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Respostas Casos Concretos Direito do Trabalho I

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2017.2 
 
CASOS 
CONCRETOS 
DE 
 
DIREITO DO 
TRABALHO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
1 
 
DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 1 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção 
coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A 
referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada 
pelo sindicato profissional, o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o 
devido revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus 
empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes 
estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. 
Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como 
fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes 
autônomas e heterônomas. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
No caso em tela, a norma coletiva celebrada é formal uma vez que houve um acordo coletivo 
de trabalho. 
Fontes heterônomas diz respeito às normas cuja formação é materializada através de agente 
externo, um terceiro, em geral o Estado, sem participação imediata dos destinatários 
principais das regras jurídicas. Ex.: a CR/88, a emenda à Constituição, a lei complementar e 
a lei ordinária, a Medida provisória, o decreto, a sentença normativa, as súmulas vinculantes 
editadas pelo STF e os tratados e convenções rati (art. 103-A da CR/88 e a sentença arbitral) 
ficados pelo Brasil, por ingressarem no ordenamento como lei infraconstitucional. 
Fontes autônomas são aquelas que se caracterizam pela participação imediata dos 
destinatários das regras produzidas sem interferência do agente externo. Ex.: São estas as 
convenções coletivas de trabalho, o acordo coletivo de trabalho e o costume. 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1- (FCC). Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real 
diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação 
de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se 
reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: 
a) da irrenunciabilidade; 
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; 
c) da primazia da realidade; 
d) da prevalência do legislado sobre o negociado; 
e) da condição mais benéfica; 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
2 
 
 DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 2 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
1- Ana Maria foi convidada pelo hospital para constituir uma pessoa jurídica e, nessa 
qualidade, prestar serviços médicos em 2 plantões semanais de 24 horas, nos dias 
determinados pelo hospital percebendo valor de R$ 8.000,00 mensais por estes serviços. 
Ana aceitou o convite, e durante o contrato tinha seu trabalho dirigido pelo Diretor Médico 
do hospital e trabalhava com total subordinação. Sempre que necessitou fazer-se substituir a 
médica pediu permissão ao hospital para fazê-lo, tendo o seu chefe imediato desautorizado, 
esclarecendo que sua prestação de serviços era pessoal. Em janeiro do corrente ano, o 
hospital resolveu, por iniciativa própria e sem qualquer motivo aparente, encerrar o contrato 
de prestação de serviços com a empresa de Ana Maria, oportunidade em que a mesma, 
insatisfeita com a situação, entrou com Reclamação Trabalhista na Justiça do Trabalho 
buscando ver reconhecida sua relação de emprego com o hospital. Ana Maria terá êxito em 
sua pretensão? Justifique a sua resposta. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Sim, Ana Maria terá êxito em sua pretensão. Pois essa situação de pejotização (pessoa 
física em pessoa jurídica) é fraudulenta já que existe pessoalidade, subordinação, 
continuidade e onerosidade, recaindo assim, no princípio da primazia da realidade. 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1-Considere: I. Prestação de trabalho por pessoa jurídica a um tomador. II. Prestação de 
trabalho efetuada com pessoalidade pelo trabalhador. III. Subordinação ao tomador dos 
serviços. IV. Prestação de trabalho efetuada com onerosidade. São elementos fático- 
jurídicos componentes da relação de emprego os indicados APENAS: 
 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) I, II, III e IV 
d) III e IV 
e) II, III e IV 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
3 
DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 3 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
Josenilda foi contratada para trabalhar como cozinheira na residência da família Silva em março de 
2013. Ficou ajustado entre as partes que Josenilda trabalharia pessoalmente de segunda a sábado 
iniciando seu trabalho às 07:00 e terminando às 17:00 com duas horas de almoço, recebendo como 
contraprestação pelos serviços o valor de um salário mínimo. 
 
