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Adolescência - puberdade

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Adolescência
 
INTRODUÇÃO
Esta cartilha tem como objetivo ajudar vocês leitores a esclarecer algumas de suas dúvidas sobre a adolescência, que por ser um período de transição faz parte de um longo e complexo processo de amadurecimento. Por adolescência costumamos entender a etapa que se estende desde os 12 ou 13 anos até aproximadamente os 20 anos de idade. É uma etapa de transição em que já não se é criança, mas ainda não se tem o status de adulto 
A adolescência é um período de mudanças significativas, alterações físicas, psíquicas, sociais. Iremos buscar explicar de forma mais clara os diversos aspectos presentes durante a adolescência, dando ênfase aos aspectos físico motor, social, afetivo e a linguagem 
Aspecto Físico/Motor
Considera-se que a adolescência começa com a puberdade, processo que conduz à maturidade sexual ou fertilidade. As mudanças biológicas da puberdade, que sinalizam o fim da infância, resultam em rápido crescimento em altura e peso, mudanças nas proporções e na forma do corpo e obtenção de maturidade sexual. Essas mudanças físicas radicais fazem parte de um longo e complexo processo de amadurecimento que se inicia mesmo antes do nascimento e suas ramificações psicológicas continuam até a idade adulta.
Como a puberdade se inicia
A puberdade começa com um rápido aumento na produção de hormônios sexuais. Primeiramente em algum momento entre os 5 e 9 anos, as suprarrenais passam a segregar maiores quantidades de androgênios, os quais participam do crescimento dos pelos pubianos, axilares e faciais. 
Alguns anos depois , nas moças, os ovários aumentam sua produção de estrogênio, o qual estimula o crescimento dos genitais femininos e o desenvolvimento dos seios. Nos rapazes, os testículos aumentam a fabricação de androgênios, principalmente testosterona, os quais estimulam o crescimento dos genitais masculinos, da massa muscular e dos pelos do corpo. Moças e rapazes possuem ambos tipos de hormônio, mas as moças possuem níveis superiores de estrogênio, enquanto os rapazes possuem níveis superiores de androgênios; Nas moças, a testosterona influencia o crescimento da clitóris, bem como dos ossos e dos pelos púbicos e axilares .
Caracteres sexuais primários e secundários 
Os primários são os órgãos necessários para a reprodução. Na menina, os órgãos sexuais são os ovários, as trompas, o útero e a vagina e no menino, os testículos , o pênis e o escroto, as vesículas seminais e a próstata. Durante a puberdade esses ossos crescem e amadurecem.
Caracteres sexuais secundários 
São sinais fisiológicos de maturação sexual que não envolvem diretamente os órgãos sexuais : os seios das mulheres e ombros largos dos homens. Alterações na voz e na textura da pele, desenvolvimento muscular e crescimento de pelos pubianos, faciais, axilares e corporais.
Sinais de maturidade sexual: produção de esperma e menstruação 
Nos homens, o principal sinal de maturidade sexual é a produção de esperma. Um menino pode acordar e encontrar uma mancha úmida ou seca endurecida nos lençóis, resultado de polução noturna, uma ejaculação involuntária do sêmen. A maioria dos adolescentes tem essas poluções, as vezes relacionadas a um sonho erótico. Existem poucas pesquisas sobre os sentimentos dos meninos em relação a primeira ejaculação (espermarca), a qual ocorre em média aos 13 anos.
O principal sinal de maturidade sexual nas meninas é a menstruação uma perda mensal de tecido do revestimento uterino. A primeira menstruação é chamada de menarca. A menarca costuma ocorrer cerca de dois anos depois que os seios começaram a se desenvolver e que o útero começou a crescer. O momento normal de ocorrência da menarca pode variar dos 10 aos 16,5 anos.
 
Efeitos psicológicos da maturação precoce e tardia
Não são bem definidos e diferem em moças e rapazes. Algumas pesquisas realizadas durantes algumas décadas constataram que os meninos que amadurecem mais cedo são mais equilibrados, tranquilos, populares entre os amigos e inclinados à liderança. Outros estudos constataram que eles se preocupam mais em serem estimados e são mais cautelosos, mais dependentes das outras e mais limitados por regras e rotinas. Alguns estudos sugerem que os meninos que amadurecem mais cedo mantêm a dianteira no desempenho cognitivo durante o final da adolescência e na vida adulta.
As meninas tendem a não gostar de amadurecer mais cedo; geralmente ficam mais felizes quando não amadurecem nem mais cedo e nem mais tarde que suas amigas. As meninas com maturação precoce tendem a ser menos sociáveis, menos expressivas.
