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�PAGE \* MERGEFORMAT�15�
ANHANGUERA EDUCACIONAL
 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
NOME RA - _______
NOME RA - _______
 
ATIVIDADE AVALIATIVA: DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: 
Estrutura E Análise Das Demonstrações
Contábeis, Análise De Investimentos, Contabilidade De Custos,
Administração Financeira E Desenvolvimento Econômico
Cidade -2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................03
1.DESENVOLVIMENTO......................................................................................................04
Passo 1...................................................................................................08
Passo 2...................................................................................................10
Passo 3...................................................................................................13
Passo 4...................................................................................................14
Passo 5...................................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................19
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................................20
INTRODUÇÃO
O trabalho que segue constitui-se no desenrolar de um desafio o qual proporciona o desenvolvimento e estimula a aprendizagem das disciplinas do semestre, tais como estrutura e análise das demonstrações contábeis, análise de investimentos, contabilidade de custos, administração financeira e desenvolvimento econômico.
Este objetivo será alcançado por meio da interdisciplinaridade entre elas, tendo como base para o desenvolvimento do “Desafio” concluir as etapas propostas desenvolvendo as competências e habilidades descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (2004). As quais se referem a reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão; desenvolver a capacidade crítico-analítica de avaliação, desenvolver a iniciativa, criatividade, determinação, vontade administrativa; desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, e diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável.
Os objetivos da realização do desafio refletem-se em desenvolver e estimular a aprendizagem das disciplinas do semestre por meio da interdisciplinaridade entre elas, tendo como proposta de trabalho a construção de uma análise econômico-financeira completa de uma das empresas listadas na bolsa de valores brasileira, a BM&FBovespa.
Neste Desafio Profissional, ter-se-á a realização dos cálculos correspondentes a cada temática abordada nas disciplinas norteadoras do semestre, bem como a elaboração de um relatório de análise sobre a situação econômico-financeira da empresa selecionada. Além disso, ênfase será dada a busca de soluções para a empresa por meio de pesquisas sobre métodos de custeio e técnicas de análise de investimentos mais adequados, sob o seu ponto de vista, para atender ao formato da organização.
1-DESENVOLVIMENTO
Para a realização do Desafio far-se-á a opção pela empresa TELEFÔNICA BRASIL S.A seguida de suas demonstrações financeiras – Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício – do último ano divulgadas pela empresa, cujas demonstrações financeiras foram retiradas do BMFBOVESPA. 
TELEFÔNICA BRASIL S.A
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil)
	 Conta 
	 Descrição 
	01/07/16 
 à 
 30/09/16 
	01/01/16 
 à 
 30/09/16 
	01/07/15 
 à 
 30/09/15 
	01/01/15 
 à 
 30/09/15 
	 3.01 
	 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 
	 10.693.365 
	 31.634.810 
	 10.580.780 
	 29.525.983 
	 3.02 
	 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos 
	 -5.272.970 
	 -15.929.873 
	 -5.381.782 
	 -14.987.070 
	 3.03 
	 Resultado Bruto 
	 5.420.395 
	 15.704.937 
	 5.198.998 
	 14.538.913 
	 3.04 
	 Despesas/Receitas Operacionais 
	 -3.982.394 
	 -11.143.969 
	 -3.863.690 
	 -10.785.131 
	 3.04.01 
	 Despesas com Vendas 
	 -3.156.618 
	 -9.247.283 
	 -3.193.538 
	 -8.875.775 
	 3.04.02 
	 Despesas Gerais e Administrativas 
	 -676.739 
	 -1.991.193 
	 -488.001 
	 -1.449.255 
	 3.04.03 
	 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 
	 
	 
	 
