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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO METAIS Metais Minérios; Fonte: Google Fonte: Google Estado sólido; Cobre e ouro (estado puro); Fonte: Google Fonte: Google Ligas Metálicas Dois ou mais elementos(metais); Homogêneo; Ligas ferrosas Divide-se em: Ligas não-ferrosas Ligas Ferrosas Elemento principal (ferro); Apta a corrosão; Versáteis; Exemplo: Aço e ferro fundido. Aço Fonte: Google Ligas não ferrosas Não possuem ferro; Mais caras; Apresentam: Resistência à corrosão; Ligas não ferrosas Não possui resistência a altas temperaturas; Exemplo: Latão, bronze, alumínio. Latão Fonte: Google Martelo com “cabeça” de bronze Fonte: Google Fonte: Google Bronze Corrimão Fonte: Google Alumínio Propriedade dos metais Condutividade térmica e elétrica; Aparência; Fonte: Google Fonte: Google Fonte: Google Fonte: Google átomos Densidade (2,3 e 11,45) ; Fonte: Google Tipos de metais usados na construção Emprego dos metais nas construções ALUMÍNIO É utilizado na construção civil, em fios e cabos elétricos, coberturas, revestimentos, esquadrias (portas, janelas, vitrôs), guarnições, arremates, etc. Emprego dos metais nas construções COBRE É utilizado principalmente em instalações elétricas, como condutor É empregado também em instalações de água, esgoto, coberturas e forrações Emprego dos metais nas construções ZINCO É utilizado principalmente sob forma de chapas lisas ou onduladas, para coberturas ou revestimento, em calhas e condutores de fluidos É empregado também como composto em tintas e em ligas Emprego dos metais nas construções LATÃO É muito empregado em ferragens: torneiras, tubos, fechaduras, etc. As ferragens de esquadrias e metais sanitários Porca Dobradiça Parafuso Fonte: Google Fonte: Google Fonte: Google Latão Tratamento térmico dos aços Tratamentos destinados principalmente para reduzir as tensões internas: Normalização: refinar a granulação grosseira do aço Recozimento: remove tensões e o aço é aquecido a uma temperatura apropriada. Tratamento térmico dos aços Tratamentos destinados a modificar a estrutura cristalina: Têmpera: resfriamento rápido do aço em meio líquido Revenido: corrige as excessivas dureza e fragilidade do material Tratamento a Frio(Encruamento) É o tratamento a frio em que o metal é submetido a esforços que tendem a deforma-lo, rompendo-se o filme intercristalino e os grãos tendem a se orientar no sentido da deformação. Propriedades das Ligas Metálicas Resistência à Tração Resistência à Compressão Resistência ao Desgaste/Impacto Corrosão Fadiga Aplicações dos Materiais Siderúrgicos em Construção Aço Inoxidável Grande resistência á corrosão Folha-de-Flandres Chapa fina de aço, com as faces cobertas de estanho para não oxidar Chapas Galvanizadas Podem ser lisas ou onduladas É obtida pela imersão da chapa em banho de zinco Chapas lisas pretas São chapas de ferro fundido, pretas, lisas, laminadas a quente e a frio Barras para concreto armado Perfis laminados Aço carbono laminado, apresentado na forma de barras com diversas configurações de seção transversal: perfis “L”, “T”, “H”, “U”, “Z” Arames Pregos Canos Galvanizados Para canalização de água, vapor, gás e ar comprimido Aço Composição do Aço Aço é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono (0,008% a 2,11%). Cada elemento que é adicionado à composição do aço base tem algum efeito sobre as propriedades do aço e como que o aço reage a processos de fabricação. O aço inoxidável é um aço de alta-liga com teores de cromo e de niquel em altas doses (que ultrapassam 20%). Efeito do Carbono no Aço Aumento da dureza; Aumento da resistência mecânica; Diminuição do alongamento; Redução da tenacidade; Menor facilidade na soldagem Matérias Primas para a Produção do Aço Minério de Ferro Carvão Mineral Etapas da Produção do Aço 1 – Preparo das Matérias-Primas Carvão Mineral Coqueificação Coque Metalúrgico Minério de Ferro Sinterização Sínter Eliminação de Impureza; Destilação do carvão; Liberação de substâncias voláteis. Temperatura de 1300 oC com ausência de ar Material fortemente não homogêneo Composto predominantemente por hematita, magnetita, ferritos e silicatos Aglutinação de finos do minério; Adição de calcário, areia de sílica; Granulometria (5 mm). Magnetita Hematita Limonita Material Poroso; Alta resistência mecânica; Alto ponto de fusão; Grande quantidade de Carbono. 