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Lesão Medular

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UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS ARARAQUARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEUROFISIOLOGIA 
Lesão Medular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARARAQUARA 
2017 
 
 
 
 UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS ARARAQUARA 
 
ALDECIR DOS SANTOS – D07BED-7 
AMANDA DOS SANTOS – D06JII-2 
DANILO SILVÉRIO – N803GA-7 
KAIANY MACEDO – N813EH-5 
MARCELA APPOLINÁRIO – C97HBH-3 
NATÁLIA ULISSES – N852FJ-4 
SORAYA DE SOUZA – C99FBH-6 
WILMA FREIRE – D03105-8 
 
 
 
NEUROFISIOLOGIA 
Lesão Medular 
 
 
Trabalho apresentado como requisito da 
disciplina de Neurofisiologia - 4º Semestre do 
curso de da Psicologia da Universidade 
Paulista. 
 
 
 
Orientador: Prof. Dr. Juhan Augusto Scardelato 
 
ARARAQUARA 
 2017 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 3 
2 TIPOS DE LESÕES E SINTOMAS........................................................... 3 
2.1 Lesão Completa................................................................................... 3 
2.2 Lesão Incompleta............................................................................... 4 
2.2.1 Síndromes Medulares Posteriores...................................................... 4 
2.2.2 Síndromes Centro Medulares............................................................. 4 
2.2.3 Lesões Hemimedulares...................................................................... 5 
2.3 Lesões Cervicais................................................................................ 5 
2.4 Lesões Torácicas............................................................................... 5 
2.5 Lesões Lombos-Sacrais....................................................................... 5 
3 TRATAMENTO....................................................................................... 5 
3.1 Tratamento Cirúrgico......................................................................... 5 
3.1.1 Corpectomia..................................................................................... 6 
3.1.2 Discectomia...................................................................................... 6 
3.1.3 Neuromodulação na Lesão Medular................................................... 6 
3.1.4 Neuroestimulação de Raízes Sacrais................................................. 6 
3.2 Terapia Medicamentosa....................................................................... 6 
3.3 Acompanhamento Psicológico.............................................................. 7 
 REFERÊNCIAS..................................................................................... 10 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
A medula espinhal é uma extensão do cérebro sendo um dos principais 
componentes do sistema nervoso central, passando pelo pescoço e pelas costas é 
protegida pela coluna vertebral que fornece suporte para o tronco e outras estruturas ao 
redor. A mesma é cercada por discos vertebrais, que servem como amortecedores ao 
caminhar, correr ou saltar. Através desses discos, que a espinha pode ser flexionada ou 
estendida. 
Nossa medula contém nervos que transportam mensagens neurológicas do 
cérebro para todo restante do corpo, quando ocorre uma lesão nessas estruturas, a 
passagem de estímulos nervosos é interrompida, chamamos tal fatalidade de “lesão 
medular” que é caracterizada pela interrupção parcial ou total do sinal neurológico através 
da medula resultando em paralisia e ausência de sensibilidade do nível da lesão para 
baixo, assim como outras alterações nos sistemas: urinário, intestinal e autônomo. 
São diversas as causas de lesão medular, as principais são os acidentes 
automobilísticos, agressões, quedas, choques elétricos, lesões associadas a atividades 
esportivas e várias outras. 
A medula também pode ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como 
por exemplo, hemorragias, tumores, infecções por vírus e até mesmo osteoporose que 
enfraquecendo os ossos da coluna facilita a ocorrência de uma lesão medular, pessoas 
que sofrem de problemas médicos que os deixam mais suscetíveis a quedas por causa 
de fraqueza ou descoordenação possuem forte tendência a traumas nessa região. 
 
2 TIPOS DE LESÕES E SINTOMAS 
 Os sintomas mais comuns que geralmente independem da área afetada são: 
perda do controle normal do intestino e da bexiga com possibilidade de ocorrer 
constipação, incontinência urinária e espasmos na bexiga, dormência, alterações 
sensoriais, aumento do tônus musculares, dor, fraqueza e paralisia. Há também sintomas 
que são específicos e da área atingida. 
 As lesões podem ser completas ou incompletas. 
 