	 
	 3.04.04 
	 Outras Receitas Operacionais 
	 83.229 
	 837.999 
	 178.767 
	 439.224 
	 3.04.05 
	 Outras Despesas Operacionais 
	 -232.539 
	 -744.489 
	 -361.715 
	 -900.794 
	 3.04.06 
	 Resultado de Equivalência Patrimonial 
	 273 
	 997 
	 797 
	 1.469 
	 3.05 
	 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 
	 1.438.001 
	 4.560.968 
	 1.335.308 
	 3.753.782 
	 3.06 
	 Resultado Financeiro 
	 -296.338 
	 -919.190 
	 -258.540 
	 -647.919 
	 3.06.01 
	 Receitas Financeiras 
	 579.518 
	 2.100.151 
	 1.436.135 
	 3.661.735 
	 3.06.02 
	 Despesas Financeiras 
	 -875.856 
	 -3.019.341 
	 -1.694.675 
	 -4.309.654 
	 3.07 
	 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 
	 1.141.663 
	 3.641.778 
	 1.076.768 
	 3.105.863 
	 3.08 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 
	 -188.973 
	 -771.362 
	 -190.603 
	 -770.163 
	 3.08.01 
	 Corrente 
	 -818 
	 -475.273 
	 -145.268 
	 -706.457 
	 3.08.02 
	 Diferido 
	 -188.155 
	 -296.089 
	 -45.335 
	 -63.706 
	 3.09 
	 Resultado Líquido das Operações Continuadas 
	 952.690 
	 2.870.416 
	 886.165 
	 2.335.700 
	 3.10 
	 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 
	 3.10.01 
	 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 
	 3.10.02 
	 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 
	 3.11 
	 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 
	 952.690 
	 2.870.416 
	 886.165 
	 2.335.700 
	 3.11.01 
	 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 
	 952.690 
	 2.870.416 
	 886.165 
	 2.335.700 
	 3.11.02 
	 Atribuído a Sócios Não Controladores 
	 
	 
	 
	 
	 3.99 
	 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
	 
	 
	 
	 
	 3.99.01 
	 Lucro Básico por Ação 
	 
	 
	 
	 
	 3.99.02 
	 Lucro Diluído por Ação 
	 
	 
	 
	
Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br, adaptado pelo autor.
TELEF BRASIL
Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2016 - V1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil)
	 Conta 
	 Descrição 
	01/01/2016 
 à 
 31/12/2016 
	01/01/2015 
 à 
 31/12/2015 
	01/01/2014 
 à 
 31/12/2014 
	 3.01 
	 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 
	 42.508.459 
	 40.286.815 
	 34.999.969 
	 3.02 
	 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos 
	 -20.823.014 
	 -20.345.076 
	 -17.222.675 
	 3.03 
	 Resultado Bruto 
	 21.685.445 
	 19.941.739 
	 17.777.294 
	 3.04 
	 Despesas/Receitas Operacionais 
	 -15.316.182 
	 -14.700.105 
	 -12.661.325 
	 3.04.01 
	 Despesas com Vendas 
	 -12.455.366 
	 -12.005.477 
	 -10.466.725 
	 3.04.02 
	 Despesas Gerais e Administrativas 
	 -2.793.386 
	 -2.142.459 
	 -1.803.803 
	 3.04.03 
	 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 
	 
	 
	 
	 3.04.04 
	 Outras Receitas Operacionais 
	 968.479 
	 538.239 
	 510.628 
	 3.04.05 
	 Outras Despesas Operacionais 
	 -1.037.153 
	 -1.092.444 
	 -908.365 
	 3.04.06 
	 Resultado de Equivalência Patrimonial 
	 1.244 
	 2.036 
	 6.940 
	 3.05 
	 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 
	 6.369.263 
	 5.241.634 
	 5.115.969 
	 3.06Resultado Financeiro 
	 -1.234.541 
	 -848.178 
	 -361.995 
	 3.06.01 
	 Receitas Financeiras 
	 2.781.359 
	 4.728.665 
	 1.983.386 
	 3.06.02 
	 Despesas Financeiras 
	 -4.015.900 
	 -5.576.843 
	 -2.345.381 
	 3.07 
	 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 
	 5.134.722 
	 4.393.456 
	 4.753.974 
	 3.08 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 
	 -1.049.480 
	 -973.207 
	 182.685 
	 3.08.01 
	 Corrente 
	 -288.063 
	 -939.500 
	 -567.014 
	 3.08.02 
	 Diferido 
	 -761.417 
	 -33.707 
	 749.699 
	 3.09 
	 Resultado Líquido das Operações Continuadas 
	 4.085.242 
	 3.420.249 
	 4.936.659 
	 3.10 
	 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 3.10.01 
	 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 3.10.02 
	 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 3.11 
	 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 
	 4.085.242 
	 3.420.249 
	 4.936.659 
	 3.11.01 
	 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 
	 4.085.242 
	 3.420.249 
	 4.936.659 
	 3.11.02 
	 Atribuído a Sócios Não Controladores 
	 
