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RESUMO PARA ORTOPEDIA OSTEOLOGIA: Composição do OSSO: Parte orgânica: 25-35% do peso-colágeno tipo I (90-95%), ligações cruzadas-proteoglicanase proteínas de adesão. •Parte inorgânica: 65-75% do peso-principalmente cálcio e fósforo na forma de cristais de hidroxiapatita-outros minerais: Mg, Na, K. OSSO COMPACTO: Canal harversiano: é a unidade do osso compacto encontrado em toda extensão óssea. Apresentam distribuição concêntrica (em forma cavidades) com função principal de resistir á compressão imposta. Por serem uma estrutura inervada e irrigada, os ossos apresentam sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração. OSSO ESPONJOSO: Apresentam linhas de resistência óssea aonde funcionam como suporte de peso. Não apresenta organização como o osso compacto; Existe irrigação de sangue formação de sangue. OSTEOBLASTOS Células jovens com intensa atividade metabólica e responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz. Fazem a regeneração óssea após fraturas os osteoblastos existem também no Endostéo. Turn-over O osso é um tecido ativo pequenas mudanças na arquitetura do osso ocorrem continuamente – 5 to 7% da massa óssea é reciclada semanalmente. OSTEOCLASTOS: São células maduras dos osteoblastos, o qual se mantém internamente no osso (canal harversiano do osso compacto), comunicam-se com os próprios osteócitos e alimentam-se com vasos sanguíneos ao redor. Manter ossos calcificado. Paratormônio: inibe osteoblastos e ativa osteoclastos (aumenta calcemia) ◦Calcitonina: inibe osteoclastos (diminui calcemia) ◦Vitamina D: aumenta a absorção intestinal do cálcio; ◦Somatotrofina: através da somatomedina estimula crescimento dos discos epifisários Paratormônio (PTH) ◦Estímulo: hipocalcemia ◦Efeito: aumenta a calcemia (estimula osteoclastos e aumenta reabsorção tubular renal de cálcio). Calcitonina ◦Estímulo: hipercalcemia ◦Efeito: diminui a calcemia (inibe osteoclastos). A consolidação depende de vários fatores, entre eles: Rede vascular integra – Células brancas ( 1º agem os neutrófilos, macrófagos, leucócitos); - Células vermelhas (hemácias, junto com o Oxigênio). * Idade; * Estado Nutricional; * Condicionamento físico; *Trofismo Muscular ( Trofismo: corresponde ao volume de massa muscular existente no corpo; Tônus: tensão leve muscular necessária para começar o movimento) Estágios consolidação: 1º estágio: estágio da hemorragia: 2 a 3 dias após a fratura; (liberação da cascata inflamatória, prostaglandinas e células inflamatórias); 2º estágio: fase do calo mole ou fibroso(fibrocartilagem, neovascularização). Proliferação de osteoblastos e condroblastos 3dias-3 semanas; - crescimento condral– tecido ósseo. 3º Estágio – Fase do calo duro – mineralização 3 a 6 meses Observa se nesta etapa = parte externa proliferativa , parte intermediária (tecido cartilaginoso) e na parte interna tecido ósseo (osso neoformado). REMODELAÇÃO : Processo no qual o osso se renova in situ, começando a reabsorção óssea e sendo seguido pela formação de osso novo. (RUEDI,2002). Formação lamelar da cavidade medular; Redução do tamanho do calo ósseo. LEI WOLFF: “OSSO CRESCE MAIS, ONDE HÁ MAIOR ESTRESSE”. LESÃO: Ato ou efeito de lesar. Contusão: é o amassamento nas partes moles; Luxação : é o deslocamento de um osso da sua articulação; Fratura: é a ruptura de um osso, com ou sem deslocamento dos seus fragmentos; MECANISMOS DE LESÃO: TRAUMA DIRETO: fratura ocorre no local onde ocorreu o trauma; INDIRETO: quando a fratura ocorre distal a força resultante do trauma inicial; Quantidade de fragmentos: Simples Dupla, Fragmentada ou cominutiva. Traço de fratura : transversa, obliqua, espiral. Sinais que indicam fratura: Dor,impotência funcional, deformidade. INDISPENSAVEL Diagnostico radiológico: avalia a evolução e a consolidação; NO mínimo 2 incidencias ( AP e Perfil) FRATURAS FECHADA X ABERTA • Fechada: o foco de fratura se permanece fechado, ouseja, não ahá contato com o meio externo; • Aberta: o foco de fratura está em contato com o meio externo. Traço de fratura: Espiral: geralmente ocorre por mecanismo INDIRETO; Obliquas: ocorrem por um mecanismo de flexão com um ponto fixo; Transversas: ocorrem por mecanismo de cisalhamento; Cominutivas: tem