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Caso Clínico DHEG 2

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Faculdades Integradas da Bahia – Estácio / FIB Curso: Bacharelado em Enfermagem
Professora: Cosete Rodrigues Turma: 5º Semestre MAT/ Teórica
Disciplina: Ensino Clínico II Aluno (a): Deliana Silva _______________________________
Identificação: E.B.O., 25 anos, feminina, parda, natural de União dos Palmares, residente em São Paulo há 02 anos, casada, do lar.
Q.D.: "febre há 10 dias".
H.D.A.: Paciente relata que em janeiro de 2009 foi diagnosticada gestação permanecendo sem alterações até o quarto mês, quando iniciou quadro de edema em membros inferiores, com piora progressiva e ascendente, dispnéia aos médios esforços e hipertensão arterial sistêmica. Procurou serviço de origem onde foi orientada dieta hipossódica e decúbito lateral esquerdo, obtendo discreta melhora da sintomatologia.
No sétimo mês de gestação houve piora destes sintomas, apresentava-se com diminuição do volume urinário, dispnéia aos pequenos esforços, sendo diagnosticado pré-eclâmpsia e evoluindo desta forma para resolução do parto (parto cesárea, com feto vivo, prematuro, baixo peso, pequeno para idade). Após dois dias do parto a paciente evoluiu para insuficiência renal e insuficiência respiratória tendo sido intubada e permanecendo na UTI por 3 dias, onde iniciou tratamento hemodialítico.
Há dez dias da internação a paciente vinha apresentando febre (39 C), calafrios, mialgias, dispnéia aos médios esforços, astenia e hiporexia sendo encaminhada ao nosso serviço.
 EXAME:
CP = sem queixas 
Tórax = dispnéia aos médios esforços, palpitações. 
GU = diminuição do volume urinário, disúria, poliúria. 
GI = habito intestinal uma vez ao dia, hiporexia 
Membros = sem queixas 
A.P.:
aborto precoce espontâneo em 2008 sem acompanhamento posterior 
DHEG 
Nega: DM, pneumo/cardiopatias, cirurgias 
H. Social: 
nega tabagismo, etilismo, uso de drogas. 
Moradia em casa de alvenaria, saneamento básico adequado e ingesta de água filtrada. 
H. Familiar: 
avó materna HAS é cardiopata 
pais e irmã saudáveis 
Diante do exposto responda:
Relate o que possivelmente aconteceu para que esta paciente desenvolvesse insuficiência respiratória e insuficiência renal após o parto, justifique.
R – Sobrecarregar o fluxo sanguíneo, o que pode provocar insuficiência renal e respiratória.
Qual o possível motivo da febre atual?
R – Infecção. Devido aos procedimentos invasivos.
A história abortiva pregressa é um valor preditivo? Por quê?
R – Sim. Porque já indica que a paciente predisposição a risco na gestação.
4. Ao iniciarem as sintomatologias no 4º mês gestacional, a conduta de orientação foi a mais 
correta? Justifique.
 R – Não. Pois além dessas orientações, deveria solicitar exames, e encaminhar para avaliação medica, entrar com anti-hipertensivo ( metildopa ).
 5.Como deveria ter sido o acompanhamento pré-natal desta paciente? Relate características e passos.
R – O pré – natal é de alto risco. Então desde do aparecimento dos sinais e sintomas, a paciente deveria ser encaminhada para um serviço de referencia. Além disso os exames devem ser solicitados com frequência, para prescrever a conduta terapêutica mais adequada nesse caso.
6. Em nível de maternidade qual a conduta terapêutica e assistencial de enfermagem para essa paciente?
R – Em nível de maternidade deve ser administrado medicamentos, verificar os sinais vitais com frequência, avaliação fetal, preparar a paciente para cesariana, auxiliar durante o parto, prestar cuidados iniciais do RN: limpeza, vitamina K, nitrato de prata, estimular vinculo de mãe e filho, e fazer curativo cirúrgico, acompanhar a mãe e o filho assistencialmente, ate alta hospitalar.

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