	 
	 
	 3.99 
	 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
	 
	 
	 
	 3.99.01 
	 Lucro Básico por Ação 
	 
	 
	 
	 3.99.02 
	 Lucro Diluído por Ação 
	 
	 
	 
Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br, adaptado pelo autor.
Passo 1 
Agora, escolhida a empresa, tem-se uma pesquisa sobre as características do negócio em que ela opera, bem como as características do mercado no qual está inserida. Para isto, seis (6) itens serão pautados: a política de relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores; as estratégias utilizadas no negócio; os riscos aos quais a companhia está exposta e como ela realiza a gestão deles; os aspectos ambiental, cultural, econômico e social relacionados ao negócio; demais informações relevantes para relatar na pesquisa quanto às características/formato do negócio e a participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
Dados da Companhia
	Nome de Pregão:
	TELEF BRASIL
	Códigos de Negociação:
	Mais Códigos
VIVT3; VIVT4 
	CNPJ:
	02.558.157/0001-62
	Atividade Principal:
	Prestação de Serviços Públicos de Telecomunicações
	Classificação Setorial:
	Telecomunicações / Telecomunicações / Telecomunicações
	Site:
	www.telefonica.com.br
Quadro 1: Dados da Companhia
Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br, adaptado pelo autor.
Ao que se refere à política de relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores, a TELEFÔNICA BRASIL S.A adota a política de qualidade, onde todos os funcionários a empresa devem trabalhar com o propósito permanente de alcançar:
– A satisfação do consumidor;
– O desenvolvimento das pessoas;
– A formação do preço competitivo;
– A parceria com fornecedores internos e externos;
– A busca constante pela melhoria.
As estratégias utilizadas no negócio da TELEFÔNICA BRASIL S.A asseguram aos clientes a confiabilidade de qualidade dos produtos e serviços, além de gerar maior credibilidade junto aos fornecedores, visando expansão de mercado, competitividade e, mantendo sob equilíbrio os fatores técnicos, administrativos e humanos. Quando aos funcionários, gera qualidade nos serviços, com treinamento, responsabilidade e envolvimento de toda equipe.
Os riscos aos quais a companhia está exposta referem-se a produtos importados de baixa qualidade à sombra da legislação que prima pelo cuidado com a criança; a fim de tentar minimizar este empasse a TELEFÔNICA BRASIL S.A. realiza uma gestão voltada para o marketing inovador, a fim de permanecer no ranking de brinquedos.
Informações relevantes quanto às características/formato do negócio referem-se ao Sistema de Qualidade Estrela que visa estabelecer, documentar e implementar as atividades que influem na qualidade dos produtos da TELEFÔNICA BRASIL S.A e identificar os responsáveis pela execução e verificação das mesmas. Para que isso ocorra os procedimentos que fazem parte do Sistema da Qualidade garantem a abrangência e o grau de detalhamento, levando-se em conta a complexidade e método de trabalho, assim como habilidade e consequentemente treinamentos necessários para os envolvidos no sistema.
A Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), está explicitada no desempenho do trimestre, onde o terceiro trimestre é muito importante pois constitui a época que abastecer o mercado para o Dia das Crianças. Em função da baixa atividade econômica do país e do clima de incerteza, a receita líquida ficou 13% abaixo do mesmo período do ano anterior. O bom trabalho de redução dos custos de produção nos possibilitou ter um lucro bruto 5% abaixo do mesmo período de 2015. 
A Companhia teve um aumento significativo nas despesas de venda em função de termos levado à PDD os valores da recuperação judicial do grupo BMart, o que elevou as despesas de venda no período em 72% em relação ao ano passado. As despesas administrativas ficaram 9% abaixo do mesmo período do ano passado. 
Outro impacto importante, no período, foi o aumento das despesas financeiras; primeiro em função do não recebimento dos valores do grupo BMart, e depois pelos atrasos no recebimento de diversos clientes. O aumento do custo financeiro e a menor linha de crédito também contribuíram para o aumento de 79% nas despesas financeiras em relação a 2015. A somatória destes fatores levou a companhia a uma piora significativa nos resultados em relação ao fechamento do terceiro trimestre do ano passado.
Passo 2
Considerando as demonstrações financeiras da empresa TELEFÔNICA BRASIL S.A efetiva-se então o cálculo dos indicadores de liquidez, endividamento, rentabilidade e o termômetro de insolvência para o último exercício financeiro divulgado pela empresa, ou seja, a análise das Demonstrações Contábeis. 
Para se calcular o indicador de liquidez usa-se a fórmula:
	Liquidez Geral =             ATIVO CIRCULANTE + REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
 PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Liquidez Geral =            1,0 X 1,8 = 1,8
	Índices Liquidez
	2015
	
