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05/01/2014 1 DEGRADAÇÃO DE PROTEÍNAS Degradação de proteínas Importância eliminar proteínas anormais Proteínas modificadas quimicamente Proteínas desnaturadas espontaneamente Raro: mutação, erro na transcrição e tradução Permitir regulação do metabolismo [Enzima] = síntese - degradação Vida média das proteínas- Varia de minutos a meses Vida curta: PEP carboxilase – 2h ornitina descarboxilase- 0,2h Vida longa- aldolase – 118h citocromo c- 150h Variação da taxa de degradação: função da proteína estado nutricional estado hormonal 05/01/2014 2 Grupos de proteases -proteases de processamento: remoção de sequência sinal maturação da proteína -lisossomos: degrada proteínas importadas pela célula fagocitose, pinocitose, endocitose por receptor Receptor Gal/GalNAc reciclagem de constituintes intracelulares auto-fagossoma -proteassomo: degrada proteínas citosólicas substratos- ptns mal-enovelas ptns reguladoras estágios do processo de degradação marcação da ptn alvo proteólise Ubiquitin: Proteína altamente conservada Ligada covalentemente a proteína alvo Direciona a ptn alvo para o proteassoma ubiquitin PDB 1TBE Ligação isopeptídica carboxila terminal da Ub grupo e-amino da Lys na “proteína condenada”. H3N + C COO CH2 CH2 CH2 CH2 NH3 H lysine 05/01/2014 3 20S 700 KDa 19S Proteassoma: grande complexo protéico no núcleo e citoplasma de células eucarióticas. Estrutura Mecanismo Proteólise ATP-dependente Produtos: peptídeos 8-9 resíduos de aminoácidos + ubiquitinas aminoácidos The structure of the proteasome 05/01/2014 4 CATABOLISMO DE AMINOÁCIDOS 05/01/2014 5 Fontes endógenas (cerca de 140 g/dia) Pool de aminoácidos Síntese de aminoácidos não essenciais Fontes exógenas (cerca de 70 g/dia) Proteínas da dieta Digestão e absorção Excesso de aminoácidos (0,9 a 1,0 g/dia) Excreção renal Amônia Uréia Transaminação Desaminação -cetoácidos Glicose, corpos cetônicos Acetil-CoA, ciclo dos ácidos Cítricos CO2 + H2O + ATP Proteínas teciduais Síntese e degradação Constituintes nitrogenados não protéicos purinas, pirimidinas, colina, creatina, porfirinas, adrenalina, neurotransmisso res, melanina Conversão Catabolimo de aminoácidos 05/01/2014 6 -cetoácido1 + aminoácido1 aminoácido2 + -cetoácido2 -cetoglutarato + aminoácido1 glutamato + -cetoácido2 -cetoglutarato + aspartato glutamato + oxaloacetato AST: aspartato aminotransferase -cetoglutarato + alanina glutamato + piruvato ALT: alanina aminotransferase AMINOTRANSFERASES (vários tecidos) Aspartato aminotransferase PLP Piridoxal-fosfato: grupo prostético das aminotransferases Piridoxina Vit B6 05/01/2014 7 Transaminação de aminoácidos: -cetoglutarato-glutamato Outra origem de grupo amina Pode também formar glutamato 05/01/2014 8 Transaminação no músculo Ciclo da alanina Glutamato (fígado) Alanina (músculo) Reação catalisada pela glutamato desidrogenase Enzima mitocondrial Libera amônia livre nos tecidos Amônia é altamente tóxica e não deve ser liberada na circulação Desaminação oxidativa 05/01/2014 9 TREONINA E SERINA LIBERAM NH3 DIRETAMENTE COMO ION AMÔNIO Serina serina desidratase Piruvato + NH4+ Treonina treonina desidratase cetobutirato + NH4+ Formação de Glutamina armazena grupo amina 05/01/2014 10 1. Depleção do ATP celular NH4+ ativa a glutamato desidrogenase Remoção de -cetoglutarato e NADH compromete o ciclo dos ácidos cítricos e a geração de ATP A AMÔNIA É TÓXICA AOS ANIMAIS Intoxicação severa leva a encefalopatia hepática: estado comatoso NH4+ ativa a glutamina sintetase Colabora para a redução no nível celular de ATP A AMÔNIA É TÓXICA AOS ANIMAIS Intoxicação severa leva a encefalopatia hepática: estado comatoso 2. Interferência na síntese de neurotransmissores NH4+ ativa a glutamina sintetase e inibe a glutaminase Reduz o nível de glutamato que atua como um potente neurotransmissor excitatório mediando um grande número de funções cognitivas. Consequência: letargia e falta de direção GABA (-aminobutirato), sintetizado a partir de glutamato um importante neurotransmissor inibitório 05/01/2014 11 1) Ornitina transcarbamoilase 2) Argininasuccinato sintetase 3) Argininasuccinato liase 4) Arginase O C NH2 H2N HCO3- CO2 NH4+ Aspartato 05/01/2014 12 A AMÔNIA produzida é imediatamente usada junto com o bicarbonato (CO2 do ciclo dos ácidos cítricos) para formar carbamoilfosfato Carbamoil fosfato sintetase (mit) Enzima reguladora Shunt Aspartato-Arginino-succcinato do Ciclo de Krebs 05/01/2014 13 05/01/2014 14 Na insuficiência renal a uréia e a creatinina se elevam no sangue: provocam desordens neurorógicas A uréia e a creatinina são filtrados no rim OXIDAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS COO- C H R +H3N aminoácidos COO- C R O -cetoácidos CO2 + H2O glicose Corpos cetônicos NH4 + amônia O C NH2 H2N Uréia 05/01/2014 15 DESTINO DOS ESQUELETOS DE CARBONO Catabolismo dos aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina e valina) ocorre em tecidos extrahepáticos Não ocorre no fígado devido à ausência de aminotransferases específicas 05/01/2014 16 Desordens genéticas que afetam o catabolismo de aminoácidos FENILCETONÚRIA (PKU) Defeito na síntese de fenilalanina hidroxilase ou Na diidrobiopterina redutase Acúmulo de fenilalanina e fenilpiruvato levam a retardamento mental 05/01/2014 17 MARCADORES DE INJÚRIA CELULAR Aspartato aminotransferase AST Transaminase glutâmico-oxalacética TGO Alanina aminotransferase ALT Transaminase glutamato-piruvato TGP Fosfatase alcalina (marcador de colestase; pouco específico) Creatina fosfoquinase CPK (marcador de dano no músculo cardíaco) Lactato desidrogenase (vários tecidos: identificação de isoenzimas) Determinação de atividade enzimática para o diagnóstico clínico HEPATITE AGUDA Dano celular em órgãos pode levar a um aumento enzimas específicas no soro Interferência no metabo- lismo celular o potencial energético e com isso afeta a integridade das estruturas de membranas Destruição e morte celular *Alanima amino transferase *Aspartato amino transferase *Gama glutamil transferase *Fosfatase alcalina *Leucina amino peptidase *Glutamato desidrogenase 05/01/2014 18 10 30 100 300 1.000 3.000 10.000 U por L Normal Cirrose Hepatite crônica Hepatite alcóolica Hepatite aguda viral Injúria tóxica ou isquêmica Valores típicos de AST e ALT em doenças hepáticas 05/01/2014 19
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