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Apostila NEUROFISIOLOGIA (1) (1)

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APOSTILA DE NEUROFISIOLOGIA HUMANA
Prof a: Maria Lúcia Benevenuto
NEUROFISIOLOGIA
É a ciência que estuda o funcionamento do Sistema Nervoso (SN).
O cérebro é um órgão de reação e não de ação.
 FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
O CONJUNTO DE ÓRGÃOS FORMADOS POR UM MESMO TECIDO, O TECIDO NERVOSO, FORMADO POR CÉLULAS NERVOSAS, NEURÔNIOS E NEURÓGLIAS
HOMEM		MULHER
FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO
RECEBER INFORMAÇÕES DO AMBIENTE INTERNO E EXTERNO E GARANTIR A HOMEOSTASIA.
ASSOCIAR AS DIFERENTES INFORMAÇÕES.
INTERPRETAR AS INFORMAÇÕES E ELABORAR UMA RESPOSTA.
EMITIR ORDEM PARA OS ÓRGÃOS EFETUADORES, GLÂNDULAS E MÚSCULOS.
ARMAZENAR AS INFORMAÇÕES (MEMÓRIA) E GERAR PENSAMENTOS.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
ANATÔMICA
SNC
 ENCÉFALO (CÉREBRO, CEREBELO E TRONCO ENCEFÁLICO)
 MEDULA
SNP
 NERVOS CRANIANOS E ESPINHAIS
 GANGLIOS
 TERMINAÇÕES NERVOSAS 
FUNCIONAL
SN SOMÁTICO
 AFERENTE
 EFERENTE
SN VISCERAL
 AFERENTE 
 EFERENTE - AUTONOMO
 - SIMPÁTICO
 - PARASSIMPÁTICO 
2. SISTEMA NERVOSO FILOGÊNESE
Todo se vivo para se ajustar ao meio ambiente necessita de células com 3 propriedades:
Sensibilidade (irritabilidade) 
Condutibilidade 
Contratilidade 
Com o surgimento de organismos mais complexos, as células com sensibilidade e condutibilidade permaneceram mais superficialmente (1o. neurônios nos celenterados ) e as outras mais profundamente- céls musculares). 
Anelídeos e Platelmintos, o SN deixou de ser difuso e passou a ser mais avançado e se agrupar (centralização) com par de gânglios unidos por uma corda ventral (segmentos) surgem os termos:
Neurônios aferentes ou sensitivos.
Neurônios eferente ou motores.
Surgiu então assim o arco reflexo simples (Fig 1) e o arco reflexo intersegmentado com o neurônio de asociação ou intersegmentado. 
Resumo:
	Grupos de animais 
	Características 
	Celenterados 
	Difuso 
	Anelídeos, Moluscos e Platelmintos 
	Ganglionar 
	Vertebrados 
	Encéfalo e Medula espinhal 
Evolução dos 3 tipos de neurônio
Neurônio aferente ou sensitivo
	surgiu com função de levar os estímulos externos/ambientais. Animais inferiores se encontram na superfície ( neurônio com único axônio) e nos vertebrados foram interiorizados 
		( gânglios sensitivos) e pseudo-unipolares.
 
Figura -Evolução do neurônio sensitivo		Figura –tipos de neurônios
2. Neurônios eferentes ou motores
	Conduzir impulso ao órgão efetuador (músculo ou glândula)
	Corpo celular dentro do SNC e não sofreu variação na evolução. Exceção: neurônios dos mm lisos cardiácos e glândulas . (gânglios viscerais).
	Neurônios dos mm estriados : coluna ventral medular (neurônio motor inferior ou II ).
 
Figura –Corte da Medula Espinhal
3. Neurônios de Associação
 • Surgiram com a evolução, aumentando a complexidade do SN permitindo comportamentos mais elaborados.
 • Corpo celular dentro do SNC
• Evolução houve um grande aumentos destes neurônios especialmente nas extremidades anteriores (como boca e órgãos sensoriais) concentração de neurônios de associação
 • Gânglios cerebróides (invertebrados) ao Encéfalo (vertebrados).
• Representam a maioria dos neurônios: sinapses dentro do SNC ou fora dele permitindo um alto grau de encefalização ma evolução dos seres humanos. 
	 Reflexos Espinhal do vertebrados X invertebrados
Reflexos medular simples: p.ex reflexo patelar, anquileu e etc.
 
Figura –Arco reflexo simples	Figura –Reflexo patelar.
Reflexos profundos medulares 
 
					 Figura –Martelo de Babinski e Taylor.
Reflexos inter-segmentares
• Impulso aferente chega em um segmento da medula e faz conexões (n. de associação ou interneurônios) com vários outros segmentos medulares) Ex: Reflexo de retirada
3. NEURÔNIO
NEURÔNIO É A UNIDADE FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO. É UMA CÉLULA ALTAMENTE ESPECIALIZADA, QUE TEM A FUNÇÃO DE CONDUZIR O IMPULSO NERVOSO.
TIPOS DE NEURÔNIOS
De acordo com sua morfologia, os neurônios podem ser classificados nos seguintes tipos: 
Neurônios multipolares, que apresentam mais de dois dendritos. A grande maioria dos neurônios é desse tipo.
Neurônios bipolares, possuidores de um dendrito e de um axônio. São encontrados nos gânglios coclear e vestibular, na retina e na mucosa olfatória.
Neurônios pseudounipolares, que apresentam, próximo ao corpo celular, prolongamento único, mas este logo se divide em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central. São encontrados nos gânglios espinhais.
 
Os neurônios podem ainda ser classificados segundo sua função:
 Neurônios motores: efetuam uma ação, enviam mensagem para execução (vísceras, músculos, glândulas). Sai do sistema nervoso central em direção ao periférico. Exemplo: neurônio multipolar.
Neurônios sensoriais: captam a mensagem do meio externo, interno e de células sensoriais e manda para o sistema nervoso central. Exemplo: neurônio bipolar e pseudounipolar.
 Neurônios interneurônios: estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos. 
4. NEUROGÊNESE
É O NASCIMENTO DE NOVOS NEURÔNIOS, A PARTIR DE CÉLULAS TRONCO INDIFERENCIADAS.
NO SNC A NEUROGÊNESE NO SNC É PRATICAMENTE NULA, DEVIDO A INFLUÊNCIA INIBITÓRIA DA NEURÓGLIA (OLIGODENDRÓCITOS). 
NO SNP OS AXÔNIOS E DENDRITOS QUE ESTÃO ASSOCIADOS AO NEUROLEMA PODEM SER REPARADOS, CASO O CORPO CELULAR ESTEJA INTACTO, SE AS CÉLULAS DE SCHWANN ESTIVEREM FUNCIONAIS. 
Após 24 a 48 horas da lesão de um prolongamento do neurônio os corpúsculos de Nissl se fragmentam em finas massas granulares essa alteração é chamada de cromatólise. Começa entre o cone axônico e o núcleo disseminando-se por todo o corpo celular. Como resultado da cromatólise o corpo celular aumenta de volume. Em seguida ocorre a degeneração Walleriana que é a degeneração distal da bainha de mielina do axônio do neurônio. Já as alterações do trecho proximal são chamadas de degeneração retrógrada. Após a cromatólise ocorre a regeneração como a formação do tubo de regeneração que ocorre pela mitose das células de schwann, esse tubo guia o crescimento de novo do axônio. 
NEUROPLASTICIDADE
É A ADAPTAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AOS ESTÍMULOS, OU SEJA, É A CAPACIDADE DE MUDAR, COM BASE NA EXPERIMENTAÇÃO. 
POTENCIAL DE AÇÃO
SÓ OCORRE EM CÉLULAS EXCITÁVEIS.
POTENCIAL DE REPOUSO: MAIS NEGATIVA INTERNAMENTE.
DESPOLARIZAÇÃO: ABRE-SE OS CANAIS DE Na+2, OCORRE UM INFLUXO DE Na+2 , TORNANDO A CÉLULA MENOS NEGATIVA EM SEU MEIO INTERNO.
