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Simulado TRF 1 Regimento Interno

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REGIMENTO INTERNO DO TRF1 - EXERCÍCIOS
TÉCNICO JUDICÁRIO – TODOS OS CARGOS
AULA 1 
PROFESSOR: RICARDO GOMES 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
1 
Regimento Interno do TRF 1ª Região 
1. Breve Apresentação 
Prezado(as) Alunos(as) e Concurseiros(as) de Plantão, 
É com muito prazer que inicio o Curso REGIMENTO INTERNO
DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO (TRF1), preparado
exclusivamente para o Concurso do TRF1, com prova marcada para o dia 27 
de março de 2011! 
Para quem ainda não me conhece, segue a minha apresentação: 
Meu nome é RICARDO GOMES, formei em Direito na Universidade
Federal da Bahia (UFBA) no ano de 2007. Dei o primeiro passo na caminhada
pelos concursos públicos no mesmo ano, quando fui aprovado no concurso do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Também fui aprovado nos concursos do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
e da Controladoria-Geral da União (CGU), no ano de 2008. Por último, logrei
êxito no concurso para o cargo de Procurador do Banco Central do Brasil
(BACEN), em 2010. 
Assim, também sou concurseiro igual a vocês! Atire a primeira
pedra quem não é ou não foi! Rsrs. 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO JUDICÁRIO – TODOS OS CARGOS
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Trabalhei por mais de 1 ano no TSE, onde tive contato direto com
o Direito Eleitoral ao elaborar minutas de decisões e despachos a cargo do
Ministro Corregedor-Geral, ao emitir pareceres jurídicos que subsidiaram
referidas decisões, ao instruir processos com forte pesquisa da jurisprudência
da Corte Eleitoral, do Regimento Interno do Tribunal e de sua Secretaria, bem
como de toda legislação eleitoral. 
Posteriormente, trabalhei no TJDFT e, desde 2008, atuo como
Analista de Finanças e Controle - Correição - da Controladoria-Geral da
União (CGU). 
2. Concurso TRF1: 
Informações úteis do Edital do TRF1 e do Curso: 
: 27 de Março de 2011! (eba! vamos estudar!) 1. Data das provas 
: 07 a 18 de Fevereiro de 2011. 2. Data das inscrições 
3. O REGIMENTO INTERNO DO TRF1 será exigido dos candidatos a
TODOS OS CARGOS, na parte “Conhecimentos Específicos”, com
questões PESO 3 (três) para Analista e 2 (dois) para Técnico: 
 - TÉCNICO JUDICIÁRIO – todas as áreas 
- ANALISTA JUDICIÁRIO – todas as áreas 
4. CARGOS Disponibilizados: 
a) ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA 
b) ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA 
c) ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – EXECUÇÃO DE MANDADOS 
d) ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE CONTADORIA 
e) TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA 
f) TÉCNICO JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE SEGURANÇA E TRANSPORTE 
g) TÉCNICO JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE OPERAÇÃO DE COMPUTADOR 
 
 
 
 
 
 
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3. Metodologia e Conteúdo do Curso 
Uma das grandes vantagens dos Cursos do Ponto dos Concursos
elaborados para determinados concursos (ex: TRF1) é a abordagem específica
de CADA PONTO DO EDITAL, fechando todas as lacunas possíveis de
matérias e questões a serem cobradas pelo examinador. 
Os livros (doutrina), a despeito de trazerem uma maior vastidão de
assuntos, são muito pouco específicos, objetivos e direcionados para a sua
prova. Por outro lado, os Cursos do Ponto, de uma maneira geral, tentam levar
ao aluno os principais tópicos a serem cobrados na prova, com base em cada
item do edital. 
Serão Ministrados 3 (três) Cursos de REGIMENTO INTERNO 
DO TRF1 de Teoria e Exercícios + Cursos de REGIMENTO INTERNO EM 
EXERCÍCIOS para cada cargo (em PACOTE com outras matérias): 
• REGIMENTO INTERNO DO TRF1 – ANALISTA 
ADMINISTRATIVO E CONTADORIA
• REGIMENTO INTERNO DO TRF1 – ANALISTA JUDICIÁRIO
E EXECUÇÃO DE MANDADOS
• REGIMENTO INTERNO DO TRF1 – TÉCNICO JUDICIÁRIO 
(TODAS AS ÁREAS) 
• PACOTES DE EXERCÍCIOS : REGIMENTO INTERNO DO TRF1 
– TÉCNICO JUDICIÁRIO (TODAS AS ÁREAS) E ANALISTA 
JUDICIÁRIA – ÁREA ADMINISTRATIVA; JUDICIÁRIA; 
EXECUÇÃO DE MANDADOS E CONTADORIA. 
Assim, terá um Curso apenas para os candidatos a Analista
Judiciário – Área Judiciária e Execução de Mandados, outro Curso para
Analista Judiciário – Área Administrativa e Contadoria e outro para 
todos os cargos de TÉCNICO Judiciário (Área Administrativa,
Segurança e Transporte, e Operação de Computador). 
Creio que, com a exaustiva resolução de questões e com uma 
metodologia mais prática e didática, conseguiremos fechar a matéria de 
Regimento Interno do Edital do TRF1! Até porque comentaremos todos os 
pontos do Regimento listados abaixo, sem qualquer lacuna. 
 
 
 
 
 
 
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Mais uma vez, lembro a todos que, consoante o Edital, as questões
do REGIMENTO INTERNO terão na contagem de pontos PESO 3 (três) para 
Analista e PESO 2 (DOIS) para Técnico, por ser matéria da parte de
Conhecimentos Específicos, enquanto que as matérias contidas em
Conhecimentos Básicos serão computadas apenas com PESO 1. 
Conteúdo do Curso: 
O Curso abrangerá a parte do Regimento Interno do TRF1 destaca
no Edital para os respectivos cargos em disputa. A versão do Regimento que
estudaremos está atualizada até a Resolução TRF1 nº 7, de 26 de Agosto de
2010, que modificou alguns de seus dispositivos. 
Neste Curso de Regimento Interno, estudaremos os seguintes
tópicos do RITRF1 para os cargos de TÉCNICO JUDICIÁRIO – TODOS OS
CARGOS (Área Administrativa, Segurança e Transporte, e Operação de
Computador): 
REGIMENTO INTERNO DO TRF 1ª REGIÃO 
Organização e composição do TRF – 1ª Região: 
Órgãos jurisdicionais, Corregedoria-Regional, Conselho de Administração, Corte
Especial, Comissões Permanentes e Temporárias. 
Da Polícia do Tribunal. 
Dos Serviços Administrativos: Do Gabinete da Presidência, dos Gabinetes dos
Desembargadores Federais, da Coordenação dos Juizados Especiais Federais, da
Secretaria do Tribunal. 
Dos Desembargadores Federais e dos Juizes Federais. 
Atribuições dos membros do Tribunal: do Presidente, do Vice-Presidente, do
Corregedor-Regional. 
Obs: Sempre aconselho aos alunos a acompanharem a parte
aberta do Curso, no Campo AVISOS, espaço onde postamos eventuais
recados e informes durante a vigência do Curso. 
 
 
 
 
 
 
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4. Informativo sobre os Concursos de TRFs 
Recentemente, o Presidente da República sancionou a Lei nº 
12.011/2009, que criou novas 230 (duzentas e trinta) Varas Federais no
intuito de interiorizar a Justiça Federal. Era muito comum a necessidade do
jurisdicionados (partes) terem que se deslocar até as capitais dos Estados para
terem acesso à Justiça Federal, até mesmo em casos de pequena relevância
(ex: discussão de benefícios do INSS). 
Imaginem uma velha Senhora, paupérrima, ter que se deslocar até
a capital para discutir seu benefício previdenciário! Nesse sentido, esta Lei veio
em boa hora. 
Em virtude da criação das 230 Varas Federais, foram criados
também diversos cargos de servidores (Técnicos e Analistas), de Juízes
Federais e Funções Comissionadas (FCs). 
Observem na tabela abaixo que foram criados 2.530 cargos de
Técnico Judiciário e 2.070 de Analista Judiciário, totalizando 4600 
cargos novos de servidores! 
Isto
sem contar com as Funções Comissionadas criadas, o total de
3450 FCs! 
ANEXO 
CARGOS/FUNÇÕES 
QUANTITATIVO FÍSICO 
POR VARA 
TOTAL 
Juiz Federal 1 230 
Juiz Federal Substituto 1 230 
Analista Judiciário 9 2.070 
Técnico Judiciário 11 2.530 
CJ-3 1 230 
FC-5 11 2.530 
FC-3 1 230 
FC-2 2 460 
TOTAL 37 8.510 
Estas vagas apenas foram somadas às já existentes e as que
vierem a vagar. 
Assim, para fins de concurso, serão ainda muito mais! 
 