2.1 Lesão Completa 
 Não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão, há paralisia, perda de 
todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, para temperatura, pressão e localização 
de partes do corpo no espaço), e alteração do controle urinário e fecal. 
4 
 
As lesões cervicais altas são chamadas de tetraplegia (paralisia dos quatro 
membros), neste caso a insuficiência respiratória é frequente, devido ao 
comprometimento do nervo que comanda a contração do diafragma (nervo frênico). Nas 
lesões cervicais baixas observam-se paralisia dos membros inferiores e das mãos. 
Na fase aguda da lesão, encontra-se flacidez dos membros paralisados, abolição 
dos reflexos tendinosos e retenção urinária, chamada de choque medular e pode se 
estender por vários meses. Com o passar do tempo, pode haver recuperação dos 
movimentos e observa-se aumento dos reflexos tendinosos e do tônus muscular, muitas 
vezes, observa-se também a presença de espasmos musculares. A retenção urinária é 
substituída por urgência para urinar ou incontinência urinária. O nível sensitivo, ou seja, o 
local até onde se encontra a alteração da sensibilidade, também orienta o diagnóstico 
topográfico da lesão. 
 
2.2 Lesão Incompleta 
 É classificada como síndrome medular anterior, síndrome medular posterior, 
síndrome central, síndrome hemimedular e síndrome radicular (inclui a síndrome da 
cauda equina). 
Síndromes medulares anteriores, há comprometimento dos dois terços anteriores 
da medula, que se manifesta por déficit motor e sensitivo abaixo do nível da lesão, sendo 
que a sensibilidade profunda (vibratória e noção da posição de partes do corpo no 
espaço) está preservada. 
 
 2.2.1 Síndromes Medulares Posteriores 
Caracterizam-se por comprometimento do cordão posterior com prejuízo da noção 
da posição de partes do corpo no espaço. Existe distúrbio da marcha (base alargada com 
levantar excessivo das pernas para em seguida projetá-las sobre o solo tocando o 
calcanhar no chão) e nas lesões cervicais, da destreza em membros superiores com falta 
de coordenação que se acentua com a privação da visão durante os movimentos. 
 
2.2.2 Síndromes Centro Medulares 
Síndrome de origem traumática é frequente em pacientes que já apresentavam 
canal cervical estreito, como o associado a processo degenerativo de articulações 
intervertebrais, e que sofrem lesão relacionada com hiperextensão cervical. Existe 
comprometimento mais importante da substância cinzenta cervical, que leva a fraqueza e 
5 
 
atrofia em membros superiores, com menor envolvimento motor de membros inferiores 
(esses pacientes, em geral, não podem andar). 
 
 2.2.3 Lesões Hemimedulares 
 São conhecidas como síndrome de Brown-Séquard, é raramente associada a 
lesões traumáticas. Caracterizam-se por paralisia, alteração da noção de um ladodo 
corpo no espaço (lado da lesão) e perda da sensibilidade para dor e temperatura do lado 
contrário à lesão. 
 
2.3 Lesões Cervicais 
Os sintomas atingem principalmente braços, pernas e também parte central do 
corpo, aparecendo em um ou ambos os lados e podem acarretar dificuldades respiratórias 
em decorrência da paralisia dos músculos respiratórios. 
 
2.4 Lesões Torácicas 
Os sintomas atingem principalmente as pernas. Lesões na medula cervical ou na 
medula torácica superior também podem acarretar problemas de pressão arterial, 
sudorese anormal e problemas para manter a temperatura corporal normal. 
2.5 Lesões Lombos-Sacrais 
Os sintomas de vários níveis podem afetar uma ou ambas as pernas e podem 
afetar, também, os músculos que controlam os intestinos e a bexiga. 
 
3 TRATAMENTO 
O tratamento da lesão medular varia de acordo com cada caso e cada paciente, 
existem diversos métodos que podem ser cirurgia, terapia medicamentosa, fisioterapia, 
terapia ocupacional e acompanhamento psicológico. 
 
3.1 Tratamento Cirúrgico 
Assim que o paciente se permanecer em um estado estável, deve ocorrer um 
procedimento cirúrgico definitivo o mais rápido possível, na hipótese de fratura cervical 
dependendo de cada tipo de lesão. 
 
3.1.1 Corpectomia 
6 
 
 Procedimento cirúrgico em que o osso vertebral e o disco intervertebral são 
retirados aliviando a pressão sobre a medula espinhal e nos nervos. 
 