REPOLARIZAÇÃO: O Na+2 JÁ FOI REMOVIDO DO INTERIOR DA MEMBRANA, ABRE-SE OS CANAIS DE K+ , E OCORRE UM EFLUXO DE K+ , RESTABELECENDO O POTENCIAL DE REPOUSI DA MEMBRANA DA CÉLULA. 
PERÍODO REFRATÁRIO
É O PERÍODO ONDE A CÉLULA EXCITÁVEL NÃO PODE GERAR OUTRO POTENCIAL DE AÇÃO NÃO HÁ POTENCIAL DE AÇÃO.
O PERÍODO REFRATÁRIO PODE SER:
PERÍODO REFRATÁRIO ABSOLUTO: NÃO HÁ POTENCIAL DE AÇÃO MESMO QUE O ESTÍMULO SEJA MUITO INTENSO, CORRESPONDE A DESPOLARIZAÇÃO.
PERÍODO REFRATÁRIO RELATIVO
OCORRE UM ESTÍMULO MUITO INTENSO QUE ATINGE O LIMIAR DA CÉLULA. 
SINAPSES
É A COMUNICAÇÃO FUNCIONAL ENTRE OS NEURÔNIOS.
AS SINAPSES PODEM SER DE DOIS TIPOS:
SINAPSES ELÉTRICAS: A CORRENTE IÔNICA PASSA DIRETAMENTE ENTRE OS NEURÔNIOS POR MEIO DE JUNÇÕES ABERTAS. OCORREM EM MÚSCULO LISO VISCERAL, MÚSCULO CARDÍACO.
SINAPSES QUÍMICAS: OCORRE PELA LIBERAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DENOMINADAS NEUROTRANSMISSORES. ENUMERANDO A SEQUÊNCIA DE EVENTOS DE UMA SINAPSE QUÍMICA:
O POTENCIAL DE AÇÃO CHEGA AO BOTÃO TERMINAL DO NEURÔNIO PRÉ-SINÁPTICO.
A FASE DE DESPOLARIZAÇÃO OS CANAIS DE Na+2 E Ca+2 , DESSA FORMA O IMPULSO NERVOSO FLUI PELA CÉLULA. 
O AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE Ca+2 PROMOVE A EXOCITOSE DE VESÍCULAS SINÁPTICAS CONTENDO NEUROTRANSMISSORES, NA FENDA SINÁPTICA.
AS MOLÉCULAS DE NEUROTRANSMISSORES DIFUNDEM-SE ATRAVÉS DA FENDASINÁPTICA, LIGANDO-SE A RECEPTORES DE NEUROTRANSMISSORES NA MEMBRANA PLASMÁTICA DO NEURÔNIO PÓS- SINÁPTICO 
NEUROTRANSMISSORES
ACETILCOLINA: NEUROTRANSMISSOR EXCITATÓRIO RESPONSÁVEL PELA CONTRAÇÃO MUSCULAR.
AMINOÁCIDOS: GLUTAMATO (ÁCIDO GLUTÂMICO) E O ASPARTATO (ÁCIDO ASPÁRTICO), EXITATÓRIOS, QUASE TODOS OS NEURÔNIOS DO SNC, E TALVEZ METADE DAS SINAPSES NO ENCÉFALO, COMUNICAM-SE VIA GLUTAMATO.
ÁCIDO GAMA AMINOBUTÍRICO (GABA) É TAMBÉM DA FAMÍLIA DOS AMINOÁCIDOS, NEUROTRANSMISSOR INIBITÓRIO. ↓ NO MAL DE ALZHEIMER. 
AMINAS BIOGÊNICAS: 
 ▪ NORAEPINEFRINA OU NORADRENALINA: ACALMA
 ▪ EPINEFRINA OU ADRENALINA: AGITA
 ▪ DOPAMINA: PARTICIPA DAS RESPOSTAS EMOCIONAIS E DA REGULAÇÃO DO TÔNUS E DE ALGUNS ASPECTOS DO MOVIMENTO, ENCONTRA-SE ↓ NA DOENÇA DE PARKINSON.
 ▪ SEROTONINA: NEUROTRANSMISSOR DA ALEGRIA, PRAZER. ↓NOS ESTADOS DE DEPRESSÃO. 
NEUROTRANSMISSORES
NEUROPEPTÍDEOS
 TEM EFEITO ANALGÉSICO, EXEMPLOS:
 ▪ ENCEFÁLINAS
 ▪ ENDORFINAS
 ▪ DINORFINAS 
5.FILOGENESE DO SISTEMA NERVOSO
Os seres vivos mesmo os mais primitivos, devem continuamente se ajustar ao meio. E para isso, três propriedades são importantes:
	 irritabilidade
	 condutibilidade
	 contratibilidade
→Os primeiros neurônios surgiram como células que se diferenciavam das demais para receber estímulos do meio-ambiente, transmitindo a células musculares vizinhas.
Exemplo: anêmona do mar, na qual existem células nervosas primitivas nos tentáculos com apenas um prolongamento que se ligam a células musculares no seu interior, nesses prolongamento existem estruturas denominadas receptor que transforma vários estímulos físicos e químicos em impulsos nervosos, os impulsos são enviados a um efetuador que pode ser um músculo ou uma glândula.
Com a evolução das espécies os receptores se tornaram mais complexos para lidar com estímulos mais variados. 
Já as minhocas, os planárias o sistema nervoso tendem a se agrupar mais centralmente, com isso surgiram dois tipos de neurônios:
 - neurônio aferente ou sensitivo: que é o neurônio que envia o estímulo para dentro do sistema nervoso ou seja é o neurônio que entra no sistema nervoso.
 - neurônio eferente ou motor: que é o neurônio que leva a resposta para o efetor, ou seja, o neurônio que sai com a resposta do sistema nervoso. 
Na evolução filogenética, os neurônios mais primitivos que surgiram são: os neurônios aferentes ou sensitivos seguidos pelos neurônios eferentes ou motores, para então surgirem os neurônios de associação.
Então os neurônios fundamentais do sistema nervoso são:
 - neurônio aferente ou sensitivo: leva o impulso nervoso para o SNC
 - neurônio eferente ou motor ou motoneurônio: traz a resposta do SNC na forma de impulso nervoso para o efetor.
 - neurônio de associação: são internos ao SNC, aumento o número de sinapses e surgimento de padrões de comportamento e funções superiores. 
 ← NEURÔNIO
NEUROGLIA
Células do SN que têm funções de suporte.
Neuroglia do SNC: oligodentrócitos e astrócitos.
 Oligodentrócitos são células da glia responsáveis pela produção de bainha de mielina do SNC.
Neuroglia do SNP: são células de Schwann e células satélites.
 Células de Schwann são responsáveis pela produção de bainha de mielina do SNP.
MIELINIZAÇÃO 
É o processo de formação da bainha de mielina, ocorre durante a ultima parte do desenvolvimento fetal e durante o primeiro ano pós-natal.
POTENCIAL DE AÇÃO
SÓ OCORRE EM CÉLULAS EXCITÁVEIS.
POTENCIAL DE REPOUSO: MAIS NEGATIVA INTERNAMENTE.
DESPOLARIZAÇÃO: ABRE-SE OS CANAIS DE Na+2, OCORRE UM INFLUXO DE Na+2 , TORNANDO A CÉLULA MENOS NEGATIVA EM SEU MEIO INTERNO.
REPOLARIZAÇÃO: O Na+2 JÁ FOI REMOVIDO DO INTERIOR DA MEMBRANA, ABRE-SE OS CANAIS DE K+ , E OCORRE UM EFLUXO DE K+ , RESTABELECENDO O POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA DA CÉLULA.
PERÍODO REFRATÁRIO
É O PERÍODO ONDE A CÉLULA EXCITÁVEL NÃO PODE GPERÍODO REFRATÁRIO ABSOLUTO: NÃO HÁ POTENCIAL DE AÇÃO MESMO QUE O ESTÍMULO SEJA MUITO INTENSO, CORRESPONDE A DESPOLARIZAÇÃO.
