Buscar

DIREITO EMPRESARIAL (SOCIETÁRIO) 2015

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Teoria dos Atos de Comércio
“atos de comércio serão os atos praticados pelos comerciantes, no exercício de sua profissão, e como tais ficam sempre sujeitos à lei comercial.” (Fran Martins)
“Entende-se por comerciante a pessoa, natural ou jurídica, que, profissionalmente, exercita atos intermediação ou prestação de serviços com intuito de lucro. Os atos praticados pelos comerciantes, no exercício de sua profissão, são denominados atos de comércio por natureza ou subjetivos.” (Fran Martins)
“Cogita-se comerciante na orientação atual do Direito Comercial o empresário, pessoa natural, ou jurídica, que se encontra obrigatoriamente inscrita no Registro de Empresas (Código Civil brasileiro – art. 967).” (Fran Martins)
Direito Comercial/Empresarial
Direito Comercial ou Empresarial é o conjunto de normas disciplinadoras das relações jurídicas, comumente, pertinentes à empresa, voltadas a sua constituição, estruturação, obrigações, e extinção, primordialmente no trato entre particulares.
“Direito Comercial é a designação tradicional do ramo jurídico que tem por objeto os meios socialmente estruturados de superação de conflitos de interesse entre os exercentes de atividades econômicas de produção ou circulação de bens ou serviços de que necessitamos todos para viver.” (Fábio Ulhôa)
Teoria da Empresa 
Histórico: origem italiana na década de 40, sob o regime fascista.
Noção: teoria que hoje inspira o regramento realizado pelo Direito Empresarial. Entende ser a empresa (a atividade econômica) o núcleo de interesse da disciplina;
Importância: adequou melhor o direito comercial ao mundo contemporâneo;
Empresa
Empresa: atividade econômica organizada com a finalidade de circulação de bens;
Gladston Mamede : “O conceito de empresa identifica-se com a idéia de empreender, enfocando, dessa forma, o ato humano individual ou coletivo que cria e mantém uma atividade produtiva.”
A definição da essência empresarial está na sua “organização”:
			Registro;
			Impessoalidade;
			Complexidade;
			Possibilidade dos agentes patrocinadores participarem dos resultados;
Teoria da Empresa e o Código Civil
No Direito Comercial, até o Código Civil vigente (2002), estava em pauta a teoria dos atos de comércio. Os ditos atos de comércio (interposição habitual na troca, com o fim de lucro) impunha uma visão objetiva do direito comercial. Seguindo a orientação jurisprudencial, foi substituído pelo conceito mais amplo e atual de Direito Empresarial, que regulamenta os empresários, praticantes qualquer atividade econômica organizada, exceto a intelectual, para a produção ou a circulação de bens ou serviços (retorno do subjetivismo).
Uma conseqüência prática desta alteração é que as pessoas prestadoras de serviço, anteriormente classificadas como sociedades civis, passam a ser, dependendo do caso, sociedades empresárias, regidas pelo Novo Código Civil (NCC). Na verdade, não há mais a classificação de sociedades civis e comerciais, hoje temos as sociedades simples e empresárias.
Atividades Econômicas não empresariais
Profissionais intelectuais: artistas, profissionais liberais (médicos, advogados, contabilistas, etc.);
Agricultura familiar (art. 970, CC);
Cooperativas: art. 982, §Ú, CC.
Outras: atividades econômicas desenvolvidas por associações e fundações;
Impedidos de ser empresário
CC - Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
Proibidos de exercer empresa (restrições):
Incapazes;
Militares: cf. Estatuto dos Militares (Lei 6.880/1980 – art. 29) – só podem ser sócios de Ltda. e acionistas de S/A, vedada atuarem na administração;
Magistrados: cf. LOMAN (LC 35/1979, art. 36, I e II) - só podem ser sócios de Ltda. e acionistas de S/A, vedada atuarem na administração;
Ministério Público: CF/88, art. 128, §5º, II, c e LOMP (Lei 8.625/1993, art. 44, III) - só podem ser sócios de Ltda. e acionistas de S/A, vedada atuarem na administração;
Impedidos de ser empresário
Proibidos de exercer empresa (restrições):
Servidores Públicos – Rejur L. 8112/90 (art. 117, X) - - só podem ser sócios de Ltda. e Comandita Simples (Comanditários) e acionistas de S/A, vedada atuarem na administração;
Deputados e Senadores: CF, art. 54, “II - desde a posse: a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada”;
Falido: até a declaração de extinção de suas obrigações - L. 11.101/2005;
Estrangeiro com visto temporário (sem domicílio): L6815/80, art. 21, v. Instrução Normativa nº58/1996 do DNRC;
Moralmente inidôneos: art. 1.011, §1º do CC.