 
 
 
 
 
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Portanto, os candidatos ao concurso do TRF1 podem esperar
muitas nomeações! Aguardem e verão. 
Além disso, os concursos para o Poder Judiciário da União (TRF,
TRE, TRT, STM, STF, STJ, TJDFT, etc) têm sido mais e mais concorridos pela
excelente remuneração dos cargos de Técnico e Analista Judiciários (com
previsão de aumento substancial da remuneração em decorrência da
mobilização do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério
Público da União no Distrito Federal (SINDJUS), do próprio Ministro Presidente
do Supremo Tribunal Federal e do Ministro-Presidente do Tribunal Superior
Eleitoral pela aprovação dos PLs nºs 6613 e 6697/2009, que tentam
acompanhar os aumentos concedidos aos cargos de Técnico e de Analista do
TCU e das Carreiras de Gestão do Poder Executivo Federal). 
Segundo a proposta contida nos PLs e segundo o SINDJUS, os
salários dos respectivos cargos do Poder Judiciário Federal deverão alcançar o
seguinte patamar: 
REMUNERAÇÃO PREVISTA NOS PLs nº 6613 e 6697/2009 
CARGO SALÁRIO INICIAL SALÁRIO FINAL 
Técnico Judiciário R$ 6.800,00 R$ 10.000,00 
Analista Judiciário R$ 10.200,00 R$ 16.300,00 
Além disso, a qualidade do trabalho e do ambiente (horário de
trabalho mais flexível, estrutura física, etc), possibilidade de
remoção/permuta entre Estados que compõe a 1ª Região é um grande
atrativo neste Concurso do TRF1. Mesmo que você preste o concurso para
Brasília ou outra cidade, posteriormente poderá requerer remoção para seu
Estado de origem. 
Agora vamos ao que interessa: Regimento do TRF1! 
 
 
 
 
 
 
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Regimento Interno 
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
 
AULA 1 
EXERCÍCIOS com GABARITO 
Obs: listo os exercícios sem comentários para aqueles que desejarem imprimir
e/ou testarem seus conhecimentos sem os comentários. 
QUESTÃO 1: TRF-1ª REGIÃO - Analista Judiciário – Área Judiciária
[FCC] – 2006 (ADAPTADA). 
A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1a Região, presidida pelo
presidente do Tribunal e constituída por 
(A) dezoito desembargadores federais, sendo metade deles escolhidos por
antiguidade e a outra metade por eleição do Tribunal Pleno. 
(B) vinte e quatro desembargadores federais, será integrada pelo corregedor-
geral e pelos vinte e dois desembargadores federais que integram o Plenário. 
(C) vinte e sete juízes vitalícios, será composta por vinte e um juízes federais,
três advogados e três membros do Ministério Público Federal. 
(D) trinta e três ministros eleitos por voto secreto do Plenário, terá jurisdição
em todo o território nacional e sede na Capital Federal. 
(E) todos os desembargadores federais, destina-se à formulação e implantação
das políticas administrativas do Tribunal. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 2: TRF-1ª REGIÃO - Analista Judiciário – Execução de
Mandados [FCC] - 2006. 
O Tribunal Regional Federal da 1a Região compõe-se de 
(A) onze ministros nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada. 
(B) dezoito desembargadores federais, dentre os quais um terço, em partes
iguais, entre advogados e membros do Ministério Público Federal. 
(C) vinte e cinco desembargadores federais nomeados pelo Presidente do
Senado Federal, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de 
efetiva atividade profissional. 
(D) vinte e sete juízes vitalícios nomeados pelo Presidente da República, sendo
vinte e um entre juízes federais, três entre advogados e três entre membros
do Ministério Público Federal. 
(E) trinta e três juízes vitalícios, sendo um terço dentre desembargadores dos
Tribunais de Justiça indicados em lista tríplice elaborada pelo Tribunal Regional 
Federal. 
QUESTÃO 3 (RITRF1-2011): 
A justiça federal já foi formada pelo Tribunal Federal de Recursos (TFR) até o
advento da Constituição Federal de 1988. Com o novo regramento
constitucional, foi extinto o TFR e criado o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Com isso, a Justiça Federal passou a ser composta pelos Juízes Federais de 1ª
Instância, pelos Tribunais Regionais Federais (TRF) e pelo STJ. 
QUESTÃO 4 (RITRF1-2011): 
O Estado de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo fazem parte da 1ª
Região da Justiça Federal. 
QUESTÃO 5 (RITRF1-2011): 
Os órgãos jurisdicionais de funcionamento do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região são: Plenário, Corte Especial, Seções Especializadas e Turmas
Especializadas. 
QUESTÃO 6 (RITRF1-2011): 
 
 
 
 
 
 
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Conforme dispõe o Regimento Interno do TRF 1ª Região, o Coordenador dos
Juizados Especiais e o Diretor da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região,
participarão dos julgamentos à cargo da Corte Especial Administrativa com
direito a voto. 
QUESTÃO 7 (RITRF1-2011): 
O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor, enquanto assumem tais cargos
no Tribunal, sem qualquer exceção, deixam de integrar seção ou turma. 
QUESTÃO 8 (RITRF1-2011): 
Se for eleito novo Presidente o Desembargador que ocupava o cargo de Vice-
Presidente, o ocupante do cargo da Presidência que deixar o cargo passará a
integrar a turma do antigo Vice-Presidente. 
QUESTÃO 9 (RITRF1-2011): 
Quando um Desembargador Federal toma posse perante o TRF 1ª Região,
passará a integrar a Turma do Desembargador mais novo, segundo a ordem
de antiguidade do Tribunal. 
QUESTÃO 10 (RITRF1-2011): 
Se houver mais de uma vaga disponível no TRF 1ª Região, na hipótese de
posse do Desembargador Federal mais novo, este terá a faculdade de optar
pela sua lotação inicial dentre as disponíveis, salvo se houver manifestação
prévia de interesse de desembargador federal mais antigo. 
QUESTÃO 11 (RITRF1-2011): 
É possível a qualquer Desembargador Federal recusar a Presidência, a Vice-
Presidência e a Corregedoria Regional, com a condição de manifestá-la antes
da eleição. 
QUESTÃO 12 (RITRF1-2011): 
Qualquer Desembargador Federal poderá recursar a Presidência de Seção ou
Turma, mas deverá manifestar-se antes do término do mandato dos
Presidentes anteriores. 
QUESTÃO 13 (RITRF1): 
A Justiça Federal faz parte da Justiça Comum, enquanto que a Justiça Eleitoral
e do Trabalho fazem parte da Justiça Estadual. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 14 (RITRF1): 
Segundo a Constituição Federal, são órgãos da Justiça Federal os
Tribunais
Regionais Federais, os Juízes Federais e o Conselho da Justiça Federal. 
QUESTÃO 15 (RITRF1): 
A sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região é em Brasília/DF e sua
jurisdição estende-se exclusivamente a todo o Distrito Federal. 
QUESTÃO 16 (RITRF1): 
Por força de determinação constitucional, os Tribunais Regionais Federais serão
compostos com, pelo menos, 7 (sete) Juízes vitalícios nomeados pelo
Presidente da República, com idade entre 35 (trinta e cinco) e 70 (setenta)
anos, recrutados necessariamente na respectiva região. 
QUESTÃO 17 (RITRF1): 
Comporão o Tribunal Regional Federal 3 (três) Advogados com mais de 10
(dez) anos de atividade profissional e 3 (três) Membros do Ministério Público
Federal com mais de 5 (cinco) anos de carreira. 
QUESTÃO 18 (RITRF1): 
O Plenário do Tribunal Regional Federal será composto de 2/3 dos Membros da
Corte, sendo presidido pelo Presidente do Tribunal. 
QUESTÃO 19 (RITRF1): 
O Tribunal Regional Federal é composto de Turmas e Seções, sendo 4 (quatro)
Turmas e 8 (oito) Seções. Cada Turma é composta por 2 (duas) Seções
especializadas. 
QUESTÃO 20 (RITRF1): 
As Turmas são compostas por 3 (três) Desembargadores, sendo considerado o
Presidente o Desembargador mais antigo entre os membros, sendo realizado
rodízio a cada 2 (dois) anos de mandato. 
QUESTÃO 21 (RITRF1): 
Se a Turma for composta por 2 (dois) membros que possuem mais de 2 (dois)
anos de exercício no cargo, o 3º (terceiro) membro da Turma não poderá
participar do rodízio da presidência, enquanto contar com menos de 2 (dois)
anos de exercício. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 22 (RITRF1): 
Quando o Presidente assume a função de Presidência, deixa automaticamente
de integrar Seção ou Turma. No entanto, quando vagar o cargo de Presidente,
este retornará à Turma em que por último exerceu suas funções. 
QUESTÃO 23 (RITRF1-2011): 
Na distribuição de processos no TRF 1ª Região entre as Seções especializadas,
constitui, prioritariamente, como critério de definição de competência o pedido
da parte. 
QUESTÃO 24 (RITRF1-2011): 
Se na petição inicial da parte autora constarem várias pedidos, prevalecerá,
para fins de determinação de competência, o pedido principal. 
QUESTÃO 25 (RITRF1-2011): 
Na definição da competência para julgamento dos feitos, caso o processo verse
sobre multa, a seção tida por competente será aquela que tratar da matéria de
fundo. 
QUESTÃO 26 (RITRF1-2011): 
Como regra, as Seções e Turmas poderão julgar processos de competência de
outras Seções e Turmas, dada a competência genérica do Tribunal de julgar
toda e qualquer matéria. 
QUESTÃO 27 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do Tribunal aprovar o Regimento Interno da Corregedoria
Regional e o Regimento Interno das Turmas Recursais e dos Juizados Especiais
Federais. 
QUESTÃO 28 (RITRF1-2011): 
A Corte Especial tem competência para julgar os Juízes do Trabalho nas ações
de improbidade administrativa. 
QUESTÃO 29 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do TRF 1ª Região processar e julgar as ações rescisórias
e as revisões criminais dos julgados da Corte Especial. 
QUESTÃO 30 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do Tribunal processar e julgar os incidentes de 
 
