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FACULDADE TECSOMA
Administração
APLICAÇÃO DO SISTEMA DE QUALIDADE NO SETOR
DECOMPRAS: um estudo de caso na empresa Cicon
Alan Ramos Brito
Paracatu-MG 2011
Alan Ramos Brito
APLICAÇÃO DO SISTEMA DE QUALIDADE NO SETOR DE COMPRAS:
Um estudo de caso na empresa Cicon Construtora
Monografia apresentada à disciplina Metodologia Estágio Supervisionado II, ministrada pelo Prof. Geraldo B. B. Oliveira como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em administração.
Orientador: Fernando Antônio Antunes
Paracatu 2011
Alan Ramos Brito
Aplicação do sistema de Qualidade no Setor de Compras: um estudo de caso na empresa Cicon Construtora.
Monografia apresentada ao Programa de Graduação em Administração da Faculdade Tecsoma, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração.
Fernando Antônio Antunes (Orientador)
Carlos A. Kraemer - Tecsoma
Geraldo B. B. Oliveira (Orientador Metodológico).
Alan Kardec Guimarães Junior – Tecsoma
Paracatu, 20 de julho de 2011.
Dedico este trabalho a meus pais Dorinato é Iris e também a minha irmã Aline, que sempre me apoiaram e incentivaram. A vocês os meus sinceros agradecimentos.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, pois ele é o dom da vida. Aos meus pais pelo apoio e dedicação que sempre me deram para esta conquista.
Aos meus colegas de classe em especial Cláudia, Victor, Aloísio, Rose e Karla que contribuíram para essa vitória.
Ao meu orientador Fernando Antunes pela paciência e colaboração na edificação dos meus conhecimentos.
Ao meu supervisor de estágio Huíver que colaborou para meu crescimento profissional.
Enfim dedico a todos que estiveram comigo nessa jornada incentivando a enfrentar e a vencer meus desafios.
“Cada coisa é avaliada por uma qualidade específica. O valor da videira está na sua produtividade, o do vinho no seu sabor, o do veado na sua rapidez; o que nos interessa nas bestas de carga é a sua força, pois elas apenas servem para isso mesmo: transportar carga. Num cão a primeira qualidade é o faro, se o destinamos a seguir a pista da caça, a velocidade, se queremos que ele persiga as feras, a coragem, se pretendemos que as ataque à dentada. Em cada ser, portanto, há uma qualidade que predomina para cujo exercício nasce, e em virtude da qual é avaliado. Ora qual é a qualidade suprema do homem? A razão: graças a ela o homem supera os outros animais e aproxima-se dos deuses”.
Séneca
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo demonstrara importância da aplicação do sistema de qualidade no processo de aquisição de uma empresa. Uma vez que o mesmo proporcionará a empresa e os seus departamentos uma gestão eficiente com qualidade e eficiência em benéfico aos seus clientes. O referido trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica baseado em obras de Ballou, Bazzotti, Cury, Kotler, Rebouças entre outros. Na atualidade em constante busca por inovações e necessidades de aprimoramentos, passa-se a exigir das organizações uma gestão estratégica eficiente, a qual se pode facilitar com a utilização de recursos no qual auxiliem os gestores na tomada de decisões dentro da organização. Em virtude das mudanças ocorridas no ambiente externo à organização se vê obrigada a adaptar-se de acordo com o mesmo; Mudando então seus produtos, técnicas e estruturas para sobreviverem. Apartir de então, os gestores em busca de soluções para os problemas são conduzidos a unirem as partes que compõem a organização com a finalidade de formarem um sistema, que proporcionem condições para administrarem o processo como um todo. Devido à forma de trabalho impostas pelas organizações, demandam uma busca intensificada por melhorias, controles, gestão e redução de custos. Tornando-se assim o momento crucial á implantação do padrão de sistema de qualidade na empresa.
Palavras-chaves: Qualidade, organização, produtos, melhorias, Padronização.
ABSTRACT
This study aims to demonstrate the importance of applying the system of quality in the process of purchasing a company. Because it will provide the company and its departments an efficient management with quality and efficiency in beneficial to their customers. That work result of a bibliographic search is based on works of Ballou, Bazzotti, Cury, Kotler, Rebouças the others. Currently in constant search for inovation needs and improvements, is to require the organization Is a management The estrat Logic efficient, which may facilitate the use The resources where help managers in making decisions es within the organization Others Because of the changing climate Occurred in the external environment organized if the obliged to adapt itself according to it; Changing end their products, reported technical and structures to survive. As from then The managers in search of solutions To difficulties Conducted to unite the parties that comp In the organization It, with the aim of forming a system, providing conditions Es for manage the process as a whole. Due form of work imposed by organized is demanded an intensified search for improvements, controls, management of reduced the costs. Thus becoming the crucial moment implants the-default of the quality system in the company.
Key-words: quality, organization, products, improvements, standardization.
FIGURA 1 Organograma da empresa	18
FIGURA 2 Modelo de um sistema de informação gerencial	28
FIGURA 3 Relação entre marketing, logística integrada e gestão de estoque	39
FIGURA 4 Rateio de estoque	45
FIGURA 5 Sistema de distribuição Just-in-time	50
FIGURA 6 Modelo de lote econômico de compras	60
FIGURA 7 Estoque de brita 01	71
FIGURA 8 Estoque de areia lavada fina	72
FIGURA 9 Estoque de brita 0	72
FIGURA 10 Estoque de pó de brita	73
FIGURA 11 Carimbo de inspeção de materiais	81
FIGURA 12 Anexo - A Formulário de solicitação de compras/serviços	87
FIGURA 13 Anexo – B Formulário de ordem de transferência	88
FIGURA 14 Anexo – C Formulário de ordem de compras	89
FIGURA 15 Anexo – D Planilha de cadastro e qualificação de fornecedores	90
FIGURA 16 Anexo – E Planilha de fornecedores avaliados	91
LISTA DE FIGURAS
GRAFICO 1 Comportamento típico de consumo e reposição	48
LISTA DE GRÁFICOS
TABELA 1 Quadro societário	17
TABELA 2 Cronograma de atividades	22
LISTA DE TABELAS
QUADRO 1 Recursos humanos	22
QUADRO 2 Recursos materiais	23
QUADRO 3 Recursos financeiros estimados	23
QUADRO 4 Custo do Projeto	23
QUADRO 5 Ponto de ressuprimento em unidades	43
QUADRO 6 Ponto de ressuprimento de estoque	43
QUADRO 7 Estoque médio	43
QUADRO 8 Ponto de ressuprimento médio	44
QUADRO 9 Critérios utilizados na gestão de estoque	53
QUADRO 10 Análise dos estoques e duplicatas a receber	58
QUADRO 11 Técnicas comumente utilizadas na administração de estoques	59
QUADRO 12 Custos relacionados aos estoques	61
QUADRO 13 Indicadores de desempenho	84
LISTA DE QUADROS
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoal Jurídica
ISO – International Organization for Standardization TQM – Gestão da Qualidade Total
SI – Sistema de Informações
SIG – Sistema de Informações Gerenciais PEPS – Primeiro que Entra Primeiro que Sai UEPS – Último que Entra Primeiro que Sai LEC – Lote Econômico de Compras
JIT – Just-in-Time
MPR – Materials Requirement Planning CIM - Caderno de inspeção de materiais
PBQPH – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Na atualidade em constante busca por inovações e necessidades de aprimoramentos, passa-se a exigir das organizações uma gestão estratégica eficiente, a qual se pode facilitar com a utilização de recursos no qual auxiliem os gestoresna tomada de decisões dentro da organização.
O presente estudo abordará os principais pontos da administração do setor de aquisição de materiais da empresa Cicon Construtora. Abordará os princípios de uma gestão de estoque, controle e funcionamento eficaz dentro do programa de qualidade.
Através da contribuição teórica de vários autores que realizaram estudos sobre a aplicação de uma gestão de qualidade na organização, proporcionará a empresa uma melhor visão do seu sistema de gerenciamento, e como o mesmo deverá ser aplicado. Identificando por meio de análise é estudos, possíveis falhas que existam na organização, baseando-se no atual processo de aquisição realizado pela empresa, bem como apresentará soluções para que problemas como esses sejam eliminados da organização.
Abordará por meio do estudo realizado, sugestões de melhoria do processo de solicitação e produção, padronizando todas as etapas de acordo com as normas de qualidade e certificação do processo realizado pela empresa, proporcionando a mesma correção de falhas e perdas no processo aquisitivo. A partir de um seguimento padrão dentro do contexto e normas da qualidade baseados na ISO 9001.
19
TÍTULO
APLICAÇÃO DO SISTEMA DE QUALIDADE NO SETOR DE COMPRAS:
TEMA
Sistema de Qualidade no Departamento de Compras: Um estudo de caso na empresa Cicon
DADOS DA EMPRESA
Razão Social
Cicon Construtora Indústria e Comércio Noroeste Ltda.
Nome Fantasia
Cicon Construtora
Endereço
Marginal BR-040 km-44 B. Jardim Serrano s/n.
CNPJ
24.035.453/0001-11
Inscrição Estadual
470.554.160-0037
Quadro Societário
TABELA 1
Quadro Societário
	Sócios
	Quotas
	Valores
	Edna Rodrigues de Oliveira
	1020
	878.577,00
	Huíver Rodrigues de Oliveira
	340
	292.859,00
	Higor Rodrigues de Oliveira
	340
	292.859,00
	TOTAL
	1700
	1.464.295,00
Fonte: Cicon Construtora Indústria e Comércio Nota: Elaborado pelo autor
C
Capital Social
R$1.464.295,00 (Hum milhão quatrocentos e sessenta e quatro mil e duzentos e noventa e cinco reais).
Organograma
CICON CONSTRUTORA PARACATU-MG
Organograma atual Cicon Construtora Indústria e Comércio Noroeste Ltda.
Administra
ção
Gerente
Geral
Gerente
Financeiro
Gerente
RH
Gerente
Produção
Gerente
Logísitca
Gerente
Vendas
Gerente
Obras
Comercial
Faturamen
Auxiliar
 