	2016
	LC
	1,2
	
	1,7
	LG
	1,8
	
	1,0
	LS
	0,7
	
	1,0
	LI
	0,2
	
	0,5
O Índice de Liquidez Corrente de 2015 mostra que a empresa consegue pagar as suas dívidas de curto prazo com folga de 0,20. Em 2016, há a melhora desse índice, pois agora para cada 1,00 de dívidas há uma folga de 0,70. 
O Índice de Liquidez Geral em 2015 mostra que a empresa consegue pagar todas as suas dívidas de curto e longo prazo e ainda ficar com uma folga financeira: para cada 1,00 em dívidas a curto e longo prazo, 1,80 para receber a curto e longo prazo. Em 2016 esse índice decresce, porém sem folga financeira. 
O Índice de Liquidez Seca em 2015 está menor que 1, o que significa que a empresa não tem capacidade de pagar suas obrigações de curto prazo usando disponível e valores a receber. Em 2016 há o aumento desse índice mas a situação não melhora totalmente pois a empresa consegue saldar suas dívidas de curto prazo, porém, continua sem folga financeira.
O Índice de Liquidez Imediata de 2015 mostra que a cada 1,00 em obrigações, a empresa tem 0,2 de capital imediato havendo um aumento desse mesmo índice para 0,5 em 2016.  
Para se calcular o Endividamento Total usa-se a fórmula:
	Endividamento Total =    PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
ATIVO TOTAL
Endividamento Total =   80% + 110% = 190 = 1,9%
 100% 100 
Endividamento- 
	Estrutura
	2015
	2016
	Endividamento
	80%
	110%
	CE
	20%
	82%
	IPL
	80%
	71%
	IRNC
	42%
	21%
	
	
	
Em 2015 a empresa possui um índice de Endividamento de 80% que aumenta para 110% em 2016. Nesses dois anos, a maioria do capitalda empresa é composta pelo capital de terceiros.
De acordo com a Composição do Endividamento as obrigações de curto prazo representam 20% das obrigações totais em 2015 e em 2016 esse percentual sobe para 82%.
O Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra que em 2015 havia 80% do Patrimônio Líquido aplicado no ativo fixo e que esse número diminuiu sendo 71% do Patrimônio Líquido no ativo fixo em 2016.
O Índice de Cobertura de Juros mostra que em 2015 a empresa possui capacidade de pagar 42% dos juros antes do imposto e 21% de capacidade de pagar os juros antes do imposto em 2016.
Atividade 
	Índices Atividade
	2015
	
	2016
	PMRE
	10
	
	5
	PMRV
	63
	
	30
	PMPC
	10
	
	60
O Prazo Médio de Renovação do Estoque da empresa em 2015 é de 10 dias, ou seja, a empresa leva 10 dias para vender os seus estoques. Em 2016 esse prazo diminui para cinco dias. Quanto menor o prazo em que ela gira o seu estoque, mais rápida é a recuperação do seu ativo.
O Prazo Médio de Recebimento de Vendas em 2015 foi de 63 dias e em 2016 esse prazo foi de 30 dias, havendo assim uma melhora, pois quanto mais rápido a empresa receber a venda, mais rápido terá dinheiro para saldar suas obrigações.
O Prazo Médio de Pagamento de Compras é de 10 dias em 2015 e 60 dias em 2016, de um ano para o outro pode ser observado o aumento desse índice, que pode ser causado pela demora no recebimento do pagamento das compras a prazo.
Para se calcular o termômetro de insolvência para o último o exercício financeiro da empresa aplica-se a fórmula:
	Solvência Geral = ATIVO TOTAL________________________________
PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
 70% + 60%= 130%= 1,3
 100
Rentabilidade 
	Rentabilidade
	2015
	2016
	ROA
	20%
	10%
	ROE
	60%
	70%
	MB
	2%
	1%
	MO
	10%
	18%
	ML
	1%
	 