 
 
 
 
 
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uniformização de jurisprudência em caso de possíveis divergências entre
seções e turmas. 
QUESTÃO 31 (RITRF1-2011): 
É competência da 2ª Seção especializada processar e julgar o pedido
desaforamento de julgamento da competência do Tribunal do Júri, ante sua
competência em matéria penal. 
QUESTÃO 32 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do Tribunal votar emendas ao Regimento Interno da
Corte e resolver dúvidas sobre sua interpretação e execução. 
QUESTÃO 33 (RITRF1-2011): 
Compete à Corte Especial Administrativa organizar concurso público para
provimento do cargo de Juiz Federal substituto e dos servidores do Tribunal,
bem como decidir os pedidos de remoção ou permuta de Juiz Federal. 
QUESTÃO 34 (RITRF1-2011): 
Compete à Corte Especial do TRF 1ª Região votar as emendas ao Regimento
Interno do Tribunal. 
QUESTÃO 35 (RITRF1-2011): 
Compete à 1ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região processar e
julgar causas acerca de servidores públicos civis e também de militares. 
QUESTÃO 36 (RITRF1-2011): 
Compete à 1ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região processar e
julgar causas que tratam de benefícios assistenciais, previdenciários do regime
geral da previdência social, do regime de previdência complementar ou
privada, bem como dos servidores públicos. 
QUESTÃO 37 (RITRF1-2011): 
Apesar da distinção de matérias, penal em geral e as desapropriações, diretas
ou indiretas, são competências jurisdicionais específicas da 2ª Seção do TRF 1ª
Região. 
QUESTÃO 38 (RITRF1-2011): 
Os processos de execução fiscal de natureza tributária ou não tributária,
inclusive do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) são de 
 
 
 
 
 
 
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competência da 4ª Seção do TRF 1ª Região. 
QUESTÃO 39 (RITRF1-2011): 
A Seção do TRF 1ª Região competente para o julgamento de atos
administrativos é a 3ª Seção, mesmo que tenha sido ventilado a nulidade de
ato administrativo praticado pelo Fisco em procedimento de lançamento
tributário. 
QUESTÃO 40 (RITRF1-2011): 
O Plenário e a Corte Especial têm suas competências divididas em 4 (quatro)
especialidades diferentes, igualmente às distribuídas às 4 (quatro) Seções do
TRF 1ª Região. 
QUESTÃO 41 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do TRF 1ª Região dar posse aos Membros do Tribunal,
não detendo competência para empossar os Juízes Federais de 1ª instância e
os servidores do Tribunal. 
QUESTÃO 42 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do TRF 1ª Região eleger o Presidente, o Vice-Presidente e
o Corregedor Regional do Tribunal, observada preferencialmente a ordem de
antiguidade, para mandato de dois anos, prorrogável por igual período. 
QUESTÃO 43 (RITRF1-2011): 
Compete ao Presidente do TRF 1ª Região escolher as listas tríplices dos
candidatos à composição do Tribunal oriundos do Ministério Público Federal e
da Advocacia. 
QUESTÃO 44 (RITRF1-2011): 
Compete à Corte Especial processar e julgar os Juízes Federais, Juízes
Militares, Juízes do Trabalho e os Membros do Ministério Público Federal, pela
prática de crimes comuns e de responsabilidade, inclusive os crimes eleitorais. 
QUESTÃO 45 (RITRF1-2011): 
A Corte Especial tem competência para julgar os Mandados de Segurança e os
Habeas Data impetrados contra ato do Tribunal, dos Órgãos Fracionários e
contra os Desembargadores Federais. 
QUESTÃO 46 (RITRF1-2011): 
 
 
 
 
 
 
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Os conflitos de competência entre Relatores e Seções, bem como entre Turmas
e Seções serão julgados pelo Plenário do TRF 1ª Região. 
QUESTÃO 47 (RITRF1-2011): 
Somente pelo voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal é que se
poderá declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder
público. 
QUESTÃO 48 (RITRF1-2011): 
As questões incidentes de competência das Seções ou Turmas poderão
ser
julgadas pela Corte Especial, desde que a ela submetidas pelos órgãos
fracionários. 
QUESTÃO 49 (RITRF1-2011): 
Compete à Corte Especial Administrativa conceder licença ao Presidente e aos 
Desembargadores Federais. 
QUESTÃO 50 (RITRF1-2011): 
Compete à Corte Especial Administrativa ordenar a instauração de
procedimento administrativo para decretação de perda de cargo de juiz federal
e de juiz federal substituto, mesmo após adquirida a vitaliciedade. 
QUESTÃO 51 (RITRF1-2011): 
A Corte Especial Administrativa poderá impor penas de advertência e censura
aos Juízes Federais e Juízes Federais Substitutos. 
QUESTÃO 52 (RITRF1-2011): 
Os recursos de decisões do Conselho de Administração serão julgados pela
Corte Especial. 
QUESTÃO 53 (RITRF1-2011): 
A Corte Especial Administrativa poderá decidir acerca do afastamento do cargo
Juiz Federal e de Juiz Federal substituto contra o qual tenha sido recebido
denúncia ou queixa-crime. 
QUESTÃO 54 (RITRF1-2011): 
Compete às Turmas do TRF 1ª Região julgar os conflitos de competência
relativos às matérias das respectivas áreas de especialização verificados entre
Juízes Federais vinculados ao Tribunal. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 55 (RITRF1-2011): 
Compete às Seções especializadas julgar mandado de segurança impetrado
contra ato de Juiz Federal. 
QUESTÃO 56 (RITRF1-2011): 
Compete às Seções especializadas julgar as exceções de suspeição contra
desembargadores federais, enquanto que compete às Turmas julgar as
exceções de suspeição contra os juízes federais. 
QUESTÃO 57 (RITRF1-2011): 
Compete às Turmas do TRF 1ª Região processar e julgar em grau de recurso,
as causas decididas pelos Juízes Federais de 1ª instância. No entanto, recursos
ordinários contra decisão de magistrado federal de 1º grau que verso sobre
crime político serão julgados pelo Supremo Tribunal Federal. 
QUESTÃO 58 (RITRF1-2011): 
Compete à Corte Especial julgar o agravo regimental interposto de decisão do
Presidente de Seção especializada. 
QUESTÃO 59 (RITRF1-2011): 
As Seções ou Turmas poderão remeter processos de suas competências para a
Corte Especial se houver relevante arguição de inconstitucionalidade, desde
que a matéria ainda não tenha sido decidida pela Corte Especial ou pelo
Supremo Tribunal Federal. 
QUESTÃO 60 (RITRF1-2011): 
A Corte Especial Administrativa tem competência para decidir, com base no
interesse público, sobre a remoção, disponibilidade e aposentadoria de Juiz
Federal ou de membro do Tribunal, com vencimentos proporcionais ao tempo
de serviço. 
QUESTÃO 61 (RITRF1-2011): 
Compete a cada Seção especializada ordenar a especialização de varas e
atribuir competência aos juízos federais, de acordo com a natureza de cada
processo. 
QUESTÃO 62 (RITRF1-2011): 
Compete ao Conselho Especial Administrativo eleger os Desembargadores 
 
 
 
 
 
 
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Federais que comporão o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal e
os TREs de cada Estado da Federação. 
QUESTÃO 63 (RITRF1-2011): 
Compete às Seções especializadas processar e julgar os embargos infringentes
e de divergência em matéria cível, penal e trabalhista das decisões das Turmas
de cada área de especialização. 
QUESTÃO 64 (RITRF1-2011): 
Compete às Seções especializadas processar e julgar as ações rescisórias dos
julgados de primeiro grau relativos às matérias das correspondentes áreas de
especialização, bem como dos julgados da própria seção ou das respectivas
turmas. 
QUESTÃO 65 (RITRF1-2011): 
É possível o encaminhamento dos feitos de competência das Turmas às Seções
que lhe fazem parte, quando algum desembargador federal propuser revisão
da jurisprudência assentada em súmula pela seção, bem como, quando for
conveniente o pronunciamento da seção, diante da relevância da questão e
para prevenir divergência entre as turmas da mesma seção. 
QUESTÃO 66 (RITRF1-2011): 
Se uma Turma conhecer de um processo, incidente ou de recurso, tornar-se-á
preventa para todos os processos, incidentes e recursos posteriores ao feito
sobre o mesmo caso, a despeito de versar matéria de competência da Corte
Especial ou de outra Seção especializada. 
QUESTÃO 67 (RITRF1-2011): 
Se houver total redistribuição dos desembargadores federais na composição
das turmas ou se os desembargadores que funcionaram na turma no
julgamento anterior não fizerem mais parte dela, terá por findada a prevenção
da respectiva turma para o julgamento dos demais feitos subsequentes. 
QUESTÃO 68 (RITRF1-2011): 
Não ocorrerá a prevenção se o órgão julgador não conhecer de recurso
interposto ou despachar apenas para declarar prejudicado o pedido da parte. 
QUESTÃO 69 (RITRF1-2011): 
Caso a eleição para os cargos de direção do Tribunal seja realizada 
 