de
Almoxarifa
to
RH
do
Usina de
Concreto
Compras
Orçament
Medição
 
e
os
ontrole
Supervisor
de Obras
Mestre de
Obras
Encarrega
dos de Obras
Figura 1: Organograma empresa Cicon
Fonte: CICON construtora ind. E com. Noroeste Ltda., 2010.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Propor um sistema de qualidade no setor de compras da empresa CICON CONSTRUTORA INDÚSTRIA E COMÉRCIO NOROESTE LTDA de Paracatu-MG.
Objetivos Específicos
Identificar dentro do processo de compras os principais erros que levam e demandam mais perda de tempo para o setor;
Propor um processo de controle de avaliação dos fornecedores atuais e futuros;
Sugerir ao processo de compras a padronização da forma de pedidos;
PROBLEMATIZAÇÃO
Com base nos estudos realizados na empresa, constataram-se as seguintes falhas nos pedidos: informações e especificações incorretas nas solicitações repassadas pelo setor operacional ao setor de compras; Falta de informação como sendo um dos principais problemas detectados no processo de solicitação de compras, fatores estes enfrentada pela empresa no sistema produtivo da mesma.
Hipótese
O estudo tem como objetivo, propor o treinamento de todas as áreas envolvidas no processo produtivo da empresa, desde operacional ao setor de compras, responsável pela aquisição de bens e insumos da empresa.
Através da criação de um formulário para padronização dos pedidos constando todas as informações necessárias, poderá haver melhoria nos resultados do processo aquisitivo, resultados estes significativos para a empresa.
JUSTIFICATIVA
A justificativa deste estudo se deve à melhoria do processo produtivo, padronizando todas as etapas de acordo com as normas de qualidade e certificação do processo realizado pela empresa.
Proporcionando a empresa correção de falhas e perdas no processo aquisitivo de insumos, materiais estes aplicados na prestação de serviço e produção da empresa. Com a implantação do sistema de qualidade possibilitará à empresa padronizar os seus pedidos e solicitações de compras, processo esse de grande importância, uma vez que para cada necessidade haverá uma descrição minuciosa do produto a ser requisitado ao setor de compras.
A partir de um seguimento padrão dentro do contexto e normas da qualidade baseados na ISO 9001 o setor de compras será otimizado.
Segundo (KOTLER, 2000); “A ISO 9000 oferece uma estrutura para mostrar a clientes como empresas voltadas a qualidade testam produtos, treinam funcionários, mantêm registros e consertam defeitos”.
O produto solicitado descrito de forma correta facilitará o contato entre o setor de compras e o seu eventual fornecedor, ambos garantindo à qualidade e a melhoria do processo de compras da empresa, eliminando possíveis atrasos ou até mesmo compra de um produto em desacordo com a necessidade da obra.
Kotler ressalta que:
29
Um dos maiores valores que os clientes esperam de fornecedores é alta qualidade de produtos e serviços. Os executivos de hoje vêem a tarefa de melhorar a qualidade mediana. Se as empresas quiserem continuar no páreo, e apresentando lucros, terão de adotar a gestão da qualidade total-TQM. (KOTLER, 2000, P.78).
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que com esse trabalho, represente à importância da qualidade no setor de compras e no processo produtivo da empresa. Possibilitando melhor controle, uso das informações e comunicação dentro da organização, garantido assim que o setor se beneficie dos formulários e treinamentos, em função de selecionar melhor seus fornecedores, reduzindo assim o tempo de espera de seus serviços e produtos requisitados.
METODOLOGIA DE TRABALHO
A metodologia do estudo orientou pela pesquisa bibliográfica e exploratória, centrada nas contribuições teóricas de vários autores que realizaram estudos sobre a aplicação de uma gestão de qualidade na organização.
A pesquisa bibliográfica permite que o pesquisador entre em contato direto com tudo aquilo que foi escrito e pesquisado sobre determinado assunto. O que possibilita o reconhecimento dos aspectos importantes que cercam o tema, no caso específico deste estudo, a Implantação do Sistema de Qualidade.
O presente estudo trará da importância da utilização de um sistema de qualidade dentro da empresa. Analisando as dificuldades encontradas pela mesma dentro do seu processo de gerenciamento de serviços e aquisições de matéria-prima, bem como analisará os pontos considerados relevantes para que o departamento de compras desempenhe as suas atividades de maneira segura e ágil. Cercando assim as possíveis falhas identificadas de modo que possam ser estudadas e sugeridas propostas de melhorias para tais problemas. Podemos dizer que a empresa fornece qualidade sempre que seu produto ou serviço atende às expectativas dos clientes ou as excede. (KOTLER, 2000). Para que se possa obter a satisfação e fidelização de seus clientes
são necessárias que a empresa demonstre para tais o quanto a mesma presa por essa qualidade.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
TABELA 2
Cronograma de atividades
	ETAPAS
	ANO LETIVO 2011
	
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	Elaboração do Projeto
	
	
	
	
	
	
	Desenvolvimento do projeto
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica
	
	
	
	
	
	
	Entrega Projeto
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa de Campo
	
	
	
	
	
	
	Tabulação dos dados
	
	
	
	
	
	
	Redação Monografica
	
	
	
	
	
	
	Entrega
	
	
	
	
	
	
	Revisão Monográfica
	
	
	
	
	
	
	Revisão Final
	
	
	
	
	
	
Fonte: Elaboradopelo autor.
RECURSOS
Recursos Humanos
QUADRO 1
Recursos Humanos
 
Fernando Antônio Antunes (Orientador)
Huíver Rodrigues de Oliveira (Supervisor de estágio) Alan Ramos Brito (Graduando)
 
Nota: elaborado pelo autor.
Recursos Materiais
QUADRO2
Recursos Materiais
	Descrição
	Custo
	Computador;
	R$ 0,00
	Impressora;
	R$ 0,00
	Cartucho de tinta para impressora;
	R$ 0,00
	Papel A4 para impressão de relatórios;
	R$ 30,00
	Caneta esferográfica;
	R$ 0,00
	Clipper;
	R$ 0,00
	Livros;
	R$ 0,00
	Apostilas.
	R$ 0,00
	
	R$ 0,00
Nota: elaborado pelo autor.
Recursos Financeiros
QUADRO 3
Recurso Financeiro estimado
	Custos
	Quant.
	R$ total
	Energia elétrica
	Mês
	R$60,00
	Despesa telefone
	Mês
	R$36,00
	Despesa combustível
	Mês
	R$100,00
	Xerox
	100 copias
	R$10,00
	Papel A4
	2 pacotes
	R$30,00
	Recarga de cartucho
	5 recargas
	R$30,00
Nota: Elaborado pelo autor
Total de custos do projeto
QUADRO 4
Custos do projeto
	Custos
	Quant.
	R$ total
	Recursos Humanos
	Mês
	R$00,00
	Recursos Materiais
	Mês
	R$30,00
	Recursos Financeiros
	Mês
	R$236,00
TOTAL	R$266,00
 