 Em 2015, o Retorno sobre o Ativo teve o percentual de 20% e em 2016 de 10%, apresentando uma queda. Esse resultado não é bom, pois indica a capacidade da administração de gerar lucros a partir dos ativos da empresa, o que no caso, decresceu de um ano para o outro.
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido foi de 60% em 2015 e 70% em 2016, o que significa que houve aumento sobre o investimento feito pelos acionistas.
A margem bruta caiu de 2% para 1% entre 2015 e 2016. Essa queda não é boa para a empresa, pois significa que houve a diminuição no percentual de cada real de vendas que resta após o cálculo do custo dos produtos vendidos.
 A Margem Operacional que era de 10% em 2016, subiu para 18% em 2016. Isso significa que para cada R$ 100,00, R$18,00 é o que resta após a diminuição dos custos e despesas.
  A Margem Líquida era de 1% em 2015, ou seja, a cada R$ 100,00 restam apenas R$ 1,00 após a retirada do custo dos produtos vendidos, despesas e juros. 
Como em 2016 não há dados, supõe-se que não houve lucro líquido para a realização do cálculo, salvo os investimentos monetários que a TELEFÔNICA BRASIL S.A tem como reserva.
Análise de capital
	Índices
	2015
	2016
	Análise Capital
	 
	 
	NCGL
	-132
	145
	CO
	73
	35
A Necessidade de Capital de Giro da empresa em 2015 foi de -132 mostrando que o Ciclo Operacional nesse ano foi menor que o prazo para pagar as compras. Em 2016, pelo contrário a Necessidade de Capital de Giro passa para 145, sendo positiva e causando uma situação desfavorável para a empresa, pois o Ciclo Operacional é maior que o prazo médio de pagamento das compras.
Considerando o calculados dos referidos indicadores acima, tem-se a demonstração de que esses indicadores são positivos, cabendo, portanto, pautar que a condição econômico-financeira da empresa TELEFÔNICA BRASIL S.A é considerada boa, tornando-se então, sugestiva a novos empreendimentos e inovações.
1.3 Passo 3 
Este passo refere-se ao método de custeio que será utilizado pela empresa, sendo que este, muitas vezes não é uma tarefa fácil, pois cada companhia possui uma série de particularidades que podem justificar a adoção de um método em detrimento de outro. Essa escolha, portanto, deve levar em consideração a análise do método que melhor se encaixa ao formato do negócio. Sendo assim, diante das informações já levantadas para a empresa, sob os aspectos qualitativo e quantitativo, o método de custeio que seria o mais adequado para a empresa é o custeio baseado em Atividades (ABC – Activity Based Cost). Esse método utiliza o critério de atividades que foram realizadas e geraram algum tipo de custo para fazer a alocação de custos entre produtos desenvolvidos ou serviços prestados. 
Figura 1: Custeio baseado em Atividades
Fonte: www.contabilidadedecustos , adaptado pelo autor.
De acordo com a figura acima, a TELEFÔNICA BRASIL S.A preocupa-se nitidamente com a contabilidade de Custos de Serviços, ou seja, os gastos ocorridos na prestação de serviços, e também, com a contabilidade de Custos Industriais, os gastos ocorridos na produção de produtos
Seu principal objetivo é na apuração dos custos dos produtos e/ou serviços vendidos e deve ser uma ferramenta de apoio à tomada de decisão, em especial na formação do preço de venda da empresa. Dando ênfase a questões como: o que foi consumido, onde foi consumido e com que foi consumido.
1.4 Passo 4 
Numa simulação de que a empresa TELEFÔNICA BRASIL S.A decida expandir suas atividades, seja por meio da produção de um novo produto, seja pela abertura de uma nova unidade empresarial, seja pela ampliação da área de produção, ela deverá realizar uma análise sobre a viabilidade de se implantar ou não esse novo projeto.
A Análise de Investimentos é uma técnica onde é o estudo que avalia a aplicação de recursos, bem como as condições que o antecederam e seus resultados posteriores, com o objetivo final de proporcionar não só os melhores rendimentos, mas também outros aspectos atraentes, como liquidez e segurança, por exemplo. As formas de analisar um investimento referem-se a qualquer tipo de investimento, tais como: compra de empresas, quando uma empresa decide abrir uma nova unidade de negócios, expandir suas atividades e também para investimentos no mercado financeiro.