ERAR OUTRO POTENCIAL DE AÇÃO NÃO HÁ POTENCIAL DE AÇÃO.
O PERÍODO REFRATÁRIO PODE SER:
PERÍODO REFRATÁRIO RELATIVO
OCORRE UM ESTÍMULO MUITO INTENSO QUE ATINGE O LIMIAR DA CÉLULA. 
FATORES QUE INTERFEREM NA CONDUÇÃO NEURAL
Há três fatores que interferem na velocidade da condução neural:
Tamanho da Fibra nervosa: Quanto maior o diâmetro da fibra nervosa maior será a velocidade de condução.
Mielinização: Fibras mielínicas conduzem o impulso nervoso mais rapidamente, nesse caso a condução do impulso é saltatória. Já as fibras amielínicas conduzem o impulso nervoso mais lentamente.
Temperatura: Quanto mais elevada a temperatura maior a velocidade de condução. Já em temperaturas mais baixas menor será a velocidade de condução. 
6.SINAPSES
É A COMUNICAÇÃO FUNCIONAL ENTRE OS NEURÔNIOS.
AS SINAPSES PODEM SER DE DOIS TIPOS:
SINAPSES ELÉTRICAS: A CORRENTE IÔNICA PASSA DIRETAMENTE ENTRE OS NEURÔNIOS POR MEIO DE JUNÇÕES ABERTAS. OCORREM EM MÚSCULO LISO VISCERAL, MÚSCULO CARDÍACO.
SINAPSES QUÍMICAS: OCORRE PELA LIBERAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DENOMINADAS NEUROTRANSMISSORES. ENUMERANDO A SEQUÊNCIA DE EVENTOS DE UMA SINAPSE QUÍMICA:
O POTENCIAL DE AÇÃO CHEGA AO BOTÃO TERMINAL DO NEURÔNIO PRÉ-SINÁPTICO.
A FASE DE DESPOLARIZAÇÃO ABREM-SE OS CANAIS DE Na+2 E Ca+2 , DESSA FORMA O IMPULSO NERVOSO FLUI PELA CÉLULA. 
O AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE Ca+2 PROMOVE A EXOCITOSE DE VESÍCULAS SINÁPTICAS CONTENDO NEUROTRANSMISSORES, NA FENDA SINÁPTICA.
AS MOLÉCULAS DE NEUROTRANSMISSORES DIFUNDEM-SE ATRAVÉS DA FENDA SINÁPTICA, LIGANDO-SE A RECEPTORES DE NEUROTRANSMISSORES NA MEMBRANA PLASMÁTICA DO NEURÔNIO PÓS- SINÁPTICO 
NEUROTRANSMISSORES
ACETILCOLINA: NEUROTRANSMISSOR EXCITATÓRIO RESPONSÁVEL PELA CONTRAÇÃO MUSCULAR.
AMINOÁCIDOS: GLUTAMATO (ÁCIDO GLUTÂMICO) E O ASPARTATO (ÁCIDO ASPÁRTICO), EXITATÓRIOS, QUASE TODOS OS NEURÔNIOS DO SNC, E TALVEZ METADE DAS SINAPSES NO ENCÉFALO, COMUNICAM-SE VIA GLUTAMATO.
ÁCIDO GAMA AMINOBUTÍRICO (GABA) É TAMBÉM DA FAMÍLIA DOS AMINOÁCIDOS, NEUROTRANSMISSOR INIBITÓRIO. ↓ NO MAL DE ALZHEIMER. 
AMINAS BIOGÊNICAS: 
 ▪ NORAEPINEFRINA OU NORADRENALINA: ACALMA
 ▪ EPINEFRINA OU ADRENALINA: AGITA
 ▪ DOPAMINA: PARTICIPA DAS RESPOSTAS EMOCIONAIS E DA REGULAÇÃO DO TÔNUS E DE ALGUNS ASPECTOS DO MOVIMENTO, ENCONTRA-SE ↓ NA DOENÇA DE PARKINSON.
 ▪ SEROTONINA: NEUROTRANSMISSOR DA ALEGRIA, PRAZER. ↓NOS ESTADOS DE DEPRESSÃO. 
• NEUROPEPTÍDEOS
 TEM EFEITO ANALGÉSICO, EXEMPLOS:
 ▪ ENCEFÁLINAS
 ▪ ENDORFINAS
 ▪ DINORFINAS 
NEUROFISIOLOGIA DO DIENCÉFALO
O diencéfalo e o telencéfalo formam o cérebro, que corresponde, pois, ao prosencéfalo. O diencéfalo, é uma estrutura ímpar e mediana, podendo ser visto apenas na face inferior do cérebro.
Partes:
Tálamo
Hipotálamo Todas relacionadas com o III ventrículo 
Epitálamo 
Subtálamo 
III VENTRÍCULO
A cavidade do diencéfalo é uma estreita fenda ímpar e mediana denominada III ventrículo, que se comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos respectivos forames interventriculares (ou de Monro).
No assoalho do III ventrículo dispõem-se de diante para trás as seguintes formações: quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares, pertencentes ao hipotálamo. 
RECESSOS DO III VENTRÍCULO:
 > Infundibúlo 
 > Óptico
 > Pineal 
 > Suprapineal 
TÁLAMO
Definição: são duas massas volumosas de substância cinzenta, de forma ovóide, dispostas uma de cada lado, na porção látero-dorsal do diencéfalo.
Partes:
 Anterior: tubérculo anterior do tálamo.
 Posterior: pulvinar, corpos geniculados lateral e medial.
 Lateral: cápsula interna (estrutura telencefálica que limita aface lateral do tálamo. 
NEUROFISIOLOGIA DO TÁLAMO
TÁLAMO: PROCESSA A MAIORIA DAS INFORMAÇÕES
SENSITIVAS: QUE VÃO PARA O CÓRTEX CEREBRAL.
MOTORAS: QUE VEM DO CÓRTEX CEREBRAL.
HIPOTÁLAMO
O hipotálamo é uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com importantesfunções, relacionadas principalmente com o controle da atividade visceral.
ESTRUTURAS:
corpos mamilares
quiasma óptico
túber cinéreo
infundíbulo 
NEUROFISIOLOGIA DO HIPOTÁLAMO
HIPOTALAMO POSSUE CENTROS NERVOSOS:
CENTRO DA FOME
CENTRO DA SACIEDADE
CENTRO DA SEDE
CENTRO DO SONO
CENTRO DA TEMPERATURA CORPORAL
TAMBÉM É UMA GLÂNDULA ENDÓCRINA:
SECRETA HORMÔNIOS QUE REGULAM A SECREÇÃO HIPOFISÁRIA.
SECRETA O ADH E A OCITOCINA.
EPITÁLAMO
O epitálamo limita posteriormente o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição com o mesencéfalo. Seu elemento mais evidente é glândula pineal (epífise).
ESTRUTURAS:
 a) glândula pineal (epífise).
 b) comissura posterior.
 c) comissura das habênulas.
 d) trígonos da habênula. 
NEUROFISIOLOGIA DO EPITÁLAMO
CONTÉM A GLÂNDULA PINEAL OU QUE LIBERA O HORMÔNIO MELATONINA RESPONSÁVEL PELO CICLO CIRCADIANO. 
SUBTÁLAMO
O subtálamo compreende a zona de transição 
 entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo. 
 Localização:
 - abaixo do tálamo
 - limitado lateralmente pela cápsula interna
 - limitado medialmente pelo hipotálamo
* O elemento mais evidente do subtálamo é o núcleo sublalâmico. 
NEUROFISIOLOGIA DO SUBTÁLAMO
SUBTÁLAMO: CONTÉM OS NÚCLEOS SUBTALÂMICOS E PARTE DO NÚCLEO VERMELHO E DA SUBSTÂNCIA NEGRA. ESSAS REGIÕES SE COMUNICAM COM OS GÂNGLIOS DA BASE, PARA CONTROLAR OS MOVIMENTOS CORPORAIS.
7.NEUROFISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
NEURÔNIO É A UNIDADE FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO. É UMA CÉLULA ALTAMENTE ESPECIALIZADA, QUE TEM A FUNÇÃO DE CONDUZIR O IMPULSO NERVOSO.