É difícil generalizar sobre os efeitos psicológicos do momento de ocorrência da puberdade, pois dependem muito de como a adolescente e as outras pessoas em seu mundo interpretam as mudanças que a acompanham.
Boa Forma física 
Muitos rapazes e moças tornam-se menos ativos durante à adolescência. Somente 50% doa alunos e 25% dos alunos do ensino médio dizem participar de alguma atividade pelo menos três vezes por semana.
Um estilo de vida sedentário que se estende à vida adulta pode em maior risco de obesidade, diabete, doença cardíaca e câncer.
Necessidades de sono
Muitos adolescentes não dormem o suficiente. Eles vão dormir mais tarde do que quando crianças. Dormir mais nos fins de semana não compensa a perda. Os adolescentes que são privados de sono ou que têm hábitos de sonos irregulares tendem a estar cronicamente sonolentos durante o dia, apresentam sintomas de depressão, tem problemas de sono e saem-se mal nos estudos.
Na verdade os adolescentes sofrem uma mudança no ciclo natural de sono do cérebro ou ritmo circadiano. O momento da secreção da melatonina, hormônio detectável na saliva, é uma medida de quando o cérebro está pronto para dormir. 
Estas descobertas enquadram-se nos ciclos diários de humor dos adolescentes, os quais podem também estar relacionados com os hormônios. 
Distúrbios de nutrição e de alimentação
A nutrição continua sendo importante na adolescência. Os adolescentes devem evitar comer batatas fritas, refrigerantes, sorvete, salgadinhos e molhos, os quais são ricos em colesterol, gorduras e calorias e pobres em nutrientes.
As deficiências minerais mais comuns nos adolescentes são as de cálcio, o qual sustenta o desenvolvimento dos ossos, é beber quantidade suficiente de leite. Jovens que sofrem de intolerância a lactose (incapacidade de ingerir leite) podem obter cálcio de outras fontes, como suco de laranja reforçado com cálcio. Os adolescentes precisam consumir regulamente pães enriquecidos com ferro, frutas secas e verduras em folhas. 
O ferro tem benefícios cognitivos; a administração de suplementos de ferro para moças adolescentes que tinham deficiência de ferro, melhorou seu aprendizado e vocabulário e sua memória.
Obesidade
Uma menina adolescente mediana precisa de cerca de 2.200 calorias por dia, um menino adolescente mediano precisa de cerca de 2.800. Muitos adolescentes ingerem mais calorias do que gastam e, assim, acumulam gordura corporal em excesso.
Algumas causas da obesidade
Pouca atividade física e maus hábitos de alimentação, a incapacidade de reconhecer os sinais corporais relativos a fome e saciedade e o desenvolvimento de um número anormalmente alto de células de gordura.
O excesso de peso na adolescência pode levar a problemas crônicos com risco de morte na idade adulta, mesmo que o peso em excesso seja perdido. 
Anorexia Nervosa
Ás vezes, a determinação de não ficar obeso pode resultar em problemas ainda mais graves do que a própria obesidade. 
A anorexia envolve padrões anormais de ingestão de alimentos, juntamente com a preocupação excessiva com à imagem corporal e o controle do peso. Apenas cerca de 5% a 15% dos afetados são do sexo masculino. Esses distúrbios são especialmente comuns entre as meninas.
O aumento normal de gordura corporal nasmeninas durante a puberdade pode causar uma imagem corporal negativa. As moças tendem a ser mais críticas com seus corpos durante o curso da adolescência, enquanto os rapazes ficam mais satisfeitos com os seus.
A anorexia pode matar ,ocorre sobre tudo em mulher jovens. Estima-se que a anorexia afeta de 0,5 a 1% das meninas no final da adolescência.
 
 
Bulimia
A pessoa entrega-se regularmente a grandes “comilanças”, geralmente por 2 horas ou menos, e depois tenta desfazer a elevada ingestão de calorias, forçando-se a vomitar, fazendo regimes ou jejum severos, praticando exercícios vigorosos ou utilizando laxantes, enemas ou diuréticos para purgar o corpo. Esses episódios ocorrem pelo menos 2 vezes por semana durante pelo menos 3 meses.
A bulimia é 2 ou 3 vezes mais comum do que a anorexia .Estima-se que 1 a 3 % das adolescentes e mulheres jovens sofrem desses transtornos, aproximadamente 10 vezes número de homens. As pessoas com bulimia são obcecadas por peso e boa forma. Elas não se tornam anormalmente magras, mas são dominadas pela vergonha, pelo desprezo por si mesmas e pela depressão por causa de seus hábitos alimentares.
