Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estruturas de concreto I BOA NOITE!! Estruturas de concreto I 2.1 Características do Concreto Aula 02 Massa Específica: Serão considerados os concretos de massa específica normal (ρc), compreendida entre 2000 kg/m3 e 2800 kg/m3. Para efeito de cálculo, pode-se adotar para o concreto simples o valor 2400 kg/m3 e para o concreto armado 2500 kg/m3. Quando se conhecer a massa específica do concreto utilizado, pode-se considerar, para valor da massa específica do concreto armado, aquela do concreto simples acrescida de 100 kg/m3 a 150 kg/m3. Estruturas de concreto I 2.1 Características do Concreto Aula 02 Coeficiente de dilatação térmica: O coeficiente de dilatação térmica, para efeito de análise estrutural pode ser admitido como sendo igual a 10-5 /°C (ABNT 6118, Item 8.2.3). Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 As principais Propriedades Mecânicas do concreto são: Resistência à compressão, resistência à tração e módulo de elasticidade. Estas propriedades são determinadas à partir de ensaios, executados em condições específicas. Geralmente os ensaios são realizados para controle de qualidade e atendimento ás especificações. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: A resistência à compressão simples, denominada fc, é a característica mecânica mais importante. Para estimá-la em um lote de concreto, são moldados e preparados corpos-de-prova para ensaio segundo a NBR 5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto, os quais são ensaiados segundo a NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: O corpo de prova padrão brasileiro é cilíndrico, com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura. A idade para o ensaio é de 28 dias. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: O corpo de prova padrão brasileiro é cilíndrico, com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura. A idade para o ensaio é de 28 dias. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Após ensaio de um número muito grande de corpos-de-prova, pode ser feito um gráfico com os valores obtidos de fc versus a quantidade de corpos-de-prova relativos a determinado valor de fc, também denominada densidade de freqüência. A curva encontrada denomina-se Curva Estatística de Gauss ou Curva de Distribuição Normal para a resistência do concreto à compressão Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Curva de distribuição normal ou Curva Estática de Gauss Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Curva de distribuição normal ou Curva Estática de Gauss Na curva de Gauss encontram-se dois valores de fundamental importância: resistência média do concreto à compressão, fcm, e resistência característica do concreto à compressão, fck. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Curva de distribuição normal ou Curva Estática de Gauss O valor fcm é a média aritmética dos valores de fc para o conjunto de corpos-de-prova ensaiados, e é utilizado na determinação da resistência característica, fck, por meio da fórmula: fck = fcm -1,65s Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Curva de distribuição normal ou Curva Estática de Gauss O desvio-padrão s corresponde à distância entre a abscissa de fcm e a do ponto de inflexão da curva (ponto em que ela muda de concavidade). Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Curva de distribuição normal ou Curva Estática de Gauss O valor 1,65 corresponde ao quantil de 5%, ou seja, apenas 5% dos corpos-de-prova possuem fc < fck, ou, ainda, 95% dos corpos-de-prova possuem fc ≥ fck. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Curva de distribuição normal ou Curva Estática de Gauss Portanto, pode-se definir fck como sendo o valor da resistência que tem 5% de probabilidade de não ser alcançado, em ensaios de corpos-de- prova de um determinado lote de concreto. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Segundo a ABNT NBR 8953 os concretos a serem usados estruturalmente estão divididos em dois grupos, classificados de acordo com sua resistência característica à compressão, fck conforme a tabela a seguir. Nesta Tabela a letra C indica a classe do concreto e o número que se segue corresponde à sua resistência característica à compressão (fck), em Mpa. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: O controle tecnológico da obra deve ser feito de acordo com a ABNT NBR 12654. ABNT NBR 6118, item 8.2.1: Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: Esta Norma se aplica a concretos compreendidos nas classes de resistência do grupo I e II, indicadas na ABNT NBR 8953, ou seja, até C90. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: A classe C20, ou superior, se aplica ao concreto com armadura passiva e a classe C25, ou superior, ao concreto com armadura ativa. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão: A classe C15 pode ser usada apenas em fundações, conforme ABNT NBR 6122, e em obras provisórias, conforme ABNT NBR 8953. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão – Diagrama Tensão x Deformação Uma característica do concreto é não apresentar, para diferentes dosagens, um mesmo tipo de diagrama tensão-deformação. Os concretos mais ricos em cimento (mais resistentes) têm um "pico" de resistência (máxima tensão) em torno da deformação 2‰. Já os concretos mais fracos apresentam um "patamar" de resistência que se inicia entre as deformações 1‰ e 2‰. Veja a figura a seguir. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à compressão – Diagrama Tensão x Deformação Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à tração: Os conceitos relativos à resistência do concreto à tração direta, fct, são análogos aos expostos no item anterior, para a resistência à compressão. Tem-se a resistência média do concreto à tração, fctm, valor obtido da média aritmética dos resultados, e a resistência característica do concreto à tração, fctk ou simplesmente ftk, valor da resistência que tem 5% de prob. de não ser alcançado pelos resultados de um lote de concreto. A diferença está nos tipos de ensaio. Estruturas de concretoI 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Ensaio de tração direta: Neste ensaio, (considerado o de referência), a resistência à tração direta, fct , é determinado aplicando-se tração axial até a ruptura em corpos de prova de concreto simples. A seção central é retangular de 9 x 15 cm e as extremidades quadradas com 15 x 15 cm. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Ensaio de tração na compressão diametral: É o ensaio mais utilizado e conhecido internacionalmente como o Ensaio Brasileiro. Foi desenvolvido por Lobo Carneiro em 1943. Utiliza-se um corpo de prova de 15 x 30 cm colocado com seu eixo horizontal entre os pratos da prensa sendo aplicada uma força até sua ruptura por tração direta (ruptura por fendilhamento). Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Ensaio de tração na compressão diametral: O valor da resistência à tração por compressão diametral, (resistência à tração indireta), fct,sp, encontrado neste ensaio, é um pouco maior que o obtido no ensaio de tração direta. O ensaio de compressão diametral é simples de ser executado e fornece resultados mais uniformes do que os da tração direta. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Ensaio de tração na compressão diametral: Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Ensaio de tração na flexão: Utiliza-se neste ensaio um corpo de prova de seção prismática. O mesmo é submetido à flexão, com carregamentos em duas seções simétricas até a ruptura. O ensaio também é conhecido por “carregamento nos terços”, pelo fato das seções carregadas se encontrarem nos terços do vão. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Ensaio de tração na flexão: Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Ensaio de tração na flexão: Analisando os diagramas de esforços solicitantes da figura pode-se notar que na região de momento máximo tem-se cortante nula. Portanto, nesse trecho central ocorre flexão pura. Os valores encontrados para a resistência à tração na flexão, fct,f, são maiores que os encontrados nos ensaios descritos anteriormente. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Relação entre os resultados dos ensaios: Como os resultados obtidos nos dois últimos ensaios são diferentes dos relativos ao ensaio de referência, de tração direta, há coeficientes de conversão. Considera-se a resistência à tração direta, fct, igual a 0,9 fct,sp ou 0,7 fct,f, ou seja, coeficientes de conversão 0,9 e 0,7, para os resultados de compressão diametral e de flexão, respectivamente. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Relação entre os resultados dos ensaios: Na falta de ensaios, as resistências à tração direta podem ser obtidas a partir da resistência à compressão fck. Os valores abaixo são expressos em Mpa. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Relação entre os resultados dos ensaios: Para Concretos de classes C50 a C90: fct,m = 2,12. ln(1+0,11.fck) Com fck e fct,m expressos em MPA. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Resistência à tração – Diagrama Tensão x Deformação: No concreto não fissurado, pode ser adotado o diagrama tensão deformação bilinear de tração, indicado na Figura a seguir (ABNT NBR 6118, item 8.2.10.2). Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade (Módulo de deformação): É uma grandeza mecânica que mede a rigidez de um material sólido, e pode ser definido a partir das relações entre tensões e deformações, de acordo com os diagramas tensão x deformação. No C.A. podem na compressão podem ser definidos os seguintes módulos de elasticidade. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo Tangente: Seu valor é variável em cada ponto e dado pela inclinação da reta tangente à curva neste ponto. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Deformação Tangente na Origem (Eo) ou Módulo de Deformabilidade Inicial: É dado pela inclinação da reta tangente à curva na origem. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo secante (Módulo de Elasticidade ou Módulo de Deformação Longitudinal à Compressão (Ecs)) Seu valor é variável em cada ponto e é obtido pela inclinação da reta que une a origem com este ponto: Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade: Quando não se especifica o nível de tensão para o módulo secante, infere-se que ele seja o relativo a uma tensão entre 40% e 50% da resistência à compressão. Na origem os módulos tangente e secante coincidem. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade: As considerações sobre os módulos de elasticidade (ou de deformação) do concreto encontram-se no item 8.2.8 da ABNT NB 6118:2014. O módulo de deformação tangente inicial do concreto (Eo), ou simplesmente módulo de elasticidade inicial, deve ser determinado segundo o método de ensaio descrito na norma ABNT NBR 8522:2008, e considerado obtido aos 28 dias de idade. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade: Quando não forem realizados ensaios, seu valor pode ser estimado por meio das expressões a seguir: Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade: Em que o valor de aE : Onde Eci e fck são dados em Mpa. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade: O módulo de deformação secante também pode ser obtido segundo o método de ensaio estabelecido na ABNT NBR 8522, ou estimado pela expressão: onde Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade: Tabela 8.1 da NBR 6118 - 2014 Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade: A deformação elástica do concreto depende da composição do traço do concreto, especialmente da natureza dos agregados. Na avaliação do comportamento de um elemento estrutural ou seção transversal, pode ser adotado módulo de elasticidade único, à tração e à compressão, igual ao módulo de deformação secante Ecs. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade: O módulo de elasticidade em uma idade menor que 28 dias pode ser avaliado pelas expressões a seguir, substituindo fck por fcj: Eci(t): é a estimativa do módulo de elasticidade do concreto em uma idade entre 7 e 28 dias; Fc(t): é a resistência à compressão do concreto na idade em que se pretende estimar o módulo de elasticidade. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Coeficiente de Poisson: Quando uma força uniaxial é aplicadasobre uma peça, resulta uma deformação longitudinal na direção da carga e, simultaneamente, uma deformação transversal com sinal contrário. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Coeficiente de Poisson: A relação entre a deformação transversal e a longitudinal é denominada Coeficiente de Poisson e é indicada pela letra grega n. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Coeficiente de Poisson: Para tensões de compressão menores que 0,5fc e de tração menores que fct, pode ser adotado n = 0,2. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade Transversal: O módulo de elasticidade transversal pode ser considerado igual a: Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Módulo de Elasticidade: Para tensões de compressão menores que 0,5.fc, pode-se admitir uma relação linear entre tensões e deformações, adotando-se para o módulo de elasticidade o valor secante dado pelas expressões: Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Diagrama tensão x deformação segundo a ABNT NBR 6118:2014 Para análises no estado-limite último, podem ser empregados o diagrama tensão-deformação idealizado mostrado na Figura, para concretos de qualquer classe de resistência, e dado no item 8.2.10.1 da norma ABNT NBR 6118:2014. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Diagrama tensão x deformação segundo a ABNT NBR 6118:2014 Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Diagrama tensão x deformação segundo a ABNT NBR 6118:2014 A relação entre tensão e deformação é dada pela expressão indicada na curva no gráfico acima, que representa o trecho parabólico da curva inferior. A expressão que representa a curva superior é obtida substituindo na expressão o termo 0,85 fcd por fck. Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Diagrama tensão x deformação segundo a ABNT NBR 6118:2014 Os valores a adotar pra os parâmetros ec2 (deformação específica de encurtamento do concreto no início do patamar plástico) e ecu (deformação específica de encurtamento do concreto na ruptura) são: Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Diagrama tensão x deformação segundo a ABNT NBR 6118:2014 Estruturas de concreto I 2.2 Características do Concreto – Propriedades Mecânicas Aula 02 Diagrama tensão x deformação segundo a ABNT NBR 6118:2014 Enfatizando para o caso específico de concretos de classe até C50 , o que é usual em estruturas correntes, as expressões para as curvas inferior (sc = 0,85.fcd) e superior (sc = fck) são: Estruturas de concreto I 2.3 Outras Propriedades do Concreto: Aula 02 Fluência: A fluência é uma deformação que depende do carregamento. Corresponde a uma contínua (lenta) deformação do concreto, que ocorre ao longo do tempo, sob ação de carga permanente. Um aspecto do comportamento das deformações de peças de concreto carregada e descarregada é mostrado na Figura a seguir. Estruturas de concreto I 2.3 Outras Propriedades do Concreto: Aula 02 Fluência: Fluência é uma deformação diferida, causada por uma força aplicada. Corresponde a um acréscimo de deformação com o tempo, se a carga permanecer. Estruturas de concreto I 2.3 Outras Propriedades do Concreto: Aula 02 Fluência: Ao ser aplicada uma força no concreto, ocorre deformação imediata, com uma acomodação dos cristais. Essa acomodação diminui o diâmetro dos capilares e aumenta a pressão na água capilar, favorecendo o fluxo em direção à superfície. Tanto a diminuição do diâmetro dos capilares quanto o acréscimo do fluxo aumentam a tensão superficial nos capilares, provocando a fluência. Estruturas de concreto I 2.3 Outras Propriedades do Concreto: Aula 02 Retração: A retração do concreto é uma deformação independente de carregamento. Corresponde a uma diminuição de volume que ocorre ao longo do tempo devido à perda d'água que fazia parte da composição química da mistura da massa de concreto. Estruturas de concreto I BOA NOITE!!
Compartilhar