CÉREBRO
LOCALIZADO NO CÓRTEX CEREBRAL: ÁREA DE ASSOCIAÇÃO LÍMBICA.
MOTIVAÇÃO, MEMÓRIA E EMOÇÕES.
NÚCLEOS QUE REGULAM O MOVIMENTO VOLUNTÁRIO
OCORRE O CONTROLE CONTRALATERAL PARA AS FUNÇÕES SENSITIVAS
HEMISFÉRIO DIREITO – CONTROLA O LADO ESQUERDO DO CORPO.
HEMISFÉRIO ESQUERDO – CONTROLA O LADO DIREITO DO CORPO.
DIENCÉFALO
TÁLAMO: PROCESSA A MAIORIA DAS INFORMAÇÕES
SENSITIVAS: QUE VÃO PARA O CÓRTEX CEREBRAL.
MOTORAS: QUE VEM DO CÓRTEX CEREBRAL. 
HIPOTALAMO POSSUE CENTROS NERVOSOS:
CENTRO DA FOME
CENTRO DA SEDE
CENTRO DO SONO
CENTRO DA SACIEDADE
CENTRO DA TEMPERATURA CORPORAL
TAMBÉM É UMA GLÂNDULA ENDÓCRINA:
SECRETA HORMÔNIOS QUE REGULAM A SECREÇÃO HIPOFISÁRIA.
SECRETA O ADH E A OCITOCINA. 
EPITÁLAMO: CONTÉM A GLÂNDULA PINEAL OU QUE LIBERA O HORMÔNIO MELATONINA RESPONSÁVEL PELO CICLO CIRCADIANO.
SUBTÁLAMO: CONTÉM OS NÚCLEOS SUBTALÂMICOS E PARTE DO NÚCLEO VERMELHO E DA SUBSTÂNCIA NEGRA. ESSAS REGIÕES SE COMUNICAM COM OS GÂNGLIOS DA BASE, PARA CONTROLAR OS MOVIMENTOS CORPORAIS. 
TRONCO ENCEFÁLICO
BULBO: CONTÉM A FORMAÇÃO RETICULAR, OS CENTROS CARDIOVASCULAR, RESPIRATÓRIOS, DO VÔMITO, DO ESPIRRO, DO SOLUÇO E DA TOSSE.
PONTE: CONTÉM OS CENTROS APNÊUSTICO E PNEUMOTÁXICO.
MESENCÉFALO: PARTICIPA DO MOVIMENTO DOS OLHOS E FAZ CONEXÃO COM NÚCLEOS DOS SISTEMA AUDITIVO E VISUAL. 
CEREBELO
RELACINADO COM A FUNÇÃO MUSCULAR (COORDENAÇÃO), EQUILÍBRIO CORPORAL E TÔNUS MUSCULAR.
PERMITE REALIZAR AÇÕES COMPLEXAS E MOVIMENTOS SUAVES E PRECISOS.
INTERPRETA OS MOVIMENTOS REALIZADOS COM OS MOVIMENTOS PRETENDIDOS. 
MEDULA ESPINHAL
FUNÇÕES:
FUNÇÃO INTEGRATIVA: CONDUÇÃO DO ESTÍMULO NERVOSO ENTRE O ENCÉFALO EO SNP.
FUNÇÃO REFLEXA: GRANDE PARTE DOS REFLEXOS SÃO MEDULARES (REFLEXO PATELAR, AQUILEU, BICIPTAL, TRICIPTAL E REFLEXO DE FLEXÃO E EXTENSÃO CRUZADA. 
8.TRONCO ENCEFÁLICO E CEREBELO
Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que, por sua vez, se agrupam em feixes denominados tractos, fascículos ou lemniscos.
Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou emitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão no tronco encefálico. 
BULBO
O bulbo raquídeo ou medula oblonga tem a forma de um tronco de cone, cuja extremidade menor continua caudalmente com a medula espinhal. Os limites anatômicos do bulbo: o limite inferior ao nível do forame magno do osso occipital, o limite superior do bulbo ao nível do sulco bulbo-ponti. no, que corresponde à margem inferior da ponte. 
De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência alongada, a pirâmide, formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula, também chamado de tracto córtico-espinhal ou tracto piramidal.
Na parte caudal do bulbo, fibras deste tracto cruzam obliquamente o plano mediano em feixes interdigitados que obliteram a fissura mediana anterior e constituem a decussação das pirâmides. 
A decussação das pirâmides tem como resultado, os neurônios no córtex cerebral direito controlam os músculos esqueléticos do lado esquerdo do corpo.
Entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior temos a área lateral do bulbo, onde se observa uma eminência oval, a oliva.
Estes fascículos terminam em duas massas desubstância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme, situados na parte mais cranial dos respectivos fascículos, onde determinam o aparecimento de duas eminências, o tubérculo do núcleo grácil medialmente, e o tubérculo do núcleo cuneiforme lateralmente.
O bulbo transmite impulsos sensoriais e motores entre outras partes do encéfalo e a medula espinhal. A formação reticular (também na ponte, no cérebro e no diencéfalo, atua na consciência de acordar. O bulbo: contém a formação reticular, os centros cardiovascular, respiratórios, do vômito, do espirro, do soluço e da tosse. Além de conter núcleos de origem dos nervos VIII nervo vestibulo-cloclear, IX nervo glossofaringeo, X nervo vago, XII nervo hipoglosso ,
PONTE
Ponte é a parte do tronco encefálico interposta entre o bulbo e o mesencéfalo. Está situada ventralmente ao cerebelo. Possui um conjunto de fibras que formam o pedúnculo cerebelar médio (ou braço da ponte), que penetra no hemisfério cerebelar. O limite entre a ponte e o braço da ponte o ponto de emergência do nervo trigêmeo, V par craniano. 
A ponte retransmite impulsos de um lado do cerebelo para o lado oposto entre a medula e o cérebro. Contém núcleos de origem para os nervos cranianos V, VI, VII E VIII. Contém os centros apnêustico e pneumotáxico, que junto ao bulbo participam do controle respiratório. 
MESENCÉFALO
O mesencéfalo interpõe-se entre a ponte e o
 cérebro. É atravessado por um estreito canal, o aqueduto cerebral, que une o III ao IV ventrículo. 
O mesencéfalo retransmite impulsos motores do córtex cerebral para a ponte, e impulsos sensoriais da medula espinhal para o tálamo. Os colículos superiores coordenam os movimentos dos globos oculares, em resposta a estímulos auditivos. 
Os colículos coordenam os movimentos da cabeça e do tronco em resposta a estímulos auditivos. A maior parte da substância negra e do núcleo vermelho contribui para o controle do movimento. Contém os núcleos de origem dos nervos cranianos III e IV. 
O tegmento é separado da base por uma área escura, a substância negra, formada por neurônios que contêm melanina.
No mesencéfalo existem dois sulcos longitudinais: um lateral, sulco lateral do mesencéfalo, e outro medial. Do sulco medial emerge o nervo oculomotor III par craniano. 
CEREBELO
O cerebelo, e fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital e está separado do lobo occipital do cérebro por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo. Liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e à ponte e mesencéfalo pelos pedúnculos cerebelares médio e superior. 
Anatomicamente, o cerebelo uma porção mediana, o vermis, ligado a duas grandes massas laterais, os hemisférios cerebelares 
A superfície do cerebelo apresenta sulcos transversais, que delimitam lâminas denominadas folhas do cerebelo. Existem também sulcos mais pronunciados, as fissuras do cerebelo, que delimitam lóbulos, cada um deles podendo conter várias folhas.
As funções do cerebelo , relacionadas com tônus, equilíbrio,postura e a coordenação dos movimentos. O cerebelo interpreta o movimento realizado com o movimento pretendido. 
Áreas corticais específicas
“O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento”
Telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais direito e esquerdo.
São separados por uma fissura longitudinal do cérebro, cujo assoalho é formado por uma larga faixa de fibras comissurais, o corpo caloso.