Tratamento e resultados para Anorexia e Bulimia
As perspectivas para pessoas com bulimia são melhores do que para as que sofrem de anorexia. A anorexia pode ser tratada, mas a taxa de reincidência é alta. Até 25% dos pacientes evoluem para invalidez crônica, e entre 2 e 10% morrem prematuramente. 
Pessoas com anorexia costumam ter problemas psicológicos a longo prazo. A psicoterapia individual pode ajudar tanto bulímicos, quanto anoréxicos para que o paciente possa controlar os sintomas.
Aspecto Cognitivo 
Segundo Piaget, os adolescentes entram no nível mais elevado de desenvolvimento cognitivo – As operações formais – quando desenvolvem a capacidade cognitiva para o pensamento abstrato. Esse desenvolvimento, geralmente em torno dos 11 anos, lhes proporciona um modo novo e mais flexível de manipular as informações. Não mais limitados ao aqui e agora, são capazes de compreender o tempo histórico e o espaço extraterrestre.
Podem utilizar os símbolos para representar outros símbolos( (por exemplo ,utilizar a letra x para representar um número, como 15) e, assim , podem aprender álgebra e cálculo. Podem apreciar melhor a metáfora e a alegoria e, assim, descobrir significados mais ricos na literatura. São capazes de pensar em termos do que poderiam ser e não apenas do que é. São capazes de imaginar possibilidades, de gerar e de testar hipóteses. Os adolescentes são mais capazes do que as crianças de adotar o ponto de vista de outra pessoa, de solucionar problemas sociais, de lidar com relacionamentos interpessoais e de verem-se como seres sociais. Todas essas tendências promovem o desenvolvimento moral.
Julgamento Moral: A teoria de Kohlberg
Kohlberg concluiu que nossa maneira de pensar sobre as questões morais reflete nosso desenvolvimento cognitivo e que as pessoas chegam aos julgamentos morais sozinhos, em vez de simplesmente internalizar os padrões dos pais, dos professores ou dos amigos.
Crenças de Auto eficácia e de motivação acadêmica
O que faz com que um estudante se esforce por boas notas, enquanto outro fracassa? Segundo Albert Bandura, um fator importante é a auto eficácia. Os estudantes acreditam que podem aprender o material acadêmico e regular sua própria aprendizagem têm maior probabilidade de obter bons resultados e de ter êxito do que aqueles que não acreditam nas suas próprias capacidades. Aprendizes que se auto regulam estão interessados em aprender. Fixam metas desafiadoras e utilizam estratégias apropriadas para alcança-las. Os estudantes que não acreditam em sua capacidade de ter êxito tendem a ficar frustradas e deprimidas 
O envolvimento dos pais e os estilos parentais
Os pais também podem influenciar o desempenho educacional dos filhos, evolvendo-se na educação deles, atuando como seus defensores e impressionando os professores com a seriedade dos objetivos educacionais da família. Os alunos cujos pais envolvem-se em sua vida escolar e acompanham seu avanço se saem melhor na escola.
Os pais ajudam não apenas monitorando o dever de casa, mas também tendo interesse ativo em outros aspectos das vidas dos adolescentes. Filho de pais democráticos, os quais discutem as questões abertamente, dão elogios e encorajamento ,tendem a se sair melhor na escola.
Condição socioeconômica e ambiente familiar
A condição socioeconômica pode ser um fator poderoso para o desenvolvimento cognitivo, através da influência do bairro para morar e sobre o modo dos pais educarem os filhos. O bairro onde uma família tem condições de morar geralmente determina a qualidade do ensino disponível bem como as oportunidades de educação superior , a disponibilidade de tais oportunidades ,juntamente com as atitudes no grupo de amigos do bairro, afetam a motivação.
Qualidade de ensino
Um importante fator no desempenho dos estudantes é a qualidade das escolas que frequentam. As escolas que adaptam o ensino às capacidades dos alunos obtém melhores resultados do que aquelas que tentam ensinar todos os alunos da mesma maneira.
 
Aspecto Afetivo 
A adolescência na família 
Um dos tópicos mais generalizados sobre a adolescência é o de que, nesse período, ocorrem importantes conflitos na relação do jovem com seus pais.