Passados dois anos, ou seja, em março de 2015, o empregador já não conseguia manter 
sozinho o sustento da casa e em face disso decidiu ampliar a renda familiar iniciando um 
negócio próprio de venda de doces e salgados na residência da família, a partir de abril. 
Como não tinha prática na cozinha, os serviços de Josenilda eram utilizados para 
preparação das encomendas. Tal situação perdurou até fevereiro do corrente ano, quando 
Josenilda foi demitida sem justa causa e recebeu os valores do extinto contrato de trabalho 
como se fosse empregada doméstica. Fundamente sua resposta. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Durante o período de admissão até março de 2015, o vínculo de emprego era de 
doméstico tendo em vista que a empregada desenvolvia atividade que não gerava lucros 
para a família. a partir do início da comercialização de salgados ( abril de 2015) até a 
dispensa, a relação de emprego passou a ser regida pela CLT. Desse modo, as verbas 
rescisórias foram pagas de forma equivocadas fazendo-se mister (necessário) o 
desmembramento dos períodos contratuais. 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1-José foi contratado por Gabriel para cuidar de sua fazenda. As funções de José eram 
cuidar das árvores frutíferas, colher os frutos, cuidar dos animais e tirar o leite das vacas 
que era utilizado por Gabriel para alimentar sua família. José trabalhava de segunda a 
sábado, cumpria a jornada de 44 horas semanais na forma determinada por Gabriel e 
recebia um salário mínimo. As atividades desenvolvidas por José ao longo do contrato se 
enquadra em que tipo de trabalho? 
 
a)Rural 
b)Urbano 
c)Autônomo 
d) Doméstico 
e)Eventual 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
4 
 
DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 4 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
 1- A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa 
Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, figurava no 
polo passivo de inúmeras açõestrabalhistas em todo território nacional. Há uma dúvida 
acerca da responsabilidade da sucessora Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick 
S/A. Analisando a situação concreta apresentada em função do instituto da sucessão 
trabalhista e com base na legislação vigente, esclareça se há ou não a sucessão trabalhista? 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
A ascensão não se caracteriza quando há a alienação dos bens da empresa falida à luz do 
artigo 141, II, Lei 11.101/2005. 
 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1- (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B formando- 
se a empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados: 
 
a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de 
trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos de 
trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
c) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos 
contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os antigos 
contratos de trabalho, devendo ser elaborados novos contratos, dispensada a experiência. 
e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de 
trabalho, exclusivamente para efeitos presentes e futuros. 
 
 
 
Desenvolvimento 
 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
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5 
 
 DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 5 
 
Desc
rição 
CASO-CONCRETO 
1- Em 2010, Platão foi contratado pelo Município do Belo Horizonte para prestar 
serviços internos ligados à administração pública. Em meados de 2016, por meio de uma 
ação civil pública intentada pelo Ministério Público, a administração pública teve que 
romper com os serviços prestados por todos aqueles que não ingressaram em seus 
quadros por concurso público. Platão, indignado, procurou um advogado e entrou com 
uma Reclamação Trabalhista, pleiteando o reconhecimento do vínculo com o Município 
de Belo Horizonte e o consequente pagamento das verbas decorrente deste vínculo. 
Diante do caso apresentado, responda justificadamente: 
a) Platão terá êxito na Reclamação Trabalhista no que concerne ao reconhecimento do 
vínculo empregatício? Justifique indicando a posição jurisprudencial sobre a matéria. 
 
