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Revisão Direito Civil AV1 Pessoa natural Art. 2°, CC. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Nascituro- Novo CPC Lei n° 13.105/15. É o ser humano já concebido que ainda está por nascer. Como o nascituro não tem personalidade civil, a qual começa somente com o nascimento com vida, não é detentor de direitos, no entanto, a lei cuida de proteger e resguardar seus interesses, podendo ser constituído como herdeiro ou legatário; receber doação mediante a aceitação de seu representante legal etc. Proteção: vida, herança, pré-natal, alimentos gravídicos, doação, curador. Pessoa jurídica Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando- se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. Art. 46, CC. O registro declarará: I-a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; II- o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; III- o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; IV- se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; V- se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; VI- as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. Diferença pessoa natural x pessoa jurídica Pessoa natural: Natureza declaratória; Adquiri personalidade a partir do nascimento com vida; Capacidade plena + 18 anos. Pessoa jurídica: Natureza constitutiva; Adquiri personalidade com o registro; Capacidade plena. Direitos da Personalidade: direito inerente da pessoa natural. Ex: honra, dignidade. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana: proteger essa pessoa natural. Ex: voz, imagem, honra. Indenização por dano moral. (Abrange pessoa jurídica) O STJ diz que a pessoa jurídica sofre dano moral. A Doutrina diz que pessoa jurídica sofre dano Extrapatrimonial (não é patrimonial). Somente pessoas jurídicas sem fins lucrativos que podem sofrer dano patrimonial. Apenas as Jornadas de Direito Civil que dizem que Pessoa Jurídica não sofre dano moral. Pessoa Jurídica. Art. 50, CC. Em caso de abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Art. 44, CC. (rol exemplificativo) São pessoas jurídica de direito privado: as associações, as sociedades e as fundações. Partido Político: Pessoa Jurídica de Direito Privado. Princípios Código Civil CC 1916: fruto das Ordenações Filipinas. Tinha como pilares a família, a propriedade e o contrato. (Patrimonialista) CC 2002: Princípios: Eticidade, Socialidade, Operabilidade. Eticidade: A codificação atual preocupou-se precipuamente com a ética e a boa-fé, sobretudo com a boa-fé objetiva, aquela que existe no plano da conduta de lealdade dos participantes negociais. Socialidade: O Código Civil de 2002 distancia-se do caráter individualista da codificação anterior. O “nós” prevalece sobre o “eu”. Todos os institutos civis têm função social, caso do contrato e da propriedade. Operabilidade: O princípio tem dois sentidos. Primeiro, o de simplicidade dos institutos jurídicos, como ocorreu com a prescrição e decadência. Segundo, o de efetividade, por meio do sistema de cláusulas gerais e conceitos indeterminados adotado pela atual codificação. Cláusulas Gerais: Fonte do Direito com interpretação mais extensiva, tem mais elasticidade. Possibilitam ao magistrado aplicar a ponderação e a razoabilidade, analisando cada caso concreto. Art. 4, CC: São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I-os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II- os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III- aqueles que por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV- os pródigos; (delapida seus bens de forma compulsiva) Fim da Personalidade Civil = Morte Morte real (física): atividades cardíacas e respiratórias; atividades cerebrais. Morte presumida: com decretação de ausência. Art. 6°, CC. A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta quando aos ausentes, nos casos que a lei autoriza a abertura de secessão definitiva. Sem decretação de ausência. Art. 7°, CC. Pode ser declarada a morte presumida, sem declaração de ausência: I-se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II- se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra; Parágrafo único: A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as busca e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Art. 8°, CC. Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Comoriência: ausência, simultaneidade e sucessores. Direito sucessório/ Transmissão de herança; Sucessão legítima e vocação hereditária; 1° Descendentes 2° Ascendentes 3° Cônjuge 4° Colaterais (irmãos, sobrinhos, tios) Ausência Art. 22, CC. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. Art. 23, CC. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes. Art. 24, CC. O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores. Art. 25, CC. O Cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador. § 1° Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. §2° Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos. §3° Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.
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