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CONTRATO DE MANDATO

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CONTRATO DE MANDATO
1. INTRODUÇÃO
	Apresentando seu inicio no Artigo 653 do Código Civil/2002, com o seu teor no Artigo 1288 do código civil de 1916, o Contrato de Mandato se faz necessários em expõe vários Artigos do Código Civil.
	Sendo um instrumento de grande confusão entre juristas e leigos do direito, este trabalho, tentará dar uma pequena dimensão e uma base para melhor entendimento.
	Sendo assim, será esmiuçado suas características, como também o mandato com o substabelecimento e suas classificações, as classificações do mandato de contrato e suas espécies, indo até a extinção do contrato de mandato.
	
	
2. CONCEITO
	O Mandato é uma relação contratual, podendo ser Ad Judicia e Ad Negotia, do qual as partes se obriga praticar, por conta de outra, um ou mais atos jurídicos. Nesse sentido, são denominados mandante e mandatário.
	O mandatário é aquele que hajam sido poderes de representação, no qual tem o poder de agir por conta, em nome do mandante, é o Legitimado para contratar em nome do interessado, a pessoa da qual contrai a obrigação. O mandante, é aquele que outorga poderes a outrem ou seja, aquele que confere o mandato dando poderes em seu nome, podendo assim agir como seu representante. É uma a pessoa que contrata ou incita outrem a certos atos ou induz a certas atitudes ou ações.
	O Contrato de Mandato, é aquele contrato do qual gera obrigações apenas ao mandatário, sendo esse um contrato fiduciário, ou seja, se baseia na relação de confiança entre ambas as partes. Basicamente, tudo o que não for proibido, poderá ser feito por mandato, um exemplo de proibição seria votar através de um mandato, ou seja, o que não estiver taxativo em lei, pode ser objeto desse contrato.
	Os Artigos que expressam os conceitos do Contrato de Mandato, estão nos art. 653 e 663 co CC de 2002.
3. CARACTERÍSTICAS 
	As características que engloba o contrato de mandato, estão divididas em :
Unilateral: Gera obrigação apenas ao mandatário. Se houver remuneração será bilateral.
Gratuito ou oneroso: Gratuito se não houver estipulada retribuição, salvo em casos que o objeto corresponder ao mandatário atua por oficio ou profissional, como no caso de Advogados e ou despachantes. (Art. 658 CC/2002, Art. 664 CC/2002)
Intuitu personae: Leva em conta a idoneidade e a moral do mandatário, nesse sentido o fidúcia que será a confiança mútua. 
Consensual e não solene: É perfeito pela simples manifestação de vontade de ambas as partes, não havendo forma especial. Em algumas hipóteses, poderá haver formalismo, como a compra e venda de um imóvel. (Art. 656 e 657 CC/2002)
Revogabilidade: Poderá por fim no contrato sem justificativa de ambas as partes, sendo revogado pelo mandante ou renunciada pelo mandatário.
4. INSTRUMENTO
	A forma em que o contrato se instrumentaliza, é pela procuração. Podendo ser ela, através de:
Instrumento Particular: O reconhecimento de firma do outorgado, é a validação essencial para terceiros.
Instrumento Público: Relativamente incapaz, cego, analfabeto, cônjuge conferindo poderes para o outro vender, doar, hipotecar ou gravar de ônus real os bens imóveis do casal, prestar fiança, etc.
5. ESPÉCIES
Legal: Dispensa instrumento e decorre da lei, como exemplos os pais que representam seus filhos menores, tutores em relação a seus tutelados e os curadores em relação a seus curatelados.
Judicial: O que é nomeado em processos judiciais. O mandatário é nomeado pela autoridade judicial, nesse sentido, para inventariante (representa o espólio), administrador público (massa falida) etc.
Convencional: Aquele que decorre entre as partes: ad judicia e ad negotia.
6. PROIBIÇÃO
	São proibidos os atos personalíssimos, como: fazer ou revogar testamento, prestar exames, exercer cargos ou funções, votar, etc. Só podem ser praticados por meio de procuração, os atos extra patrimoniais, como a celebração de casamento (art. 1.542 CC).
7. CLASSIFICAÇÃO
	Pode-se dividir a classificação em 3 partes: relação do mandante ao mandatário, da pessoa do procurador e ao fim. 
1- Quanto a relação do mandante ao mandatário.
1.1 - Oneroso: Quando o mandatário é remunerado.
1.2 - Gratuito: Quando não há remuneração.
2 - Quanto a pessoa do procurador. 
2.1 - Singular ou Simples: Quando há apenas um mandatário.
2.2 - Plural - Quando há mais de um mandatário no mesmo instrumento; qualquer um deles, poderá exercer poderes. Elas se sub classificam como:
a. Conjunto - Quando todos praticam o ato conjuntamente (não podendo agir separado), sob pena de não produzir efeitos, salvo em eventual ratificação.
b. Solidários - Podendo agir separados e independentemente da ordem em que houve a nomeação.
c. Fracionário - Um mandatário poderá agir na falta do outro, desde que se observe a ordem de nomeação.
3 - Quanto ao fim