Não, porquanto para a validade de contrato de emprego perante a administração 
pública é preciso aprovação em concurso público na forma do art. 37, II, CF. o 
contrato mantido com Platão não atendia os ditames do art. 104, III, CC. 
 
b) Platão faz jus ao pagamento de alguma parcela em decorrência da prestação de serviços 
acima referida? 
Sim. Platão faz jus ao pagamento da contraprestação pelo serviço prestado que por 
ventura não lhe tenha sido paga bem como aos depósitos do FGTS. Súmula 363, 
TST e art. 19-A, Lei 8.0336/90. 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1- Assinale a opção correta. De acordo com a teoria das nulidades no direito do trabalho, 
contrato de trabalho firmado com menor de 12 anos de idade: 
 a) É nulo de pleno direito, não surtindo qualquer efeito jurídico; 
b) Não é nulo, considerando-se que o menor não possui capacidade para a prática de atos 
da vida civil e, consequentemente, o ato de vontade que e dele emana, sem representação 
ou assistência, é somente anulável; c) É válido, desde que firmado com a representação de 
seus pais; 
d) É absolutamente nulo, por falta de capacidade contratual, mas devendo o menor, 
segundo jurisprudência do TST, ser indenizado ao menos com o pagamento de 
salários, uma vez que a força de trabalho já foi desprendida, não havendo como 
restituir-se os sujeitos ao status quo ante. 
 
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6 
 
DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 6 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
1 - Antônio foi contratado por experiência pelo prazo de 30 (trinta) dias. Findo o prazo o 
empregador resolveu extinguir o contrato de trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antonio 
pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então 
prorrogou por mais 30 (trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, 
Antônio foi comunicado que seu contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa. 
 
Desesperado, pediu ao empregador uma nova oportunidade e informou que estava com 
sua mãe muito doente e o dinheiro do salário seria utilizado para custear os 
medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 90 (noventa) dias e 
com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 
(noventa) dias de prestação de serviços, o empregador extinguiu o contrato de trabalho e 
efetuou o pagamento das verbas trabalhistas considerando a extinção contratual a termo. 
Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador, ao efetuar a extinção como contrato a 
termo?Fundamente. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
O empregador não agiu corretamente tendo em vista que no contrato por tempo 
determinado (a termo) só é admitida uma prorrogação (art. 445 c/c 451 CLT). 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1- Marque a alternativa correta quanto aos prazos de duração do contrato de experiência e 
do contrato temporário, respectivamente: 
a) 90 dias e 90 dias. 
b) 90 dias e 03 meses no máximo. 
c) 90 dias e 03 meses, sendo que poderá ser prorrogado o prazo do contrato temporário por 
até 09 meses, conforme autorização estabelecida em norma editada pelo MTE. 
d) 90 dias e 03 meses, sendo que poderá ser prorrogado o prazo do contrato temporário 
por mais 03 meses, conforme autorização estabelecida em norma editada pelo MTE. 
 
Observação: Nenhuma das alternativas está correta, pois a legislação mudou. 
Contrato temporário, de acordo com a legislação vigente (nova redação da lei 
6.019/74), é de 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Se a legislação não tivesse 
mudado, seria a alternativa D (legislação antiga). 
 
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7 
 
DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 7 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
(FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa 
Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado entre as 
respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na atividade-meio da 
tomadora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos 
serviços, emitindo ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa 
situação hipotética apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior 
do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a 
possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.? 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Sim, existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido. Embora Paulo 
preste serviços a empresa tomadora ligados à atividade meio, esta efetuou controle de sua 
jornada de trabalho,dirigiu a prestação pessoal de serviços e emitiu ordens diretas ao obreiro 
tornando-o, por conseguinte, ilícita a terceirização. Súmula 331, item 3, TST. 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito público em 
relação às atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma: 
 
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste 
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 
8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais 
e legais da prestadora de serviço como empregadora. 
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme entendimento 
consolidado no Supremo Tribunal Federal. 
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, 
considerando que, na responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria da 
Responsabilidade Objetiva. 
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não houve 
qualquer vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador responder de forma 
exclusiva pelos créditos oriundos do contrato de trabalho. 
 
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8 
 
DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
 SEMANA 8 
 
 
CASO-CONCRETO 
1- Luciano, chefe de departamento de uma grande rede de supermercados, após quatro anos 
e meio de vínculo de emprego, foi promovido ao posto de gerente, sendo designado para 
atuar em outra filial da empresa, instalada na periferia da mesma cidade onde possui 
domicílio, com plenos poderes de gestão e representação. Com a promoção, ele passou a 
perceber gratificação adicional de função, equivalente a 80% de sua anterior remuneração. 
Passados onze anos de vigência dessa situação, resolveu a empresa destituir Luciano do 
posto gerencial, revertendo-o ao seu cargo efetivo sem justo motivo e suprimindo a 
gratificação de função.Em seguida, após cinco meses de trabalho, Luciano é dispensado sem 
justa causa, percebendo as verbas resultantes da rescisão do contrato de trabalho. Com base 
na situação hipotética apresentada e à luz do direito vigente, responda fundamentadamente: 
 
a) Luciano faz jus ao pagamento do adicional de transferência previsto no §3º do art.469 da 
CLT? Por quê? 
Não, pois no caso em tela Luciano não mudou de domicílio, portanto, não fará jus 
ao adicional de 25% da redação do artigo mencionado. Súmula 29, TST e art. 468, 
Parágrafo Único, CLT. 
 
b) Deveria ser mantido o pagamento da gratificação de função ao Luciano, referente aos 
últimos 5 meses do pacto laboral, após a sua destituição do posto de gerente? Justifique, 
apontando o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho sobre o tema. 
Sim, pois Luciano exerceu a função gratificada por 11 anos. Súmula 372, item I, 
TST. 
 
 QUESTÃO-OBJETIVA 
1- FGV/OAB - Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é correto afirmar que: 
a) é considerada alteração unilateral vedada em lei a determinação ao empregador para 
que o empregado com mais de dez anos na função reverta ao cargo efetivo. 
b) o empregador pode, sem a anuência do empregado exercente de cargo de confiança, 
transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar do 
contrato, independentemente de real necessidade do serviço. 
c) o empregador pode, sem a anuência do empregado cujo contrato tenha como 
condição, implícita ou explícita, transferi-lo, com mudança de domicílio, para 
localidade diversa da que resultar do contrato, no caso de real necessidade do serviço. 
d)o adicional de 25% é devido nas transferências provisórias e definitivas.
 
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9 
 
DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
 SEMANA 9 
 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
 
1- XI EXAME DE ORDEM UNIFICADO. João, empregado da empresa Beta, sentiu-se mal durante o 
exercício da sua atividade e procurou o departamento médico do empregador, que lhe concedeu 15 
(quinze) dias de afastamento do trabalho para o devido tratamento. Após o decurso do prazo, João 
retornou ao seu mister mas, 10 (dez) dias depois, voltou a sentir o mesmo problema de saúde, tendo sido 
encaminhado ao INSS, onde obteve benefício de auxílio doença comum. Diante da situação, responda, 
justificadamente, aos itens a seguir. 
 
 
A) A quem competirá o pagamento do salário em relação aos primeiros 15 dias de 
afastamento? 
 
 
 
 
 
 
 
 
B) Caso o INSS concedesse de plano a João, dada a gravidade da situação, a aposentadoria 
por invalidez, que efeito jurídico o benefício previdenciário teria sobre o contrato de trabalho? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
 
QUESTÕES-OBJETIVAS 
 
1- Mário tomou posse como diretor da empresa em que trabalha, não permanecendo a subordinação jurídica 
inerente a relação de emprego. Maria foi afastada de seu emprego para qualificar-se profissionalmente, 
conforme previsto na Convenção Coletiva de Trabalho de sua categoria. Diana sofreu um aborto e está afastada 
de seu serviço por duas semanas. Douglas se afastou do seu emprego por três dias em virtude de seu casamento. 
Nessas hipóteses, os contratos de trabalho de Mário, Maria, Diana e Douglas sofreram, respectivamente: 
 
a) suspensão, interrupção, suspensão, interrupção 
b)suspensão, suspensão, interrupção, suspensão 
c)suspensão, suspensão, interrupção, interrupção 
d)interrupção, suspensão, suspensão, interrupção 
e)interrupção, suspensão, interrupção, suspensão 
 
 
 
2-(CESPE - 2011 - DPE-MA - Defensor Público) Assinale a opção correta com referência a salário e 
remuneração. 
a. Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base de 30%, em razão do risco de sua 
atividade, devendo o respectivo adicional incidir sobre o salário-base. 
b. Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e, como tal, pode ser alterado a 
qualquer tempo pelo empregador. 
c. As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial. 
d. As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os fins legais. Caso o 
empregado tenha prestado labor extraordinário por mais de um ano e o empregador queira suprimir do 
salário a remuneração correspondente, terá de indenizar o obreiro no valor correspondente a um mês das 
horas suprimidas para cada um ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço 
acima da jornada normal. 
e. Aquele que exerce função de caixa recebe gratificação de risco, diferentemente do bancário, que 
recebe quebra de caixa. Embora diferentes, tanto uma quanto a outra possuem natureza salarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 
 
DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 10Títul
o 
CASO-CONCRETO 
1- A empresa Loja Veste Bem comercializa confecções no varejo e criou um cartão de crédito 
próprio para propiciar aos seus clientes o pagamento parcelado das compras efetuadas 
exclusivamente nas suas lojas, mediante parcelamento. Aos empregados da empresa é oferecido 
este cartão de crédito, para pagamento parcelado nas mesmas condições oferecidas aos clientes 
em geral. No contrato individual de trabalho, consta cláusula específica, autorizando a empresa 
a descontar o valor das compras efetuadas com o cartão VESTE BEM nos salários dos 
empregados, sem limite de desconto. Considerando a legislação em vigor e o entendimento 
pacífico do TST, esclareça se o procedimento da empresa é correto quanto ao desconto? 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1- João trabalha na área de vendas em uma empresa Recebe do empregador, em razão do seu 
cargo, moradia e pagamento da conta de luz do apartamento, além de ter veículo cedido com 
combustível. Tal se dá em razão da necessidade do trabalho, dado que João trabalha em local 
distante de grande centro, sendo responsável pela distribuição e venda dos produtos na região. 
Além disso, João recebe uma quota mensal de 10 pacotes de cigarro por mês, 
independentemente de sua remuneração, não sendo necessário prestar contas do que faz com os 
cigarros. A partir do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
a) Os valores relativos à habitação, à energia elétrica e ao veículo integram a remuneração 
de João, por serem salário-utilidade, mas não o cigarro, por ser nocivo à saúde. 
 
b) Os valores de habitação e veículo integram a remuneração de João. A energia elétrica e 
o combustível, não, pois já incorporados, respectivamente, na habitação e no veículo. O 
valor do cigarro não é integrado, face à nocividade à saúde. 
 
c) Nenhum dos valores da utilidade integram a remuneração de João. 
 
d) Tratando-se de salário in natura, todos os valores integram a remuneração de João, pois 
são dados com a ideia de contraprestação aos serviços. 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
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DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 11 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
1 - (FCC - ADAPTADA) - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas da empresa "Dourada". 
Todas as empregadas realizam viagens de trabalho. Magali recebe diária de viagem que excede 
em 52% o valor de seu salário. Kátia recebe diária de viagem que excede em 33% o valor de 
seu salário e Cíntia recebe diária de viagem que excede em 61% o valor de seu salário. 
Sabendo-se que as diárias não são comprovadas com o seu empregador e com base nos dados 
apresentados, esclareça com base na legislação em vigor e no entendimento Sumulado pelo 
Tribunal Superior do Trabalho, quais as empregadas que terão as diárias de viagem integradas 
em seu salário? 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1- Assinale a opção correta com referência a salário e remuneração: 
 
a) Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base de 30%, em razão do 
risco de sua atividade, devendo o respectivo adicional incidir sobre o salário-base. 
 
b) Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e, como tal, pode ser 
alterado a qualquer tempo pelo empregador. 
 
c) As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial. 
 
d) As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os fins legais. 
Caso o empregado tenha prestado labor extraordinário por mais de um ano e o empregador 
queira suprimir do salário a remuneração correspondente, terá de indenizar o obreiro no 
valor correspondente a um mês das horas suprimidas para cada um ano ou fração igual ou 
superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. 
 
e) Aquele que exerce função de caixa recebe gratificação de risco, diferentemente do 
bancário, que recebe quebra de caixa. Embora diferentes, tanto uma quanto a outra 
possuem natureza salarial. 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
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DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
Título 
SEMANA 12 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
 
1- O empregado João prestou serviços para a empresa Alfa na unidade fabril do município 
de São Paulo por cinco anos, ingressando como ajudante geral. Após seis meses de sua 
admissão, passou a exercer as funções de operador de empilhadeira, embora continuasse 
registrado como auxiliar de produção. Mário ingressou na empresa Alfa um ano antes de 
João, trabalhando na unidade fabril do município de Osasco, que pertence à mesma região 
metropolitana de São Paulo. João sempre recebeu salário superior aquele percebido por 
Mário. Inconformado com esta situação, Mário ingressou com ação trabalhista objetivando 
equiparação salarial e nomeou com paradigma João. Em sua defesa, a empresa suscitou que 
João obteve aumento salarial através de decisão judicial em decorrência de vantagem 
pessoal e comprova através de documentos as alegações. Conforme previsão legal e 
entendimento sumulado do TST, no caso em análise, encontram-se presentes os requisitos 
para a equiparação salarial entre Mário e João, devendo haver a condenação da empresa 
Alfa por diferenças salariais? 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
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QUESTÃO-OBJETIVA 
 
(FGV - OAB) - Carlos Manoel Pereira Nunes foi chamado pelo seu chefe Renato de Almeida 
para substituí-lo durante as suas férias. Satisfeito, Carlos aceitou o convite e, para sua surpresa, 
recebeu, ao final do mês de substituição, o salário no valor equivalente ao do seu chefe, no 
importe de R$ 20.000,00. Pouco tempo depois, Renato teve que se ausentar do país por dois 
meses, a fim de representar a empresa numa feira de negócios. Nessa oportunidade, convidou 
Carlos mais uma vez para substituí-lo, o que foi prontamente aceito. Findo os dois meses, 
Carlos retornou à sua função habitual, mas o seu chefe Renato não mais retornou. No dia 
seguinte, o presidente da empresa chamou Carlos ao seu escritório e o convidou para assumir 
definitivamente a função de chefe, uma vez que Renato havia pedido demissão. Carlos, 
imediatamente aceitou a oferta e já naquele instante iniciou sua nova atividade. Entretanto, ao 
final do mês, Carlos se viu surpreendido com o salário de R$ 10.000,00, ou seja, metade do que 
era pago ao chefe anterior. Inconformado, foi ao presidente reclamar, mas não foi atendido. 
Sentindo-se lesado no seu direito, Carlos decidiu ajuizar ação trabalhista, postulando 
equiparação salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a receber salário igual ao que 
Renato percebia. Com base na situação acima descrita, é correto afirmar que: 
 
 
a) faz jus à equiparação salarial com Renato, vez que passou a exercer as mesmas tarefas e 
na mesma função de chefia que o seu antecessor. 
 
b) faz jus à equiparação salarial, uma vez que, quando substituiu Renato nas suas férias e 
durante sua viagem a trabalho, recebeu salário igual ao seu, devendo amesma regra ser 
observada na hipótese de substituição definitiva. 
 
c) não faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que a substituição 
definitiva não gera direito a salário igual ao do antecessor, além de ser impossível 
a equiparação salarial que não se relacione a situação pretérita. 
 
d) não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato apenas eventualmente, não se 
caracterizando a substituição definitiva geradora do direito ao igual salário para igual 
tarefa. 
 