 
 
 
 
 
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conjuntamente, a votação para o cargo de Presidente será realizada por
último, sendo a primeira para o cargo de Corregedor Regional, seguida do
Vice-Presidente e, por derradeiro, do Presidente. 
QUESTÃO 70 (RITRF1-2011): 
Poderá o desembargador federal licenciado ou em férias participar da eleição
para Presidente, Vice-Presidente e Corregedor Regional se solicitar o retorno às
atividades dois dias antes da data da eleição. QUESTÃO 71 (RITRF1-2011): 
Aquele desembargador federal que tiver exercício a Presidência, a Vice-
Presidência ou a Corregedoria Regional por quatro anos ou mais poderá
participar de novas eleições se já tiverem sido esgotados todos os nomes de
desembargadores na ordem de antiguidade, como também se for eleito apenas
para completar mandato com prazo inferior a um ano. 
QUESTÃO 72 (RITRF1-2011): 
É possível que o Presidente do TRF 1ª Região seja eleito entre os
Desembargadores mais novos da Corte. 
QUESTÃO 73 (RITRF1-2011): 
O quorum mínimo para início da eleição e votação aos cargos de Presidente,
Vice-Presidente e Corregedor Regional será de 2/3 (dois terços) dos Membros
do TRF 1ª Região. 
QUESTÃO 74 (RITRF1-2011): 
Se ocorrer vacância do cargo de Presidente do Tribunal, será realizada nova
eleição no prazo de até trinta dias. Enquanto isso, assumirá o Vice-Presidente.
O novo eleito exercerá o mandato pelo prazo de dois anos. 
QUESTÃO 75 (RITRF1-2011): 
O Presidente do Tribunal somente proferirá voto nos julgamentos do Plenário e
da Corte Especial se houver empate, bem como em matéria constitucional,
administrativa e no julgamento dos agravos de suas próprias decisões. 
QUESTÃO 76 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do Tribunal convocar sessões extraordinárias dos órgãos
colegiados da Corte, mediante o voto da maioria absoluta de seus membros. 
QUESTÃO 77 (RITRF1-2011): 
 
 
 
 
 
 
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As cartas rogatórias encaminhadas pelo TRF 1ª Região a Juízo no Exterior
serão assinadas pelo Corregedor Regional do Tribunal. 
QUESTÃO 78 (RITRF1-2011): 
Compete ao Corregedor Regional presidir e supervisionar a distribuição dos
feitos aos desembargadores federais. 
QUESTÃO 79 (RITRF1-2011): 
Ao Presidente do TRF 1ª Região compete, unilateralmente, a concessão de
transferência de desembargadores
federais entre seções e a convocação de
juízes federais com mais de trinta anos de idade e cinco anos de exercício para
substituição e auxílio à Corte. 
QUESTÃO 80 (RITRF1-2011): 
Compete ao Conselho de Administração criar comissões temporárias,
designando-lhes os membros, e as comissões permanentes. 
QUESTÃO 81 (RITRF1-2011): 
Compete ao Presidente do Tribunal e não a desembargador relator decidir
acerca dos pedidos de livramento condicional, incidentes em processos de
indulto, anistia e graça, e, ainda, a deserção de recursos extraordinários e
especiais não preparados no Tribunal. 
QUESTÃO 82 (RITRF1-2011): 
O Presidente do TRF 1ª Região poderá decidir processos disciplinares contra
servidores do Tribunal quando a pena a ser imposta for advertência ou
suspensão. Caso a pena a ser aplicada seja demissão, cassação de
aposentadoria ou disponibilidade, o Presidente obrigatoriamente submeterá a
decisão ao Conselho de Administração do Tribunal. 
 
 
 
 
 
 
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GABARITOS OFICIAIS 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A D E E C E C E E E 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C E E E E E E E C 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C E C C C E C C E E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
E E E E C E C E E E 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
C E E E C E E C C E 
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
C E C E C C C E C C 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
E C E C C E C C E C 
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 
C C C E C E E E E E 
81 82
C C 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS COMENTADOS 
QUESTÃO 1: TRF-1ª REGIÃO - Analista Judiciário – Área Judiciária
[FCC] – 2006 (ADAPTADA). 
A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1a Região, presidida pelo
presidente do Tribunal e constituída por 
(A) dezoito desembargadores federais, sendo metade deles escolhidos por
antiguidade e a outra metade por eleição do Tribunal Pleno. 
(B) vinte e quatro desembargadores federais, será integrada pelo corregedor-
geral e pelos vinte e dois desembargadores federais que integram o Plenário. 
(C) vinte e sete juízes vitalícios, será composta por vinte e um juízes federais,
três advogados e três membros do Ministério Público Federal. 
(D) trinta e três ministros eleitos por voto secreto do Plenário, terá jurisdição
em todo o território nacional e sede na Capital Federal. 
(E) todos os desembargadores federais, destina-se à formulação e implantação
das políticas administrativas do Tribunal. 
COMENTÁRIOS: 
O Item A era previa outra redação, que estava certa de acordo com
anterior redação do Regimento. Atualmente, a Corte Especial é constituída 
por 18 (dezoito) Desembargadores Federais, sendo também presidida
pelo Presidente do Tribunal. 
As vagas destes 18 Desembargadores da Corte Especial devem ser 
divididas e providas da seguinte forma: 
o 9 (nove) vagas - metade – providas por antiguidade 
o 9 (nove) vagas – outra metade – providas por eleição do 
Plenário (Tribunal Pleno) 
Art. 2 
§ 2º A Corte Especial, constituída de dezoito desembargadores 
federais e presidida pelo presidente do Tribunal, terá metade de
suas vagas providas por antiguidade e metade por eleição
 
 
 
 
 
 
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pelo Tribunal Pleno, nos termos de resolução do Conselho Nacional
de Justiça. 
RESPOSTA CERTA: LETRA A
QUESTÃO 2: TRF-1ª REGIÃO - Analista Judiciário – Execução de
Mandados [FCC] - 2006. 
O Tribunal Regional Federal da 1a Região compõe-se de 
(A) onze ministros nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada. 
(B) dezoito desembargadores federais, dentre os quais um terço, em partes
iguais, entre advogados e membros do Ministério Público Federal. 
(C) vinte e cinco desembargadores federais nomeados pelo Presidente do
Senado Federal, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de 
efetiva atividade profissional. 
(D) vinte e sete juízes vitalícios nomeados pelo Presidente da República, sendo
vinte e um entre juízes federais, três entre advogados e três entre membros
do Ministério Público Federal. 
(E) trinta e três juízes vitalícios, sendo um terço dentre desembargadores dos
Tribunais de Justiça indicados em lista tríplice elaborada pelo Tribunal Regional 
Federal. 
COMENTÁRIOS: 
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) é composto
de 27 (vinte e sete) Juízes vitalícios (Desembargadores Federais)
nomeados pelo Presidente da República, sendo estes 27 Desembargadores
assim distribuídos, de acordo com a origem: 
ƒ 21 (vinte e um) entre Juízes FEDERAIS (de 1º grau) 
ƒ 3 (três) ADVOGADOS
 
 
 
 
 
 
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ƒ 3 (três) Membros do Ministério Público Federal (MPF)
Esta previsão do Regimento Interno respeita a regra constitucional
do art. 107 da CF-88, que determina parâmetros numéricos/proporcionais da
quantidade de Juízes Federais, Advogados e Membros do Ministério Público
Federal (MPF): 
ƒ 1/5 (um quinto) – dentre Advogados e Membros do MPF
com + de 10 ANOS de efetiva atividade profissional/carreira
ƒ 4/5 (quatro quintos) - dentre Juízes Federais promovidos
por antiguidade e merecimento, alternadamente, com + 5
ANOS de exercício
Dos 27 Membros do TRF1, 1/5 equivale a 5,4, que foram
arredondados para 6 (seis). Dos 6, 3 (três) são oriundos da Advocacia e 3
(três) do MPF. 
Os outros 4/5 dos Membros equivalem aos 21 (vinte e um) Juízes Federais. 
Art. 1º O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, (...), compõe-se
de vinte e sete juízes vitalícios, nomeados pelo presidente da
República, os quais terão o título de desembargador federal, sendo
vinte e um entre juízes federais, três entre advogados e três
entre membros do Ministério Público Federal, com
observância do que preceitua o art. 107 da Constituição Federal. 
RESPOSTA CERTA: LETRA D
QUESTÃO 3 (RITRF1-2011): 
A justiça federal já foi formada pelo Tribunal Federal de Recursos (TFR) até o
advento da Constituição Federal de 1988. Com o novo regramento
constitucional, foi extinto o TFR e criado o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Com isso, a Justiça Federal passou a ser composta pelos Juízes Federais de 1ª
Instância, pelos Tribunais Regionais Federais (TRF) e pelo STJ. 
COMENTÁRIOS: 
Em histórico da Justiça Federal, até 1988 existia apenas o antigo
Tribunal Federal de Recursos (TFR) e os Juízes Federais. Com o 
 
 
 
 
 
 
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advento da Constituição Federal de 1988 foram criados 5 TRFs (Tribunais
Regionais Federais) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), extinguindo-
se o TFR. 
Assim não existe mais o TFR, que abriu espaço para os TRFs.
Portanto, a Justiça FEDERAL brasileira hoje é formada pelos: 
a) Tribunais Regionais Federais (TRFs) - em 2º Grau/ 
2ª Instância; 
b) Juízes Federais – em 1º grau/1ª instância. 
O STJ é um Tribunal Superior, não faz parte da atual composição da Justiça
Federal. Até porque não existe 3ª instância
no Brasil. É assegurado apenas o
duplo grau de jurisdição. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 4 (RITRF1-2011): 
O Estado de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo fazem parte da 1ª
Região da Justiça Federal. 
COMENTÁRIOS: 
A Justiça Federal é dividida em 5 (cinco) Regiões Federais. 
1) TRF 1ª Região – DF e mais 14 Estados da Federação
(todos do Norte, todos do centro-oeste menos MS, do 
Sudeste apenas MG, do Nordeste – Bahia, Maranhão e
Piauí). A sede é em Brasília/DF. É o maior de todos! 
2) TRF 2ª Região – abrange apenas os Estados do Rio de
Janeiro e do Espírito Santo. A sede é no Rio de
Janeiro/RJ. 
3) TRF 3ª Região – abrange São Paulo e Mato Grosso do 
Sul. A sede é em São Paulo/SP. 
4) TRF 4ª Região – abrange a Região Sul (Rio Grande do
Sul, Santa Cataria e Paraná). A sede é em Porto 
Alegre/RS. 
 
 
 
 
 
 
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5) TRF 5ª Região – todos os Estados do Nordeste, menos
Bahia, Maranhão e Piauí. A sede é em Recife/PE. 
Mapa das 5 (cinco) Regiões dos TRFs: 
Como visto, São Paulo faz parte da 3ª Região, enquanto que o Rio de Janeiro
faz parte da 2ª Região. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 5 (RITRF1-2011): 
Os órgãos jurisdicionais de funcionamento do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região são: Plenário, Corte Especial, Seções Especializadas e Turmas
Especializadas. 
COMENTÁRIOS: 
O Regimento do TRF1 preleciona que o Tribunal funcionará com os
4 (quatro) órgãos jurisdicionais colegiados listados abaixo: 
1) Plenário; 
 
 
 
 
 
 
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2) Corte Especial; 
3) Seções Especializadas; 
4) Turmas Especializadas. 
Art. 2º O Tribunal funciona em:
I – Plenário; 
II – Corte Especial; 
III – seções especializadas; 
IV – turmas especializadas. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 6 (RITRF1-2011): 
Conforme dispõe o Regimento Interno do TRF 1ª Região, o Coordenador dos
Juizados Especiais e o Diretor da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região,
participarão dos julgamentos à cargo da Corte Especial Administrativa com
direito a voto. 
COMENTÁRIOS: 
O Regimento prevê que o Coordenador dos Juizados Especiais
Federais (órgão jurisdicional do TRF1) e o Diretor da Escola de Magistratura
Federal da 1ª Região – Esmaf, mesmo que não venham a integrar a Corte
Especial Administrativa quando estiver em pauta questões que lhes
interessem, participarão do julgamento, mas somente com direito a voz. 
Art. 2 
§ 3º O coordenador dos Juizados Especiais Federais e o
diretor da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região –
Esmaf, ainda que não integrem a Corte Especial Administrativa,
participarão do julgamento, tão só com direito a voz, quando
estiverem em pauta assuntos que a eles interessem. 
 
 
 
 
 
 
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RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 7 (RITRF1-2011): 
O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor, enquanto assumem tais cargos
no Tribunal, sem qualquer exceção, deixam de integrar seção ou turma. 
COMENTÁRIOS: 
Em virtude do acúmulo de serviço e de funções, o Presidente, o
Vice-Presidente e o Corregedor Regional NÃO integram SEÇÃO ou 
TURMA! 
Art. 3 
§ 3º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional 
NÃO integram seção ou turma. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 8 (RITRF1-2011): 
Se for eleito novo Presidente o Desembargador que ocupava o cargo de Vice-
Presidente, o ocupante do cargo da Presidência que deixar o cargo passará a
integrar a turma do antigo Vice-Presidente. 
COMENTÁRIOS: 
Regras para o retorno às Turmas por parte do Presidente, VICE e
Corregedor Regional: 
ƒ o Presidente e o Corregedor Regional integrarão,
respectivamente, a TURMA do Presidente e a do Corregedor 
Regional eleitos. Assim, não retornam às Turmas
anteriormente por eles ocupadas. 
ƒ o VICE-presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o
cargo de Presidente do Tribunal, integrará a turma de que
provém o novo VICE-presidente. 
ƒ Caso o novo Presidente for o VICE-presidente ou o 
 
 
 
 
 
 
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Corregedor Regional, o presidente que deixar o cargo
passará a integrar a turma de que provém o eleito (o VICE-
presidente ou o Corregedor Regional); 
Art. 3 
§ 4º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional,
ao deixarem seus cargos, retornam à turma, observando-se o 
seguinte: 
I – o presidente e o corregedor regional integrarão,
respectivamente, a turma do presidente e a do corregedor regional
eleitos; 
II – se o novo presidente for o vice-presidente ou o corregedor
regional, o presidente que deixar o cargo passará a integrar a
turma de que provém o vice-presidente ou o corregedor regional 
eleitos; 
III – o vice-presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o
cargo de presidente do Tribunal, integrará a turma de que provém
o novo vice-presidente. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 9 (RITRF1-2011): 
Quando um Desembargador Federal toma posse perante o TRF 1ª Região,
passará a integrar a Turma do Desembargador mais novo, segundo a ordem
de antiguidade do Tribunal. 
COMENTÁRIOS: 
O novo Desembargador Federal nomeado e empossado no
cargo em virtude de vaga ou transferência de outro Desembargador de uma
Seção para outra Seção dentro do TRF1 (antes da posse no novo
Desembargador), integrará a Turma em que ocorreu a vaga ou a ocupada 
pelo Membro transferido. 
Art. 3 
 
 
 
 
 
 
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§ 5º O desembargador federal empossado integrará a turma
em que ocorreu a vaga para a qual foi nomeado ou, na hipótese
do art. 114 deste Regimento, a turma do desembargador
federal transferido. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 10 (RITRF1-2011): 
Se houver mais de uma vaga disponível no TRF 1ª Região, na hipótese de
posse do Desembargador Federal mais novo, este terá a faculdade de optar
pela sua lotação inicial dentre as disponíveis, salvo se houver manifestação
prévia de interesse de desembargador federal mais antigo. 
COMENTÁRIOS: 
Se existir mais de 1 vaga em Turmas diversas, e desde que não
haja preferência de Desembargador mais antigo, o novo Desembargador
(recém-empossado) poderá optar por Turma diferente da que foi designado,
lógico que havendo vaga. 
Art. 3 
§ 6º É facultado ao desembargador federal empossado optar, de
logo, em sua lotação inicial, por outra turma, desde que haja 
vaga e não tenha havido interesse de desembargador 
federal mais antigo na antecedente remoção entre seções. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 11 (RITRF1-2011): 
É possível a qualquer Desembargador Federal recusar a Presidência, a Vice-
Presidência e a Corregedoria Regional, com a condição de manifestá-la antes
da eleição. 
COMENTÁRIOS: 
O Regimento estabelece como faculdade do Desembargador 
 
 
 
 
 
 
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Federal mais antigo da Corte, e apenas a ele, a recusa
da Presidência, da
Vice-Presidência e da Corregedoria Regional, desde que seja realizada antes
da eleição. Se for deflagrado o procedimento eleitoral, sendo este vencedor,
não poderá mais recusar ao encargo. 
Art. 4º É facultado ao desembargador federal mais antigo
recusar a presidência do Tribunal, a vice-presidência e a
corregedoria regional, desde que o faça antes da eleição. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 12 (RITRF1-2011): 
Qualquer Desembargador Federal poderá recursar a Presidência de Seção ou
Turma, mas deverá manifestar-se antes do término do mandato dos
Presidentes anteriores. 
COMENTÁRIOS: 
É faculdade dos Desembargadores Federais recusarem a
Presidência da Seção ou da Turma, desde que seja realizada antes do
término do mandato dos Presidentes anteriores. 
Art. 4 
Parágrafo único. É facultado ao desembargador federal recusar a
presidência da seção ou da turma, desde que o faça antes do
término do mandato dos respectivos presidentes. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 13 (RITRF1): 
A Justiça Federal faz parte da Justiça Comum, enquanto que a Justiça Eleitoral
e do Trabalho fazem parte da Justiça Estadual. 
COMENTÁRIOS: 
Bagunçada esta questão, hen? 
 