Faz-se importante esclarecer que a análise de investimentos se baseia no emprego de técnicas contábeis e financeiras para identificar qual melhor alocação de investimento entre as diversas alternativas existentes. Ao se processar os dados, equações e cálculos relativos ao ativo, é possível enxergar se existe rentabilidade, de quanto ela pode ser e se o investimento está ou não dando certo.
Sendo assim, pode-se afirmar que essa análise é indispensável ao se considerar a realização de um investimento, pois ela demonstra ser claramente uma ótima ferramenta de apoio a decisão do investidor. Tendo em vista que todo investimento possui em si um risco envolvido, a análise de investimento contribuirá para minimizá-los, tornando a ação de investir mais lucrativa no longo prazo.
Os métodos mais comuns para a análise de investimento são:
Payback
Valor presente líquido – VPL;
Taxa interna de retorno – TIR.
O payback é o método mais básico para se avaliar a viabilidade de um investimento. Ele determina qual é o tempo necessário para se recuperar um investimento inicial. O seu cálculo é simples: para encontrar o período de payback de determinado investimento basta somar os valores dos rendimentos auferidos, período após período, até que a soma dos mesmos se iguale ao valor do investimento inicial. Sua premissa principal é que quanto mais tempo o investidor precisar esperar para recuperar o investimento, menos atrativo ele fica e maior é possibilidade de prejuízo. É um método que fornece a medida de risco do investimento, pois o período de payback será proporcional a liquidez do investimento e, consequentemente, ao seu risco. Logo, se o período de payback for menor que o tempo máximo tolerávelde recuperação do capital, o investimento é viável. Se o período de payback for maior que o tempo máximo tolerável de recuperação do capital, o investimento não é recomendável.
O payback não é o “melhor” método para ser usado nas análises, embora ele seja muito popular principalmente entre pessoas com pouca experiência em matemática financeira, devido a sua facilidade de uso. Sua principal desvantagem é não considerar em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo, não descontando os valores de fluxo de caixa futuros. Com isso, ele acaba cobrindo apenas o período de tempo máximo aceitável, determinado de forma subjetiva pelo investidor, a partir do momento de entrada de capital até quando os retornos se igualam ao investimento ao ponto de equilíbrio da operação.
Outra desvantagem é que o payback ignora todo o retorno estimado para o projeto, não reconhecendo os fluxos de caixa que acontecem depois do período de recuperação do capital, ficando assim incompleto. Porém, uma forma de aprimorar a análise pelo do payback é tentar levar os saldos futuros do fluxo de caixa a um valor presente, por meio do método conhecido como análise de payback descontado.
O Valor Presente Líquido (VPL) é considerado uma técnica de análise mais sofisticada do que o payback, justamente por considerar em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo e poder ser aplicada a qualquer tipo de rendimento (convencional e não-convencional). Por meio dele, tanto as entradas como as saídas de capital são transportadas para valores atuais, podendo assim ser comparadas ao investimento inicial.
Com ele, os fluxos de retorno do investimento são descontados a uma taxa específica. Esta taxa, chamada de taxa de desconto, e se refere ao retorno mínimo que um investimento deve ter para ser considerado atrativo, de forma a cobrir o seu custo de oportunidade. Essa taxa, também conhecida como taxa média de atratividade (TMA) se baseia em fatores como objetivo do investimento, natureza do negócio, custo do capital, entre outros fatores.
Logo, quando o VPL for maior do que zero, atesta-se que o investimento é viável, pois ele é capaz de remunerar e garantir o capital investido de forma satisfatória. Se ele for igual a zero, o resultado é indiferente, pois prova que o investimento não representará nem lucro e nem prejuízo de capital. Ele não paga um “prêmio de risco” frente ao custo de oportunidade. Porém, quando o VPL for menor que zero, conclui-se que o investimento é inviável, porque os seus rendimentos futuros não serão suficientes para entregar uma rentabilidade acima do custo de oportunidade.