mais de 2 fragmentos de fratura, ocorrem por compressão e por trauma direto. ESTABILIDADE :ESTÁVEIS: não são completas, pode não haver deslocamento e tendem a manter os ossos na posição original; INSTÁVEIS: podem ser completas ou não, com deslocamento de um ou mais ossos; Ex-espiral, cominutivas, transversas. COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS: Contração tônica dos músculos causada pelo clostridium tetani, bastonete gram positivo anaeróbio;Prolifera em tecidos desvitalizados, nas quais são introduzidos os esporos; Trombose venosa profunda lesões neurológicas: Nervos são mais suscetíveis a lesões que os grandes vasos. Neuropraxia: bloqueio fisiológico transitório. Recuperação espontânea ocorre em poucas semanas.Axoniotmese: lesão predominantemente axonial. Continuidade do nervo continua intacta. Regeneração lenta 1cm por mês.Neurotmese: tronco nervoso é seccionado, e um segmento é substituído por tecido fibroso. Recuperação espontânea é impossível. Cirurgia. LESÕES NOS MMSS: MUSCULOS DO MANGUITO 1. Supraespinhoso 2. Infraespinhoso 3. Redondo Menor 4. Subescapular Fisiologia da Abdução 1ª. Fase 0- 90º 2ª. Fase 90- 150º 3ª. Fase 150-180º -Deltóide -supra espinhoso Termino – 90º. Impacto da tub. maior úmero Margem sup. glenóide Escapulo umeral bloqueada Entra ação escapulo torácica e a art. acromio clavicular; -Serrátil anterior -Trapézio -150º limitado: Grande dorsal e peitoral maior Coluna vertebral Espinhais Lordose lombar Fisiologia da Flexão 1ª. Fase 0 60º -deltóide – ant. -córaco braquial -peitoral maior Termino – 90º. Limita- lig coraco umeral e músculos manguito rotados 2ª. Fase 60 120º -Rotação. Escapula a 60º -trapézio e serrátil anterior -Limitação ocorre por músculos serrátil e peitoral maior. -Ação músculos espinhais - lordose lombar 3ª. Fase 120º 180º SÍNDROME DO IMPACTO (Tendinite do Manguito Rotador) Lesão dos mm do manguito rotador. Supra espinhoso: mais acometido, infra e babeça longa do bíceps; Impacto do tendão do manguito sob o acrômio e arco coracoacromial; ocasionando rupturas parciais que evoluem para total; Excesso de movimentos com o ombro em abdução maior do que 90º de amplitude ou por um trauma. É uma denominação geral de algumas lesões no ombro, como por exemplo, as tendinites (tendinoses), as bursites, além de outras. SÍNDROME DO IMPACTO Causas primárias: - Morfologia do acrômio e do úmero; - Artrose acromioclavicular; - Hipertrofia ligamento coracoacromial; - Lesões labrais na glenóide; - Fibrose/Espessamento da bursa subacromial; - Tubérculo maior do úmero proeminente; - Trauma; - Atividade laborais: abdução/ flexão > 90º; - Movimentos da clavícula em elevação. - Desvios escapulares, desvios glenoumerais; Tendinites – De Quervain Predominância feminina • Tendão abdutor longo e extensor curto do polegar – próximo ao processo estilóide do rádio; • Típica lesão por esforço repetitivo; • Clínica de dor na região do processo estilóide radial – fraqueza à pressão do polegar e indicador. • Processo inflamatório local; • Manobra de Filkenstein é patognomonica • Diagnóstico diferencial com osteoartrose da base do 1º dedo Síndrome do Túnel do Carpo É uma neuropatia compartimental do punho com compressão do n. mediano no canal formado entre os ossos do corpo e retináculo flexor • É a neuropatia compressiva mais freqüente nas doenças ocupacionais • 2 mecanismos: 1) elevação da pressão do interior do túnel 2) aumento do conteúdo do túnel Síndrome do Túnel Ulnar Dor, parestesias e dificuldades em manipular objetos Síndrome do Túnel Ulnar ou S. do Canalde Guiyon • Incidência menor que STC, porém pode estar associada; •compressão do nervo ulnar na borda ulnar e pisiforme; • A causa mais comum é o cisto sinovial • Outras causas: músculos anômalos, AR, osteartrite, atividades esportivas: ciclismo • A clínica depende do local da composição antes da bifurcação: déficit sensorial – sintomas motores do 4º e 5º dedo. LESÕES NOS MMII FRATURAS DE COLO FEMORAL Fratura que ocorre proximalmente à linha intertrocantéricana região intracapsular do quadril. MECANISMO-DIRETO-QUEDA; -80% mulheres; 50% tornam-se dependentes; ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL –ATQ O termo ATQ consiste na substituição de um ou mais componentes ósseos (cabeça