 
 
 
 
 
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A Justiça COMUM é composta pela: 
a) Justiça FEDERAL – formada por 5 (cinco) Tribunais 
Regionais Federais (TRFs) e Juízes Federais respectivos. 
b) Justiça ESTADUAL – formada por 27 (vinte e sete) 
Tribunais de Justiça dos Estados (1 por Estado). 
A Justiça ESPECIAL (Especializada) é composta pela: 
a) Justiça ELEITORAL – formada pelo Tribunal Superior 
Eleitoral (TSE), por 27 (vinte e sete) Tribunais Regionais 
Eleitorais (TREs) em cada Estado, por Juízes Eleitorais e 
Juntas Eleitorais. 
b) Justiça do TRABALHO – formada pelo Tribunal Superior 
do Trabalho (TST), pelos Tribunais Regionais do Trabalho 
(TRTs) e por Juízes do Trabalho. 
c) Justiça MILITAR – formada pelo Superior Tribunal Militar 
(STM), pelos Tribunais Militares da União (a serem 
criados), Auditorias Militares, Tribunais de Justiça Militar 
Estadual e Conselho de Justiça Militar. 
A Justiça Eleitoral e do Trabalho fazem parte da Justiça Especial
(Especializada) e não da Justiça Estadual. 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 14 (RITRF1): 
Segundo a Constituição Federal, são órgãos da Justiça Federal os Tribunais
Regionais Federais, os Juízes Federais e o Conselho da Justiça Federal. 
COMENTÁRIOS: 
A Justiça FEDERAL brasileira hoje é formada pelos: 
a) Tribunais Regionais Federais (TRFs) - em 2º Grau/ 
2ª Instância; 
 
 
 
 
 
 
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b) Juízes Federais – em 1º grau/1ª instância. 
CF-88 
Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: 
I - os Tribunais Regionais Federais (TRFs); 
II - os Juízes Federais. 
O Conselho da Justiça Federal não é órgão jurisdicional da Justiça
Federal, por isso não previsto no rol da CF-88 e no Regimento Interno. 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 15 (RITRF1): 
A sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região é em Brasília/DF e sua
jurisdição estende-se exclusivamente a todo o Distrito Federal. 
COMENTÁRIOS: 
A sede do TRF da 1ª é em Brasília/DF (na capital federal), mas
sua jurisdição não se limita ao DF, abrangendo os Estados listados no
Regimento. 
Art. 1º O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede
na Capital Federal e jurisdição no Distrito Federal e nos
Estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, da Bahia, de Goiás, do
Maranhão, de Mato Grosso, de Minas Gerais, do Pará, do Piauí, de
Rondônia, de Roraima e do Tocantins, compõe-se de vinte e sete
juízes vitalícios, nomeados pelo presidente da República, os quais
terão o título de desembargador federal, sendo vinte e um entre
juízes federais, três entre advogados e três entre membros 
do Ministério Público Federal, com observância do que preceitua
o art. 107 da Constituição Federal. 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 16 (RITRF1): 
Por força de determinação constitucional, os Tribunais Regionais Federais serão
compostos com, pelo menos, 7 (sete) Juízes vitalícios nomeados pelo
Presidente da República, com idade entre 35 (trinta e cinco) e 70 (setenta)
anos, recrutados necessariamente na respectiva região. 
COMENTÁRIOS: 
A Constituição determina que os Tribunais Regionais Federais
(TRFs) serão compostos por, no mínimo, 7 (sete) Juízes Vitalícios. Assim,
existe apenas um piso mínimo do número de Membros dos Tribunais Regionais
Federais, isto é, somente não podem ser menos de 7 (sete). 
Se possível (não necessariamente), os Desembargadores serão
recrutados na respectiva região (ex: 1ª Região – de preferência,
Desembargador não será convocado do Estado de São Paulo, que pertence à
3ª Região) com idade entre 30 e 65 ANOS. 
CF-88 
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no 
mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva 
região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 17 (RITRF1): 
Comporão o Tribunal Regional Federal 3 (três) Advogados com mais de 10
(dez) anos de atividade profissional e 3 (três) Membros do Ministério Público
Federal com mais de 5 (cinco) anos de carreira. 
COMENTÁRIOS: 
O prazo mínimo de carreira dos Membros do Ministério Público está
equivocado. A CF-88 prevê que os Advogados e Membros do MPF devem ter + 
10 ANOS de atividade profissional ou de carreira. Por outro lado, os Juízes 
 
 
 
 
 
 
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Federais precisam ter apenas 5 ANOS de exercício! 
CF-88 
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no 
mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva 
região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de 
efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público
Federal com mais de dez anos de carreira; 
II - os demais, mediante promoção de juízes federais com 
mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento,
alternadamente. 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 18 (RITRF1): 
O Plenário do Tribunal Regional Federal será composto de 2/3 dos Membros da
Corte, sendo presidido pelo Presidente do Tribunal. 
COMENTÁRIOS: 
O PLENÁRIO do TRF1 é composto de TODOS os
Desembargadores Federais da Corte (totalidade dos Membros: 27
Desembargadores), sendo presidido pelo Presidente do Tribunal. 
Art. 2º 
§ 1º O Plenário, constituído da totalidade dos
desembargadores federais, é presidido pelo presidente do
Tribunal. 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 19 (RITRF1): 
 
 
 
 
 
 
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O Tribunal Regional Federal é composto de Turmas e Seções, sendo 4 (quatro)
Turmas e 8 (oito) Seções. Cada Turma é composta por 2 (duas) Seções
especializadas. 
COMENTÁRIOS:
As Seções e Turmas são órgãos jurisdicionais colegiados do
Tribunal fracionados, isto é, são órgãos resultados de fracionamento/divisão
das competências dos Membros da Corte em pequenos grupos, com a
finalidade de redistribuir a jurisdição do Tribunal e conferir maior celeridade no
julgamento dos feitos (processos). 
O TRF da 1ª Região é composto por 4 (quatro) SEÇÕES, sendo
cada uma delas integrada por 2 (duas) TURMAS, conforme áreas/matérias de
especialização de cada uma. Isto porque as turmas são divididas conforme
áreas específicas (ex: Penal; Cível, etc). 
Art. 3º Há, no Tribunal, quatro seções, integrada cada uma pelos
componentes das turmas da respectiva área de especialização. 
§ 1º O Tribunal tem oito turmas, constituída cada uma de três
desembargadores federais. A 1ª e a 2ª Turmas compõem a 1ª
Seção; a 3ª e a 4ª Turmas, a 2ª Seção; a 5ª e a 6ª Turmas, a 3ª
Seção; a 7ª e a 8ª Turmas, a 4ª Seção. 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 20 (RITRF1): 
As Turmas são compostas por 3 (três) Desembargadores, sendo considerado o
Presidente o Desembargador mais antigo entre os membros, sendo realizado
rodízio a cada 2 (dois) anos de mandato. 
COMENTÁRIOS: 
Cada TURMA é composta por 3 (três) Desembargadores
Federais. O presidência da Turma ficará a cargo do Desembargador mais
ANTIGO entre os 3 membros, mas será em sistema de rodízio, pelo prazo de
2 (dois) ANOS. 
Art. 3º Há, no Tribunal, quatro seções, integrada cada uma 
 
 
 
 
 
 
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pelos componentes das turmas da respectiva área de
especialização. 
§ 1º O Tribunal tem oito turmas, constituída cada uma de três
desembargadores federais. A 1ª e a 2ª Turmas compõem a 1ª
Seção; a 3ª e a 4ª Turmas, a 2ª Seção; a 5ª e a 6ª Turmas, a 3ª
Seção; a 7ª e a 8ª Turmas, a 4ª Seção. 
§ 2º As seções e as turmas serão presididas pelo
Desembargador federal mais antigo entre seus membros,
obedecendo-se à ordem de antiguidade no órgão fracionário, em
sistema de rodízio, pelo prazo de dois anos, (...) 
RESPOSTA CERTA: LETRA C
QUESTÃO 21 (RITRF1): 
Se a Turma for composta por 2 (dois) membros que possuem mais de 2 (dois)
anos de exercício no cargo, o 3º (terceiro) membro da Turma não poderá
participar do rodízio da presidência, enquanto contar com menos de 2 (dois)
anos de exercício. 
COMENTÁRIOS: 
Não participará do rodízio na presidência da Turma aquele Membro
que não contar com 2 ANOS de exercício no cargo de Desembargador Federal.
Contudo, se nenhum dos 3 membros da Turma contarem com exercício de 2
ANOS ou mais, haverá o rodízio necessariamente entre eles. 
Art. 3 
§ 2º As seções e as turmas serão presididas pelo Desembargador
federal mais antigo entre seus membros, obedecendo-se à ordem
de antiguidade no órgão fracionário, em sistema de rodízio, pelo
prazo de dois anos, desde que conte com pelo menos dois anos de
exercício no cargo, salvo se nenhum dos componentes do
colegiado preencher tal requisito. 
 