Nota: Elaborado pelo autor
CAPÍTULO I
SISTEMAS GERENCIAIS
Na atualidade em constante busca por inovações e necessidades de aprimoramentos, passa-se a exigir das organizações uma gestão estratégica eficiente, a qual se pode facilitar com a utilização de recursos no qual auxiliem os gestores na tomada de decisões dentro da organização.
A partir de então os gestores em busca de soluções para os problemas são conduzidos a unirem as partes que compõem a organização. Com a finalidade de formarem um sistema, que proporcionem condições para administrarem o processo como um todo, devido à forma de trabalho impostas pelas organizações, demandam uma busca intensificada por melhorias, controles, gestão e redução de custos.
Embora em virtude da alta demanda de mercado atual estar em busca de sistemas que ofereçam uma idéia simples e clara para seus usuários, transmitindo segurança, idoneidade e interface com usuário de forma interativa e fácil, os sistemas disponíveis no mercado agrega interface lógica, porém não buscam uma interação de maneira a facilitar aos seus usuários. Embora as organizações disponham de diversos tipos de sistema que auxiliem nesses aspectos gerenciais, os mesmos oneram altos custos para implantação e customização.
Percebe-se então que os sistemas gerenciais vêm de forma a auxiliar os gestores dentro da organização nas mais variadas funções, possibilitando o controle direto dos processos organizacionais e gerenciais, custos, análise do processo produtivo, logística integrada dentre outros.
O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes, que conjuntamente forma um todo unitário, com determinado objetivo e efetuam determinada função. (OLIVEIRA, 2002, apud BAZZOTTI; GARCIA, 2007).
Dentre as várias formas de classificação de sistemas gerenciais pode-se classificar de duas maneiras: sistemas abertos e sistemas fechados.
Sistema gerencial aberto pode ser considerado como todas as atividades e interações onde envolva a empresa com a sociedade é o ambiente onde à mesma atua,
ou seja, nada mais é do que a maneira de atuação e interação da empresa no meio social. Onde há certa dependência do meio externo para se sobreviver.
As organizações sociais caracterizam-se como sistemas abertos, uma vez que a organização realiza transações com o meio ao qual está inserida, sendo assim, converte o imput de energias em outro imput. (KATZ; KAHN, 1987).
Em virtude das mudanças ocorridas no ambiente externo à organização se vê obrigada a adaptar-se de acordo com o mesmo; Mudando então seus produtos, técnicas e estruturas para sobreviverem. A interação e intercâmbio da organização com o ambiente moldam a estrutura de sistemas abertos.
Dessa forma, à maneira com que as mudanças no ambiente externo aconteçam à organização busca adequar-se mudando seus direcionamentos, produtos e estrutura de acordo com o mesmo para a sua sobrevivência.
A empresa é visualizada como um sistema aberto em um dinâmico relacionamento com seu ambiente, recebendo vários insumos (entradas), transformando esses insumos de diversas maneiras (processamento ou conversão) e exportando os resultados na forma de produtos ou serviços (saídas). (CHIAVENATO, 2000 apud BAZZOTTI; GARCIA 2007, p.04).
Quanto	ao	sistema	fechado	o	mesmo	independe	do	meio	externo	para	o desenvolvimento das suas funções.
Cornachione, (1998) citado por Bazzotti; Garcia, (2007, p.04) afirma que “os sistemas fechados são entendidos como os que não mantêm relação de interdependência com o ambiente externo”.
Diferente do sistema aberto, o sistema fechado como cita o autor Padoveze, pode ser considerado uma engrenagem ou uma peças de uma máquina dentro da empresa, onde a mesma contribui para o andamento do processo. Por ser parte conjunta do processo, o mesmo independe de do ambiente externo para seu funcionamento. Porém a mesma depende do restante de suas engrenagens para o bom funcionamento, então se pode dizer que o que se passa dentro do ambiente de seu funcionamento se torna interdependente para o andamento do processo.
Padoveze, (2000) citado por Bazzotti; Garcia, (2007) cita como exemplo de sistema fechado o relógio, onde o seu mecanismo trabalha em conjunto sem precisar do meio externo para o seu funcionamento.
Dessa forma a interação ocorre entre as partes que compõem o sistema, não tornando menos ou mais importantes, apenas não interagem com o meio externo.
Considerando essas partes menos ou mais importantes, cada uma terá sua importância para o desempenho do processo. Como o relógio o sistema ou processo dependerá das partes que irá compor o mesmo, uma vez que a mesma obtiver uma boa interação e funcionamento o processo se desenvolverá sem nenhum tipo de problemas, pois como mencionado, o principal será as partes que compõe essa engrenagem (processo).
Os sistemas de informações, como qualquer outro sistema, possuem os mesmos seis componentes que formam sua estrutura básica, ou seja:
Os dados, que são as entradas do sistema; O processamento de dados, que correspondem ao processo de transformação de dados em informações; As informações, que são as saídas do sistema; Os padrões que indicam a qualidade da informação desejada; O controle e avaliação necessários para verificar se as informações processadas pelo sistema estão atendendo aos objetivos estabelecidos; e Os objetivos do sistema de informações. (D’ASCENÇÃO, 2001, p.53).
Devido às constantes mudanças no ambiente externo, às organizações precisam se precaver e se prepararem para lidar com os problemas internos e externos do ambiente nos quais estão inseridas; Absorvendo e colhendo informações ao qual poderá por meio destas criarem sistemas de informações gerenciais de forma a facilitarem as tomadas de decisões do processo organizacional.
Para Pereira; Fonseca citado por Bazzotti; Garcia, (2007), os (SI) têm por finalidade “a captura ou a recuperação de dados e sua análise em função de um processo de decisão. Envolvem, de modo geral, o decisor, o contexto, o objetivo da decisão e a estrutura de apresentação das informações”.
O sistema de informações terá a função de auxiliar os gerentes e empresários nas suas tomadas de decisões dentro da organização.
Para á gerência esse sistema vem de forma segura e precisa reunir todos os dados da empresa e transformá-las em informações. Onde possibilita o decisor a identificar possíveis problemas, detectando suas eventuais causas e falhas no processo, dando a visão para os gerentes, das possíveis soluções, proporcionando uma visão dos resultados e possíveis soluções, voltado para o funcionamento da organização. Um sistema de informação preciso, seguro e ágil dentro da empresa pode ser considerado um dos pontos chaves para o bom desempenho é sucesso da organização.
Sistemas de Informações Gerenciais(SIG)
O SIG, Sistema de informação gerencial age de maneira a auxiliar os gestores na tomada de decisões dentro do processo organizacional; Então o SIG age de maneira a ajudar a organização atingir as suas metas. Além disso, o SIG proporciona ao administrador uma visão geral de todo o processo básico da empresa. Dessa forma o administrador tendo uma visão sistêmica de todo o processo, consegue através do SIG organizar e melhora a maneira de atuação da empresa, onde se pode controlar e planejar de forma eficiente e segura todo o processo de forma atualizada e hábil.
Segundo (REZENDE; ABREU, apud BAZZOTTI; GARCIA, 2007) em geral os sistemas procuram atuar como:
Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas e de sua intrincada abrangência e complexidade; Instrumentos que possibilitam uma avaliação analítica e, quando necessária, sintéticas das empresas; Facilitadores dos processos internos e externos com suas respectivas intensidades e relações; Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação tecnológica organizacional; Geradores de modelos de informações para auxiliar os processos decisórios empresariais; Produtores de informações oportunas e geradores de conhecimento; Valores agregados e complementares à modernidade, perenidade, lucratividade e competitividade empresarial.
Para a organização as ferramentas certas são essenciais para manterem o desempenho e qualidade do sistema, obtendo assim informações seguras e na hora certa, facilitando então o processo interno e externo da organização.
Segundo (D’ASCENÇÃO, 2001, p.48). “O propósito dos sistemas e dos canais de comunicação, dentro do complexo organizacional, é o de apresentar as informações de forma certa, segura e no momento certo”.
Os dados recolhidos na organização por meio de uma ferramenta que apresente indicadores precisos obtendo informações claras para a organização possibilitará a identificação é acompanhamento de todo o processo produtivo e funcional da mesma.
Onde qualquer falha ou erro dentro do processo poderá ser identificado e corrigido, por meio do sistema, os dados e erros identificados poderão ser armazenados e poderão ser utilizados para prevenir ou evitar erros e falhas futuras decorrentes das situações iguais ou similares.
FIGURA 2: Modelo de um sistema de informação gerencial
Fonte: (REBOUÇAS, 2001, p.48)
Com o auxílio de informações precisas, seguras e no momento certo, possibilita o gestor uma visão ampla do processo é da atual situação que a empresa se encontra.
Assim os mesmos são capazes de tomar decisões que direcione a organização de
maneira eficaz é eficiente no desempenho dos seus processos. Por tanto os gestores
obtém uma margem maior de acertos nas tomadas de decisões em função da melhoria do processo e gestão da organização.
Devido a gama de informações absolvidas pela empresa é o ambiente em que
atua,	consequentemente	tende	em	aumentar	à	complexidade	do processo	de
informações. Dessa maneira, os dados precisam de uma adequação, entre definições
relevantes dispensáveis para a empresa, de maneira que os dados passem a ser de forma segura e precisa em auxílio aos gestores.
As informações consideradas válidas precisam transmitir aos gestores a real
situação em que a organização se encontra, além de identificar problemas e dificuldades nas diversas áreas de diferentes níveis. Uma informação precisa e segura proporciona ao gestor uma visão ampla do problema, suas eventuais causas e possíveis soluções além da correção na execução do processo, seja ele eventual ou rotineiro.
Mas para isso os gestores necessitam de um sistema de gerenciamento eficaz e eficiente que consiga absolver todos esses dados em seu grande volume e processá-los de forma valida proporcionando subsídios para avaliação do impacto em consequência das diversas decisões tomadas pelos gestores na organização.
Sistema de informação é o processo de transformação de dados em informações, E, quando esse processo está voltado para a geração de informações que são necessárias e utilizadas no processo decisório da empresa, diz-se que é um sistema de informações gerenciais. (REBOUÇAS, 2001, p.47).
O sistema de gerenciamento proporciona à organização um melhor entendimento e controle do seu processo como um todo. Além de possibilitar o entendimento de todas as informações adquiridas e como estás fluem dentro e durante o processo.
O sistema de informação é uma ferramenta de suma importância para a gerência de uma organização, o mesmo age como auxílio e não trabalha por si só. Por tanto os sistemas mostram o caminho para a gerência cabe o mesmo à decisão de levar as informações à frente e implantá-las dentro do processo.
Benefícios de Implantação do (SIG)