Empresário: Pessoa Jurídica?
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
Nem todo empresário é pessoa jurídica. As pessoas jurídicas empresárias são as sociedades empresárias.
Pessoa jurídica: São as chamadas pessoas coletivas, que por força de lei são dotadas de personalidade e capacidade jurídica.
Classificação das pessoas jurídicas.
CC - Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.
CC - Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
        I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Empresário: Pessoa Jurídica?
CC - Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
CC - Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV – as organizações religiosas; V – os partidos políticos. VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.
EIRELI
EIRELI - Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada
CC - Art. 980-A;
Sociedade
HOMEM - “O animal político”
Junção de esforços;
 
Conceito: Pessoa jurídica de direito privado que exerce atividade econômica, partilhando os resultados econômicos desta entre seus sócios.
CC - Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. 
O empresário pessoa jurídica é, portanto, uma PJ de D. Privado da espécie “sociedade” (empresária).
Obrigações gerais do empresário
Registro: art. 967 (EI/PF) e 983 (SE/PJ) do CC;
Manter a escrituração empresarial regular: art. 1179, CC;
 “Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico."
Questões importantes
Empresário vs. Pessoa Jurídica: nem todo empresário é pessoa jurídica, pode sê-lo (sociedade empresária) ou não (Ex. Partido Político).
Empresa vs. Pessoa Jurídica: a empresa é a atividade exercida, que pode ter uma pessoa jurídica (sociedade empresária) como responsável;
Empresa vs. Estabelecimento Empresarial: a empresa é a atividade econômica exercida, o estabelecimento empresarial é o complexo de bens (materiais e imateriais) organizado para o exercício da atividade empresarial – art. 1142, CC.
Empresário e Sócio: sócio não é empresário, mas um dos formadores da pessoa jurídica (sociedade). Empresário pode ser PF ou PJ, quando se tem a última hipótese, tem uma sociedade empresária que é (tecnicamente) a verdadeira empresária.
Empresário e administrador: empresário é aquele que suporta os riscos econômicos da atividade e que é detentor do patrimônio empresarial. O administrador poderá ser sócio ou não, empresário ou não, sendo aquele que gerencia a atividade empresarial, ou seja a administra. Tendência de sua responsabilização.
Classificação das sociedades no CC
Quanto à personificação:
Não personificadas: não constitui
pessoa jurídica (Sociedade em comum e em conta de participação);
Personificadas: constitui pessoa jurídica;
Podem ser:
Sociedades Simples (Não Empresárias): Sociedade Simples propriamente dita, S/S limitada, S/S em nome coletivo, S/S Comandita Simples [1] e as Sociedades Cooperativas (§ único do art. 982)
Sociedades Empresárias: Sociedade em Nome Coletivo, Sociedade em Comandita Simples, Sociedade Limitada e Sociedade Anônima e Sociedade em Comandita por Ações.
[1] CC - Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.
Sociedade empresária e Sociedade simples 
Sociedade empresária: é a sociedade que exerce atividade econômica organizada.
Sociedade simples: é a sociedade que exerce atividade econômica sem o nível de empresarialidade, com a característica de pessoalidade ou ofertando serviços próprios de profissionais intelectuais. A sociedade simples é a pessoa jurídica que realiza atividade intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa (§ único do artigo 966).
CC - Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações (cf. art. 2º, §1º da LSA); e, simples, a cooperativa.