 
 
 
 
 
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RESPOSTA CERTA: LETRA C
QUESTÃO 22 (RITRF1): 
Quando o Presidente assume a função de Presidência, deixa automaticamente
de integrar Seção ou Turma. No entanto, quando vagar o cargo de Presidente,
este retornará à Turma em que por último exerceu suas funções. 
COMENTÁRIOS: 
De fato, em virtude do acúmulo de serviço e de funções, o
Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Regional NÃO integram 
SEÇÃO ou TURMA! 
Regras para o retorno às Turmas por parte do Presidente, VICE e
Corregedor Regional: 
ƒ o Presidente e o Corregedor Regional integrarão,
respectivamente, a TURMA do Presidente e a do Corregedor 
Regional eleitos. Assim, não retornam às Turmas
anteriormente por eles ocupadas. 
Art. 3 
§ 3º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional não
integram seção ou turma. 
§ 4º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional, ao
deixarem seus cargos, retornam à turma, observando-se o
seguinte: 
I – o presidente e o corregedor regional integrarão,
respectivamente, a turma do presidente e a do corregedor
regional eleitos; 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 23 (RITRF1-2011): 
Na distribuição de processos no TRF 1ª Região entre as Seções especializadas,
constitui, prioritariamente, como critério de definição de competência o 
 
 
 
 
 
 
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pedido da parte. 
COMENTÁRIOS: 
Como critério definidor da competência da Seção respectiva,
deverá ser levado em consideração, prioritariamente, o PEDIDO da parte
autora. Isto é, deverá ser verificado na petição inicial do autor da ação qual o
pedido que a parte fez. Exemplo: pedido referente à discussão judicial sobre o
valor de determinado tributo cobrado pelo Fisco; certamente tal ação será
distribuída para a 4ª Seção. 
Logicamente, apesar de eventualmente o pedido versar sobre
matéria específica de determinada seção, caso a caso, será possível a
distribuição para outra seção se for verificado no processo que a matéria
principal não seja especificamente aquela descrita no pedido. Por isso, o
Regimento prevê que a definição de competência será “prioritariamente”
com base no pedido, mas não absolutamente. 
Art. 8 
§ 6º Para efeito de definição de competência, deverá ser levado
em consideração, prioritariamente, o pedido.(...) 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 24 (RITRF1-2011): 
Se na petição inicial da parte autora constarem várias pedidos, prevalecerá,
para fins de determinação de competência, o pedido principal. 
COMENTÁRIOS: 
Se houver cumulação de pedidos (vários pedidos na mesma
ação), para fins de determinação de competência, prevalecerá o pedido
principal. 
Art. 8 
§ 6º Para efeito de definição de competência, deverá ser levado em
consideração, prioritariamente, o pedido; havendo cumulação de
pedidos, prevalecerá o principal. 
 
 
 
 
 
 
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RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 25 (RITRF1-2011): 
Na definição da competência para julgamento dos feitos, caso o processo verse
sobre multa, a seção tida por competente será aquela que tratar da matéria de
fundo. 
COMENTÁRIOS: 
Sim. os processos que tratarem de MULTAS serão da competência
da seção que também tratar da matéria de fundo. Exemplo: multa tributária –
competência da 4ª Seção; multa em contratos administrativos – competência
da 3ª Seção. 
Art. 8 
§ 7º Os feitos que versarem sobre multas serão da competência
da seção que tratar da matéria de fundo. 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 26 (RITRF1-2011): 
Como regra, as Seções e Turmas poderão julgar processos de competência de
outras Seções e Turmas, dada a competência genérica do Tribunal de julgar
toda e qualquer matéria. 
COMENTÁRIOS: 
As competências das Seções e das Turmas, salvo orientação
expressa em contrário, são fixadas de acordo com as matérias que compõem a
correspondente área de especialização. Assim, em regra, 1 Turma da 1ª Seção
não poderá julgar matéria de turma de outra seção. 
Art. 8º A competência das seções e das respectivas turmas,
salvo orientação expressa em contrário, é fixada de acordo com
as matérias que compõem a correspondente área de 
 
 
 
 
 
 
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especialização. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 27 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do Tribunal aprovar o Regimento Interno da Corregedoria
Regional e o Regimento Interno das Turmas Recursais e dos Juizados Especiais
Federais. 
COMENTÁRIOS: 
Art. 9º Compete ao PLENÁRIO: 
V – aprovar o Regimento Interno da Corregedoria Regional;
VI – aprovar o Regimento Interno das turmas recursais e dos
Juizados Especiais Federais; 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 28 (RITRF1-2011): 
A Corte Especial tem competência para julgar os Juízes do Trabalho nas ações
de improbidade administrativa. 
COMENTÁRIOS: 
A Corte Especial processa e julgar os seguintes feitos e matérias: 
1) nos crimes comuns e nos de responsabilidade (salvo
crimes eleitorais), e as ações de improbidade
administrativa, 
a. os Juízes Federais (incluídos os Juízes da Justiça 
Militar e os da Justiça do Trabalho) 
b. e os Membros do Ministério Público Federal
(MPF). 
Art. 10. Compete à Corte Especial processar e julgar: 
 
 
 
 
 
 
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I – nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os juízes
federais, incluídos os da Justiça Militar e os da Justiça do
Trabalho, e os membros do Ministério Público Federal, estes e
aqueles em exercício na área de jurisdição do Tribunal, bem como
a respectiva ação de improbidade administrativa, ressalvada a 
competência da Justiça Eleitoral; 
RESPOSTA CERTA: C 
QUESTÃO 29 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do TRF 1ª Região processar e julgar as ações rescisórias
e as revisões criminais dos julgados da Corte Especial. 
COMENTÁRIOS: 
É muito comum confundirem tal competência. Compete a própria
Corte Especial processar e julgar as Revisões Criminais e as Ações 
Rescisórias de seus próprios julgados, isto é, apenas dos julgados da Corte
Especial. 
As Ações Rescisórias e as Revisões Criminais das decisões dos
Juízes de 1º grau, da Turmas e das Seções serão julgados pelas Seções
respectivas e não pela Corte Especial. 
Conceitos: 
a. Ação rescisória é um meio autônomo de impugnação de
sentença de mérito judicial (diferente de recurso judicial) por
motivos de ilegalidade ou injustiça. Por meio dela pede-se a
desconstituição de uma sentença já transitada em julgada (isto
é, da qual não caiba mais recursos). 
b. A Revisão Criminal equivale à ação rescisória na seara cível,
sendo uma ação autônoma de impugnação de Sentença Penal
Condenatória com a finalidade de reparar eventuais erros
judiciários. Por meio da Revisão Criminal poderá ser alterada a
classificação do delito, a absolvido o acusado, modificada a
pena, anulado o processo. Entre outros, será admitida a Revisão 
 
 
 
 
 
 
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Criminal quando a sentença condenatória for contrária ao texto
expresso da lei penal ou à evidência dos autos; quando a
sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou
documentos comprovadamente falsos; etc. 
Art. 10. Compete à Corte Especial processar e julgar: 
II – as revisões criminais e as ações rescisórias de seus 
próprios julgados; 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 30 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do Tribunal processar e julgar os incidentes de
uniformização de jurisprudência em caso de possíveis divergências entre
seções e turmas. 
COMENTÁRIOS: 
São 2 (dois) os erros. São julgados pela Corte Especial os
Incidentes de Uniformização de Jurisprudência em caso de divergência
na interpretação do direito apenas entre as SEÇÕES, aprovando a respectiva 
súmula. 
É muito comum que os órgãos fracionários dos TRFs divirjam em
suas decisões quanto às teses apresentadas para julgamento. Com isso, a
Corte Especial detém a competência de dirimir tais contradições internas do
TRF 1ª Região quando demandado por meio de Incidentes de Uniformização de
Jurisprudência. O TRF1 aprovará o incidente e a respectiva Súmula. 
Cuidado! 
A Corte Especial somente julgará os incidentes de uniformização de
jurisprudência em caso de divergência entre SEÇÕES. Divergências entre
Turmas serão resolvidas pelas Seções respectivas! 
Art. 10. Compete à Corte Especial processar e julgar: 
VI – os incidentes de uniformização de jurisprudência em
caso de divergência na interpretação do direito entre as SEÇÕES, 
 
 
 
 
 
 
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aprovando a respectiva súmula; 
Art. 12. Compete às SEÇÕES: 
I – processar e julgar: 
c) os incidentes de uniformização de jurisprudência, quando
ocorrer divergência na interpretação do direito entre as TURMAS
que as integram, aprovando a respectiva súmula; 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 31 (RITRF1-2011): 
É competência da 2ª Seção especializada processar e julgar o pedido
desaforamento de julgamento da competência do Tribunal do Júri, ante sua
competência em matéria penal. 
COMENTÁRIOS: 
O Pedido de Desaforamento de julgamento da competência do 
Tribunal do Júri deverá ser julgado pela Corte Especial, apesar de ser
matéria processual penal. 
O pedido de desaforamento visa o deslocamento da
competência de um Tribunal do Júri para outro (em outro local), com a
finalidade de que seja proferido novo julgamento nas hipóteses do interesse da
ordem pública o reclamar, houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou
sobre a segurança pessoal do acusado, conforme art. 427 do Código de
Processo Penal. 
Art. 10. Compete à Corte Especial processar e julgar:
VIII – o pedido de desaforamento de julgamento da 
competência do Tribunal do Júri. 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 32 (RITRF1-2011): 
 