Nesse sentido pode-se afirmar que o sistema de informações gerenciais pode, sob determinadas condições, trazer os seguintes benefícios para as empresa:
Redução dos custos da operação; Melhoria do acesso às informações, proporcionando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço; Melhoria na produtividade; Melhoria nos serviços realizados e oferecidos; Melhoria na tomada de decisões, por meio do fornecimento de informações mais rápidas e precisas; Estimulo de maior interação dos tomadores de decisão; Fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões; Melhoria na estrutura organizacional, para facilitar o fluxo de informações; Melhoria na estrutura de poder, proporcionando maior poder para aqueles que atendem e controlam o sistema; Redução do grau de centralização de decisões na empresa; e Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos. (REBOUÇAS, 2001, p.51).
Um sistema de informações que apresente bons resultados e informações precisas para a empresa proporciona a mesma, ganhos na produção, minimizando erros no processo, perdas com o retrabalho. Uma vez que as informações são apresentadas no tempo e momento certo; O processo passará a ser mais rápido garantido também a qualidade proporcionando a organização uma melhor interação do processo e maior segurança nas tomadas de decisões, disponibilizará a empresa informações precisas para a sua sobrevivência e adaptação para enfrentar as mudanças provocadas pela globalização.
O Sistema de informação gerencial é uma ferramenta importante para os gestores. Sua função de indicar e auxiliar nas tomadas de decisões da empresa, como um indicador de resultados. Como todo outro sistema é de suma importância que a alta e média administração esteja envolvida é participante do processo, pois só assim o sistema atuará de forma eficaz e eficiente na organização em busca de resultados positivos.
O executivo é, antes de tudo, um tomador de decisões independentemente de seu nível hierárquico na empresa. Portanto, esse executivo ou tomador de decisões precisa de elementos que lhe permitam: Caracterizar o problema que está exigindo uma ou mais decisões para sua solução; Compreender o ambiente que cerca as decisões; e Identificar os impactos que essas decisões poderão provocar para a empresa. (REBOUÇAS, 2001, p.48).
O sistema de informações gerenciais possibilita aos gestores trabalharem tanto com informações e dados computadorizados, bem como dados obtidos manualmente dentro do processo de sistema. Contudo é necessário que estas informações possuam e sejam de fontes seguras, de maneira a proporcionar ao gestor responsável pela tomada de decisões, uma análise dos resultados em função das decisões tomadas.
MANUAIS ADMINISTRATIVOS
Introdução
Manual é todo e qualquer conjunto de normas, procedimentos, funções, atividades, política, objetivos, instruções e orientações que devem ser obedecidos e cumpridos pelos executivos e funcionários da empresa. (REBOUÇAS, 2001 p.388).
Manual administrativo tem o objetivo de direcionar os funcionários e executivos da empresa para toda e qualquer atividade e procedimentos dentro da organização. Orientando o funcionário para o melhor desempenho de suas atividades sejaela de caráter rotineiro ou não. Podemos dizer que o manual é a ferramenta de direção do gestor para garantir que o processo esteja se desempenhado de modo que não ajam inseguranças nos variados setores da empresa.
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Toda a conduta e normas da empresa são direcionadas através do manual, obtendo assim uma padronização dos processos administrativos da organização.
Vantagens do Manual Administrativo
Possibilitam o controle das informações para o desempenho e acompanhamento processo de atividades da empresa, Proporciona e facilita para os gestores na criação e efetivação de normas e procedimentos administrativos, Facilitam na normatização do processo, devido ajudar na fixação e padronização dos modelos administrativos, Podem ser adequado no decorrer do processo. Adequá-los de acordo com a organização, Minimizam os possíveis conflitos e equívocos existentes na organização, possibilitam um Tempo maior para treinamentos e avaliações do processo Administrativo, podem ser usado como instrumento para o aumento da motivação dos envolvidos no processo da empresa, etc.
Desvantagens do Manual Administrativo
Principais desvantagens do manual administrativo:
São pouco flexíveis; Não representam a solução de todos os problemas do processo; Os custos de elaboração, manutenção e gerenciamento podem ser elevados; Incluem somente as relações do processo, não apresentando as relações informais que estão presentes em qualquer processo; Perdem a importância e o valor quando não são utilizadas de forma adequada e permanente. (D’ASCENÇÃO, 2001, p. 153).
Como toda a ferramenta, o manual administrativo precisa ser usado de forma correta. Para que não ocorram perdas em seus valores, tornando-os desnecessários, e em geral, pouco flexíveis;
Deve se ficar atento quanto à questão dos detalhes. Dessa forma, evita-se que o manual seja detalhado de uma forma erronia, tornando-os obsoletos diante de qualquer mudança, por menor que seja.
Possuem o ponto de partida, mas não a solução para todos os problemas enfrentados no dia-a-dia da empresa.
Ficar atento quanto ao processo de elaboração do mesmo, pois uma vez mal feito acarreta sérios inconvenientes dentro do processo administrativo da empresa. Os mesmos incluem apenas aspectos formais da empresa.
Elaboração
Para a elaboração de um manual administrativo é preciso uma redação simples, de forma precisa e clara, de fácil entendimento do processo, instruções autênticas, de forma clara e suficiente para elaboração do manual.
A revisão do mesmo deve ser de maneiras continua, ou seja, deve haver um processo de atualização e distribuição dos dados corretamente que garanta o bom desempenho do processo.
Com base nas análises das vantagens e desvantagens quanto à utilização dos manuais, entende-se que os mesmo devem atender a alguns requisitos como:
Necessidade real e efetiva da empresa, Ter diagramação simples, curta, clara e entendível, bem como bom índice ou sumário; Ter instruções autênticas, necessárias e eficientes; Ser distribuído a todos os funcionários que dele necessitem; Ter racional, adequada e aprimorada utilização pelos usuários do sistema; Ter adequada flexibilidade; e Ter um processo contínuo de revisão, atualização e distribuição. (REBOUÇAS, 2001, p. 390).
O manual por tanto, deve atender tanto as necessidades reais como as necessidades básicas da empresa. De forma a proporcionar o fácil entendimento do processo administrativo da empresa, de forma eficaz e eficiente. Estando atento para que o mesmo não seja complexo ao ponto de se tornar obsoleto o processo na empresa.
Alguns dos tipos de manuais administrativos que atendem a empresa e suas necessidades em suas diversas áreas.
Tipos de Manuais Administrativos
Os manuais administrativos podem ser classificados em: manual de organização, normas e procedimentos, políticas e diretrizes, instruções especializadas, empregado e finalidade múltipla. (REBOUÇAS, 2001, p. 392).
Manual de Organização:
Caracteriza e enfatiza aspectos formais das relações entre os diversos departamentos da empresa. Tem como função organizar, distribuir as responsabilidades e deveres para cada cargo da gerencia ou assessoria da empresa. Independente do tamanho, cada empresa seja ela micro ou macro, deve existir um manual de organização.
Possuem finalidades como:
Estabelecer as várias unidades organizacionais da empresa, identificar o plano organizacional, como a empresa está organizada e direcionar as informações de acordo com a política e objetivos. (REBOUÇAS, 2001).
Manual de normas e procedimentos:
Tem como objetivos descrever as atividades dentro do processo, e detalhar como as mesmas serão desempenhadas dentro do processo administrativo da empresa. Possuem finalidades como: possibilitar a execução das atividades de maneira uniforme dos serviços, coordenarem de forma a garantir a consecução racional dos propósitos da empresa, bem como vincular instruções corretas das informações a serem processadas pela central de serviços.
Manual de Políticas e Diretrizes:
Contém de forma detalhada a política da empresa, e como a mesma deverá ser seguida pelos gestores e funcionários no processo de tomada de decisões, onde leva aos objetivos estabelecidos possuindo as seguintes finalidades: padronização das atividades da empresa, criação de condições para delegação, gerar condições para que os gestores gastem tempo apenas com decisões fora dos padrões e rotinas bem como gerar melhores condições para avaliação dos planos organizacionais.
Manual de Instruções Especializadas:
Agrupa é instrui de maneira especifica as diversas atividades ou tarefas, utilizado e recomendado a empresas que possuam o quadro de funcionários suficientemente grande onde justifiquem sua preparação.
Os principais benefícios dos manuais de instruções e especializações são: Possibilitar uma melhor capacitação do funcionário, por meio de melhores treinamentos profissionais para seus colaboradores e proporcionar um guia de trabalho e consulta, para o grupo profissional da empresa.
Manual do Empregador:
O manual do empregador, disponibilizado para o mesmo geralmente no primeiro dia na empresa, tem o objetivo de guiá-lo orientando quanto aos procedimentos, políticas e normas da empresa.
Possui a finalidade de proporcionar ao novo funcionário o rápido entendimento da empresa. Proporcionar um bom clima entre o novo funcionário e a empresa, esclarecer seus direitos e deveres perante a empresa bem como facilitar o treinamento do novo funcionário.
Manual de Finalidade Múltipla:
Devido aos vários aspectos considerados pelos tipos apresentados, geralmente é um único manual, onde aborda as demais áreas da empresa atendendo aos vários aspectos e necessidades da organização. Devido ao grande volume de atividades, números de empregados e simplicidade da estrutura organizacional. Tem a finalidade de manter o funcionário informado sobre os mais variados aspectos da empresa e servir como base de treinamento e avaliação do plano organizacional da empresa.
CAPITULO II
TRATAMENTO DE ESTOQUES
Estoques como Meio de Proteção
Estoques são formas de uma organização proteger-se das imprevisibilidades dos processos com os quais a empresa lida ou está envolvida. A falta de qualidade de seus processos internos bem como dos externos dos quais depende pressionam no sentido de elevar o volume de estoques.
O estoque é um meio de proteção que a empresa utiliza, para garantir o bom desempenho de seus processos, na prestação ou comercialização de seus serviços e produtos. Se por um lado o excesso de estoques representa para algumas empresas custos operacional e de oportunidade do capital empatado, por outro lado empresas de níveis baixos de estoque podem originar perdas de economias e custos elevados devido à falta de produtos.
Segundo Saggioro et al.:
Apesar de sua importância, complexidade e extensão, a gestão de estoque é ainda negligenciadaem muitas empresas, sendo até classificada como uma questão não estratégica e restringida à tomada de decisões em níveis organizacionais mais baixos. Outras empresas, entretanto já percebem que a gestão de estoques pode trazer vantagens competitivas e estão inclusive olhando os estoques ao longo de toda a cadeia de suprimentos ao qual fazem parte. (SAGGIORO et al., 2006).