3.1.2 Discectomia 
 Procedimento cirúrgico que alivia uma pressão tomada sobre as raízes nervosas 
ou medula espinhal por um disco ou material ósseo herniado no pescoço. 
Outros procedimentos neste caso: Estabilização com enxerto de ilíaco ou cage 
associado a placa cervical. 
Nos casos que a lesão predomina na parte posterior, por exemplo, ocorrendo 
luxação e sempre que tiver ausência de lesão discal associada, também quando a 
redução com halo craniano foi efetiva, utiliza-se o método de fixação com parafusos 
pediculares ou até então de massa lateral. 
3.1.3 Neuromodulação na Lesão Medular 
São eletrodos implantados por meio de vídeo laparoscopia oferece uma melhor 
visualização dos nervos lombares e sacrais, assim os eletrodos são implantados em 
contato com nervos femorais controlam músculos quadríceps femoral, os nervos ciáticos 
que controlam quadris e pés e os nervos pudendos controlam a bexiga, o reto e o ânus. 
Tal procedimento nos nervos relaxa a bexiga, aumentam sua capacidade e contraem os 
esfíncteres da uretra e do ânus diminuindo o risco de incontinência urinária e fecal. 
3.1.4 Neuroestimulação de Raízes Sacrais 
A neuroestimulação de raízes sacrais através de implante de neuropróteses 
apresentou resultados favoráveis em todo o mundo. Já foi feita em mais de 2.500 pessoas 
com lesão medular nos últimos 20 anos, esse processo possibilitou a melhoria de vários 
pacientes e a retomada de seu controle urinário, também o abandono do uso de 
cateteres e drástica redução na incidência de infecções urinárias. Pacientes também 
chegaram a relatar ereção e evacuação geradas pelo neuroestimulador. 
3.2 Terapia Medicamentosa 
Diversos medicamentos são utilizados no auxílio ao tratamento de lesão medular, 
há drogas que ajudam no alivio de sintomas como dores e estados depressivos, por 
exemplo. A terapia será indicada de acordo com a necessidade de cada paciente, entre 
os medicamentos estão os antidepressivos, anticonvulsivantes, alguns casos os opioides 
de liberação rápida, neurolépticos, anti-inflamatórios e mio relaxantes. 
7 
 
3.3 Acompanhamento Psicológico 
O acompanhamento psicológico é fundamental para o paciente com lesão medular. 
Ele se dá juntamente a uma equipe multidisciplinar, cujo objetivo é a reabilitação 
biopsicossocial do paciente. 
O trabalho do psicólogo na Reabilitação, geralmente centraliza-se na Psicoterapia 
Breve Focal, visando à reaquisição da autoimagem e autoestima diante uma deficiência, 
tanto congênitas, quanto adquiridas. 
 Todo paciente que sofre uma lesão medular, traumática ou não traumática, sofre o 
impacto da perda física. Alguns pacientes desenvolvem o trauma, outros apresentam 
grande dificuldade de adaptação às mudanças decorrentes da deficiência adquirida, e 
essa adaptação dependerá das da personalidade do paciente, sua história de vida, 
familiar entre outros fatores ambientais e comportamentais. 
 É possível observar a passagem por quatro fases distintas que o portador de lesão 
sofre a fase de choque, negação, reconhecimento e adaptação. 
 Fase de Choque: o paciente fica confuso e não tem noção da magnitude do fato 
ocorrido. Suas funções psíquicas ficam “congeladas”, paciente interrompe o vínculo com o 
mundo externo como forma de preservar-se. Nessa fase inicial a família tem o papel 
fundamental de atuar pelo paciente, pois muitas vezes o mesmo não tem condições nem 
físicas nem emocionais de agir frente à magnitude do problema. 
 Fase de Negação: Paciente começa a fazer contato com a realidade, mas de forma 
distorcida devido à fragilidade emocional. É muito comum essa fase ser marcada pela 
frase: “Eu voltarei a andar, estou paralisado apenas temporariamente”. O paciente pode 
se comportar de forma passiva, ou agressiva, projetando no externo sua revolta ou 
inconformismo por sua situação. Nessa fase a família deve estar bem integrada sobre a 
lesão e o prognóstico do paciente, para auxiliá-lo com dados de realidade, para que ele 
possa aderir mais às orientações. Há também a negação da família, pois é muito 
traumático e angustiante, ver um membro que era ativo e produtivo, “paralisado”, então 
muitas vezes psiquicamente negamos o fato pela agressão de ter que olhar para essa 
nova realidade. 
 Fase de Reconhecimento: Nessa fase o paciente visualiza a deficiência/paralisia 
como definitiva, gerando intensos sentimentos de desamparo e ansiedade podendo levar 
a um quadro de depressão e ideias suicidas. Em contrapartida, essa é a fase onde o 
8 
 
