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FACULDADE INTEGRAL DIFERENCIAL- FACID – DeVry BACHARELADO EM MEDICINA- BLOCO I LIGA ACADÊMICA DE ANATOMIA CLÍNICA TERESINA 2017.2 CASO CLÍNICO Isadora Martins Assunção Rodrigues Prolapso Uterino PROLAPSO UTERINO Introdução O que é O prolapso uterino é o deslocamento caudal do útero; Decorre do enfraquecimento, lassidão ou denervação das estruturas de sustentação: Músculos do assoalho pélvico; Suspensão; Ligamentos Uterossacros; Redondos; Largo; Cardinais. Subtipos Ocorre quando o útero apenas cai parcialmente na vagina. É a situação na qual o útero desce para tão baixo, que uma parte pode ficar fora da vagina. Prolapso incompleto Prolapso completo: Caso Clínico História Clínica Paciente do sexo feminino de 62 anos, dona de casa, viúva, que vem à clínica, referindo disúria, polaciúria, prurido e ardor vaginal há 2 meses. Refere ainda sensação de corpo estranho há 15 anos, progressiva, que desde 8 meses dificulta o caminhar (deambulação). História Pregressa Menarca: 10 anos Ciclos menstruais: 30/4-5 IVS: 13 anos G:10, P:9, A:1 Dados do Exame Físico Pressão arterial: 110/70 Frequência cardíaca: 70 Temperatura: 36,7 °C Diástase dos retos Dor à palpação superficial do hipogástrio Atrofia genital (mucosa seca) Prolapso uterino grau 3 com cistocele de tração PROLAPSO UTERINO Caso Clínico PROLAPSO UTERINO Prolapso até a espinha Isquiática Da espinha isquiática até o anel himenal Ultrapassa o anel himenal, sendo que o grau IV é considerado a eversão uterina completa PROLAPSO UTERINO Classificação de Baden Grau 1 Grau 2 Grau 3 Epidemiologia As informações epidemiológicas desta doença são difíceis de serem obtidas; 50% das mulheres que dão à luz por parto vaginal apresentem graus mínimos de prolapso; Porém, apenas 10-30% buscam tratamento médico para sintomas incômodos; A prevalência estimada é de 21,7% em mulheres de 18 a 83 anos, chegando a 30% nas pacientes entre 50 e 89 anos; Aos 80 anos, 11,1% das mulheres têm ou tiveram indicação cirúrgica para a correção do prolapso genital. PROLAPSO UTERINO Causas Partos múltiplos, distendem e/ou romperem músculos pélvicos, fáscias e nervos; Redução do estrogênio natural após a menopausa; Situações que levam a um aumento da pressão intra-abdominal como: Tosse crônica; Constipação intestinal; Tumores pélvicos; Acúmulo de líquido no abdome; Obesidade; Cirurgias ou infecções da pelve; Levantamento excessivo de pesos; Afecções agudas ou crônicas da medula espinhal; Doença do colágeno ou de tecido fibroso Outras neuropatias. PROLAPSO UTERINO Anatomia PROLAPSO UTERINO Anatomia PROLAPSO UTERINO Anatomia PROLAPSO UTERINO Anatomia PROLAPSO UTERINO Tratamento Modalidades Precauções Leva-se em conta o grau do prolapso; Presença de outras patologias associadas ao útero; A idade da paciente e suas condições clínicas; Atividade sexual e o plano familiar; Ações individualizadas; Utiliza-se pessários. Tratamento Conservador Tratamento Invasivo Cirúrgico com ou sem remoção do útero PROLAPSO UTERINO Tratamento Conservador PROLAPSO UTERINO Tratamento Invasivo sem remoção do útero (histeropexia) Técnicas Amreich-Richter; Encurtamento dos ligamentos uterossacros; Fixação do útero na altura do promontório do osso sacro; PROLAPSO UTERINO Tratamento Invasivo sem remoção do útero PROLAPSO UTERINO PROLAPSO UTERINO Tratamento Invasivo com remoção do útero Histerectomia Vaginal Histerectomia Laparoscópica PROLAPSO UTERINO Tratamento Invasivo com remoção do útero Técnica de Amreich-Richter (ligamento sacroespinhal); Técnica de McCall (coto do ligamento uterossacro) PROLAPSO UTERINO Referências MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta, Atlas de Anatomia Humana. Vol. 1 e 2. 22 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Swift S, Woodman P, O’Boyle A, Kahn M, Valley M, Bland D, et al. Pelvic Organ Support Study (POSST): The distribution, clinical definition, and epidemiologic condition of pelvic organ support defects. Am J Obstet Gynecol. 2005;192(3):795-806 DeLancey JO. The hidden epidemic of pelvic floor dysfunction: achievable goals for improved prevention and treatment. Am J Obstet Gynecol. 2005;192(5):1488-95 Bump RC, Norton PA. Epidemiology and natural history of pelvic floor dysfunction. Obstet Gynecol Clin North Am. 1998;25(4):723-46.
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