Que é a principal meio de união entre os dois hemisférios.
Giros, Fissuras , Sulcos e Lobos do Cérebro
A superfície do cérebro apresenta várias saliências arredondadas denominadas circunvoluções ou giros. Separando os giros existem depressões. As depressões profundas são denominadas Fissuras. A mais rasas, sulcos. 
Todavia, os locais de deteminadas fissuras e sulcos são constantes o suficiente para servirem de pontos de referência através dos quais cada hemisfério pode ser dividido em lobos: frontal, parietal, temporal e occipital.
Fissura longitudinal do cérebro
É uma depressão profunda que se estende até o corpo caloso, na região central do cérebro. Ela se dirige anterior e posteriormente, dividindo o cérebro em hemisférico direito e esquerdo. Cada hemisfério é posteriormente dividido em um lobo frontal e um lobo parietal. Cada um dos lobos integra áreas corticais com funções diferentes
 Estas áreas atuam de forma coordenada e complementar
Dois giros se situam paralelamente ao sulco central: um anterior a ele, o giro pré-cental, e outro posterior, o giro pós-central. 
Lobo Occipital
Localiza-se na parte inferior do cérebro 
Coberta pelo córtex cerebral/córtex visual, esta área processa os estímulos visuais
Esta área é constituída por várias subáreas que processam os dados visuais recebidos do exterior
Subáreas
	Área Visual Primária
 Esta zona irá receber a informação
Zona especializada em processar a visão da cor, do movimento, de profundidade, da distância
	Área visual secundária
Aqui a informação recebida é comparada com os dados anteriores 
A área visual comunica com outras áreas do cérebro que dão significado ao que vemos tendo em conta a nossa experiência passa
Lobo Temporal
Situa-se acima das orelhas
Tem como principal função processar os estímulos auditivos
Conseguimos reconhecer um som quando a área auditiva primária é estimulada
Área secundária auditiva recebe os dados e, em interacção com outras zonas do cérebro, atribui-lhe um significado permitindo-nos reconhecer o que ouvimos 
Área de Wernicke
Zona onde convergem os lobos occipital, temporal e pariental
Desempenha um papel importante na produção do discurso
Esta área permite-nos perceber o que os outros dizem 
Faculta-nos a possibilidade de organizarmos as palavras em frases sinteticamente correctas 
Lobo Parietal
Localizado na parte superior do cérebro
Divide-se em duas zonas:
 	 	Zona Anterior
 	 	Zona Posterior
Zona Anterior
Também conhecida por Córtex somatossensorial 
Tem por função possibilitar a recepção de sensações, como o tato, a dor a temperatura do corpo
Esta área é responsável por receber os estímulos que têm origem no ambiente, que estão representados em todas as áreas do corpo
As zonas mais sensíveis ocupam maior espaço nesta área, já que têm mais dados para interpretar, como a língua, a garganta ou os lábios
Zona Posterior
Esta área secundária analisa, interpreta e integra as informações recebidas pela área anterior
Assim, permite-nos a localização do nosso corpo no espaço, e o reconhecimento dos objetos através do tato. 
Lobo Frontal
Situados na parte da frente do cérebro correspondendo a cerca de 1/3 do seu volume total
Responsáveis por :
pelas atividades cognitivas que requerem concentração
Pelos comportamentos de antecipação 
Planificação de atividades
Pensamento abstraco
Memória de trabalho
Raciocínio complexo
Intervêm na regulação das emoções
Alexander luria diz que os lobos frontais são “ a sede da humanidade”
O Lobos Frontais são constituídos por diferentes partes
Córtex Motor
Responsável pelos movimentos da responsabilidade dos músculos
As diferentes partes do corpo têm uma representação que é proporcional ao tipo de movimento que têm de processar
Tanto a linguagem como o polegar ocupam uma área muito significativa 
Áreas de Brodmann
Cada área tem mais de uma função, múltiplas áreas são usadas em cada atividade e um lado frequentemente tem prevalência sobre o outro.
Áreas 3, 1 e 2 - córtex somatossensorial primário: processa tatos, dor e propriocepção);
Área 4 - córtex motor primário: controle de diversos movimentos e respostas cinestésicas;
Área 5 e 7 - córtex de associação somatossensorial: visão espacial, uso de ferramentas, memória de trabalho;
Área 6 - córtex pré-motor e córtex motor suplementar (córtex motor secundário);
Área 8 - inclui campos oculares frontais: associado com o controle do movimento dos olhos;
Área 9 - córtex dorsolateral pré-frontal: associado com lógica e cálculos;
Área 10 - córtex pré-frontal anterior (parte mais rostral e superior do giro frontal meio superior): associado com atenção e alerta;
Área 11 e 12 - área orbito-frontal: associado ao processo decisório e comportamentos éticos5 ;
Área 13 e área 14 - córtex insular*: associado ao somatossensorial, memória verbal, motivação6 ;
Área 15 - lobo temporal anterior*;
Área 17 - córtex visual primário (V1);
Área 18 - córtex visual secundário (V2);
Área 19 - córtex visual associativo (V3, V4, V5);
Área 20 - giro temporal inferior;
Área 21 - giro temporal médio;
Área 22 - giro temporal superior (parte da área de Wernicke;
Área 23 - córtex ventral cingulado posterior;
Área 24 - córtex ventral cingulado anterior 7 
Área 25 - córtex subgenual (parte do córtex ventromedial pré-frontal ); [4]
Área 26 - porção ectosplenial da região retrosplenial do córtex cerebral;
Área 27 - córtex piriforme;
Área 28 - córtex entorrinal posterior ;
Área 29 - córtex retrosplenial cingulado;
Área 30 - Parte do córtex cingulado;
Área 31 - córtex dorsal cingulado posterior;
Área 32 - córtex dorsal cingulado anterior;
Área 33 - parte do córtex cingulado anterior;
Área 34 - córtex anterior entorrinal (no giro parahipocampal );
Área 35 - perirrinal córtex (no giro parahipocampal );
Área 36 - cortex Hipocampal (no giro para-hipocampal );
Área 37 - giro fusiforme;
Área 38 - área temporopolar (parte mais rostral do giro temporal superior e médio): associado com interpretação de emoções;
Área 39 - giro angular (considerado por alguns como parte da área de Wernicke);
Área 40 - giro supramarginal (considerado por alguns como parte da área de Wernicke)
Áreas 41 e 42 - córtex primário e de associação auditiva;
Área 43 - córtex gustativo primário;
Área 44 - pares operculares , parte da área de Broca;
Área 45 - pares triangulares área de Broca;
Área 46 - córtex pré-frontal dorsolateral;
Área 47 - giro prefontal Inferior;
Área 48 - área retrosubicular (uma pequena parte da superfície medial do lobo temporal);
Área 49 - parasubiculum área de um roedor;
Área 52 - parainsular área (na junção do lobo temporal e a insula );
Conclusão
O cérebro funciona de uma forma sistémica
É um conjunto complexo de elementos em que as componentes especializadas que o constituem são interdependentes
É uma sistema unitário que trabalha como um todo de forma interativa com uma dinâmica própria 
9.Nervos em Geral – Terminações Nervosas
	Nervos são cordões esbranquiçados constituídos por feixes de fibras nervosas reforçadas por tecido conjuntivo, que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos. Podem ser espinhais ou cranianos, conforme esta união se faça com a medula espinhal ou com o encéfalo.
 A função dos nervos é conduzir, através de suasfibras, impulsos nervosos do sistema nervoso central para a periferia (impulsos eferentes) e da periferia para o sistema nervoso central (impulsos aferentes). 
NERVOS ESPINHAIS
Nervos espinhais são aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros e partes da cabeça. São em número de 31pares, que correspondem aos 31 segmentos medulares existentes. São, pois, oito pares de nervos cervicais. 12 torácicos. cinco lombares, cinco sacrais, um coccígeo. 
Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal (sensitivas) e ventral (motora), que se legam.
O gânglio espinhal é um conjunto de células nervosas na raiz dorsal do nervo espinhal.