3.1 - Ad negotia (extrajudicial): Quando a ação do mandatário se dá fora do âmbito judicial. Porém poderá exigir poderes especiais para a comprar e vender, doar, hipotecar, etc. OBS: Os menores a partir dos 16 anos, poderá ser mandatários as negotia, porém o mandante não tem ação de regresso para cobrar prejuízo eventualmente causados. Tendo exceções em: 
se o menor for autorizado pelo seu representante;
se o menor ocultou a idade ou se apresentou como maior.
3.2 - Ad Judicia (Judicial): Quando a patrocínio dos interesses da pessoa perante juízo ou tribunais. Será escrito e oneroso. O mandatário deve ser advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, sob a pena de nulidade. Exigem-se poderes especiais para receber citação, receber e dar quitação, confessar, transigir, etc. Poderá ser outorgado por instrumento público ou particular e dispensa-se o instrumento se o defensor foi nomeado pelo juiz (apud acta.).
8. SUBSTABELECIMENTO
	Em sentido comum, substabelecer, significa conferir ou transferir a outrem poderes recebidos, sendo assim se classificam-se em:
Sem reserva de poderes: O substabelecente (Procurador) transfere os poderes ao substabelecido, no qual passa a ser o único procurador. O mandante deve ser notificado, se não for, o mandatário continuará responsável.
Com reserva de poderes: Quando ambos exercem poderes outorgados, ou seja, o procurador outorga poderes ao substabelecido, sem perder-los.
	Existe as situações em que o mandato possibilita substabelecimento, pois é válido. O substabelecido responderá pessoalmente perante ao mandante como seu procurador. Somente haverá responsabilidade do mandatário que substabelece apenas o substabelecido for incapaz ou insolvente. O mandato é omisso, pois o mandatário continuará responsável por prejuízo causado a titulo do substabelecido, porém também será valido e terá a sua validade no mandado que proíbe o estabelecimento onde o mandatário responde perante o mandante o prejuízo que aquele causar, mesmo se for caso fortuito, salvo provando-se que o fato ocorreria ainda que não tivesse havido o substabelecimento.
9. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE MANDATO
	A extinção do contrato de mandato, se dá, pela revogação por aro do mandante, no qual o terceiros precisam ter ciência, o mandante deverá notificar o mandatário e a declaração é recíproca, possuindo assim efeitos ex nunc, ou seja, os atos anteriormente praticados, não serão atingidos. A hipótese de revogação do contrato está prevista no artigo 683, 686 e687 do Código Civil de 2002.
	O mandatário também poderá renuncia, gerando assim a extinção do contrato, deverá também ser levada a conhecimento do mandante, e não poderá ser feito no meio do ato ou em momento inoportuno, sendo assim, acarretada indenização se o mandante for prejudicado de tempo ou inoportunidade. Se a renuncia for por justa causa, não precisara ser paga a indenização. Essa declaração é receptícea assim como a revogação e a exceção é por parte do advogado, que depois da renuncia, deverá ser responsável por mais 15 (quinze) dias. Essa renuncia está prevista no artigo 668 do código civil de 2002.
	Outro meio, se dará pela morte de qualquer uma das parte, mediantea relação de confiança entre mandante e mandatário, ou até a incapacidade, incluindo a insolvência, deverá acarretar a extinção do contrato. Se a morte for do mandatário, transmite-se aos herdeiros certas obrigações, tais como a prestação de contas. Os familiares, são obrigados a avisar o mandante e providenciar, como as circunstancias exigirem, inclusive continuando a gestão de negócios até que o mandante possa resolver a situação. Se a morte for do mandante, só cessará o contrato quando o mandatário tiver conhecimento, sendo valido os atos praticados enquanto desconhecia.
	Outra forma de extinção do contrato de mandato, se dá pelo termo final do contrato, se o prazo tiver sido estipulado.
10. CONCLUSÃO
	O mandato é uma espécie de contrato pelo qual alguém nomeia outrem para representá-lo na prática de atos jurídicos ou na administração de interesses, dando-lhe poderes para o cumprimento de determinados negócios. 
	É uma alternativa de resolver as situações que impossibilitam a presença de alguém em determinado ato ou para a realização de algum negócio jurídico. Dessa forma, nomeia uma pessoa de confiança, mediante uma procuração para que esta consiga atos em nome do representado. 
	Embora na maioria dos casos de mandato não seja necessária a confecção de uma procuração pública lavrada em Tabelionato, com certeza a sua utilização torna o negócio mais seguro juridicamente. E até mesmo a procuração pública, para gerar uma garantia aos envolvidos, requer alguns cuidados, como o estabelecimento de prazo de duração e poderes específicos.
REFERENCIA
https://daniellesanti.jusbrasil.com.br/artigos/260393884/o-contrato-de-mandato-e-seus-exclarecimentos
https://www.cpt.com.br/codigo-civil/tipos-de-contrato-mandato

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