Os enfoques que consideram a adolescência como um período no qual as relações familiares se tornam imensamente problemática ate as concepções que defendem a normalidade nas relações entre pais e filhos. Em um extremo está a perspectiva psicanalítica, que fala de explosão de conflitos, da rebelião do adolescente e da separação emocional em relações aos pais. Porem, essa imagem de conflitos familiar, que ainda continua a assustar muitos pais quando a puberdade de seus filhos se aproxima. 
Antes, os conflitos produzidos costumam relacionar-se com aspectos da vida cotidiana, tais como as tarefas de casa, as amizades ,a forma de vestir ou hora de voltar pra casa. Esses conflitos costumam originar-se, por que, enquanto os adolescentes consideram esses assuntos como aspectos de sua vida privada que diz respeito somente a eles, seus pais ainda se consideram no direito de estabelecer regras nesse sentido. 
 
Relacionamentos afetivos e relações sexuais na adolescência 
Segundo uma pesquisa (Vidal, Ribeiro, 2008) as outras concluíram que quanto aos “relacionamentos e relações sexuais” ficou clara a grande dificuldade que principalmente as meninas tem de dissociar o sexo do amor. O que elas chamam de “amor”é uma condição necessária para que ocorra o ato sexual .
Já para os meninos isto não parece ocorrer. Segundo as autoras, é como se as meninas esperassem o “príncipe encantado.” Por outro lado, esses “príncipes” podem enquanto não encontrar suas princesas, buscar outras experiências para testar e provar sua força perante os outros e para tal eles não precisam amar.
Para as meninas é “consentido” que se relacionem sexualmente mesmo antes do casamento, só se for por amor, “com a pessoa certa, na hora certa”. 
A maioria das meninas criticam o sexo por prazer, o sexo sem compromisso, o sexo por diversão. Observa-se também a importância que dão a virgindade, mesmo não defendendo a ideia de mantê-la ate o casamento. Diferentemente dos meninos que querem ou se sentem obrigados a “perde-la.”
 
Os pais e a sexualidade de seus adolescentes – mudanças recente de atitude
A mudança de atitude dos pais quanto aos problemas da sexualidade em relação a seus filhos manifesta-se em diversos âmbitos:
A informação sexual : a atitude dos pais realmente mudou, oque parecia necessário, considerando-se a evolução cultural. Hoje de fato, os pais muito favoráveis a educação sexual de seus adolescentes.
Obviamente ,fatores socioculturais ou ligados a idade dos pais ainda interferem na aceitação e na aplicação dessa informação, maso movimento no qual parece irreversível. Contudo, essa mudança de atitude não é tão facilmente assumida pelos pais. Por exemplo, os pais são cada vez mais favoráveis a uma informação sexual desde que seja passada por outros (56% dos pais em uma pesquisa recente consideravam que isso era papel dos educadores, dos professores, etc.); Os pais também manifestam um mal-estar evidente com certos temas que dizem respeito a informação sexual. De fato, os temas mais facilmente abordados são gravidez, o parto, a puberdade, a anatomia, no fim da lista, bem atrás são mencionados o ato sexual, o aspecto afetivo e moral e, bem por ultimo, as doenças venéreas, as perversões e os desejos. 
Desenvolvimento social durante a adolescência 
Existe um fio condutor que liga a infância à adolescência e evita que os adolescentes se incorporem sem bagagem nessa nova etapa, garantindo que as relações sociais que estabeleçam tenham uma certa continuidade com as que mantiveram nos anos anteriores, ou seja, é muito provável que os adolescentes que quando crianças se mostravam sociáveis continuem sendo, enquanto os mais retraídos continuarão lutando contra sua timidez.
Em principio não cabe esperar transformações radicais no desenvolvimento social com a chegada da adolescência. No entanto, é razoável que todas as mudanças físicas e psicológicas que o adolescente experimenta repercutirão sobre as relações que ele estabelece em todos aqueles contextos dos quais participa, como a família,os amigos ou a escola. Além disso, a maior autonomia adquirida permitirá que os adolescentes passem mais tempo em contextos extrafamiliares, pelo que, além das mudanças nas relações mudanças nas relações já existentes, ocorrerá uma ampliação e uma diversificação de sua rede de relações sociais.
Estudar as modificações que ocorrem nos contextos sociais nos quais os adolescentes estão imersos como respostas as suas novas habilidades e capacidades (sua nova forma de pensar ,seus novos desejos e interesses, seu novo corpo de adulto), é uma forma de analisar o desenvolvimento social durante a adolescência.