2 – Redução (Produção do Ferro-Gusa) *Redução Inicial do Minério de Ferro em um Alto Forno* Coque + Sínter + Fundente (calcário) Ferro Gusa liquido + Resíduos (Escória de Alto Forno) Reação Exotérmica Estrutura Vítrea Formado principalmente Aluminatos de Cálcio Resfriamento rápido Tanque de granulação Mais leve que o Ferro Gusa Fabricação de cimento 3 – Refino *redução do ferro gusa através da combinação dos elementos de liga existentes (silício, manganês) com o oxigênio soprado – Forno elétrico (forno panela) Aciaria* Ferro Gusa liquido + Sucata de ferro Aço + Escória + Ferro fundido + Oxigênio Puro ( Tarugo) 1700 oC 3 – Refino Ajuste de sua composição final Amostras são enviadas para controle laboratorial Ferros - liga podem ser adicionados para enquadramento do produto 4 – Lingotamento O aço líquido é despejado em moldes de seção quadrada, definindo sua forma O molde tem o nome de lingoteira, a qual, por ser refrigerada com água é conhecida como lingoteira refrigerada As barras são cortadas em comprimentos de aproximadamente 15 metros 4 – Lingotamento 5 – Laminação Laminação – Transforma o tarugo de aço, aquecido a acima de 1.100oC, em produtos siderúrgicos prontos para a utilização (vergalhão e barra mecânica) ou destinados ao processamento posterior (fio-máquina) 5 – Laminação Laminação a Quente Laminação a frio A peça com aproximados 250 mm é aquecida e submetida à deformação por cilindros que a pressionarão até atingir a espessura desejada As peças laminadas a frio são normalmente mais finas, com melhor acabamento e sem a presença de tensões residuais 5 – Laminação Laminação a Quente Laminação a frio 5 – Laminação DEFORMAÇÃO A FRIO – “ESTIRAMENTO” DO AÇO OS FIOS DE AÇO SÃO FORÇADOS A PASSAR ATRAVÉS DE VÁRIOS ANÉIS OU FIEIRAS DEFORMAÇÃO MICROESTRUTURAL, COM ALONGAMENTO DOS GRÃOS PARALELAMENTE AO ESFORÇO DE TRAÇÃO É NECESSÁRIO QUE SE REMOVA A CAREPA DE LAMINAÇÃO (BANHO DE AÇO CLORÍDRICO) BANHOS DE ÁGUA BANHOS COM CAL Trefilação 5 – Laminação ESTRUTURA ENCRUADA APRESENTA GRÃOS SEVERAMENTE DISTORCIDOS (INSTABILIDADE). COM “ESTÍMULO” OS CRISTAIS TENDERÃO A SE REACOMODAR (TRATAMENTOS TÉRMICOS, COMO POR EXEMPLO RECOZIMENTO). AUMENTO DO LIMITE DE ESCOAMENTO E RESISTÊNCIA À TRAÇÃO REDUÇÃO DA DUCTILIDADE Trefilação Resumo do Processo de Fabricação PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS Definem o comportamento do material quando sujeitos à esforços mecânicos, pois estas estão relacionadas à capacidade do material de resistir ou transmitir estes esforços aplicados sem romper e sem se deformar de forma incontrolável. Principais propriedades Principais propriedades mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Fluência Fadiga Dureza Tenacidade,.... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às forças mecânicas e/ou de transmiti-las Tipos de tensões que uma estrutura esta sujeita Tração Compressão Cisalhamento Torção NORMAS TÉCNICAS Normas técnicas mais comuns: ASTM (American Society for Testing and Materials) ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) Ensaios para determinação das propriedades mecânicas Resistência à tração Resistência à compressão Resistência à torção Resistência ao choque Resistência ao desgaste Resistência à fadiga Dureza RESISTÊNCIA À TRAÇÃO É medida submetendo-se o material à uma carga ou força de tração, paulatinamente crescente, que promove uma deformação progressiva de aumento de comprimento NBR-6152 para metais Resistência À Tração Tensão () X Deformação () Deformação()= lf-lo/lo=l/lo lo= comprimento inicial lf= comprimento final = F/Ao Kgf/cm2 ou Kgf/mm2 ou N/ mm2 Força ou carga Área inicial da seção reta transversal Comportamento dos metais quando submetidos à tração Resistência à tração Dentro de certos limites, a deformação é proporcional à tensão (a lei de Hooke é obedecida) Lei de Hooke: = E Deformação Elástica e Plástica DEFORMAÇÃO ELÁSTICA Precede à deformação plástica É reversível Desaparece quando a tensão é removida É proporcional à tensão aplicada (obedece a lei de Hooke) DEFORMAÇÃO PLÁSTICA É provocada por tensões que ultrapassam o limite de elasticidade É irreversível; é resultado do deslocamento permanente dos átomos e portanto não desaparece quando a tensão é removida Elástica Plástica O Fenômeno de Escoamento Esse fenômeno é nitidamente observado em alguns metais de natureza dúctil, como aços baixo teor de carbono. Caracteriza-se por um grande alongamento sem acréscimo