Efeitos da personificação da sociedade empresária
A pessoa jurídica não se confunde com as pessoas naturais que a formaram;
Ex.: DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. LOCAÇÃO. FIANÇA. LOCATÁRIA. PESSOA JURÍDICA. ALTERAÇÃO DO QUADRO SOCIETÁRIO. EXONERAÇÃO DO FIADOR. CONTRATO DE LOCAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO. PRORROGAÇÃO LEGAL POR PRAZO INDETERMINADO. CLÁUSULA ESTENDENDO A RESPONSABILIDADE DO FIADOR ATÉ A EFETIVA ENTREGA DAS CHAVES. INEXISTÊNCIA. EXONERAÇÃO AUTOMÁTICA DO FIADOR. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que, malgrado não se confundam a pessoa jurídica com seus respectivos sócios, é possível a exoneração da garantia prestada à sociedade após a substituição dos sócios em função dos quais se deu essa garantia por estranhos à fidúcia original. 2. A inexistência de cláusula expressa no contrato de aluguel prevendo que a responsabilidade dos fiadores perdurará até a efetiva entrega das chaves do imóvel objeto da locação importa em desobrigação destes, embora o contrato tenha se prorrogado por prazo indeterminado. 3. Recurso especial conhecido e improvido. (REsp 961.299/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 17.12.2007, DJe 10.03.2008 )
Efeitos da personificação da sociedade empresária
Autonomia patrimonial (responsabilidade patrimonial);
Titularidade negocial;
Titularidade processual;
Outras classificações das sociedades
Quanto à responsabilidade dos sócios :
Sociedade de Responsabilidade ilimitada: Ex. Nome Coletivo;
Sociedade de Responsabilidade mista: Ex. Comandita Simples;
Sociedade de Responsabilidade limitada: Ex. S/A, Ltda.;
Quanto ao regime de constituição:
Contratuais: Ex. N/C, Ltda.;
Institucionais: S/A, C/A;
Quanto à participação social (alienação de cotas/ações):
De pessoas: os sócio tem direito de veto sobre entranho ingressante. Ex. N/C;
De Capital: os participantes da sociedade ingressam e se retiram livremente. Ex: S/A
Espécies de Sociedade
Não personificadas:
Sociedade em comum (irregular/ de fato)
Sociedade em conta de participação (C/P)
Personificadas:
Sociedade Simples (S/S)
Sociedade em Nome coletivo (N/C)
Sociedade em Comandita simples (C/S)
Sociedade em Comandita por ações (C/A)
Sociedade anônima (S/A)
Sociedade Limitada (Ltda.)
SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS:
Sociedade em comum (irregular/ de fato);
Sociedade em conta de participação (C/P).
SOCIEDADE EM COMUM
Conceito: é a sociedade que ainda não efetivou o seu registro empresarial. Também denominada de sociedade “irregular” ou “de Fato”;
Regulamentação: arts. 986-990 e arts. 997-1038 do Código Civil;
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.
SOCIEDADE EM COMUM
Patrimônio social: natureza especial, condomínio legal;
Obrigações sociais: solidariedade,:
Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum.
Responsabilidade: ilimitada;
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
SOCIEDADE EM COMUM
Esquema Representativo:
A + B = A+B
“AE” = A + B  Todos exercem Atividade econômica
Cap = A + B  Todos contribuem para a formação de capital
Responsáveis: A & B 100% (responsabilidade solidária e ilimitada)
AE = ATIVIDADE ECONÔMICA
CAP = Capital
SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
Conceito:é a sociedade não personificada, onde apenas uma categoria específica de sócios exerce o objeto social;
Categorias de sócios:
Sócio ostensivo: é o sócio executor da atividade social, respondendo de forma ilimitada pelas obrigações sociais;
Sócio Participante: é o sócio que participa dos resultados sociais, sem, no entanto, patrocinar atos da atividade social. Responde apenas nos termos contratuais perante o sócio ostensivo;
Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.
SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
Regulamentação: Art.s 991-996 e arts. 997-1038 do CC e arts, além dos arts. 914-919 do CPC. 
Art. 996. Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual.
Responsabilidades dos sócios com terceiros:
Art. 991, Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.
Formalidade de celebração:
Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.
SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
Efeitos da sociedade:
Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.
Admissão de novo sócio:
Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais.
Nome social: é o nome natural do sócio ostensivo;
Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.
SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
Esquema Representativo:
AP + BO (CAP) = BO(AE)  T
CAP = AP + BO  Capital social
AE = BO  Só ele exerce a atividade econômica
Responsáveis: 	BO 100% (responsabilidade solidária e ilimitada) perante terceiros (T). A só responde perante B nos termos do contrato.
Sociedade Simples
Conceito: é a sociedade personificada, não empresarial por excelência, cuja regulamentação serve supletivamente para várias espécies societárias;
Regulamentação: arts. 997-1038 do CC;
Criação de responsabilidade solidária para o cedente de quotas (§ único do art. 1003) - O sócio que se retirar ficará solidariamente responsável por suas obrigações como sócio pelo período de 2 anos.
Exclusão de sócio remisso (§ único do art. 1004) - Possibilidade dos demais sócios decidirem pela exclusão do sócio em mora ou pela redução de sua quota.
Exclusividade dos sócios cuja contribuição consista em serviços (art. 1006) - Salvo disposição em contrário no contrato social, o sócio que contribuir para a formação do capital não pode prestar serviços a terceiros.