Um tipo de análise diferente consistiria em considerar os contextos sociais (família, escola e amigos) nos quais transcorre a vida do adolescente, porque tudo o que ocorre neles influirá decisivamente sobre o curso do desenvolvimento, ou seja, o contexto social como um todo tem grande contribuição para o desenvolvimento do adolescente.
A busca da autonomia
Um dos acontecimentos mais relevantes para o desenvolvimento social do adolescente está ligado à aquisição de níveis de autonomia cada vez maior em relação a seus pais. Se o adolescente deve se preparar para abandonar o lar e agir como um adulto autônomo, é razoável esperar dele comportamentos cada vez mais independentes. 
	
Diante desse processo de individuação, é frequente que os adolescentes experimentem uma certa ambivalência, e que, ao mesmo tempo desfrutam de novos privilégios, lamentam as novas responsabilidades que devem assumir, podendo sentir saudades de seus dias de infância em que seus pais cuidavam deles e assumiam todas as responsabilidades. Por isso não é estranho encontrar durante os primeiros anos da adolescência a alternância entres condutas maduras e comportamento infantis.
Alguns autores consideram que o distanciamento e até mesmo a hostilidade, em relação aos pais é algo natural e desejável quando os filhos chegam á puberdade, porque favorece o estabelecimento do vínculo extrafamiliares de caráter heterossexual e a superação dos desejos sexuais de caráter incestuoso.
Steinberg e Silverberg, empregaram o termo autonomia emocional para fazer referência a essa desvinculação afetiva. Para eles, a autonomia emocional, que avaliam mediante uma escala autoaplicável, é um conceito multidimensional que inclui componentes como a tendência a compreender os pais como pessoas com desejos e necessidades próprias, sua desidealização e a independência e a individuação do adolescente. Segundo Steinberg e Silverberg, essa autonomia afetiva é necessária para que o processo de individuação ocorra, ainda que, em um primeiro momento, a separação afetiva dos pais possa deixar o adolescente em uma situação de vulnerabilidade e vazio emocional que o levará a uma excessiva dependência do grupo de amigos para preencher esse vazio. 
Influências familiares sobre o desenvolvimento social
Um meio ótimo para o desenvolvimento e autonomia do adolescente é aquele em que as relações dos pais com os filhos combinam o afeto com o favorecimento da individualidade, mediante condutas que estimulam a autonomia cognitiva e a iniciativa própria, como, por exemplo, favorecendo a discussão, a troca de pontos de vistas entre pais e filhos e a adoção de opiniões próprias por parte destes últimos. Além dessa combinação entre apoio afetivo, comunicação e favorecimento da autonomia, existem outras características do meio familiar muito favoráveis para facilitar o desenvolvimento e a adaptação dos adolescentes. O controle e a supervisão da conduta do adolescente são fundamentais durante essa etapa evolutiva, pois muitos dos problemas de condutas que surgem durante a adolescência, estão relacionados com os escasso controle parental; por isso, conhecer quem são os amigos de seus filhos ou interessar-se por suas atividades deve se transformar em algo prioritário para os pais.
É preciso considerar que a adolescência é um período de exploração no qual os adolescentes necessitam ter experiências diversas que irão ajuda-los a construir sua identidade. Ainda que essa experimentação leve a certos riscos, ela é necessária, por isso, o ideal é que ocorra sob supervisão de adultos que possam detectar situações de risco excessivo. De fato a supervisão é tão necessária nessa etapa quanto na infância, porém é imprescindível que os pais introduzam certas coisas no grau e na natureza desse controle para evitar cair em uma conduta de vigilância ou superprotetora que não seria nada benéfica. Isso nos leva a destacar outra das características que deve incluir a conduta educativa dos pais: a flexibilidade. O fato que, durante esse período evolutivo, os adolescentes mudem rapidamente obriga os pais a se mostrarem sensíveis a essas mudanças, modificando suas expectativas e as normas e práticas educativas que regem a família para procurar ajustá-las às novas necessidades evolutivas do adolescente; por exemplo, levando em conta a necessidade que os filhos têm de assumir novas responsabilidades ou de aumentar sua capacidade para tomar decisões. Conforme assinalou Eccles e seus colaboradores, muitos dos problemas surgidos durante a adolescência têm sua origem na falta de ajuste entre o contexto familiar e as novas necessidades dos adolescentes. 
Com relação ao papel desempenhado pela comunicação entre pais e filhos adolescentes, é preciso destacar a convivência de manter continuamente abertos os canais de comunicação em ambos os sentidos. É importante que os pais se mostrem atentos e receptivos diante das preocupações de seus filhos e que também, lhes proporcionem apoio e informação que lhes permitam desenvolver habilidades uteis em áreas de especial risco durante essa etapa (relações sexuais, drogas).