Ramos dorsais.
Ramos ventrais
Os ramos ventrais: cervicais, lombares e sacrais e coccígeo formam os plexos. 
	
TERRITÓRIOS CUTÂNEOS INERVAÇÃO RADICULAR. DERMÁTOMO
Denomina-se dermátomo o território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal. O dermátomo recebe o nome da raiz que o inerva*. Assim, temos os dermátomos C3, T5, L4 etc. 
10.Nervos Cranianos
Nervos cranianos são os que fazem conexão
com o encéfalo. 
São 12 pares cranianos.
Numerados em algarismo romanos.
Os Nervos Cranianos podem ser sensitivos ou aferentes, motores ou eferentes ou mistos.
SEQUÊNCIA CRANIOCAUDAL DOS NERVOS CRANIANOS
I – NERVO OLFATÓRIO
II – NERVO ÓPTICO
III – NERVO OCOLUMOTOR
IV – NERVO TROCLEAR
V – NERVO TRIGÊMEO
VI - NERVO ABDUCENTE
VII- NERVO FACIAL
VIII – NERVO VESTIBULOCOCLEAR
IX – NERVO GLOSSOFARÍNGEO
X – NERVO VAGO
XI – NERVO ACESSÓRIO
XII – NERVO HIPOGLOSSO 
NERVOS SENSITIVOS PUROS
I – Nervo Olfatório
II – Nervo Óptico
VII – Nervo Vestibulococlear 
NERVOS MOTORES PUROS
III – Nervo Oculomotor 
IV – Nervo Troclear
VI – Nervo abducente
XI – Nervo Acessório
XII – Nervo Hipoglosso 
NERVOS MISTOS
V – Nervo Trigêmeo
VII – Nervo Facial
IX – Nervo Glossofaringeo 
X – Nervo Vago 
11.Inervação/Dermátomos
A distribuição sensitiva de cada raiz nervosa é denominada dermátomo. Um dermátomo é definido como a área cutânea inervada por uma única raiz nervosa.
Em relação ao sistema motor e sensorial temos porções e nomes específicos que são de valor para a boa compreensão destes. Na teoria eles são estudados independentemente porém na prática eles funcionam juntos, de forma integrada e complementar. 
Como as células de um somito específico se desenvolvem na derme da pele numa localização precisa, as fibras sensitivas somáticas originalmente associadas àquele somito entram na região posterior da medula espinal em um nível específico e se tornam parte de um nervo espinal específico.
Cada nervo espinal, portanto, carrega informações sensitivas somáticas de uma área específica na superfície do corpo.
Um dermátomo é aquela área da pele inervada por um único nível medular ou, de um lado, por um único nervo espinal.
A distribuição sensitiva de cada raiz nervosa é denominada dermátomo. Então, como já foi dito, um dermátomo é definido como a área cutânea inervada por uma única raiz nervosa.
A organização segmentar dos nervos espinhais e a inervação sensorial da pele estão relacionados entre si. A área da pele inervada por fibras sensoriais originadas das raízes dorsais de cada lado de um único segmento espinhal é chamado de dermátomo.
Para as avaliações específicas de cada um destes observamos mapas próprios. 
Podemos utilizar pinceis, algodão, esponjas entre outros para a análise da sensibilidade tátil; espetadelas com agulhas estéreis para sensibilidade dolorosa; lixas de diferentes texturas para discriminações táteis mais apuradas; diapasão para sensibilidade vibratória, entre outros recursos para os diversos tipos de sensibilidades gerais. 
Há uma sobreposição da inervação entre dermátomos adjacentes. Portanto, se houver perda de função de um nervo por lesão do gânglio, a sensibilidade não é completamente perdida, embora haja uma redução da mesma. Precisamos entender quais são os territórios cutâneos invervados para obter melhores informações sobre a sintomatologia que o paciente apresenta. Sempre em junção com os miótomos e esclerótomos. 
De forma ampla pode-se dizer que iremos mapeando o corpo do paciente com estes estímulos e vamos marcando no mapa os locais com disestesias (alterações da sensibilidade; podendo ser hiperestesia, quando aumentada, hipoestesia quando diminuída, anestesia, quando abolida entre outras variações possíveis).
	
12.SISTEMAS SENSORIAIS, MOTORES E INTEGRATIVOS
Sensação: é o conhecimento, consciente ou subconsciente dos estímulos externos ou internos.
 Percepção: é o conhecimento consciente e a interpretação do significado das sensações.
MODALIDADES SENSORIAIS
Cada tipo diferente de sensação é chamada de modalidade sensorial.
As diferentes modalidades sensoriais podem ser agrupadas em duas classes:
Sentidos Gerais: incluem os sentidos somáticos (tato, pressão, vibração, calor, frio, dor, prurido, cócegas e propriocepção)
Sentido especiais: incluem modalidades do olfato, paladar, da visão, da audição e do equilíbrio, ou do balanço. 
Processo da sensação
Para ser produzida uma sensação, ocorrem quatro eventos:
Estimulação do receptor sensorial: o estímulo deve ocorrer no campo receptivo do receptor sensorial.
Transdução do estímulo: um receptor sensorial converte o estímulo em potencial ação. 
Geração de impulsos: Quando o potencial de ação, em neurônio sensorial, atinge o limiar, ele gera um ou mais impulsos neurais, então, se propaga para o SNC. Os neurônios que propagam impulsos do SNP para o SNC são chamados neurônios de primeira ordem. 
Integração das entradas sensoriais: uma região particular do SNC (córtex cerebral ), recebe e integra os impulsos neurais sensoriais. 
CLASSIFICAÇÃO DOS RECEPTORES SENSORIAIS
CLASSIFICAÇÃO MICROSCÓPICAS
Terminações Nervosas Livres: dendritos sem revestimento associados às sensações dolorosas e térmicas, de cócegas, prurido e algumas sensações tácteis.
Terminações Nervosas Encapsuladas: dendritos envoltos por cápsula de tecido conjuntivo, como o corpúsculo do tato.
Células especializadas: receptores que fazem sinapse com neurônio de 1ª ordem, situado em estruturas como olho, ouvido e a língua. 
Localização do Receptor
Exteroceptores: localizado na superfície do corpo, sensíveis aos estímulos originados fora do corpo, dando informações sobre o ambiente externo, originam sensações visuais, olfatórias, gustatórias, táteis, pressóricas, vibratórias, térmicas e dolorosas. 
Interoceptores: situados nos vasos sanguíneos, nos órgãos viscerais e no sistema nervoso, dão informação sobre o ambiente interno, originam sensações como dor e pressão. 
Proprioceptores: Situados nos músculos, nos tendões, nas articulações e no ouvido interno; dão informação sobre a posição e o movimento do corpo e a comprimento e a tensão dos músculos. 
Tipo de Estímulos que detectam
Mecanorreceptores: Detectam sensações de tato, pressão, vibração, propriocepção, audição e equilíbrio, estiramento dos vasos sanguíneos e dos órgão internos. 
Temorreceptores: detectam variações de temperatura.
Nociceptores: Detectam estímulos dolorosos. 
Fotorreceptores: Detectam luz que incide sobre a retina dos olhos. 
Quimiorreceptores: Detectam a presença de substâncias químicas na boca (paladar), no nariz (olfato) e nos líquidos corporais. 
Receptores para sensações somáticas:
Receptores Táteis:
Corpúsculo de Meissner: receptores de adaptação rápida, produzem sensação de tato, pressão, vibração.
Plexo da raiz dos pêlos: receptores de adaptação rápida, produz sensação de tato.
Discos táteis ou de Merkel: receptores de adaptação lenta, produzem sensação de estiramento da pele.
Corpúsculos de Pacini: receptores de adaptação lenta, produzem sensações de pressão, vibração rápida e cócegas.
Receptores para prurido ou cócegas: receptores tanta de adaptação lenta quanto rápida, produzem sensações de prurido ou cócegas. 
Receptores Táteis:Corpúsculo de Meissner: receptores de adaptação rápida, produzem sensação de tato, pressão, vibração.
