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A consciência, pré consciência e o inconsciente (id, ego e superego) segundo Freud.

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O campo consciente
Segundo Freud, o consciente é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que estamos cientes num dado momento. É a região clara, a porção mais próxima da superfície do ser, onde fazemos uso de todas as memórias e de todos os conhecimentos adquiridos, deixando-os à disposição do indivíduo (ego) para o processamento do pensamento. É no consciente que encontramos a principal interação do indivíduo com a vida de relação, através da expressão daquilo que chamamos de ego (eu).
O campo pré-consciente
O pré-consciente é uma região do consciente um pouco mais profunda, logo abaixo deste, situado numa zona não tão clara, de penumbra, exercendo a função de um grande arquivo morto de tudo que está consolidado nas memórias do indivíduo, mas sem uma função objetiva no consciente, no momento presente.
Ideias, nomes, fatos que não são utilizados no dia a dia, ficam aí retidos, podendo ser resgatados sempre que o consciente necessitar do seu recurso. Exemplo, lembre-se agora da sua primeira escola, da sua primeira professora, etc. Antes de perguntado, você não estava acessando ou se lembrando desta informação, contudo provavelmente você pode lembrar ao ser estimulado pela pergunta.
O campo inconsciente
No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis à consciência. Além disso, há também material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido por estar carregado de um nível intenso de emoção, tais como: sentimentos pesarosos, frustrações, lembranças desagradáveis, vivências proibidas, culpas, desejos irrealizáveis, etc.
Este arquivo inconsciente muitas vezes produz desequilíbrios internos, já que estes conteúdos de memórias pesarosas ou moralmente inadequadas tentam retornar para a luz do consciente. É como se no inconsciente guardássemos animais ferozes à procura de uma saída para o retorno ao seu mundo anterior.
 Assim, o inconsciente é o local da psique que armazena os conteúdos de memórias reprimidas pelo ego. Ele é constituído por uma região arcaica que contém tendências inatas (inconsciente coletivo) e por uma região atual que mantém conteúdos reprimidos, aos quais foi recusado o acesso, pelo ego, ao sistema pré-consciente, pela ação das defesas (censura).
Censura
A censura é exercida pelo censor chamado de superego, e regula o intercâmbio entre consciente e inconsciente, tendo como função restringir o livre acesso, ao sistema pré-consciente/consciente (ego), dos desejos inconscientes que são impróprios ao indivíduo por serem inaceitáveis pelos seus padrões morais introjetados.
Atuando no campo consciente, está a censura moral consciente (que estabelece a parte consciente do superego), que inicialmente alertará, questionará o ego e, posteriormente o acusará, produzindo a culpa, quando não for atendido o apelo dos conteúdos introjetados nos padrões morais. A censura moral é sempre empática e estabelece restrições internas ao ego.
Já a censura que atua no campo inconsciente, não acusará abertamente o ego, mas produzirá distonias emocionais quando o ego agir fora dos padrões morais introjetados (angústias, insônia, tensões, tristeza, etc).
A censura é uma função permanente, uma barragem seletiva entre os sistemas inconsciente / pré-consciente e pré-consciente / consciente, estando na base de toda defesa do ego e de todo conflito psíquico.
A censura dos conteúdos inconscientes, por vezes, torna ininteligíveis os impulsos que atingem o ego, deformando-os. Encontramos estas deformações nos sonhos, delírios, atos falhos (que são os erros “insignificantes e sem justificativas plausíveis” de linguagem e do comportamento humano), sintomas obsessivos, compulsivos, medos, etc, não permitindo que o ego reconheça estes conteúdos (desejos, sentimentos, emoções, etc) em sua real dimensão, necessitando de interpretações do analista para descobrir seu sentido.
Id, Ego e Superego são conceitos criados por Freud para explicar o funcionamento da mente humana, considerando aspectos conscientes e inconscientes. Seriam três “partes” da mente que, integradas e atuando em conjunto, determinam e coordenam o comportamento humano. 
O Id é regido pelo “princípio do prazer”. Profundamento ligado a libido, está relacionado a a ação de impulsos é considerado inato. Está localizado na zona inconsciente da mente, sem conhecer a “realidade” consciente e ética, agindo portanto apenas a partir de estímulos instintivos, o que lhe atribui a característica de amoral. (HERANÇA BIOLÓGICA); 
"As características atribuídas ao sistema inconsciente, na primeira teoria, são nesta atribuídas ao Id • Núcleo primitivo da personalidade, domínio de instintos e impulsos primitivos, sem lógica de organização ou juízo de valor • É regido pelo principio do prazer; • É uma instância intrapsíquica completamente inconsciente, interessada apenas em descarregar tensão; • É a parte primitiva da mente, ou seja, o instinto irracional que se manifesta sem a preocupação com princípios morais, éticos, etc. • Sendo assim, é mais evidenciado na infância do que na fase adulta, pois na infância a mente é dominada pelo desejo de ter seus pedidos atendidos imediatamente. • Na fase adulta, o Id é influenciado pelo Ego e Superego. • O id é (precisa ser) controlado pelos aspectos inconscientes do ego e pela terceira instância do modelo estrutural – o superego. " (SLIDE ARYANE)
 O ego é a parte consciente da mente, sendo responsável por funções como percepção, memória, sentimentos e pensamentos. É regido pelo “princípio da realidade”, sendo o principal influente na interação entre sujeito e ambiente externo. É um componente moral, que leva em consideração as normas éticas existentes e atua como mediador entre id e superego. 
• Sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do ID, as exigências da realidade e as "ordens" do Superego. • Procura "dar conta" dos interesses da pessoa. É regido pelo princípio da realidade, que com o principio do prazer, rege o funcionamento psíquico. • É a estrutura mais conhecida, desenvolve-se a partir do Id, ou seja, "o Ego é aquela parte do Id que foi modificada pela influência direta do mundo externo". • Representa a razão e o senso comum, o nosso contato com o mundo exterior, nosso jeito de ser, nossa consciência. • O Ego possui a seguinte função: fazer a passagem dos acontecimentos do Id para o mundo externo, decidindo se estes acontecimentos são perigosos ou não. • É um regulador na medida que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas da realidade. Neste sentido a busca do prazer pode ser substituída pelo evitamento do desprazer. • As funções básicas do EGO são: Percepção, Memória, Sentimentos, Pensamentos. • O aspecto consciente do ego é o órgão executivo do psiquismo, responsável pela tomada de decisões e integração dos dados perceptuais. O aspecto inconsciente do ego contém os mecanismos de defesa, necessários para se contrapor às poderosas demandas do id, regido pelo princípio do prazer.Estes mecanismos de defesa, são manifestações que o Ego apresenta para se livrar de forma inconsciente de situações que provoque dor psíquica, angústia. (SLIDE ARYANE)
O superego é o componente inibidor da mente, atuando de forma contrária ao id. Considerado hipermoral, segue o “princípio do dever” e faz o julgamento das intenções do sujeito sempre agindo de acordo com HERANÇAS CULTURAIS, relacionadas a valores e regras de conduta. O superego é, então, componente moral e social da personalidade. ; estrutura mental onde os preceitos morais são mais poderosos. 
• Origina-se com o Complexo de ÉDIPO. A partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. • A moral e os ideais são funções do superego. • O conteúdo do superego refere-se as exigências sociais e culturais. • O superego, em sua maior parte é inconsciente, embora alguns dos seus aspectos sejam certamente conscientes. • Esta instância incorpora a consciência moral e o ideal do ego. A consciência moral reprova, o que o sujeito deve ser ou fazer por intermédioda internalização dos valores sociais e parentais. O superego tende a ser mais sensível às demandas do id e, portanto, encontra-se mais imerso no inconsciente do que o ego. • Ao Superego foi atribuída a função de impedir a realização dos instintos e desejos do Id. Influencia o Ego de forma a: • 1) Castigá-lo por se influenciar pelo Id provocando os sentimentos de culpa • 2) Recompensá-lo quando é influenciado por atitudes aceitáveis. Utiliza regras, éticas, valores e moralidades para agir no Ego de forma a censurar o Id. • Corresponde às funções morais e normativas da personalidade do indivíduo, como autoestima, autoelogio, auto-observação crítica, aprovações e desaprovações de ações e desejos, arrependimento e reparação de ações etc.. • Todas as exigências e proibições morais dos pais, ou mesmo de amas e professores que podem atuar como substitutos desses, influenciam a vida da criança. Podemos dizer que o Superego consiste nas imagens internas dos aspectos morais. . (SLIDE ARYANE)
São conceitos bastante abstratos e talvez de difícil compreensão à primeira vista, mas que podem ser demonstrados mais claramente através de exemplos cotidianos.
Se você sente vontade de comer logo após o almoço, a tendência do id é imediatamente ir em busca de comida para satisfazer sua vontade. O superego manifesta posição contraria, dizendo ser totalmente desnecessário comer no momento, uma vez que você acabou de fazer uma refeição. O ego, por sua vez, mediará o conflito e vai criar questões como “seria melhor eu esperar um pouco mais para comer novamente?” e “estou realmente satisfeito ou preciso comer mais?”
·	O Ego quando influenciado pelo Id torna um indivíduo agressivo, dependente, escandaloso, histérico, impaciente, mal-humorado, rebelde, falso, egoísta, etc. Enquanto que, quando influenciado pelo Superego torna o mesmo crítico, acusador, exigente, preconceituoso, prepotente, autoritário, invalidador de idéias, etc. mostrando que os elementos da estrutura mental são interdependentes não podendo ser considerados isoladamente. 
"Justiça x Superego 
·	 Falhas no processo de formação do superego geram problemas de conduta e convergência com valores sociais. O senso de realidade encontra-se prejudicado quando o individuo é dominado pelo id ou superego, podendo cometer crimes e delitos para autogratificação ou autoculpabilidade, mesmo em prejuízo da sociedade. Sendo assim, a justiça atua externamente, como um superego externo, exigindo o cumprimento de normas éticas e morais vigentes (FIORELLI; MANGINI, 2009).

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