 
Desenvolvimento 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
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erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
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DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
Título 
SEMANA 13 
 
Desc
CASO-CONCRETO 
1- João Cuiabano é empregado de uma empresa que presta serviços de informática e tecnologia 
para uma rede de supermercados que funciona 24 horas, todos os dias. Por essa razão, a 
empresa onde João Trabalha faz uma escala de plantões. A escala de trabalho de João Cuiabano 
é de 12X36, conforme previsto em norma coletiva da categoria. O empregado foi questionar 
junto ao empregador sobre o recebimento dos feriados trabalhados, em dobro, bem como o 
adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre as horas excedentes a oitava diária. O empregador 
esclareceu que nada era devido, tendo em vista que João Cuiabano trabalhava em regime de 
12X36. Analisando o caso concreto e com base no entendimento sumulado pelo TST sobre a 
matéria, informe se o empregado tem direito ou não a sua pretensão? 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
 
1-Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário 
no registro de ponto não excedentes de: 
 
a) 5 minutos, observado o limite máximo de 10 minutos diários. 
 
b) 5 minutos, observado o limite máximo de 15 minutos diários. 
 
c) 10 minutos, observado o limite máximo de 15 minutos diários. 
 
d) 15 minutos, observado o limite máximo de 20 minutos diários. 
 
e) 15 minutos, observado o limite máximo de 30 minutos diários. 
 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
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erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
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DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 14 
 
 
CASO-CONCRETO 
1- Paulo José foi admitido para trabalhar na Empresa XYZ Ltda. na função de atendente no 
período de 01/03/2014 até 04/04/2016. Seu horário de trabalho era das 8:00h às 17:00h de 
segunda à sexta-feira e das 8:00h às 12:00h nos sábados. De segunda-feira até sexta-feira, Paulo 
José usufruía de intervalo para refeição e descanso de apenas 20 (vinte) minutos diariamente. 
Após o término do contrato de trabalho, Paulo José, ingressou com ação trabalhista, objetivando 
o pagamento do intervalo intrajornada em sua integralidade. Pergunta-se: com base no 
entendimento sumulado pelo TST, Paulo José terá êxito em sua pretensão? 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1- Paulo é operador de máquinas de uma montadora de automóveis. Seu horário de trabalho é 
das 7:00 às 16:00, dispondo de uma hora de intervalo. O aparelho para registro do ponto 
eletrônico fica situado ao lado da máquina operada por Paulo e os controles são marcados no 
início e no fim da efetiva jornada de trabalho. Paulo diariamente chega ao trabalho às 6:15, 
horário em que sai da condução que o deixa na porta da empresa. 
Porém, tem que caminhar por cerca de trinta minutos até o local de início efetivo do trabalho. 
Insatisfeito, Paulo decidiu mover uma reclamação trabalhista em face de seu empregador. 
Considerando o caso acima, assinale a afirmativa correta. 
 
a) Paulo não tem direito às horas extras, pois não havia excesso de jornada. 
 
b) Tendo havido extrapolação de 5 (cinco) minutos no tempo de deslocamento entre o portão e 
o local de trabalho, Paulo faz jus a 10 (dez) minutos extras no início e no fim da jornada. 
 
c) Paulo tem direito às horas extras (minutos) no início e no fim da jornada, dada a 
distância entre o portão da empresa e o local de trabalho, que supera 10 (dez) minutos de 
deslocamento. 
 
d) Paulo tem direito às horas extras registradas em seu cartão de ponto.
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
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DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 15 
 
 
 
CASO-CONCRETO 
1-Juliana é enfermeira chefe de um hospital em Recife e trabalha em plantão noturno das 
18:00h às 06:00h. Considerando a sua jornada de trabalho responda justificando sua 
resposta: 
 
a) A empregada tem direito a receber adicional noturno em que percentual? 
 
 
b) Pode o empregador transferi-la para o turno diurno? 
 
 
 
 
c) Se for possível, ela deixará de receber o adicional? 
 
 
 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
1-Acerca do acordo de compensação, considerando a jurisprudência uniformizada do Tribunal 
Superior do Trabalho (TST) e a legislação trabalhista, assinale a alternativa CORRETA: 
 
a) Não há meio de compensação em nosso ordenamento jurídico. 
 
b) A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, 
acordo coletivo ou convenção coletiva. 
 
c) O acordo individual para compensação de horas nunca é válido por acordo individual 
escrito, sendo, necessário obrigatoriamente a participação do sindicato. 
 
d) O mero não-atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, 
inclusive quando encetada mediante acordo tácito, implica a repetição do pagamento das 
horas excedentes à jornada normal diária, ainda que não dilatada a jornada máxima 
semanal, sendo devido as horas suplementares e o respectivo adicional 
 
e) A prestação de horas extras habituais não descaracteriza jamais o acordo de 
compensação de jornada. 
 
OBSERVAÇÃO: recomenda-se que leia os casos concretos do seu caderno e confirme 
resposta COM PROFESSOR(A) pois pode ter ocorrido equívocos, ninguém está isento de 
erros. CONFIRMAR A RESPOSTA É RESPONSABILIDADE DE CADA UM! #BonsEstudos! 
 
 
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 DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
 
 
SEMANA 16 
 
 
CASO-CONCRETO 
1- Julio Cesar foi admitido para trabalhar como garçom no Restaurante Paraíso da Comida 
Ltda. e foi pactuado que receberia somente gorjetas. Em média, Julio Cesar, recebia o valor de 
R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais). Ocorre, todavia, que o Julio Cesar soube por um 
colega que o salário de sua categoria profissional é R$ 700,00 (setecentos) reais e que tem direito 
a receber mensalmente o pagamento salarial, além das gorjetas recebidas. O empregado foi 
conversar com seu empregador que afirmou que nada lhe era devido, posto que recebia um 
valor superior ao mínimo previsto em sua categoria profissional. Analise o caso concreto e 
fundamente com base na Lei, se Julio Cesar tem direito ou não a sua pretensão? 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO-OBJETIVA 
(FGV/OAB) Marcos foi contratado para o cargo de escriturário de um banco privado. 
Iniciada sua atividade, Marcos percebeu que o gerente lhe estava repassando tarefas alheias 
à sua função. A rigor, conforme constava do quadro de carreira da empresa devidamente 
registrado no Ministério doTrabalho e Emprego, as atribuições que lhe estavam sendo 
exigidas deveriam ser destinadas ao cargo de tesoureiro, cujo nível e cuja remuneração 
eram bem superiores. Esta situação perdurou por dois anos, ao fim dos quais Marcos 
decidiu ajuizar uma ação trabalhista em face do seu empregador. Nela, postulou uma 
obrigação de fazer ? o seu reenquadramento para a função de tesoureiro ? e o pagamento 
das diferenças salariais do período. Diante desta situação jurídica, é correto afirmar que: 
 
a) o pedido está inepto, uma vez que este é um caso típico de equiparação salarial e não 
houve indicação de paradigma. 
b) o pedido deve ser julgado improcedente, uma vez que a determinação das atividades, 
para as quais o empregado está obrigado, encontra-se dentro do jus variandi do 
empregador. 
c) o pedido deve ser julgado procedente, se for demonstrado, pelo empregado, que as suas 
atividades correspondiam, de fato, àquelas previstas abstratamente na norma interna da 
empresa para o cargo de tesoureiro. 
d) o pedido deve ser julgado procedente em parte, uma vez que só a partir da decisão 
judicial que determine o reenquadramento é que o empregado fará jus ao aumento 
salarial.

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