paciente deve ser estimulado a ter participação ativa para desenvolver o máximo o seu 
potencial residual. Nessa fase, a família é de extrema importância, para estimular o 
paciente em sua possível superação, a família tem nos profissionais da saúde o seu porto 
seguro. 
 Fase de Adaptação: Essa é a fase que o paciente se sente recompensado, põe 
seus esforços utilizando ao máximo sua capacidade, visualizando o processo de 
reabilitação como facilitador para sua reintegração biopsicossocial. 
A equipe deve usar metas claras e linguagem única, pois se o paciente se sentir traído 
por falsas informações ele poderá regredir as fases iniciais. Portanto, é importante que os 
profissionais da área da saúde que lidam com esta população, tenham conhecimentos 
aprofundados sobre o diagnóstico, para não passar informações irreais para o paciente e 
família, serem sempre éticos para não pôr em risco todo o processo de reabilitação. 
As fases podem não ocorrer nesta sequência, pois cada paciente vai vivenciá-las de 
acordo com sua história e características de personalidade. 
 Nas primeiras avaliações, é imprescindível que o psicólogo além de construir um 
ambiente de confiança e estabelecer um contrato terapêutico com o paciente, levante 
dados sobre o paciente, quem ele é, idade, contexto familiar e social, como se deu a 
deficiência e suas características como grau, impedimentos e limitações reais, tipo de 
evolução usual, presença ou ausência de dores, entre outros. 
 Com o conhecimento desses dados, o psicólogo melhor estabelecerá o seu plano 
de psicoterapia ou outros modos de intervenções. Mas tais informações também serão 
úteis à equipe multidisciplinar, pois, além da psicológica, outras avaliações estarão 
ocorrendoparalelamente por outros profissionais, e, em equipe, verificar quais decisões 
serão tomadas sobre formas e encaminhamentos na reabilitação e na vida em geral. 
 Uma pessoa portadora de lesão medular tem de lidar com inúmeras perdas, como 
perda dos mecanismos de descarga emocional, perda de meios de recompensa e prazer, 
perda de independência física e econômica, perda de um “status” pessoal e social, perda 
do amor próprio e perda do outro. E essas perdas, principalmente as efetivas, causam 
uma profunda ansiedade, tristeza e depressão, que será a matéria prima do 
aconselhamento e das psicoterapias. 
 Uma má reabilitação do paciente portador de lesão medular pode ocasionar sérias 
consequências. Geralmente uma boa equipe de reabilitação conta com médicos, 
neurologista, pediatra, urologista, fisioterapeutas, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, 
9 
 
psicólogo, assistente social, enfermeiro, técnico em órteses e próteses, pedagogos etc., e 
o entrosamento entre esses profissionais é importante para bons resultados no tratamento 
do paciente. Mas isto nem sempre acontece onde, pois pode ocorrer uma falha na relação 
desses profissionais devido a certa hierarquia que surgirá no interior da equipe de 
reabilitação, com base em uma relação autoritária ente um membro e outro cada um 
querendo se colocar um degrau acima na escala hierárquica. E, como consequências do 
mau entrosamento interno da equipe, o paciente poderá ter impedimentos para sua 
completa reabilitação. Sendo assim, podemos ver a grande necessidade de uma equipe 
de profissionais bem formados, capacitados e altruístas onde o foco será total no paciente 
e sua reabilitação física, social e pessoal. 
 O papel da psicologia em todo esse processo é indispensável, pois mesmo que o 
portador de lesão medular tenha acesso a um bom tratamento sobre sua condição física e 
em seguida sua reinserção na sociedade, nada adiantaria se o paciente não tiver acesso 
à um tratamento psicológico onde ele irá reencontrar a si mesmo, resgatando sua 
identidade, imagem e autoestima, a noção e aceitação de sua deficiência e suas 
limitações, e as expectativas de uma nova vida cheia de possibilidades otimistas mesmo 
em suas condições. É o reencontro consigo mesmo quem dará base para o progresso 
físico e social do paciente, tornando assim, o papel do psicólogo vital em todo esse 
processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 REFERÊNCIAS 
 
“Diretrizes de Atenção a Pessoa com Lesão Medular”. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_pessoa_lesao_med
ular.pdf> Acesso em: 14 de set. 2017. 
 
“Lesão Medular: Consequências e Tratamentos”. Disponível em: 
<http://www.bengalalegal.com/medular>. Acesso em: 16 de set. 2017. 
 
“Lesão na medula espinhal: sintomas, tratamentos e causas”. Disponível em: 
<http://www.minhavida.com.br/saude/temas/lesao-na-medula-espinhal>. Acesso 
em: 14 de set. 2017.

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