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Corpo feminino e as interferências midiáticas

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Corpo feminino e as interferências midiáticas
O corpo é a constituição do sujeito, onde reflete por meio da linguagem simbólica a sua identidade, preceitos e reflexos socioculturais, mas também ele é possível de modificação decorrente das interferências midiáticas, ocorrendo assim uma desvalorização do corpo devido as modificações para a busca do corpo ideal imposto pelos meios .
Segundo ARAÚJO ETAL (2015)
A transformação do corpo em algo que pode ser conhecido e mensurável é, também, sua transformação em algo que pode ser dominado. A dessacralização do corpo aponta para sua ambiguidade no interior da cultura ocidental: é importante enquanto fonte de experiência, mas, é, também, o corpo que se desvaloriza na medida em que se pode mexer nele e alterá-lo 
Estamos inseridos em uma cultura constituídas de padrões e estereótipos,a onde a mulher vem sendo influenciadas pelos padrões de beleza onde precisam ser magra, alta, ter um corpo definido, para ser aceita em um grupo ou até mesmo em um emprego, sofrendo influencias midiáticas para esses modelos impostos,além de serem utilizadas como objetos pelos meios de publicidades e propagandas.
Segundo ARAÚJO(2008)
O corpo feminino tem sido um dos produtos mais oferecidos pela publicidade, e com grande sucesso. E esse corpo vem recoberto de uma série de exigências que perpassam pela estética e pela moda, aproximando-se daquilo que é considerado o ideal do grupo, inclusive expondo modificações culturais das sociedades.
Quando falamos de padrões e estereótipos referentes á beleza feminina, podemos relatar a series de interferências que vem acontecendo, mulheres se sujeitando ao estremo para terem corpo definidos, padronizados, passando horas em academias, se sujeitando a cirurgias, estéticas, não tendo uma alimentação correta para manter um padrão impostos e em alguns casos as mulheres acabam adoecendo apresentando os sintomas de culto excessivo ao corpo, distorção da imagem corporal, autoestima baixa,sentimento de culpa, distúrbios emocionais decorrentes ao emagrecimento, para manter um corpo perfeito, decorrente a esses fatores acabam tornando se patológico como vemos hoje anorexia, distúrbios alimentares, bulimia,ortorexia e vigorexia.
Ao referir à mídia e a interferência pode se denotar o manuseio dos meios de difusão  de informações ao manipular o corpo da mulher aos meios de publicidades e propagandas, sem dar conta da exposição, estes meios tem objetivo de influenciar ao consumismo e a forma de vida das mesmas.
Segundo BORIS (2007, pág. 468).
O corpo, nos dias atuais, é pouco dotado de espontaneidade, de naturalidade e de erotismo, pois foi condicionado, ou seja, regulado pelos interesses da sociedade capitalista, que somente visa ao consumo e ao lucro.
Referencia 
ARAUJO . C. D. Corpo feminino: construção da mídia?.Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 120 - Mayo de 2008.Disponivel em : http://www.efdeportes.com/efd120/corpo-feminino-construcao-da-midia.htm acessado em 19 outubro 2017 ás 8:43 .
ARAUJO.C.D.ET AL.O corpo da mulher madura na mídia impressa feminina. Alcar 2015, 10 encontro nacional de historia da mídia. UFRGS- Porto Alegre ,Rio Grande do Sul- junho/2015 .Disponível em :http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/10o-encontro-2015/gt-historia-da-midia-impressa/o-corpo-da-mulher-madura-na-midia-impressa-feminina/at_download/file.
BORIS .B. J. D. Mulher, corpo e subjetividade: uma análise desde o patriarcado à contemporaneidade. Revista Mal-estar e Subjetividade – Fortaleza – Vol. VII – Nº 2 – p. 451-478 – set/2007

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