de carga. Ductilidade em termos de alongamento ductilidade Corresponde ao alongamento total do material devido à deformação plástica %alongamento= (lf-lo/lo)x100 Ductilidade expressa como estricção Corresponde à redução na área da seção reta do corpo, imediatamente antes da ruptura Os materiais dúcteis sofrem grande redução na área da seção reta antes da ruptura Estricção= área inicial-área final área inicial Corresponde à capacidade do material de absorver energia quando este é deformado elasticamente A propriedade associada é dada pelo módulo de resiliência (Ur) Ur= esc2/2E esc Resiliência Materiais resilientes são aqueles que têm alto limite de elasticidade e baixo módulo de elasticidade (como os materiais utilizados para molas) Resiliência Corresponde à capacidade do material de absorver energia até sua ruptura tenacidade Tenacidade FALHA OU RUPTURA NOS METAIS Fratura Fluência Fadiga FRATURA Consiste na separação do material em 2 ou mais partes devido à aplicação de uma carga estática à temperaturas relativamente baixas em relação ao ponto de fusão do material FRATURA Dúctil a deformação plástica continua até uma redução na área Frágil não ocorre deformação plástica, requerendo menos energia que a fratura dúctil que consome energia para o movimento de discordâncias e imperfeições no material FRATURA Fraturas dúcteis Fratura frágil Mecanismo da fratura dúctil a- formação do pescoço b- formação de cavidades c- coalescimento das cavidades para promover uma trinca ou fissura d- formação e propagação da trinca em um ângulo de 45 graus em relação à tensão aplicada e- rompimento do material por propagação da trinca FLUÊNCIA (CREEP) Quando um metal é solicitado por uma carga, imediatamente sofre uma deformação elástica. Com a aplicação de uma carga constante, a deformação plástica progride lentamente com o tempo (fluência) até haver um estrangulamento e ruptura do material FLUÊNCIA (CREEP) Definida como a deformação permanente, dependente do tempo e da temperatura, quando o material é submetido à uma carga constante Este fator muitas vezes limita o tempo de vida de um determinado componente ou estrutura FADIGA É a forma de falha ou ruptura que ocorre nas estruturas sujeitas à forças dinâmicas e cíclicas Nessas situações o material rompe com tensões muito inferiores à correspondente à resistência à tração (determinada para cargas estáticas) FADIGA Os esforços alternados que podem levar à fadiga podem ser: Tração Tração e compressão Flexão Torção,... Princípios de Arquitetura em Aço O que você deseja? O que você precisa saber? O que você pode fazer? Princípios de Arquitetura em Aço O que você deseja? Satisfazer as necessidades e possibilidades do cliente Espaços Volumes Estética Tenerife Concert Hall - Ilhas Canárias - Espanha - 1991 Princípios de Arquitetura em Aço O que você precisa saber? Vãos e cargas A relação entre vãos e custos não é linear. Vãos pequenos podem estar desprezando as potencialidades do material. Vãos grandes podem ser deformáveis e antieconômicos Princípios de Arquitetura em Aço O que você pode fazer? Normas e limitações (NBR 7480) Materiais Custo Execução Sede de vendas da Renault - Swindon-Wiltshire - Inglaterra Arquitetura em Aço Vantagens Organização do canteiro de obra Vãos livres maiores Racionalização de material e de mão de obra Menor prazo de execução Retorno financeiro mais rápido Garantia de níveis e prumos Redução de acidentes Facilidade de montagem e desmontagem Otimização de ampliações e reformas Compatibilidade com sistemas construtivos Aplicação do Aço na Arquitetura Estruturas treliçadas Estruturas em Arco Vahrhunder Thalle – Vratislavia (1911-1913) Esquema Geral da Estrutura East London River Crossing Santiago - Calatrava 1990 Aplicação do Aço na Arquitetura Estruturas Estaiada Sistema de membranas Alamillo Bridge Santiago - Calatrava 1987 - 1992 Tenda Olímpica - Munique Aplicação do Aço na Arquitetura Reformas de interiores sem alterações de fachadas em prédios tombados Estação da Luz Aplicação do Aço na Arquitetura Abertura em vãos portantes Escadas Aplicação do Aço na Arquitetura Passarelas Clarabóias Aplicação do Aço na Arquitetura Fachadas Marquises Um dos maiores shoppings centers do mundo, o Zlote Tarasy, em Varsóvia, tem cobertura ondulada de 10 mil m2 em vidro estruturada em aço. Toda a obra consumiu cerca de 630 toneladas de aço.
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