Processo Decisório (art. 1010) - Decisão dos sócios por maioria de votos, segundo o valor de suas quotas.
Sociedade Simples
Regra Geral da Administração (art. 1013) - Salvo estipulação em contrário no contrato social, a administração da sociedade compete a cada um dos sócios.
Art. 1013, § 1o Se a administração competir separadamente a vários administradores, cada um pode impugnar operação pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos.
Perdas e Danos (§ 2º do art. 1013) - O administrador que realizar operações sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria responde por perdas e danos. 
Sociedade Simples
Poderes do Sócio Administrador (art. 1019)
Sócio Administrador investido através do contrato social: poderes irrevogáveis, salvo justa causa reconhecida judicialmente;
Sócio Administrador por instrumento em separado: poderes revogáveis a qualquer tempo.
Administrador não Sócio (art. 1019) - Poderes revogáveis a qualquer tempo.
Responsabilidade dos Sócios (art. 1023) - Caso haja responsabilidade subsidiária nos termos do inciso VIII do art. 997, a regra geral é de que os sócios responderão na proporção de sua participação nas perdas sociais, na hipótese de os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas.
Sociedade Simples
Penhora de Lucros (art. 1026) - Permite expressamente que o credor de sócio execute o que a este couber nos lucros da sociedade ou na parte que lhe tocar em liquidação.
Retirada de Sócio (art. 1029) - Qualquer sócio poderá retirar-se de sociedade por prazo indeterminado mediante notificação com antecedência mínima de 60 dias.
Retirada, Exclusão ou Morte de Sócio (art. 1032) - A retirada, exclusão ou morte do sócio não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até 2 anos após averbada a saída deste sócio no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Sociedade Simples
Hipóteses de Dissolução da Sociedade (art. 1033):
Vencimento do prazo de duração;
Consenso unânime dos sócios;
Deliberação dos sócios, na sociedade de prazo indeterminado;
Redução da sociedade a um único sócio por prazo superior a 180 dias; e
Extinção de autorização para funcionar.
Aplica-se subsidiariamente a legislação das sociedades simples às sociedades em Nome Coletivo, Comandita Simples, e Limitadas.
Sociedade Simples
Nome social:
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.
Sociedade Simples
Esquema Representativo:
A (20%) + B (80%) = C 
C exerce “AE” e responde por ela... mas na falta de patrimônio os sócios respondem pelo saldo da dívida na proporção em que participam (20% ou 80%).
Atividade Econômica - empresa
Sociedade em nome coletivo (N/C)
Corresponde aos art. 315 e 316 do Código Comercial.
Características (art. 1039) - participação exclusiva de sócios pessoas físicas, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
Administração (art. 1042) - A administração da sociedade compete exclusivamente aos sócios.
Credor de Sócio (art. 1043) - Ao contrário do que ocorre nas sociedades simples, o credor de sócio não pode pretender a liquidação da quota do devedor.
Tipo societário pouquíssimo utilizado, pois exige que os sócios sejam pessoas físicas, com responsabilidade solidária e ilimitada por todas as dívidas da empresa, podendo o credor executar os bens particulares dos sócios.
Nome da empresa: firma ou razão social (não podendo utilizar nome fantasia ou denominação), composta pelo nome dos sócios, podendo ser acrescentada a expressão "& Cia" ao final (ex: José e Maria ou José, Maria & Cia).
Sociedade em nome coletivo (N/C)
Esquema Representativo:
A + B = C  AE
C exerce “AE”[1] e responde por ela... mas na falta de patrimônio os sócios (P. físicas) respondem solidária e ilimitadamente.
Sociedade em Comandita Simples (C/S)
Características (art. 1045) - Sócios Comanditados (apenas pessoas físicas), responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; Sócios Comanditários (pessoas físicas ou jurídicas), obrigados apenas pelo valor de sua quota.
Administração (art. 1047) - A administração da sociedade é do sócio comanditado. Caso o sócio comanditário venha a exercer qualquer ato de gestão, passará a ter responsabilidade solidária e ilimitada.
Nome: firma ou razão social (devem figurar apenas os sócios comanditados, sob pena de responsabilidade solidária e ilimitada do sócio que constar na razão social).
Sociedade em Comandita Simples (C/S)
Esquema Representativo:
AC(Cário) + BG (Cado) = C/S C/S AE 
C exerce “AE” e responde por ela... mas na falta de patrimônio apenas o sócio Comanditado (P. física) responde solidária e ilimitadamente.
A Sociedade Limitada
 acabou...
... A primeira parte apenas!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais