordo com o Art 4º da lei 3.207/57: O pagamento de comissões e percentagem deverá ser feito mensalmente, expedindo a empresa, no fim de cada mês, a conta respectiva com as cópias das faturas correspondentes aos negócios concluídos. Essa é a regra, que o empregado tem que receber mensalmente. A exceção é que o empregador tem até 3 meses para pagar a comissão/percentagem ao empregado.
Explique a exigibilidade da comissão/prestação. 
De acordo com o Art 3º da lei 3.207/57: A transação será considerada aceita se o empregador não a recusar por escrito, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da proposta. Tratando-se de transação a ser concluída com comerciante ou empresa estabelecida noutro Estado ou no estrangeiro, o prazo para aceitação ou recusa da proposta de venda será de 90 (noventa) dias podendo, ainda, ser prorrogado, por tempo determinado, mediante comunicação escrita feita ao empregado. (a comissão pode ser exigida assim que o serviço é prestado.)
Quanto ao recebimento das comissões/percentagens de prestações.
De acordo com o art 466 §1º da CLT: Nas transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível o pagamento das percentagens e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente à respectiva liquidação.
O que significa gratificação e qual seu conceito? 
Gratificação significa retribuição como estímulo/agrado para aquele empregado. É uma liberalidade do empregador. Pode ser conceituada como uma contraprestação ou verba paga pelo empregador ao empregado, tendo em vista a disponibilidade ou prestação de serviço como forma de estimular/gratificar estes mesmos serviços.
art. 457 §1º CLT: se a gratificação tem natureza salarial ela incidirá sobre todas as outras verbas.
Explique a natureza jurídica das gratificações.
Existem duas correntes.
Subjetivista: diz que tem que ter um ajuste prévio para que possa ter natureza salarial. (gratificação ajustada)
Objetivista: é a corrente majoritária. Para ter característica salarial basta que seja concedido habitualmente sem necessidade de ajuste prévio. Súmula 207 STF e súmula 152 TST.
Cite os tipos de gratificação.
Gratificação de função;
Gratificação semestral;
Gratificação quebra de caixa;
Gratificação natalina.
JURISPRUDÊNCIAS:
Súmula 152 TST: O fato de constar do recibo de pagamento de gratificação o caráter de liberalidade não basta, por si só, para excluir a existência de ajuste tácito;
Súmula 202 TST: Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais benéfica.
Súmula 203 TST: A gratificação por tempo de serviço integra o salário para todos os efeitos legais.
Explique gratificação quebra de caixa.
A gratificação quebra de caixa é a contraprestação paga as pessoas que trabalham como caixas, ou seja, lidam diretamente com o dinheiro. Seu objetivo é compensar a maior responsabilidade que o empregado tem por exercer essa função. Terá natureza jurídica salarial de for paga habitualmente e repercutirá em todas as verbas salariais. (súmula 247 TST).
Explique gratificação de função.
É um salário condição. Só quem recebe determinada gratificação é o empregado que exercer uma função específica preestabelecida pelo empregador. É uma liberalidade do empregador, ele paga se quiser. 
Sumula 372, I TST: Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 - Inserida em 25.11.1996)
Explique a gratificação natalina.
É compulsória/obrigatória, todo e qualquer empregado pode e deve receber. É o 13º salário. Seu objetivo é compensar o empregado por todo ano de trabalho. Tem que ser pago até o 20º dia do mês de dezembro do ano corrente. O empregador não é obrigado a pagar a todos os empregados de uma única vez. É pago em cima do salário do mês de dezembro. 
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 14 TST: Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.
Súmula 148 TST: É computável a gratificação de Natal para efeito de cálculo de indenização.
Súmula 157 TST: A gratificação instituída pela Lei nº 4.090, de 13.07.1962, é devida na resilição contratual de iniciativa do empregado.
Explique os prêmios.
São parcelas contraprestativas pagas pelo empregador ao empregado em decorrência de um evento ou circunstancia tida como relevante pelo empregador e vinculada a conduta individual do empregado ou coletiva dos trabalhadores da empresa. É esporádico. Não integram o salário, desde que não seja habitual. É um valor pago ao empregado tenho em vista os fatores pessoais/subjetivos e a produtividade e produção. Ele diferencia da gratificação porque é pago de forma esporádica e não tem natureza salarial. Enquanto a gratificação é paga de maneira habitual e consequentemente tem natureza salarial. 
Súmula 209 STF: O salário-produção, como outras modalidades de salário-prêmio, é devido, desde que verificada a condição a que estiver subordinado, e não pode ser suprimido unilateralmente pelo empregador, quando pago com habitualidade.
Explique os abonos.
São adiantamentos pagos ao empregado pelo empregador. 
Art. 457 § 1º CLT: Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador
Explique os adicionais legais.
São os adicionais previstos em lei. A lei obriga o seu pagamento. Sua finalidade é compensar o empregado por uma atividade que traz malefícios a sua saúde. (salário condição).
Explique adicional noturno.
São os adicionais pagos aos empregados que trabalham entre aas 22:00 e as 05:00 horas. A hora noturna é composta por 52 minutos.
Art. 7º IX CF/88: remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
Art. 73 CLT: Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 
Urbano: adicional de 20%
Rural: adicional de 25%
Pecuária: considera-se trabalho noturno o realizado das 20:00 as 04:00 horas;
Agricultura: considera-se trabalho noturno o realizado das 21:00 as 05:00 horas.
Súmula 265 TST: A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.
Explique o adicional de hora extra.
É um adicional pago ao empregado pelo tempo extra de serviço prestado, que só pode ser de 2 horas diárias, 10 horas semanais. Seu valor mínimo é 50% do valor da hora normal Ex.: se a hora de serviçoé R$10,00, receberá por cada hora extra R$ 15,00 (10 de hora normal mais 5 de hora extra).
Art. 7º XVI CF/88: remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;
Art. 59 CLT: A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
Explique adicional de insalubridade / periculosidade / penosidade.
Art. 189 CLT: Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art.190 CLT: O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou incômodos.
Art. 191 CLT: A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá.
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
 II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. 
 Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.
Art. 192 CLT: O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
Art. 193 CLT: 93. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;       
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. 
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.
§ 4o  São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
Art. 194 CLT: O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.
INSALUBRIDADE: quando a pessoa se expõe a agentes nocivos a sua saúde acima do limite tolerado. Existem 3 níveis: baixo, médio e alto.
Requisitos para receber o adicional de insalubridade:
Insalubre: tem que exercer atividade insalubre;
Limite: tem que estar acima do limite de tolerância fixado pelo Ministério do Trabalho;
NR – 15: tem que constar na Norma Regulamentar 15;
Perícia: tem que haver perícia que constate que o ambiente é insalubre;
Adicional.
SÚMULAS: 
47 TST: O trabalho executado, em caráter intermitente, em condições insalubres, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.
80 TST: A eliminação da insalubridade, pelo fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo, exclui a percepção do adicional respectivo.
139 TST: Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais.
248 TST: A reclassificação ou descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
289 TST: O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.
293 TST: A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.
PERICULOSIDADE adicional de 30%
É quando se trabalha em uma atividade onde fique exposto a explosivo, fogo ou energia elétrica. Em regra tem que ser permanente.
Art. 193 CLT: citado acima
Súmula 361 TST: O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, tendo em vista que a Lei nº 7.369-85 não estabeleceu qualquer proporcionalidade em relação ao seu pagamento. (via de regra é que seja contínuo sem interrupção, mas existe a exceção de ser intermitente também).
Súmula 364 TST: I - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. 
II - A fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos. 
Súmula OJ, SDI -1 345 TST: A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho nºs 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação legislativa contida no art. 200, caput, e inciso VI, da CLT. No período de 12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria nº 496 do Ministério do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridade.
PENOSIDADE: Norma de eficácia limitada. Não há lei que defina.
CUMULATIVIDADE: quando existir cumulatividade de adicionais por insalubridade ou periculosidade, o empregado deve escolher apenas um para receber, ou seja, escolhe-se o que para ele seja mais vantajoso. (ART. 193 §2º)
Explique o adicional de transferência.
Faz jus as pessoas que foram transferidas para outro local. Serve para custear sua transferência. 
Art. 469 § 3º CLT: Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.
Explique o adicional de 1/3 de férias.
Todo empregador é obrigado a pagar 1/3 de férias a seus empregados.
Art. 7º XVII CF/88: gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal. 
Explique o salário in natura. 
Corresponde a utilidades fornecidas pelo empregador ao empregado pelo serviço prestado.
REQUISITOS (do salário in natura)
Forma de utilidade: tem que ser uma utilidade, não pode ser dinheiro;
Habitualidade: tem queser habitual;
Benéfica: art. 458 CLT (Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.). súmula 367 II TST (O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saúde.);
Gratuidade: o empregado deve receber aquilo de forma gratuita. Não pode pagar pela utilidade.
OBS.: Se a utilidade for PARA o trabalho, não terá natureza salarial. Se for PELO serviço que se prestou poderá ter natureza salarial. (dependerá dos requisitos).
PREVISÃO LEGAL
Art. 81 CLT: O salário mínimo será determinado pela fórmula Sm = a + b + c + d + e, em que "a", "b", "c", "d" e "e" representam, respectivamente, o valor das despesas diárias com alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte necessários à vida de um trabalhador adulto.
Art. 82 Par. Ún. CLT: O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do salário mínimo fixado para a região, zona ou subzona.
Art. 458 CLT: Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
TIPOS DE UTILIDADE
ART. 457 §1º CLT: Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
§ 2º: Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
Súmula 101 TST: Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens.
Diária de viagem: é o valor que tem como objetivo indenizar despesas de viagem e manutenção do empregado. A diária de viagem que exceda 50% do valor do salário terá natureza salarial.
Habitação: é com relação a moradia. Que seja PELO serviço. OBS.: se for PARA viabilizar o serviço não terá natureza salarial. Ex.: uma apartamento que é cedido ao porteiro no prédio em que ele trabalhe, não terá natureza salarial. Se for habitação urbana só poderá ser até 25% do salário, art, 458 §3º CLT. Se for rural será 20% do salário. Art. 9º da lei 5889/73.
Súmula 367, I TST: A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares.
Alimentação: só pode 20% do salário. Para ter natureza salarial o empregador não pode ter aderido ao PAT (programa de alimentação do trabalhador). O vale refeição só terá natureza salarial se for habitual. (vale a regra do PAT). A alimentação do empregado doméstico não tem natureza salarial.
Jurisprudência:
Súmula 241 TST: O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais.
OJ 133 DO SDI-1 TST: A ajuda alimentação fornecida por empresa participante do programa de alimentação ao trabalhador, instituído pela Lei nº 6.321/76, não tem caráter salarial. Portanto, não integra o salário para nenhum efeito legal.
OJ 123 DO SDI-1 TST: A ajuda alimentação prevista em norma coletiva em decorrência de prestação de horas extras tem natureza indenizatória e, por isso, não integra o salário do empregado bancário.
Transporte: terá natureza salarial quando tiver todos os requisitos. Reembolso de quilometragem sua natureza é indenizatória e não possui natureza salarial. (Decreto 3.048/99).
Súmula 367 I TST: A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares.
Vestuário: para ter natureza salarial tem que preencher os requisitos: gratuito, habitual e PELO serviço prestado. É necessário que a roupa seja fornecida para uso particular.
NÃO TEM NATUREZA SALARIAL:
Uniforme de serviço: é para execução do serviço. Art. 458 § 2º CLT
Uniforme / roupas personalizadas: tem que haver desconto. Tem que ser fornecidos a preço de custo. Os uniformes terão que ser concedidos aos bombeiros, aeronautas, aeroviários e vigilantes. Para as demais profissões pode cobrar, salvo convenção coletiva.
Explique ajuda de custo.
Corresponde a uma verba paga ao empregado que tem natureza indenizatoria para compensar dispêndios feitos pelo trabalhador no interesse da empresa. Art. 457 §2º CLT
Explique participação nos lucros.
A participação nos lucros e/ou resultados é um forte instrumento de remuneração variável nas organizações, pois trás ao colaborador também a responsabilidade do sucesso da sua empresa, já que o recebimento desse valor está vinculado a metas alcançadas, ou aos lucros obtidos, exigindo assim um comprometimento maior e mais eficaz da parte do colaborador. Não tem natureza salarial. Art. 7º XI CF/88 (participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;)
Explique abono de PIS.
O Abono equivale a um salário mínimo vigente e o pagamento é efetuado conforme calendário anual estabelecido pelo CODEFAT e divulgado pela CAIXA. Não tem natureza salarial.
Explique salário família.
É de origem previdenciária. Constitui-se de parcelas monetárias devidas pela previdência oficial ao trabalhador de baixa renda, em função do seu número de dependentes, sejam pessoas inválidas, sejam menores de 14 anos. Tais parcelas são pagas ao empregado pelo empregador provenientes de recolhimento previdenciário sob encargo da empresa. ART. 7º XII CF/88.
Explique salário maternidade.
Trata-se de renda mensal igual a remuneração integral da trabalhadora gestante a ela paga por ocasião de período de afastamento previdenciário para o parto e subsequente período de aleitamento materno, ou em face de adoção de criança ou obtenção de guarda judicial para sua adoção. A licença maternidade é de 120 dias. A natureza jurídica é previdenciária. (recebe durante os 28 dias anteriores e 92 dias posteriores ao parto). Art. 7º XVIII CF/88.
Explique salário educação.
Sua natureza é parafiscal. Relaciona-se as obrigações empresariais concernentes a prestação de facilidades de educação e ensino a seus empregados. 
Explique vale transporte.
Constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa. Não tem natureza salarial e pode ser descontado até 6% do salário. Vale também para empregado doméstico.
Explique os princípios da proteção do salário.
Irredutibilidade: segundo esse princípio, o salário de qualquer empregado não pode ser reduzido. Previsto no art. 7º VI CF/88 (irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo). Fundamentado no art. 468 CLT (Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.). É uma proteção ao empregado, pois um dos caráteres de seu salário é o alimentar. E de acordo com a força obrigatória dos contratos, pacta sunt servanda (o contrato deve ser cumprido do jeito que estiver), não poderá ser alterado;
ART. 462 §§ 1º, 2º, 3º, 4º
Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nossalários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo
§ 1º – Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.
§ 2º  – É vedado à empresa que mantiver armazém para venda de mercadorias aos empregados ou serviços destinados a proporcionar-lhes prestações in natura exercer qualquer coação ou induzimento no sentido de que os empregados se utilizem do armazém ou dos serviços.
§ 3º  – Sempre que não for possível o acesso dos empregados a armazéns ou serviços não mantidos pela empresa, é lícito à autoridade competente determinar a adoção de medidas adequadas, visando a que as mercadorias sejam vendidas e os serviços prestados a preços razoáveis, sem intuito de lucro e sempre em benefícios dos empregados.
§ 4º  – Observado o disposto neste Capítulo, é vedado às empresas limitar, por qualquer forma, a liberdade dos empregados de dispor do seu salário.
EXCEÇÕES DE REDUÇÃO
Decorrente de força maior desde que seja consubstanciada em acordo coletivo ou convenção de trabalho para manutenção da empresa;
Decorrente da diminuição proporcional da jornada de trabalho, observando o salário mínimo hora (deve estar contido no acordo/convenção);
Redução salarial autorizada através de negociação coletiva respeitada o salário mínimo;
Decorrente de reversão ao cargo efetivo de empregado que antes exercia função de confiança. (468 Par. Ún. CLT);
Decorrente da suspensão de horas extras ou da reversão da jornada noturna para a diurna;
Decorrente da eliminação da insalubridade ou periculosidade;
Decorrente da diminuição de produtividade do empregado que recebe por unidade de obra (virtude de modernização) respeitando o salário mínimo ou piso normativo;
JURISPRUDÊNCIAS
Súmula 342 TST: Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico. 
OJ 251 DA SDI-1 TST: É lícito o desconto salarial referente à devolução de cheques sem fundos, quando o frentista não observar as recomendações previstas em instrumento coletivo. 
NORMAS DE PROTEÇÃO CONTRA ABUSO DO EMPREGADOR:
Dispositivos Legais:
Art. 459 § 1º CLT: O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.
Art. 466 §§ 1º e 2º CLT: O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação a que se referem.
§ 1º - Nas transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível o pagamento das percentagens e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente à respectiva liquidação.
§ 2º - A cessação das relações de trabalho não prejudica a percepção das comissões e percentagens devidas na forma estabelecida por este artigo.
JURISPRUDÊNCIA:
O.J 159 SDI-1 TST: Diante da inexistência de previsão expressa em contrato ou em instrumento normativo, a alteração de data de pagamento pelo empregador não viola o art. 468, desde que observado o parágrafo único, do art. 459, ambos da CLT.
Súmula 375 TST: Os reajustes salariais previstos em norma coletiva de trabalho não prevalecem frente à legislação superveniente de política salarial.
Intangibilidade;
Igualdade.
Explique pagamento em moeda nacional.
O pagamento do salário do empregado feito pelo empregador tem que ser em moeda nacional. Nunca em moeda estrangeira.
Art. 465 CLT: O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento deste, salvo quando efetuado por depósito em conta bancária, observado o disposto no artigo anterior. 
Explique pagamento mediante recibo.
O empregador deve manter um controle documental do pagamento do salário de seu empregado. Sendo necessário um recibo ou um comprovante de depósito. Nos casos de recibos, estes devem ser assinados pelo empregador, no caso dele ser analfabeto, deve colocar a sua digital como forma de assinatura (assinatura em rogo) devendo estar presentes nesse momento duas pessoas para servirem de testemunha.
Explique pagamento em dia útil e no local de trabalho.
O pagamento do empregado deve ser feito em dia útil, caso caia em domingos e feriados, o empregador realizará o pagamento no dia útil anterior. Será realizado no local de trabalho, no momento do trabalho ou ao final do expediente.
Fale sobre estipulação tácita de salário.
Art. 460 CLT: Na falta de estipulação do salário ou não havendo prova sobre a importância ajustada, o empregado terá direito a perceber salário igual ao daquela que, na mesma empresa, fizer serviço equivalente ou do que for habitualmente pago para serviço semelhante.
Fale sobre salário complessivo.
Súmula 91 TST: Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.

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