Entretanto, o método VPL também possui algumas desvantagens. A principal é por ele trabalhar com termos absolutos (unidades), ao invés de termos relativos (taxas), impossibilitando que ele seja usado para comparar situações em escalas diferentes. Da mesma forma investimentos que envolvam grandes quantias podem apresentar um VPL superior a investimentos menores, mesmo que eles não sejam melhores em termos relativos.
 A Taxa Interna de Retorno TIR é outra forma utilizada para a análise de investimentos, ela é a taxa de desconto que iguala o VPL a zero, fazendo com que todas as entradas de capital igualem todas as aplicações. Sendo assim, ela complementa a análise de valor presente líquido e reflete os rendimentos reais proporcionados por um investimento em um determinado período. Com isso, o critério utilizado para a aceitação ou não de um investimento passa a ser o seguinte: se a TIR for maior que o taxa de retorno desejada, o investimento é lucrativo. Caso contrário, o investimento é considerado inviável.
A TIR possui como maior vantagem possibilitar a comparação de investimentos de diferentes tipos e de levar em conta prazo total e a escala dos mesmos, pois ela tem o caráter relativo, expressando seus resultados percentualmente, e não em valores absolutos, como o VPL. Normalmente a TIR não é calculada de forma manual, pois sua resolução envolve equações polinomiais. Ela não possui uma fórmula exata para ser encontrada de forma direta, mas permite que seu valor seja encontrado pelo método de tentativa e erro, ou pelo uso de softwares e algoritmos computacionais. Até mesmo numa calculadora financeira, como a HP12C, o cálculo é feito por tentativa e erro!
Esses são os três métodos de análise de investimentos mais comuns de serem utilizados. Porém, é importante ressaltar que tais análises muitas vezes serão apenas uma parte (geralmente pequena) do processo de tomada de decisões de investimento. Muitas vezes olhar apenas a rentabilidade não é o suficiente. As demandas individuais de cada investidor são amplas e complexas, envolvendo inúmeros outros critérios de análise que podem vir a ser relevantes, que não sejam relativos a própria rentabilidade. O importante é saber adequar a avaliação certa para cada situação, já que nenhum investimento será igual a outro, cada um irá demandar um tipo de análise diferente. De acordo com o exposto acima, salienta-se que considerando a natureza do investimento, existem técnicas mais adequadas para atender cada tipo de investimento.
1.5 Passo 5
É comprovado que a profissão do contador é importante no contexto econômico nacional, tendo em vista as diversas atribuições conferidas a esse profissional. Os passos de 1 a 4 são exemplos práticos desta premissa.
O contador que trabalha na área de controladoria auxilia os administradores em suas decisões, oferecendo informações de controle financeiro, fiscal e até de performance, baseados nos planos do empreendimento, ajuda a definir padrões de controle, apontando a existência de algum desvio não planejado e, então, sugere possíveis caminhos e soluções aos gestores do negócio.
Uma das funções mais importantes do contador é o cálculo de tributos, num país altamente burocrático como o Brasil, esse papel é fundamental para evitar multas e juros exorbitantes, que podem minar o fluxo de caixa e levar o empreendimento à bancarrota. Além do Imposto de Renda (IR), ele calculará outros tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (o famoso IPI), o INSS (Imposto Nacional do Seguro Social), o PIS (Programa de Integração Social), o COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IOS (Imposto sobre Operações Financeiras/Seguros), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), entre outros.
O Código Civil de 2003 trouxe diversas determinações relevantes para a atividade do profissional de contabilidade — e também mais responsabilidades para este papel. Desde o início deste ano, o contabilista passou de escrivão para corresponsável por qualquer erro enviado ao Fisco. Desde esta determinação, o artigo 1.179 determina também que “o empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de Contabilidade e levantar, anualmente, o Balanço Patrimonial”.