O estoque pode ser considerado como um meio de sobrevivência da empresa, no mercado de negócios. Há empresas que optam por não manterem estoquem, pois o mesmo representa altos custos com mercadoria parada, funcionários para manter o monitoramento garantindo a qualidade dos produtos, além de gastos elevados com locais apropriados para estocagem da mercadoria.
Existem diversas classificações dos estoques. De acordo com a natureza dos produtos fabricados, das atividades da empresa, os estoques recebem diferentes classificações (SEVERO FILHO, 2006).
Composição dos Estoques
O estoque pode receber diferentes classificações, de acordo com a natureza e produtos fabricados, bem como à atividade e o ponto de atuação da empresa no mercado. (SEVERO FILHO, 2006, p. 62). Matéria-prima; Materiais auxiliares; Materiais de manutenção; Materiais de escritório; Materiais e peças em processos e produtos acabados.
Os mesmos se fazem necessários para compensar a imprevisibilidade da empresa nos processos organizacionais e ambientais.
A gestão de estoques é um conceito que está presente em praticamente todo o tipo de empresas, assim como na vida cotidiana das pessoas. Desde o início da sua história que a humanidade tem usado estoques de variados recursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento e sobrevivência, tais como ferramentas e alimentos (SAGGIORO et al., 2006, p.9).
O estoque é essencial para a sobrevivência da empresa, sejam de produtos ou serviços. A empresa precisa manter estoque para seu funcionamento desde a comercialização até a transformação de matéria-prima em produto final.
O estoque não está aplicado somente na empresa, mas como no dia-a-dia, ao se estocar alimentos para o consumo do mês, ação comum do ser humano. Observa-se a importância de um estoque ao ser considerado como uma das partes principais para a sobrevivência da empresa, se o mesmo apresentar falhas refletirá no processo acarretando vários problemas desde o baixo desempenho da produção até a paralisação da mesma por falta de matéria-prima.
Justificativas para Constituir uma Gestão de Estoque
Ambiente interno da empresa: quebras de equipamentos, não cumprimento de prazos e condições de fornecimentos por parte dos fornecedores, fragilidade dos processos gerenciais em especial no planejamento.
Ambiente externo da empresa: variação constate da demanda, condições climáticas adversas, socioeconômicas, entre outros, são eventos externos à organização
e que podem demandar estoques de proteção para regular o processo de produção e entrega de produtos.
“Como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoques para assegurar a disponibilidade de mercadorias é minimizar os custos totais de produção e distribuição”. (BALLOU, 2008, p.204).
Uma das principais vantagens do estoque para a empresa é sua utilização para enfrentarem situação de faltas de produtos no mercado, devido à grande demanda por certo serviço ou produto. Bem como satisfazer a procura uniforme desses produtos, de forma que enfrentem variações ou balanços na procura pelo mesmo.
Marketing e Logística Integrada
“A logística integrada pode se vista como desdobramento da função praça, um dos quatro elementos fundamentais do marketing, ter o produto desejado pelo cliente no lugar e na hora certa”. (SAGGIORO et al., 2006, p.11).
A logística integrada pode ser decomposta em três áreas principais: Logística Inbound, representando a gestão de suprimentos e a interface da empresa com seus fornecedores; Logística industrial, representando as operações de planejamento, programação e controle de produção dentro da empresa; Logística outbound, representando a distribuição física de produtos e interface da empresa com seus clientes. Juntas as três áreas formam o processo de atendimento da demanda e prestação de serviços ao cliente desde a compra de matérias-primas até a entrega de produtos acabados. (SAGGIORO et al; 2006, p.11).
A gestão de estoque é o resultado da união entre a interação do sistema de transporte e o sistema de armazenagem, ou seja, é uma função fundamental da logística integrada. Uma gestão de estoques efetiva pode ser considerada como, aquela que garante e mantém os seus níveis de serviços desejados pelo cliente, levando em consideração o mínimo de custos possíveis.
Figura 3: Relação entre marketing, logística integrada e gestão de estoque.
Fonte: (SAGGIORO, 2006, p.11)
Segundo Eduardo Saggioro Garcia: “Em relação aos custos associados à gestão de estoques, estes podem ser separados em três áreas principais: Custos de manutenção de estoques; Custos de pedido; Custos de falta”. (SAGGIORO et al., 2006)
Custos de manutenção de estoques são custos correspondentes à quantidade de produtos armazenada e ao tempo que os mesmo ficaram em estoque. Já o custo de oportunidade do capital. Representa a perda de receitas, ou seja, por ter o capital investido em estoques em vez de ter investido em outra atividade econômica. Considerado um dos custos mais importante
Custo de pedido são custos referentes a uma nova compra, para reposição de estoque, os mesmos podem variar entre custos variáveis ou fixos. Os custos fixos associados a um pedido são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados. (Saggioro et al., 2006).
Custos de falta são custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplo tem: pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deteorização de imagem da empresa, perda de Marketsare, e utilização de planos de contingência. (Saggioro et al., 2006).
Estoques como Beneficio
14.5.1 Vantagens de Constituir Estoques:
Uma das principais vantagens de se constituir um estoque é poderem ser usados para enfrentar uma situação de falta, e de privação do que é necessário de forma a satisfazer uma procura uniforme, seja ela constante ou não. Enfrentando variações ou balanços na procura.
Possibilidade de se poder adquirir a baixos preços para se revender quando os preços são elevados.
Evitar o desconforto devido a entregas e aquisições com elevada frequência.
Em síntese, a operação entre o processo de entrega de um produto ou material e a utilização do mesmo efetuar a diferentes cadencia, pode dizer que o papel dos estoques é agir como reguladores entre esses processos. Zermati, (2000).
Funções da Gestão de Estoques
A partir da pressão e da necessidade de desenvolvimento, dentro do conceito de retorno de investimentos como uma medida de desempenho das empresas, as mesmas se viram praticamente obrigadas a se tornarem consciente da importância de se constituir um estoque como elemento de custos, dentro de seu processo produtivo.
Problemas no processo como, planejamento de produção e do sistema de logística, são processos constituintes de grande atenção, pois os mesmos são problemas que a empresa geralmente enfrenta na gestão de estoques, problemas esses geralmente ligados à ação, basicamente os problemas são formulados em torno das seguintes questões:
“Por que devemos manter um estoque, se sim quanto; O que afetam o equilíbrio dos estoques; E como esses efeitos são originados; O que fazer para manter o equilíbrio.” (SEVERO FILHO, 2006, p.61).
De posse desses questionamentos pode se afirmar que:
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O controle de estoques é uma questão de balancear os custos de manutenção de estoques, de aquisição e de faltas. Estes custosTêm comportamentos conflitantes. Quanto maior a quantidade estocada maiores serão os custos de manutenção. Será necessária menor quantidade de pedidos, com lotes maiores, para manter os níveis de investimentos. Lotes maiores implicam menos custos de aquisição de faltas. (BALLOU, 2008, p.213).
Manter um controle de estoque é importante para a empresa, pois todo estoque onera altos custos. O mesmo deve ser controlado de maneira que a empresa adquira apenas o necessário para a sua comercialização. Uma vez que a mesma terá de ficar atenta quanto a produtos que ficaram estocados por muito tempo onde pode haver depreciação em decorrência do tempo que ficou parado.
Medir a quantidade e controlá-la proporciona a empresa vantagens principalmente nos seus pedidos, uma vez que os produtos que são pedidos em menor lote e em maior quantidade poderão ser adquiridos em um custo menor devido à quantidade adquirida.
Beneficiando a empresa até mesmo ao comercializar para seus clientes, onde pode ser ofertado a um preço acessível devido à mesma ter adquirido a um melhor preço devido à quantidade.
O interessante para a empresa adquirir estoques em maior quantidade e em menor lote e frequência de pedidos, pois assim poderá adquirir em menor custo.
Reduzindo até mesmos os seus altos gastos com a aquisição de mercadorias em estoque.
Políticas de Gerenciamento de Estoques
Estabelece e implantar políticas de estoque, requer o desenvolvimento por parte gerencial durante todo o processo. Questões de como, definir produtos e suas eventuais distribuições de acordo com a demanda de um local especifico.
A partir de uma política de gerenciamento de estoques realizada corretamente com a natureza da empresa, a mesma possibilita um melhor estudo da eventual demanda de um determinado produto pela empresa. Possibilitando assim a mesma a planejar de forma adequada à distribuição e os pontos estratégicos para alinha a disponibilidade dos produtos para seus clientes. “As empresas devem estabelecer e implantar políticas de
estoques com base em considerações de natureza estratégica e isto requer o desenvolvimento de todo um processo gerencial”. (BOWERSOX; CLOSS, 2009, p.254).
Controles de Estoques
Considerado como um processo rotineiro da empresa onde, consiste na verificação e controle de todos os produtos de diversas naturezas diariamente. O mesmo se faz necessário para o cumprimento da política de estoques.
Pode ser realizado de duas formas: manual, por meio de anotações e controles documentais, ou por computador, em arquivos e planilhas eletrônicas.
A principal diferença a se considerar é a velocidade, a precisão e os custos dos mesmos.
Para se implantar uma política desejada de gerenciamento de estoques, “Torna- se necessário desenvolver procedimentos de controle, que definam a frequência segundo a qual os níveis de estoques são examinados e comparados com parâmetros de ressuprimento, ou seja, quando e quanto pedir”. (BOWERSON; CLOSS, 2009, p.255).
Ao se desenvolver o processo e suas eventuais etapas de verificação, é possível se medir o nível de saídas e reposição do estoque. Pois a mesma passa a ser capaz de medir o índice de demanda de seus clientes e a constantes variações de seu estoque, de maneira a estimar os intervalos de um pedido para outro, bem como a sua quantidade.
Procedimentos de Controles Permanentes
Os procedimentos de controles permanentes são procedimentos executados diariamente, processo esse realizado com a finalidade de identificar as necessidades de ressuprimento da empresa. O mesmo exige que seja realizado de maneira informatizada, devido à grande importância de um controle preciso dos produtos estocados, bem como o seu quantitativo.
Procedimentos permanentes exigem a definição de pontos de ressuprimento e quantidades a serem perdidas. (BOWERSOX; CLOSS, 2009).
PR= D x T + ES
QUADRO 5
Ponto de ressuprimento em unidades
PR= ponto de ressuprimento em unidades D= demanda diária média em unidades
 T= tempo médio de ressuprimento em dias	 ES=estoque de segurança em unidades
 