 
As amizades durante a adolescência
As amizades são fundamentalmente diferentes dos relacionamentos familiares. Elas são mais igualitárias do que os relacionamentos com os pais, que detêm mais poder, ou com irmãos, que geralmente são mais velhos ou mais jovens. As amizades baseiam-se em escolha e comprometimento. Pelo mesmo motivo, não instáveis que relacionamentos familiares. A consciência do caráter distintivo das amizades e do que é necessário para mantê-las emerge na adolescência. Os adolescentes brigam com menos intensidade e resolvem conflitos de forma mais igualitária com os amigos do que com os membros da família, talvez porque percebam que o excesso de conflitos poderia fazê-lo perde a amizade. 
Os adolescentes, como as crianças, tendem aescolher amigos que sejam como eles, e os amigos podem influenciar-se mutuamente para se tornarem ainda mais parecidos. 
A intensidade e importância das amizades, bem como o tempo passado com amigos, são provavelmente maiores na adolescência do que em qualquer outra época da vida. As amizades tornam-se mas reciprocas na adolescência. Os jovens adolescentes começam a depender mais dos amigos do que dos pais para intimidade e apoio. 
A maior intimidade da amizade adolescente reflete no desenvolvimento cognitivo. Os adolescentes de hoje são mais capazes de expressar seus pensamentos e seus sentimentos privados. Também sabem considerar mais prontamente o ponto de vista de outra pessoa, e assim , lhes é mais fácil compreender os pensamentos e os sentimento de um amigo. A maior intimidade também reflete o interesse dos adolescentes jovens em conhecerem a si mesmo. Confiar em um amigo ajuda os jovens a explorarem a explorarem seus próprios sentimentos, definirem sua identidade e a validarem seu próprio valor. A amizade oferece um lugar seguro para arriscar opiniões, para admitir fraquezas e para obter ajuda na resolução de problemas (Buhrmester, 1996).
A capacidade de intimidade está relacionada com a adaptação psicológica e a competência social. Os adolescente que tem amizades próximas, estáveis e apoiadoras, geralmente tem uma opinião favorável ao seu próprio respeito, saem-se bem na escola, são sociáveis e tendem a não ser hostis, ansiosos ou deprimidos(Berndt e Perry,1990; Buhrmester, 1990; Hartup e Stevens,1999). Um processo bidirecional parece está operando: boas amizades promovem adaptação que, por sua vez, promove boas amizades.
A amizade na adolescência exige habilidades sociais mais desenvolvidas do que a amizade na infância. Uma vez que as amizades tornam-se mais orientadas pela conversa, os adolescentes precisam ser capazes de iniciar e sustentar conversações. Precisam saber procurar amigos, telefonar – lhes e fazer planos. Precisam saber lidar com conflitos e discórdias. Precisam saber como e quando dividir confidencias, e como e quando oferecer apoio emocional. As amizades ajudam os adolescentes a desenvolver essas habilidades, oferecendo-lhes oportunidades para utiliza-las e feedback sobre sua eficácia (Buhrmester,1996).
O conformismo diante dos iguais 
Ainda que os efeitos positivos da relação com os iguais sejam indiscutíveis, é preciso destacar uma perspectiva teórica diferente que enfatiza as possíveis consequências negativas derivadas dessas relações. Faz muitos anos que Bronfrenbrenner (1970) escreveu que a redução nos contatos com os adultos, unida a um maior comprometimento com os iguais, levava os jovens a alienação, à diferença e o antagonismo social. Ainda que tenha se passado muito tempo desde então, ainda são muitos os pesquisadores que consideram as influencias dos iguais como um dos fatores de risco que mais se destaca para o surgimento de condutas problemáticas e antissociais durante a adolescência. Muitos programas voltados para prevenção do consumo de drogas entre os jovens , baseiam-se na suspeita que a influencia dos amigos leva, necessariamente, a condutas indesejáveis. Pensemos, por exemplo, nos anúncios que podemos ver em nossos meios de comunicação que existem na importância de que os adolescentes saibam dizer “Não”, quando os amigos pressionam para que consumam droga.
À medida que os adolescentes vão construindo sua identidade e ficando mais autônomos, tornam-se mais capazes de resistir à pressão do grupo. Quando se fala de pressão dos companheiros, a uma tendência a considera-la negativa e voltada para busca o comprometimento do adolescente em condutas antissociais; No então, são muitas as ocasiões em que a pressão é neutra e inclusive positiva; pensemos, por exemplo, naquelas situações em que os companheiros procuram evitar condutas indesejáveis por parte de algum amigo, ou quando procuram que ele se envolva em situação desportivas ou acadêmicas. Além disso, os jovens costumam mostrar-se menos conformistas diante das pressões dos amigo quando estes buscam sua participação em condutas ou antissociais. (Berndt,1996).
O fato de que, durante a adolescência precoce, se observe um aumento da suscetibilidade diante dos iguais não significa que todos os adolescentes se mostrem igualmente conformistas. Em alguns casos, esse conformismo é mais claro por serem adolescentes muito necessitados do apoio do grupo, ou porque suas relações familiares são pouco satisfatórias, ou porque tem um baixo status no grupo e não ignorados ou rejeitados (Dishion,1990). 
Identidade versus confusão de identidade 
A principal tarefa da adolescência, disse Erikson (1968), é confrontar a crise de identidade versus confusão de identidade “ou confusão de papel”, de modo a se tornar um adulto único com um senso de identidade coerente e um papel valorizado na sociedade. A crise de identidade raramente se resolve plenamente na adolescência; questões relativas a identidade aparecem repetidas vezes durante a vida adulta. 
Segundo Erikson, os adolescentes não formam sua identidade tomando outras pessoas como modelo, como fazem as crianças mais jovens, e sim modificando e sintetizando identificações anteriores para formar “uma nova estrutura psicológica, maior do que a soma de suas partes” (Kroger,1993, p.3) para formar uma identidade, os adolescentes devem afirmar e organizar suas habilidades, suas necessidades, seus interesses e seus desejos para que possam ser expressados em um contexto social.
Erikson via como principal período desta fase a confusão de identidade (ou de papel), a qual pode retardar muito a conquista da maturidade psicológica. ( O próprio Erikson não resolveu sua crise de identidade até meados dos 20 anos). Certo grau de confusão de identidade é normal. Ele explica tanto a natureza aparentemente caótica de grande parte do comportamento adolescente como a dolorosa auto- consciência dos adolescentes. As “panelinhas” e a intolerância com as diferentes – ambas marcos do ambiente social da adolescência – são defesas contra confusão de identidade. Os adolescentes também podem demonstrar confusão regredindo a infantilidade para não ter que resolver conflitos ou entregando-se impulsivamente a ações irrefletidas. 
Uso de drogas na adolescência 
A curiosidade natural dos adolescentes é um dos fatores de maior influência na experimentação de álcool e outras drogas, assim como a opinião dos amigos. Essa curiosidade o faz buscar novas sensações e prazeres, o adolescente vive o presente e na sua busca por realizações imediatas o efeito das drogas vai de encontro a isto, proporcionando prazer imediato.
 	O modismo é outro aspecto importante relacionado ao uso de substâncias entre adolescentes, pois reflete a tendência do momento, e os adolescentes são particularmente vulneráveis a estas influências. Afinal estão saindo da infância e começando a sentir o prazer da liberdade nas pequenas coisas, desde a escolha de suas próprias roupas, e atividades de lazer, até a definição de qual será seu estilo.  A pressão da turma, o modelo dos ídolos e os exemplos que os jovens tiveram dentro de casa.
O papel da família na formação do adolescente
A família, por sua vez, pode atuar com o um fator de risco ou protetor para o uso de substância psicoativas. Filhos de dependentes de álcool e drogas apresentam risco quatro vezes maior de também se tornarem dependentes.
É de fundamental importância o papel da família na formação do adolescente. é função da família fazer com que a criança aprenda a lidar com limites e frustrações.
Crianças que crescem em um ambiente com limites e regras claras, geralmente são mais seguras e sabem o que podem e o que não podem fazer. Quando se deparam com um limite, sabem lidar com a  frustração.
Crianças criadas sem regras claras, buscam testar os limites dentro de casa, adotando um comportamento desafiador com os pais e, posteriormente, ao entrarna adolescência, repetem esse mesmo comportamento desafiador fora de casa. Além disso por não estarem acostumados a regras e limites, não aceitam quando estes lhe são impostos .
Alguns estudiosos afirmam que adolescentes desafiadores e que não sabem lidar com frustrações, apresentam maior risco para o uso de drogas.
Por outro lado, o monitoramento por parte dos pais  e um bom relacionamento entre eles, é um importante fator de proteção em relação ao uso de drogas.