A contabilidade é algo muito sério. Pode parecer trivial e não estratégico, mas isso é um total engano. Um dos exemplos envolve o regime tributário que foi escolhido para atividade de sua empresa: não é permitido exercer atividades ou vender serviços que estejam fora do escopo de registro, o que é chamado de “objeto social”. “Os artigos 1.180 e 1.181 do novo Código Civil brasileiro determinam a obrigatoriedade da autenticação do Livro Diário no órgão de registro competente. No Diário, serão lançadas, com individualização, clareza e caracterização do documento respectivo, todas as operações relativas ao exercício da empresa. O Balanço Patrimonial deverá ser lançado no Diário e firmado pelo empresário e pelo responsável pela Contabilidade (contador ou técnico em contabilidade legalmente habilitado) (artigo 1.184).
Portanto, a partir do novo Código, não existe mais dúvida sobre a obrigatoriedade de todos os empresários e as sociedades empresárias manterem sua escrituração contábil regular, especialmente em atendimento ao que estabelece o artigo 1.078, quanto à prestação de contas e deliberação sobre o balanço patrimonial e a demonstração de resultado, cuja ata deverá atenderao que prevê o artigo 1.075, para ser arquivada e averbada na Junta Comercial. ”
Pauta-se a importância do contador e as formas como ele pode e deve atuar, esse profissional é essencial, especialmente em um país tão burocrático quanto o Brasil.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As contribuições de realização deste desafio tornaram-se ímpares, pois permitiram a relação dos conteúdos com situações práticas, além de frisar o quanto a contabilidade é fonte de informação indispensável para que o empreendimento cresça seguro. Afinal, os registros contábeis irão fornecer informações sobre custos, giro de capital e dos encargos e tributos. O reconhecimento do mercado implica também em preparo dos contabilistas no atendimento de seus clientes. O contato pessoal e a confiança, acrescidos de uma visão estratégica do negócio, são apontados pelos empresários como requisitos para a relação de parceria.
O serviço contábil é o mais procurado entre os empreendedores, conforme pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além de ser considerado o segundo mais importante, atrás apenas dos conhecedores do mercado.
Porém, quase metade das empresas fecham suas portas em até dois anos, segundo dados do Sebrae, a principal razão é a falta de capital de giro, seguida da falta de clientes e de problemas financeiros.
O profissional da contabilidade pode exercer um papel de extrema importância quanto à organização da empresa, à estruturação contábil e ao planejamento fiscal financeiro, além de ser capaz de medir o retorno do capital investido. O contabilista participam do desenvolvimento da empresa desde sua constituição, acompanham o registro na Junta Comercial ou no cartório civil e providenciam a regularização em vários órgãos, como Receita Federal, INSS, e Prefeitura.
A falta de informações específicas pode fazer diferença quando o negócio já estiver no mercado. Determinados profissionais liberais que atuam como prestadores de serviços não podem optar pelo Simples, por exemplo. E as cooperativas têm legislação específica, exigindo adequação contábil e fiscal própria.
A primeira preocupação é checar a viabilidade da empresa no mercado, já que muitas iniciativas empreendedoras se devem ao desemprego, apesar da maioria dos empreendedores terem consciência do peso dos tributos no orçamento, os custos com aluguel e funcionários podem passar desapercebidos e não serem embutidos no preço final.
Recomenda-se que todo empreendedor procure orientação profissional antes de formar a empresa, para conhecer os encargos e obrigações legais, contábeis e fiscais a que estará sujeito suas atividades. A contabilidade deve ser vista como ferramenta de gestão, para que possa projetar os resultados da empresa a partir de metas; muitos empresários desprezam dados e avaliações, e perdem uma excelente oportunidade de contar com a experiência, formação e competência do contabilista. Reclamações quanto à carga tributária e o exigências de declarações pela Receita são comuns a empresários e contabilistas. Sem organizar uma agenda de pagamentos de tributos, o empresário não planeja seu giro de capital como deveria.
Cabe ao profissional contábil esclarecer e estruturar com o cliente o plano de contas a pagar, pois o governo é um “sócio sugador” do empresário, consumindo mais de 30% do que a empresa fatura, um profissional atualizado para assessorar o empreendedor nas obrigações com o “Leão” já o permite delegar mais tempo para a administração do negócio.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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