Plexo da raiz dos pêlos: receptores de adaptação rápida, produz sensação de tato.
Discos táteis ou de Merkel: receptores de adaptação lenta, produzem sensação de estiramento da pele.
Corpúsculos de Pacini: receptores de adaptação lenta, produzem sensações de pressão, vibração rápida e cócegas.
Receptores para prurido ou cócegas: receptores tanta de adaptação lenta quanto rápida, produzem sensações de prurido ou cócegas. 
13.FUNÇÕES INTEGRATIVAS DO CÉREBRO
As funções integrativas do cérebro incluem as atividades cerebrais, como o sono e a vigília, a aprendizado e a memória, além das repostas emocionais.
VIGÍLIA E SONO
CICLO CIRCADIANO: ocorre nos humanos onde as pessoas dormem e acordam em ciclo, relativamente constante, de 24 horas.
SONO: o sono é um estado de alteração da consciência, ou de inconsciência parcial, do qual a pessoa pode ser acordada por muitos e diversos estímulos. 
O sono normal consiste de dois componentes: o sono sem movimentos do olhar ( o sono NREM - non-rapid eyes moviment) e o sono com movimentos rápidos dos olhos (o sono REM – rapid eyes moviment). O sono NREM consiste de 4 fases, gradualmente registradas no EEG:
O estágio 1 é um estado transicional a pessoa fica parcialmente acordada durando de 1 a 7 minutos.
O estágio 2, ou sono leve, é o primeiro estágio do sono verdadeiro, onde é mais difícil da pessoa acordar, durando de 1 a 2 segundos
· O estágio 3 é o período de sono relativamente profundo, onde a PA e a temperatura corporal baixam, durando aproximadamente 20 minutos.
· O estágio 4 é o nível mais profundo de sono, onde além da diminuição da PA e da temperatura corporal, baixam também o metabolismo cerebral e o tônus muscular, porém a maioria dos reflexos está presente. É nessa fase que o sonambulismo ocorre.
· O período de sono dura geralmente 7 a 8 horas, ocorrendo várias vezes esse ciclo.
· Os sonhos dos sonhos ocorrem durante do sono REM.
VIGÍLIA: é a privação do sono, momento em que se esta acordado.
APRENDIZADO E MEMÓRIA
APRENDIZADO: é a capacidade de adquirir novos conhecimentos, ou habilidades, por instrução ou experiência.
MEMÓRIA: é o processo pelo qual esse conhecimento aprendido é retido ao longo do tempo. Para que essa experiência passe a fazer parte da memória, ela deve produzir alterações funcionais persistentes, que representem no encéfalo essa experiência.
MEMÓRIA DE CURTO PRAZO: é a capacidade temporária de lembrar de alguns pedaços da informação. 
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO: com duração de dias ou anos. Se você utilizar o conhecimento aprendido várias vezes, este vai fazer parte da sua memória. 
CONSOLIDAÇÃO DA MEMÓRIA: é o esforço que realizamos para lembrar dos conhecimentos aprendidos. 
PLASTICIDADE: é a capacidade do SNC de alterar o comportamento em resposta a estímulos dos ambientes internos e externos. 
14.DOR
O fenômeno sensitivo doloroso é a transformação dos estímulos ambientais em potenciais de ação que, das fibras periféricas, são transferidos para o Sistema Nervoso Central (SNC). Todo estímulo intenso, exceto o vibratório, de qualquer modalidade energética, poderá produzir dor. O agente nocivo é detectado pelas ramificações periféricas das fibras nervosas mais finas
A dor é um mecanismo de proteção do corpo; ocorre sempre que qualquer tecido estiver sendo lesado e faz com que reaja para promover o estímulo doloroso.
 Tipos de dor e suas características - DOR RÁPIDA E DOR LENTA.
 Tipos de dor: a dor rápida e a dor lenta
 Dor rápida sentida cerca de 0.1s depois que o estímulo doloroso é aplicado.
 dor em pontada
 dor em alfinetada
 dor aguda
 dor elétrica
 Este tipo de dor é sentida quando uma agulha é enfiada na pele, quando a pele é cortada com uma faca, ou quando a pele sofre uma queimadura aguda. Não é sentida na maioria dos tecidos mais profundos do corpo
Dor lenta → começa apenas após 1s ou mais e, depois, aumenta lentamente durante muitos segundos e, às vezes, até minutos.
- dor em queimação lenta
- dor surda
- dor latejante
- dor nauseante
- dor crônica
- Este tipo de dor está associado à destruição dos tecidos
- Pode levar sofrimento insuportável, prolongado.
- Pode ocorrer tanto na pele quanto em qualquer tecido ou órgão profundo. 
RECEPTORES E ESTIMULOS DA DOR
 Natureza inadaptável dos receptores da dor → ao contrário de muitos outros tipos de receptores, os receptores da dor não se adaptam, ao contrário, muitas vezes até aumentam a sensibilidade ao estímulo.
 São terminações nervosas livres (pele e outros órgãos)
 Estão espalhados nas camadas superficiais da pele, bem como em certos tecidos internos como tecido ósseo, parede arteriais, articulações, etc. 
 Estímulos capazes de estimularem os receptores da dor:
- Mecânicos
- Térmicos
- Químicos 
Em geral a dor rápida é provocada pelos tipos de estímulos 
mecânicos e térmicos, enquanto a dor lenta pode ser provocada pelos três.
Substancias químicas capazes de estimular os receptores da dor:
- Bradicinina	
- Serotonina (5-hidróxitriptamina)
- Histamina
- Íons potássio (K+)
- Ácidos
- Acetilcolina
- Enzimas proteolíticas
- Outras substancias que não estimulam diretamente mais aumentam o estímulo: Prostaglandinas e Substancia P. 
Transmissão do estímulo doloroso para o SNC
- Apesar dos receptores da dor serem terminações nervosas livres, essas terminações apresentam duas vias diferentes para transmitir o estímulo para o SNC. Uma via para a dor rápida e uma outra via para a dor lenta. 
Fibras periféricas da dor - fibras rápidas e lentas
- Fibras rápidas (tipo Aδ) - velocidade 6 - 30 m/s
- Fibras lentas (tipo C) - velocidade 0.5 - 2 m/s
Devido a esse duplo sistema de transmissão, o início súbito de um estímulo doloroso freqüentemente dá uma dupla sensação de dor.
- Uma dor rápida e aguda que é transmitida para o cérebro pelas fibras Aδ (rápidas).
 - Uma dor lenta (1 s após a dor rápida) que é transmitida pelas fibras C (lentas).
- A dor aguda informa a pessoa rapidamente e faz a pessoa reagir de maneira imediata.
- A dor lenta tende a ser cada vez mais intensa e dá a pessoa o sofrimento intolerável da dor prolongada
Sistema se supressão da dor (analgesia) no cérebro e na medula espinhal.
O grau que uma pessoa reage a dor é muito variável. Isto resulta, em parte, da capacidade do próprio cérebro em suprimir a entrada de sinais da dor, chamado de sistema de analgesia.
Neurotransmissores liberados nas terminações das fibras transmissoras do estímulo doloroso:
 - Fibras rápidas → Glutamato 
 - Fibras lentas → Glutamato e Substancia P
15. Reflexos de Neurofisiologia
MEDULA ESPINHAL
Objetivos
Apresentar as características da medula espinhal;
Classificar os receptores sensoriais musculares;
 Identificar os tipos de reflexos medulares;
Introdução
A forma mais elementar de coordenação motora é representada pelo reflexo. Tendo duas características importantes:
 • O local
 • A intensidade 
 O processo de encadeamento das contrações de músculos independentes, de modo que atuem como um só conjunto, é chamado de coordenação motora;
 Qualquer movimento exige a atividade coordenada de muitos músculos, mesmo até uma ação simples;
CARACTERÍSTICAS DA MEDULA ESPINHAL
Vias Aferentes
Vias eferentes
Interneurônios 
Funções
A medula espinhal apresenta basicamente duas funções:
 Conduzir os impulsos nervosos
 Serve como área integradora 
Receptores Sensoriais Musculares
Fibras Musculares:
 Fibras Extrafusais 
 Geração de força
 Fibras Intrafusais 
 Informação do grau de comprimento muscular
 Tipos de Motoneurônios:
 Motoneurônio α
 Inervam as fibras musculares extrafusais 
 Motoneurônio γ
 Inervam as fibras musculares intrafusais– fuso muscular 
Fusos Musculares: Informa sobre o comprimento e a velocidade de alteração do 
 comprimento.