Vida Sexual na adolescência 
A perda da virgindade ainda é um marco importante para os jovens. É um rito de iniciação sexual, que pode ser vivenciado com orgulho ou com culpa excessiva, de acordo com a educação e tradição da família. Inicialmente, os jovens buscam apenas envolvimento sexual, testando suas novas capacidades e reações frente a sensações antes desconhecidas. É a redescoberta do corpo. Só depois procuram o envolvimento afetivo complementar passando a conviver não apenas em bandos, mas também aos pares.
A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo.
Em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de comunicação de massa, há um apelo sexual frequente e precoce, expondo os jovens a situações ainda não bem compreendidas por eles. Os adolescentes falam como adultos, querem se portar como tal e ter os privilégios da maturidade. No entanto, falta-lhes a experiência, a responsabilidade e o significado real de um envolvimento sexual. A gravidez de risco na adolescência, infelizmente, é um dos resultados desastrosos desta situação atual. A pouca informação qualificada e o precário respeito dos adultos perante as necessidades dos jovens são os verdadeiros responsáveis pelo falso e ilusório desenvolvimento do adolescente de hoje. 
Gravidez na adolescência
Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os números são alarmantes.
Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido por uma única pessoa. E se é à menina, que cabe a difícil missão de carregar no ventre, o filho, durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e dores do parto e de amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz não pode se eximir de sua parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos também passam pelo difícil processo de adaptação a uma situação imprevista e inesperada.
Diante disso cabe nos perguntar: por que isso acontece? O mundo moderno, sobretudo no decorrer do século vinte e início do século vinte e um vem passando por inúmeras transformações nos mais diversos campos: econômico, político, social.
Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados. O excesso de informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência.
A desinformação e a fragilidade da educação sexual são também questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação estão muito mais preocupados em dar conta das matérias cobradas no vestibular, como: física, química, português, matemática, etc., do que em discutir questões de cunho social. Dessa forma, temas como sexualidade, gravidez, drogas, entre outros, ficam restritos, quase sempre, aos projetos, feiras de ciência, semanas temáticas, entre outras ações pontuais. Os governos, por sua vez, também se limitam às campanhas esporádicas. Ainda assim, em geral essas campanhas não primam pela conscientização, mas apenas pela informação a respeito de métodos contraceptivos. Os pais, como já foi dito anteriormente, além do afastamento dos filhos, enfrentam dificuldades para conversar sobre essas questões. Isso se dá devido a uma formação moralista que tiveram. Diante dessa realidade o número de pais e mães adolescentes cresce a cada dia.
A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente, outros assuntos preocupam e permeiam as mentes dos jovens: escola, vestibular, profissão, etc.
A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo planejamento. Quando isso não acontece, a iminência de acontecerem problemas é muito grande.
Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência de acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.
Um outro problema é a rejeição das famílias. Ainda são muito comuns pais que abandonam seus filhos nesse momento tão difícil, quando deveriam propiciar toda atenção e assistência. Há que se pensar que esse não é o momento de castigar, pelo menos não dessa forma, o filho ou filha.
Em outras situações a solução elaborada pelos pais é o casamento. Embora hoje haja poucos e apenas nas regiões interioranas os casos de casamentos forçados com o objetivo de reparar o mal cometido, os casamentos de improviso, acertados entre as famílias ainda é bastante recorrente. Os adolescentes, nessa situação, são, normalmente, meros observadores e em geral não se opõem a decisão tomada pelos pais. Isso acontece tanto pela inexperiência quanto pela culpa que carregam ou ainda por pura falta de condições de apontar melhor solução. O agravante dessa situação são os conflitos de depois do casamento, que na maioria das vezes acabam em separação, causando uma situação estressante não só para os pais, mas também para o bebê.
A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional.
Bibliografia
COOL, César. ; MARCHESI, Álvaro. ; PALACIOS. Jesús. Desenvolvimento psicológico e educação. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PAPALIA, Diane E. ; OLDS, Sally Wendkos. ; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
http://www.abcdasaude.com.br/sexologia/sexo-na-adolescencia
http://www.vidasemdrogas.org/adolecencia.html
Psicologia do Desenvolvimento
Professora: Rosimery Leão Mondaini
Líder da Equipe:
Thalycia Cristina Reis Jardim
Equipe de alunos responsáveis pelo projeto:
Ariane Silva Coimbra
Elen Caroline Almeida Ferreira
Luana Julianne Araújo de Lima
Mohane dos Santos Branco
Thalycia Cristina Reis Jardim
Wellina Estela P. Rocha

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