Fonte: (BOWERSOX; CLOSS, 2009 p.255).
Nota: Adaptado pelo autor
Controles permanentes coparam a soma dos estoques existentes e do já pedido aos fornecedores, com o quantitativo do ponto de ressuprimento correspondente a cada produto. É necessário estabelecer uma quantidade satisfatória para o estoque para cada produto, se a quantidade disponível mais a quantidade já pedida são menores do que aquela estabelecida para o ponto de ressuprimento, o controle de estoques dá início a outro pedido de ressuprimento. Matematicamente, isso pode ser representado por: (BOSWERSOX; CLOSS, 2009).
QUADRO6
Ponto de ressuprimento de estoque Se E+QP<PR, então pedir Q em que:
E= estoque disponível
QP= quantidade de pedido aos fornecedores
 PR= ponto de ressuprimento em unidades	 Q= Quantidade do novo pedido
 
Fonte: (BOWERSOX; CLOSS, 2009 p.255).
Nota: Adaptado pelo autor
Estoque médio num sistema de controle permanente pode ser calculado. (BOSWEROX; CLOSS, 2009).
E=Q/2+ES em que:
E= estoque médio
Q= Quantidade do pedido ES=estoque de segurança
QUADRO 7
Estoque médio
Fonte: (BOWERSOX; CLOSS, 2009 p.255).
Nota: Adaptado pelo autor
Procedimento de Controle Periódico
O procedimento de controle periódico, diferente do controle permanente é exercido sobre cada item a intervalos regulares, semanais ou mensais. Uma vez que o ponto básico de ressuprimento. (BOWERSOX; CLOSS, 2009).
O mesmo deve ser ajustado para considerar as extensões dos intervalos entre as revisões de controle de estoques.
Segundo Bowersox; Closs, (2009) a formula para se calcular o ponto de ressuprimento do estoque periódico da empresa é:
PR=DX(T+P/2) +ES em que:
PR= ponto de ressuprimento D= demanda diária média
QUADRO 8
Ponto de ressuprimento médio
 T= tempo médio de ressuprimento	 P= período entre duas contagens sucessivas
 EZ= estoque de segurança	
Fonte: (BOWERSOX; CLOSS, 2009 p.256).
Nota: Adaptado pelo autor
Como esse processo de verificação é realizado periodicamente, pode ocorrer à falta de algum dos produtos em estoque, antes que seja realizada a próxima revisão do estoque. Devido a esse contratempo pode se adotar a suposição, produto a produto, sendo a seguinte conceito, em que o produto atingirá uma quantidade mínima abaixo do ponto de ressuprimento antes da contagem periódica seguinte.
Rateio de Estoques
O rateio de estoques e um método de planejamento de estoques, onde proporciona a cada centro de distribuição uma cota equitativa dos estoques disponíveis de uma fonte comum, como o deposito de uma empresa. (BOWERSOX; CLOSS, 2009).
Figura 4: RATEIO DE ESTOQUE.
Fonte: (BOWERSOX; CLOSS, 2009 p.260).
No processo de rateio, mediante suas regras, o encarregado do planejamento dos estoques da empresa é quem determinarão a quantidade de produtos que poderão ser destinados para cada centro de distribuição, levando em conta os estoques que estão disponíveis na fabrica.
O sistema de rateio é um método limitado onde em sua capacidade de coordenar estoques de vários estágios.
O rateio coordena níveis de estoques em múltiplos locais, mas não considera fatores específicos dos locais, como diferenças de tempo de ressuprimento, lote econômico de compra ou necessidades de estoque. (BOWERSOX; CLOSS, 2009).
CONCEITOS PARA CONTROLE DE ESTOQUE
Os estoques podem ter sua quantidade controlada seja por inventários de maneira que o mesmo possa atender os requisitos de nível de serviços e ao mesmo tempo reduzir minimizando os custos de manutenção dos estoques.
Segundo (BALLOU, 2008), os métodos de controle de estoques podem ser:
Métodos de empurrar estoques (tipo push).
O mesmo consiste em alocar estoques aos armazéns conforme a necessidade esperada nos mesmos. Este enfoque é particularmente vantajoso quando os lotes econômicos de produção ou compra são maiores que as necessidades de curtoprazo dos depósitos. (BALLOU, 2008).
Métodos de puxar estoque (tipo Pull)
Podem-se manter controles mais apurados dos estoques se cada local armazenagem for tratada separadamente dos outros. Apenas estoque necessário para atender a demanda de um determinado ponto precisa ser mantido (BALLOU, 2008). Por tanto os estoques a serem mantidos e as suas respectividades, podem ser emitidos a qualquer momento, sem levar em conta possíveis efeitos dos tamanhos de lote ou sequenciação dos pedidos.
Estoques para demanda
Um dos métodos mais simples é o método de estoque para demanda, muitos métodos de fácil entendimento, apesar de não serem teoricamente os mais eficientes. São os melhores na pratica, pois são sempre bem executados. (BALLOU, 2008).
A idéia básica do método é manter os níveis de inventario proporcionais à sua demanda. Primeiro deve verificar a duração do tempo de suprimento para o item considerado. Digamos que seja de duas semanas. Como as previsões de demanda e do tempo de ressuprimento têm incerteza, uma semana extra de demanda é adicionada para servir como estoque de segurança. (BALLOU, 2008. P.219).
O estoque da empresa deve ser proporcional a sua demanda, para que a mesma evite que os produtos fiquem muito tempo estocado ou até mesmo que faltem na sua
produção e comercialização. E de grande importância que se mantenha um estoque de segurança, pois a organização deve se precaver quanto ao tempo de ressuprimento de um fornecedor, calculando possíveis atrasos no fornecimento, seja por falhas do fornecedor ou até mesmo algum imprevisto da carga.
Atraso como esses sendo calculados pela empresa evitará problemas na produção. Decorrentes a falha e atrasos na reposição de estoque, garantindo então o fluxo normal do processo e evitando gastos excessivos para a empresa em relação ao seu estoque.
Os estoques sempre estarão em proporção direta com o nível de demanda. Isto não e conveniente, pois os estoques mantêm-se proporcionais à demanda mesmo quando este crescer. (BALLOU, 2008).
Lead time
Lead time, o tempo de entrega ou ciclo de entrega de uma mercadoria.
Cristopher introduz que o conceito de Lead time corresponde à diferença entre o que designa por logistic lead time ou end-to-end pipeline time associado ao tempo total em toda a cadeia, e o ciclo da encomenda para o cliente, entendido como este como o tempo que o cliente esta preparado para esperar, desde o momento do pedido até a entrega, ou seja, na perspectiva do fornecedor, o tempo máximo disponível para a satisfazer o pedido. (MOURA, 2006. P.42).
O lead time corresponde ao período de tempo entre o momento em que o pedido é recebido até o momento em que é realizada a entrega ao seu cliente, ou seja, é o período de tempo necessário para o pedido e entrega de uma mercadoria entre o fornecedor e seu cliente.
Pontos de Reposição
Conhecido também como método do estoque mínimo, objetiva a manter investimento ótimo em estoques, ou seja, caso o estoque esteja muito elevado, custos de
manutenção serão excessivos. (BALLOU, 2008). O ponto de reposição vem abordar quanto à importância de reposição certa para o estoque é controle de gastos do mesmo. Onde a empresa, obtendo um nível de estoque alto, passa a ter mais gastos para manutenção e controle, mas também por outro lado deve se ficar atento quanto ao estoque baixo, pois o mesmo pode levar a empresa a uma perda singela de suas vendas afetando diretamente seus lucros.
Calculado seu lote econômico de compra, a empresa precisa determinar quando emitirá os pedidos. Na prática, deve levar em conta o tempo necessário para emitir e receber os pedidos. Supondo uma taxa constante de demanda para o estoque. (GITMAN, 1997).
Sistemas Alternativos para puxar estoques
Um método alternativo, que serve para eliminar este inconveniente, é o da quantidade variável, período fixo. Conhecido também como reposição periódica, onde se tem um tempo fixo para efetuar previsões do nível de estoques. (BALLOU, 2008).
Quando o período de revisão ocorre e a quantidade estocada é determinada, um período de ressuprimento é enviado, sendo este calculado como diferença entre um nível máximo e o nível médio no instante da revisão. (BALLOU, 2008.
GRAFICO 1:
Comportamento Típico de Consumo e Reposição
Fonte: (BALLOU, 2008. p.220)
Curva ABC
As diversas técnicas de controle de estoques discutidas nas seções anteriores podem ser aplicadas a qualquer item Do inventario. Caso nenhum ajuste seja feito. (BALLOU, 2008).
Entretanto, o capital investido em estoques como os custos operacionais podem ser diminuídos, a partir do momento que o mesmo for reconhecido que nem todos os itens estocados merecem a mesma atenção por parte da administração ou precisam manter a mesma disponibilidade para satisfazer os clientes.
A classificação ABC serve muito bem para esse propósito. O principio da curva ABC refere-se ao fato de que, grosso modo 20% de uma linha de produtos são responsáveis por 80% das vendas realizadas. (BALLOU, 2008).
A linha de produtos pode ser classificada desde o item de maior até o de menor venda. Os produtos são divididos em um ou mais grupos, tais como AB, ABC ou ABCD. O julgamento e a experiência servem como determinantes. (BALLOU, 2008).
O julgamento e a excelência servem como principais guias para determinar quais produtos da lista são designados como de classe A, B, etc. Entretanto, uma quebra em 20-30-50% costuma manter a idéia expressa no princípio. Assim, podemos estabelecer níveis de serviços diferenciados para as diversas classes, de forma a reduzir o capital total empatando em estoques, ou podem ser usados métodos diferentes para controlar o estoque e, assim minimizar o esforço total de gestão. (BALLOU, 2008. P.224).
A curva ABC possibilita a empresa a gerir de forma organizada com seu estoque, reduzindo os seus gastos com produtos de baixa circulação. O que acarreta altos custos para serem mantidos em estoque. Uma vez que, através do método da curva ABC, os produtos podem ser identificados e geridos por categorias determinando desde o produto de maior até o de menor circulação em estoque.
Método Just-in-Time
O método just-in-time é um método bastante utilizado devido ao fato de o mesmo não trabalhar com a mercadoria em estoque. O que consequentemente reduz os
gastos de uma empresa em manter estoque para atender aos seus clientes. Mas o mesmo é utilizado apenas por empresas que conhecem e tem certeza das necessidades de ressuprimento de seus produtos, podendo assim evitar o uso de estoques.
A idéia do just-in-time é suprir produtos para a linha de produção, depósito ou cliente apenas quando eles são necessários. Se as necessidades de material ou produtos e os tempos de ressuprimento são conhecidos com clarezas, pode-se evitar o uso de estoques. Os lotes são pedidos apenas nas quantidades suficientes para atender o consumo com antecedência de apenas um tempo de ressuprimento. (BALLOU, 2008. P.226).
O sistema just-in-time é utilizado por empresas onde o produto comercializado possui um custo alto para se manter em estoque ou pode ser considerado um produto de difícil demanda. Porém por ser um sistema de reposição imediata de estoque de eventual necessidade e não é mantida em estoque, a empresa deve conhecer a fundo seu fornecedor e os prazos de ressuprimento, pois esse método requer uma interação precisa entre cliente e fornecedor.
FIGURA 5: Sistema de Distribuição just-in-time
Fonte: (BALLOU, 2008. p. 227)
O método do just-in-time, não Leva a empresa a trabalhar com o estoque zero, caso aconteça de que o tempo de ressuprimento não seja reconhecido com certeza pela empresa. Então quantidades ou o tempo pode ocorrer de serem maiores.
O just-in-time leva a resultados similares aos das outras técnicas, os produtos tem alto calor unitário e necessitam de alto nível de controle, as necessidades ou demandas são conhecidas com alto grau de certeza. (BALLOU, 2008).
O just-in-timepode ser considerado como uma forma de estoque normal igual a um estoque normal de qualquer outra empresa, porém o mesmo por ser um estoque de reposição imediata, necessita de um controle rigoroso para que não haja falhas no
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processo. Onde todos os controles terão por obrigatoriedade serem precisos e claros para o bom desempenho e funcionamento da empresa.
CAPITULO III
ESTOQUE NA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
O estoque representa para a empresa fatores significativo nos seus resultados. De maneira que, uma gestão eficiente e eficaz são fatores considerados essenciais para competitividade da mesma.
A gestão de estoques é diferente da administração de outros ativos e obrigações. Estes ativos têm um teor físico, o que não se igualam aos ativos puramente financeiros. Porém como outros ativos, os estoques representam custos significativos para as empresas. (ROGER, et al, 2004).
O estoque é um ativo de suma importância para a empresa, Devido a essa importância o mesmo deve ser cuidadosamente administrado, de forma que some como diferencial perante o mercado. O mesmo deve ser tratado de forma clara e precisa, pois o estoque de forma direta ou indireta onera custos, uma vez que deve analisar estrategicamente, para determinar o que é importante manter, de forma a reduzir os custos das mercadorias estocadas.
Porém, a crescente complexidade, instabilidade e rapidez com que as mudanças ambientais se operam, proporcionado principalmente pela globalização dos mercados obriga à adoção de instrumentos mais eficientes de coleta e interpretação de dados e informações, que procurem incluir o risco nas análises organizacionais. Neste sentido, especificamente em relação à gestão de estoques. (ROGER, et al, 2004).
Em função da crescente complexidade e instabilidade, consequências estas geradas pela globalização. As organizações terão de se adaptar buscando em ferramentas e mecanismos, análises precisas e seguras, de maneira que se tornem mais ágeis garantindo rapidez na identificação e coleta de dados, diagnosticando os prováveis erros e falhas que levam a empresa a resultados insatisfatórios causando instabilidade da mesma. Com a aplicação dos novos mecanismos, a organização passará a coletar os dados e informações segurança com rapidez, gerando respostas e soluções precisas, para o andamento do processo.
De acordo com Ferreira (2007), podemos considerar quatro critérios usualmente utilizados, na gestão de estoques, sendo eles:
QURADRO 9:
Critérios utilizados na gestão de estoque
 
PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair).
UEPS (último a entrar, primeiro a sair).
Preço médio ponderado
Custo Padrão (Standard Cost.).
Fonte: (FERREIRA, 2007, p. 33)
Nota: Adaptado pelo autor
Peps
Sistema PEPS, ou seja, primeiro a entrar e primeiro a sair:
Este critério, também conhecido como FIFO (first-in, first-out) apura que os primeiros artigos que entrarem no estoque, vão ser aqueles que vão sair em primeiro lugar, deste modo o custo da matéria-prima deve ser considerado pelo valor de compra desses primeiros artigos. (FERREIRA, 2007, p.33).
O estoque em relação ao custo de reposição, considerando de forma expressiva, pode apresentar relações no que se diz respeito aos custos e despesas recentes, refletidos na empresa. Por tanto produtos que obtiveram sua entrada em primeiro no estoque, influenciaram no preço dos que já estavam anteriormente estocados, uma vez que a ferramenta PEPS, utilizada neste processo citada por Ferreira (2007), o custo da matéria-prima deverá ser considerada pelo valor da compra realizada dos primeiros produtos.
Vantagens do método
De acordo com (FERREIRA, 2007, p.34) As vantagens de utilização deste método são:
O movimento estabelecido para os materiais, de forma ordenada e contínua, simboliza uma condição necessária para um perfeito controle dos materiais, principalmente quando eles estão sujeitos a mudança
de qualidade, decomposição, deterioração, etc.; O resultado conseguido reflete o custo real dos artigos específicos utilizados nas saídas; Os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos mesmos é dada de uma maneira sistemática e lógica. (FERREIRA, 2007, p.33).
Para empresas que possuam em estoque mercadorias onde apresentem mudanças de qualidade, ou com grau de decomposição acelerados, e de fundamental importância que sejam estabelecidos controles de um maior rigor, de maneira ordenada e continua, pois para produtos desta classe a qualidade e controle haverá de se medida e monitorada diariamente. Com o monitoramento preciso de tais produtos os resultados obtidos serão satisfatórios para a empresa, que por fim terá sua meta cumprida conseguindo o lucro estimado e as necessidades de seus clientes atendidas.
Pois vale ressaltar que para a empresa, produtos com que obtenha sua qualidade comprometida em função da sua rápida deterioração precisaram ter sua saída de forma rápida, para que os mesmos não se transformem em prejuízos em estoque, por uma falta de controle e medição de qualidade.
Ueps
Também conhecido como FIFO (last-in first-out) é um método de avaliar estoque. O custo do estoque é obtido como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque, últimas a entrar fossem primeiro a sair. (FERREIRA, 2007).
Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos artigos vendidos (saídas) tende a se refletir no custo dos artigos comprados mais recentemente (comprados ou produzidos). Também permite reduzir os lucros líquidos expostos. (FERREIRA, 2007, p.35).
Por serem debitados contra a receita os custos mais recentes de compras, e não o custo total de reposição de todos os artigos utilizados, a aplicação deste método não obtém a realização do objetivo básico. (FERREIRA, 2007, p.35).
Ao se trabalhar com o método UEPS, a empresa deve estar atenta ao seu tipo de produto mantido em estoque. Uma vez que esse sistema trabalha primeiramente a saída
dos últimos produtos adquiridos pela empresa, deixando então as mercadorias adquiridas recentemente em estoques.
O mesmo administrado de forma incorreta pode acarretar futuramente grandes prejuízos para a empresa, em função da durabilidade dos produtos mantidos em estoque.
Vantagens do Método
Segundo (FERREIRA, 2007, p.35) as vantagens da utilização deste método são:
Procura determinar se a empresa apurou ou não de forma correta os seus custos correntes, face à sua receita corrente. De acordo com este método, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da época em que o UEPS foi introduzido. É uma forma de se custear os artigos consumidos de uma maneira realista e sistemática; Numa temporada de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes, são ajustados mais rapidamente às produções, reduzindo o lucro; O método tende a minimizar os lucros das operações, nas indústrias sujeitas a oscilações de preço.
Embora os estoques representem normalmente um investimento apreciável pelas empresas, sua administração é, em geral, de responsabilidade da área industrial (GITMAN, 1997). É de fundamental importância que a empresa apure seus estoques, mas para que o mesmo seja bem sucedido é importante que seja realizado de forma correta, em face de suas receitas correntes. O método UEPS vem reforçar e auxiliar esta avaliação, pois de acordo com o mesmo o estoque é avaliado pelo seu nível de preço. A partir de então a empresa terá uma visão melhor de seus custos correntes na administração de seus estoques.
Preço médio ponderado
O preço médio ponderado é o método utilizado em empresas, onde seus estoques tenham um controle permanente, e que a cada aquisição, o seu preço médio seja atualizado, pelo método do custo médio ponderado. (FERREIRA, 2007).
Método esse utilizado pelas empresas para atendimento ás legislações fiscais. As empresas multinacionais com operações no Brasil frequentemente têm de avaliar o estoque segundo o método do custo padrão, para atender aos padrões da matriz, e tambémfazê-lo segundo o custo médio para atendimento á legislação brasileira.
Custo Padrão
O método de custo padrão, tanto as entradas de estoque quanto as saídas são apropriado ao custo padrão estabelecido pela empresa, usualmente é aquele que foi utilizado na elaboração do planejamento orçamentário anual. (FERREIRA, 2007). Toda diferença ocorrida entre o preço real de compra de um determinado produto podem ser decorrentes das variações no preço ou custo real de produção do mesmo decorrente de variações na produtividade, são apropriados nas contas de variação do preço de compra ou variação de manufatura. Respectivamente essas contas são contas de resultado de modo que qualquer variação afeta diretamente o resultado do mês em que ocorre, ainda que o material não tenha sido vendido.
Diferentes Pontos em Relação ao Nível de Estoques
O nível de estoque de uma empresa pode ser observado e caracterizado por vários aspectos, bem como seu prazo de reposição e quantidade a ser repor. O mesmo se caracteriza por variáveis avaliadas pela gerencia.
Os executivos das áreas financeiras, de Marketing de produção e de compras de uma empresa normalmente têm pontos de vista divergentes quanto aos níveis de estoque, pois cada uma dessas áreas visualiza os níveis de estoque de seu jeito. (GITMAN, 1997).
Um plano de produção realizado de forma correta e sem falhas, possibilita uma correção e controle dos estoques, uma vez que, disponibilizará que o nível desejado de produtos acabados esteja satisfatório.
Estoques como um Investimento
O estoque é um investimento importante para as empresa, porém os mesmos exigem de grande importância quanto ao seu monitoramento e controle, no qual exigem grande comprometimento de recursos, recursos esses onde a empresa poderia aplicá-los em qualquer outro lugar ou área rentáveis da mesma.
Em geral quanto maior forem os saldos médios dos estoques, maiores a quantia investida e os custos envolvidos e vice-versa. O administrador financeiro, ao avaliar alterações planejadas nos níveis de estoque deve considerá-los de custo versus benefício. (GITMAN, 1997, p. 714).
Estoque relacionado a Duplicatas a Receber
“O nível e a administração dos estoques e das duplicatas a receber estão intimamente relacionados. Geralmente no caso de empresas industriais, quando um item é vendido, passa-se do estoque para duplicata a receber finalmente, para caixa”. (GITMAN, 1997, p.714).
Não se deve considerar independente as funções de administrar estoques e duplicatas a receber, devido á íntima relação entre ativos circulantes. Onde considera que ao disponibilizar créditos para o cliente, em consequência aumentará o volume de vendas, obrigando a empresa a dispor de um volume alto de estoque e de duplicatas a receber, vendas essas que só poderão ser garantidas com o aumento dos estoques.
Em decorrência de maiores períodos de créditos disponibilizados, possibilitarão que a empresa possa transferir itens de seu estoque para duplicatas a receber.
Segundo Gitman, (1997) há uma vantagem em tal estratégia, pois o custo de manter uma mercadoria em estoque é maior do que o custo de se manter uma duplicata a receber.
O mesmo ocorre devido que o custo de manter estoque inclui, além de retorno sobre os fundos investidos, custos com armazenagem, seguros e outros associados à manutenção de bens físicos.
QUADRO 10:
Análise dos estoques e duplicatas a receber
Fonte: (GITMAN, 1997, p.715)
Nota: Modificado pelo autor
De acordo com Gitman (1997) p.715.
O quadro mostra que ao transformar $150.000 de estoques em duplicatas a receber, as Mills Industries podem baixar os custos de manter estoques e duplicatas a receber, de $105.000 para $90.000 – uma adição de $15.000 ($105.000 - $90.000) aos lucros. Esse lucro é conseguido sem alterar o nível do investimento médio em estoques e duplicatas a receber do seu total de
$500.000. Antes, atribui-se de modo que a maior parte deles seja mantida na forma de duplicatas a receber, que custam menos do que manter estoques.
Ao analisar o sistema de estoque e duplicatas a receber, pode se considerar que, para a empresa seja uma alternativa viável para redução de custos com estoque. E uma oportunidade para o aumento dos lucros, uma vez que o custo de transformar custo de estoque para duplicatas a receber, refletem em uma redução considerável na margem de lucros para a organização.
Os altos investimentos realizados no custeio de estoques podem ser revertidos, em duplicatas a receber, pois os mesmo têm o custo abaixo dos custos necessários para se manter um estoque.
“A administração internacional de estoques é muito mais complicado para exportadores em geral, e para companhia multinacionais em particular, do que para empresas unicamente doméstica”. (GITMAN, 1997, p.716).
A impressão que se tinha das economias de escala seriam decorrência da comercialização globalizada dos produtos pode revela-se ilusória, nos casos em os produtos precisão ser adaptados à necessidade especifica dos mercados locais como ocorre frequentemente, ou em que a produção seja realizada em fabricas em todo o mundo. Quando a matéria-prima, bens intermediários ou produtos acabados precisam ser transportados a longas distâncias principalmente por transporte marítimo inevitavelmente ocorre maior número de atrasos, confusões, danos, roubos e outras dificuldades, do que no caos de operações realizadas no interior de um único país. (GITMAN, 1997, p.716).
“O administrador internacional de estoque valoriza a flexibilidade e se preocupa menos com as qualidades econômicas de compras de estoque do que com a certeza da entrega dos itens onde e quando necessário, e em condições de serem como planejado”. (GITMAN, 1997, p.716).
O administrador deve estar atento a todos os detalhes do produto a ser adquirido pela sua empresa. Pois além de se prezar com a qualidade dos produtos requisitados, esse será sua garantia de sobrevivência, o mesmo deve estar atento com os prazos de entrega e reposição de estoques.
Produtos que demandam mais tempo para entrega o ideal e realizar programações antecipadas, para que o estoque mínimo existente na empresa resista até a chegada de novas mercadorias para reposição.Uma vez que nem toda a mercadoria comercializada pela empresa estará de pronta entrega para as empresas, pois riscos de atrasos tanto na produção ou na entrega devem ser colocados em conta.
Técnicas de Administração de Estoques
O LEC é uma técnica muito indicada para se determinar a quantidade ótima do pedido que minimize os custos pedir e de manter estoques. (GITMAN, 1997, p.716).As técnicas comumente utilizadas na administração de estoques segundo Gitman (1997) são:
Sistema ABC
QUADRO 11:
Técnicas comumente utilizadas na administração de estoques
Modelo do lote econômico de compras (LEC) Ponto de reencomenda
 Sistema MRP (materials requirement plannig)	 Sistema Just-in-time (JIT)
 
Fonte: (GITMAN, 1997, p.716)
Nota: Adaptado pelo autor
Sistema ABC
Uma empresa que usa o sistema ABC classifica seus estoques em três grupos A,
B e C onde possibilitam que os itens que requerem maior investimento na empresa
sejam identificados e distribuídos de forma correta e precisa. (GITIMAN, 1997).
Modelo de Lote Econômico de Compra (LEC)
Instrumentos no qual determina a quantidade ótima de compra de um item de estoque o qual leva em conta os vários custos operacionais e financeiros envolvidos com o fim de determinar a quantidade do pedido e minimizar os custos de estocagem. (GITMAN, 1997).
FIGURA 6: Modelo de lote econômico de compras
Fonte: (GITMAN, 1997 P.718)
Segundo Gitman (1997), a figura acima e representada da seguinte maneira:
69
O objetivo explícito do modelo LEC encontra a quantidade de compras que minimiza o custo total do estoque. O lote econômico de compras possa ser encontrado graficamente, traçando-se as quantidades do pedido sobre o eixo x e os custos sobre o eixo y. A figura mostra

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