 Órgãos Tendinosos de Golgi (OTG): Informa sobre a tensão e velocidade de alteração da tensão muscular.Tipos de Reflexos Medulares
Existem 4 tipos de reflexos medulares, que são:
 Reflexo de Estiramento Muscular;
 Reflexo Tendinoso de Golgi;
 Reflexo Flexor ou de Retirada;
 Reflexo de Extensão Cruzada. 
COMPONENTES DOS REFLEXOS
REFLEXOS VISCERAIS
 16. Sistema Somestésico ou
 Somatosensorial
Somestesia 
soma (corpo) 
aesthesia (sensibilidade) 
“Combinação subsistemas que transmitem ao cérebro sinais sobre vários aspectos do corpo”
• Funções Exteroceptivas: percebe estímulos externos 
aplicados sobre a pele (tato)
1. Mecanorecepção (toque)
2. Termorecepção (temperatura)
3. Nocicepção (dor)
• Funções Proprioceptivas: monitoriza informações sobre a posição do corpo a partir de receptores nos músculos, articulações e nos órgãos do equilíbrio.
Caso: A Dama sem corpo. (Oliver Sacks)
• Funções Interoceptivas (proporciona informações gerais sobre as condições dentro do corpo)
- Monitoramento permanente da sensibilidade visceral:
- Distensão mecânica, dor, temperatura, pH, hipoxia, atividade imunológica e hormonal.
Tato → 
Receptores →→→→→→→→→→→→→→→→→→
Identificação do local, pressão, 
agudeza, textura e duração do toque →
Capacidade Discriminativa ↘
 Escrita em Braille
Mecanoreceptores (sensibilidade à deformações físicas) 
Pele: nosso maior órgão sensorial!
Mecanoreceptores 
Corpúsculo de Pacini 
Receptor de localização profunda, adaptação rápida, campo receptor grande e muito sensível a vibração.
Corpúsculo de Meissner 
Receptor de localização superficial, adaptação rápida, campo receptor pequeno e muito sensível a discriminaçao (textura, por exemplo).
Corpúsculo de Merkel 
Receptor de localização superficial, adaptação lenta e muito sensível a discriminação.
Terminação de Rufini 
Receptor de localização profunda, adaptação lenta, sensível a pressões intensas (batidas).
 Receptor do folículo piloso
Receptor sensível ao movimento dos pelos cutâneos
Muitas vezes, você não tem consciência alguma da sensação
de suas roupas raspando contra a pele até que concentre a atenção
nela.
Isso ocorre quando uma pressão constante é aplicada na pele. Inicialmente
existe uma explosão de disparos em todos os receptores
(sensação de ser tocado).Mas após, somente os receptores de adaptação lenta permanecem ativos, e a qualidade da sensação muda.
Assim, quando tentamos identificar um objeto pelo tato,
manipulamos em nossas mãos continuamente para que o padrão de
estimulação mude continuamente.
Adaptação Rápida 
Importância funcional da adaptação rápida e lenta 
de receptores
Campo Receptor 
Discriminação entre dois pontos →→→→
Dermátomo
Área da pele inervada por um único segmento da medula.
Fibra Aferente Primária
Organização da Medula Espinhal
Organização da Medula Espinhal
As fibras neuronais que conduzem informações dos receptores somatossensoriais reunem-se em nervos e entram na medula espinhal através das raízes dorsais.
Decussação:
Representação contralateral da sensação somática
Somatotopia 
Penfield – (décadas de 30 a 50)
Desenho esquemático da organização somatotópica (de acordo com a superfície corporal) em S1 
Penfield: estimulação elétrica em locais da superfície cortical (giro pós-central). Pacientes conscientes relatarem sensações somatossensoriais em várias partes do corpo. 
 Homúnculo somatossensorial
 
Homúnculo Sensorial
Maior proporção do córtex somatossensorial primário para áreas 
do corpo capazes de discriminação mais fina (mãos, lábios e língua).
Lesão no Córtex Posterior 
Parietal: Síndrome de Negligência
Plasticidade no Sistema Somestésico 
Reorganização cortical após lesão periférica
 
 Representação da mão em SI 		 		 
	 	
Representação da mão 2 meses após a amputação do dígito 3
Plasticidade devido a aprendizagem ou contexto
Sindactilia por sutura de 2 dígitos 
Elbert (1995) músicos (instrumentos de corda) possuem maior representação em SI dos dedos da mão esquerda. 
Reorganização após lesão periférica em humanos
		
	Plasticidade em pessoas com membros amputados
	← V.S. Ramachandran 
	
Membro fantasma
Ocorre em 95 % dos amputados
• Aparecimento imediato (75%), mas pode demorar dias ou semanas.
• Em 30% pode demorar décadas para desaparecer.
• Pode incorporar experiências sensoriais prévias a amputação
 Ex. Objetos e dores pré-existentes (Halligan et al., 1993)
• Pessoas que nasceram sem membro tbm apresentam a sensação fantasma (Sadah & Melzak, 1994).
Plasticidade cortical em humanos Sensação Referida
Sensações Referidas
Pacientes relatam a sensação da mão perdido na face. 
Há um mapa topograficamente organizado dos dedos e da mão. 
Alguns pacientes relatam que haviam percebido a sensação referida espontaneamente.
Um segundo mapa é observado no coto.
Causa da Sensação Referida
Exemplos de sensação referida
17. NEUROPLASTICIDADE
Durante muitos anos considerou-se o sistema nervoso central (SNC) como uma estrutura funcionalmente imutável e anatomicamente estática. O dogma “sem novos neurônios” significou em todo esse tempo que não haveria a possibilidade da formação de novas conexões.
O sistema, uma vez concluído seu desenvolvimento embrionário, era uma entidade terminada e definitiva, graças a sua incapacidade de proliferação e a sua irreversibilidade de diferenciação celular, mutável somente por lesões ou degenerações e irreparável por sua própria natureza (BERGADO-ROSADO e MELIAN, 2000). 
Várias teorias sobre como se dá a recuperação das funções perdidas em uma lesão cerebral: ela poderia ser mediada por partes adjacentes de tecido nervoso que não foram lesadas, e o efeito da lesão dependeria mais da quantidade de tecido poupado do que da localização da lesão; pela alteração qualitativa da função de uma via nervosa íntegra controlando uma função que antes não era sua; através de estratégias motoras diferentes para realizar uma atividade que esteja perdida, sendo o movimento recuperado diferente do original embora o resultado final seja o mesmo. 
Efeitos da Reabilitação sobre a Plasticidade
O intervalo de tempo entre a lesão e o início da reabilitação influenciam a recuperação da função nervosa.
Estudos com neuro-imagens de indivíduos com AVC, indicaram modelos de ativação pós-lesão que sugerem reorganização funcional. Foram feitos a partir de lesões focais corticais experimentais, que induziram mudanças no córtex adjacente e no hemisfério contralateral. Investigações morfológicas mostraram que este tipo de plasticidade é mediado por proliferação de sinapses e brotamento axonal (apenas poucos milímetros). 
De acordo com alguns métodos de tratamento fisioterapêutico, o SNC é um órgão de reação ao invés de ação, e reage aos estímulos que para ele convergem  a partir de fora e de dentro do corpo.
 A atuação correta e eficaz da equipe de reabilitação na estimulação da plasticidade é de fundamental importância para a recuperação máxima da função motora do indivíduo. Isso implica na escolha certa do tratamento e na intensidade do mesmo no período de maior recuperação da área lesada e sua atividade funcional. 
“Sempre é tempo de melhorar e progredir.
Obrigada!”
Profª: Maria Lúcia Benevenuto

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