 
 
 
 
 
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Compete ao Plenário do Tribunal votar emendas ao Regimento Interno da
Corte e resolver dúvidas sobre sua interpretação e execução. 
COMENTÁRIOS: 
Já vimos que compete ao Plenário votar emendas. No entanto,
resolver as dúvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente ou pelos
Desembargadores Federais sobre a interpretação e execução de norma
regimental ou a ordem dos processos de sua competência é de competência
da Corte Especial Administrativa. 
Art. 11. Compete à Corte Especial Administrativa: 
I – resolver as DÚVIDAS que lhe forem submetidas pelo
presidente ou pelos desembargadores federais sobre a
interpretação e execução de norma regimental ou a ordem 
dos processos de sua competência; 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 33 (RITRF1-2011): 
Compete à Corte Especial Administrativa organizar concurso público para
provimento do cargo de Juiz Federal substituto e dos servidores do Tribunal,
bem como decidir os pedidos de remoção ou permuta de Juiz Federal. 
COMENTÁRIOS: 
Sim, compete à Corte Especial Administrativa organizar concurso
público de provas e títulos para provimento de cargos de Juiz Federal
substituto e aprovar o respectivo regulamento, mas não para servidores da
casa! 
Ademais, compete também decidir os pedidos de Remoção ou 
Permuta de Juiz Federal e de Juiz Federal substituto. 
Art. 11. Compete à Corte Especial Administrativa: 
III – organizar concurso público de provas e títulos
para
provimento de cargos de juiz federal substituto e aprovar o
respectivo regulamento; 
 
 
 
 
 
 
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IV – decidir os pedidos de remoção ou permuta de juiz
federal e de juiz federal substituto;
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 34 (RITRF1-2011): 
Compete à Corte Especial do TRF 1ª Região votar as emendas ao Regimento
Interno do Tribunal. 
COMENTÁRIOS: 
Esta questão facilmente poderemos errar. Segundo o Regimento,
cabe ao PLENÁRIO e não à Corte Especial votar as EMENDAS ao Regimento 
Interno do TRF 1ª Região. 
Art. 9º Compete ao PLENÁRIO: 
IV – votar as emendas ao Regimento Interno; 
RESPOSTA CERTA: E
QUESTÃO 35 (RITRF1-2011): 
Compete à 1ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região processar e
julgar causas acerca de servidores públicos civis e também de militares. 
COMENTÁRIOS: 
Sim, entre outras matérias, a 1ª SEÇÃO julga os feitos relativos a servidores
públicos civis e militares. 
Art. 8º 
§ 1º À 1ª Seção cabe o processo e julgamento dos feitos relativos 
a: 
I – servidores públicos CIVIS e MILITARES, exceto quando a
matéria estiver prevista na competência de outra seção; 
 
 
 
 
 
 
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RESPOSTA CERTA: LETRA C
QUESTÃO 36 (RITRF1-2011): 
Compete à 1ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região processar e
julgar causas que tratam de benefícios assistenciais, previdenciários do regime
geral da previdência social, do regime de previdência complementar ou
privada, bem como dos servidores públicos. 
COMENTÁRIOS: 
A 1ª Seção, de fato, tem competência para julgar matérias acerca de
benefícios sociais (previdência a assistência social). Contudo, apenas têm
competência para julgar os benefícios assistenciais, previdenciários do 
regime geral da previdência social e de servidores públicos. 
Os processos que tratam do Regime de Previdência COMPLEMENTAR ou
PRIVADA NÃO serão de competência da 1ª Seção, mas da 3ª SEÇÃO. 
Competência para Benefícios Previdenciários: 
1ª SEÇÃO
Benefícios Previdenciários do
Regime Geral da Previdência Social
(RGPS)
3ª SEÇÃO ƒ Regime de Previdência COMPLEMENTAR ou PRIVADA
Art. 8º 
§ 1º À 1ª Seção cabe o processo e julgamento dos feitos relativos 
a: 
II – benefícios assistenciais, previdenciários do regime geral da
previdência social e de servidores públicos. 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 37 (RITRF1-2011): 
Apesar da distinção de matérias, penal em geral e as desapropriações, diretas
ou indiretas, são competências jurisdicionais específicas da 2ª Seção do TRF 1ª
Região. 
 
 
 
 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
Art. 8 
§ 2º À 2ª Seção cabe o processo e julgamento dos feitos relativos 
a: 
I – matéria penal em geral; 
II – improbidade administrativa; 
III – desapropriação direta e indireta. 
2ª SEÇÃO
Resumo: PENAL, improbidade 
administrativa e desapropriação. 
ƒ matéria PENAL em geral; 
ƒ improbidade administrativa; 
ƒ desapropriação direta e indireta. 
RESPOSTA CERTA: LETRA C
QUESTÃO 38 (RITRF1-2011): 
Os processos de execução fiscal de natureza tributária ou não tributária,
inclusive do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) são de
competência da 4ª Seção do TRF 1ª Região. 
COMENTÁRIOS: 
Os processos de Execução Fiscal, tanto de natureza tributária quanto não 
tributária, são da competência da 4ª SEÇÃO. Todavia, a execução fiscal do 
FGTS é de competência da 3ª SEÇÃO! 
Art. 8 
§ 3º À 3ª Seção cabe o processo e julgamento dos feitos relativos 
a: 
XII – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.
§ 4º À 4ª Seção cabe o processo e julgamento dos feitos relativos 
a: 
 
 
 
 
 
 
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V – contribuições sociais e outras de natureza tributária, exceto as
contribuições para o FGTS; 
§ 9º Os feitos de execução fiscal, de natureza tributária ou não 
tributária, exceto FGTS, são da competência da 4ª Seção. 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 39 (RITRF1-2011): 
A Seção do TRF 1ª Região competente para o julgamento de atos
administrativos é a 3ª Seção, mesmo que tenha sido ventilado a nulidade de
ato administrativo praticado pelo Fisco em procedimento de lançamento
tributário. 
COMENTÁRIOS 
Em regra, a competência para julgamento de processos versantes sobre atos
administrativos em geral é da 3ª Seção. No entanto, quando a discussão
judicial versar sobre a nulidade ou anulabilidade de atos administrativos, o
julgamento caberá à Seção que tiver competência para decisão sobre a
matéria de fundo. 
No caso de matéria tributária, a competência é da 4ª Seção. Como a matéria
de fundo é tributária, a 4ª Seção será também competente para julgar a
nulidade do ato administrativo atacado. 
Art.8 
§ 5º Os feitos relativos a nulidade e anulabilidade de atos
administrativos serão de competência da seção a cuja área de
especialização esteja afeta a matéria de fundo, conforme
parágrafos anteriores. 
§ 3º À 3ª Seção cabe o processo e julgamento dos feitos relativos 
a: 
I – licitação, contratos administrativos e atos administrativos em 
geral não incluídos na competência de outra seção; 
§ 4º À 4ª Seção cabe o processo e julgamento dos feitos relativos 
 
 
 
 
 
 
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a: 
II – impostos; 
III – taxas; 
IV – contribuições de melhoria; 
V – contribuições sociais e outras de natureza tributária, exceto as
contribuições para o FGTS; 
VI – empréstimos compulsórios; 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 40 (RITRF1-2011): 
O Plenário e a Corte Especial têm suas competências divididas em 4 (quatro)
especialidades diferentes, igualmente às distribuídas às 4 (quatro) Seções do
TRF 1ª Região. 
COMENTÁRIOS: 
O Plenário e a Corte Especial NÃO têm suas competências sujeitas à
especialização. Ou seja, tais divisões de matérias não se aplicam ao Plenário e
à Corte Especial, até porque julgam praticamente todas as matérias jurídicas.
Somente as Seções e as Turmas é que são divididas em matérias específicas. 
Art. 7º A competência do Plenário e da Corte Especial NÃO está
sujeita a especialização. 
RESPOSTA CERTA: LETRA E
QUESTÃO 41 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário do TRF 1ª Região dar posse aos Membros do Tribunal,
não detendo competência para empossar os Juízes Federais de 1ª instância e
os servidores do Tribunal. 
COMENTÁRIOS: 
 
 
 
 
 
 
REGIMENTO INTERNO DO TRF1 - EXERCÍCIOS
TÉCNICO JUDICÁRIO – TODOS OS CARGOS
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Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
49 
Sim, compete ao Plenário dar POSSE aos Membros do Tribunal. Quando o
Regimento dispõe sobre Membros do Tribunal não está abarcando os Juízes
Federais de 1ª Instância e os servidores do Tribunal. Assim, o Plenário
somente dará posse aos Desembargadores do Tribunal. 
Art. 9º Compete ao Plenário: 
I – dar posse aos membros do Tribunal; 
RESPOSTA CERTA: LETRA C
QUESTÃO 42 (RITRF1-2011): 
Compete ao Plenário

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