do fêmur e acetábulo ou apenas a cabeça do fêmur) por uma haste metálica com uma esfera em sua ponta (prótese), CONTRA-INDICAÇÕES Presença de infecção ativa localizada ou sistêmica. Massa óssea inadequada, Suporte periarticular inadequado, Fraqueza muscular grave Paralisia em torno da articulação ,como na poliomielite. Doenças cognitivas; AMPUTAÇÕES : Retirada, geralmente cirúrgica total ou parcial dde um membro; Coto-membro residual; Novo membro-prótese –ortostatismo e deambulação; Coto instável –presença de deformidades: edema residual e em flexão, abdução –má protetização; Bom estado da pele, circulação, e ausência de espículas ósseas, cicatrização favorável; NIVEIS DE AMPUTAÇÃO: Hemicorporectomia–tumores EVITAR - DEFORMIDADE. Desarticulação do quadril- tumores traumas complexos má evolução protética. Transfemoral-3níveis–proximal, medial distal Proximal-pior protetização com maior deformação em flexão e abdução; encurtamento iliopsoas e desequilíbrio; Prótese Distal-melhor protetização – maior alavanca e controle da prótese Desarticulação do joelho- ótima opção, mantém a articulação patelar, deformidade flexão Transtibial-3 níveis proximal, media e distal: Proximal-ressecção da fíbula-boa protetização; Medial –boa protetização –manut. tríceps sural; Distal-ótimo braço de alavanca. Syme-desarticula ao niveldo calcâneo . Chopart- desarticulação-talus e navicular e cuneiformes, pé equino; Lisfrank-desarticulação-a nível dos metatarsos; ESTADO GERAL DO COTO: PRESENÇA DE NEUROMAS; (cresc. desorganizado do broto terminal) PRESENÇA DE ESPÍCULAS ÓSSEAS; DOR FANTASMA E SENSAÇÃO FANTASMA DEFORMIDADES; (flexão) FLACIDEZ; PROBLEMAS CICATRICIAIS; ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE; ALTERAÇÕES VASCULARES; DOR FANTASMA: Sensação de queimação, esmagamento, facada na parte de extremidade que foi amputada Perda de influência inibitória normalmente iniciadas através dos impulsos aferentes do membro e suas conexões centrais associadas Manifestação mais intensa quando paciente já sofria de dor no membro afetado mesmo antes da amputação I.S.C.M.S.P. Serviço de Reabilitação Tratamento ◦Exercícios de ADM, relaxamento, massagem no coto; (massagem proprioceptiva) ◦Medicamentosa: tricíclicos, gabapentina. ◦Infiltração anestésica na raiz nervosa periférica dorsal; ◦Estimulação elétrica (TENS); ◦Calor ou frio local. Diagnóstico diferencial ◦Dor neuropática Carbamazepina Infiltração anestésica + esteróide local TRATAMENTO DORES E SENSAÇÃO FANTASMA Enfaixamento: A sustentação e a firmeza do coto, causadas pelo enfaixamento compressivo,têm reduzido a dor fantasma; Massagem proprioceptiva Eletroterapia: U.S. e Tens ENFAIXAMENTO: O enfaixamento do coto se faz necessário para que haja uma adequada adaptação ao encaixe da prótese, redução de edema e produza um formato cilíndrico desejado. A pressão deve ser maior de distal para proximal e realizado do tipo oito ou em espiral. Uma bandagem efetiva ficará sem pregas, enfatizando as voltas angulares, exercendo uma pressão distal, encorajando a extensão articular. O enfaixamento pode ser retirado de duas em duas horas. Nos primeiros momentos de adaptação, manter o coto sem faixa em um período mínimo de 15 minutos e então refazer o enfaixamento. Todos os dias antes de enfaixar ou no momento de refazer o enfaixamento, é importante observar a pele do coto e a região da cicatriz, observando presença de áreas avermelhadas ou feridas. ORIENTAÇÕES: O enfaixamento do coto se faz necessário para que haja uma adequada adaptação ao encaixe da prótese, redução de edema e produza um formato cilíndrico desejado. A pressão deve ser maior de distal para proximal e realizado do tipo oito ou em espiral. Uma bandagem efetiva ficará sem pregas, enfatizando as voltas angulares, exercendo uma pressão distal, encorajando a extensão articular. O enfaixamento pode ser retirado de duas em duas horas. Nos primeiros momentos de adaptação, manter o coto sem faixa em um período mínimo de 15 minutos e então refazer o enfaixamento. Todos os dias antes de enfaixar ou no momento de refazer o enfaixamento, é importante observar a pele do coto e a região da cicatriz, observando presença de áreas avermelhadas ou feridas.
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