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Aula 15 Pratica S 4

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE SÃO GONÇALO DO TRIBUNAL ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO/RJ
-, brasileiro, solteiro, estudante, portador do CPF de número -5, RG nº. -, residente e domiciliado na-, Porto do Rosa, São Gonçalo, RJ, CEP 24470-115, vem, a presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA C/ PEDIDO DE CONDENAÇÃO EM DANOS MORAIS C/C TUTELA ANTECIPADA
em face de COLÉGIO SENES, nome fantasia de EMPREENDIMENTOS EDUCACIONAIS SÃO FRANCISCO DE ASSIS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ 00.822.191/0001-77, com endereço na Travessa Maria Alice, 121, Mutondo, São Gonçalo, CEP: 2445-2140, na pessoa de seu representante legal, pelas razões de fato e de direito que passa a expor.
PRELIRMINARMENTE:
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:
Requer o autor o benefício da gratuidade de justiça, nos termos da Legislação Pátria, inclusive para efeito de possível recurso, tendo em vista estar impossibilitado de arcar com as despesas processuais sem prejuízo próprio sustento e de sua família, conforme afirmação de hipossuficiência em anexo e artigo 4º e seguintes da lei 1.060/50 e artigo 5º LXXIV da Constituição Federal, conforme declaração de pobreza em anexo.
Destaca-se aqui que o autor busca a ajuda da justiça para obter seu diploma e, finalmente, entrar no mercado de trabalho para possuir uma renda.
II – DA TUTELA ANTECIPADA
Primeiramente, destaco o fundamento do pedido de antecipação da tutela Jurisdicional, disposta na Lei nº 8.078/90 Código de Defesa do Consumidor:
“Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento...”
Destaco ainda a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil – com alterações posteriores:
“Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I – haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II – fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.(...)”
São requisitos para a concessão da tutela antecipada o fundamento da demanda e o justificado receio de ineficácia do provimento final, em síntese o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”.
O autor roga pela liminar unicamente para que a requerida cumpra o dispositivo legal e lhe forneça o diploma registrado referente ao curso de ensino médio.
Salienta-se aqui que a própria instituição de ensino, em resposta a reclamação de nº. FA 4014-037.733-0, reconhece o direito da parte autora não colocando nenhum óbice ao fornecimento do mencionando diploma.
Assim, temos que o “fumus boni iuris” se encontra mais do que evidenciado, pois o autor alega e, em momento nenhum, a parte ré impugna suas alegações em sede administrativa.
O “periculum in mora” se encontra presente nesta demanda uma vez que a parte autora já perdeu inúmeras oportunidades de emprego devido a ausência do seu diploma de conclusão de curso.
Destaca-se ainda que, a parte autora, tendo concluído seu ensino médio, se candidatou em diversos concursos públicos como, por exemplo Concurso para provimento de Oficiais Combatentes, Concurso para provimento de Oficiais da Policia Militar, Concurso para provimento de Guardas Municipais de Niterói, Concurso para provimento de Soldados da Policia Militar, dentre outros, tais concursos tem como pré-requisito a conclusão do ensino médio com a consequente entrega do Diploma de conclusão.
O autor que já sofre impactos econômicos negativos, assim como a maioria dos cidadãos deste país, conta com esse diploma para que possa evoluir profissionalmente.
Pelo exposto é relevante e urgente que a requerida cumpra a lei e não retenha o certificado a que o autor tem direito, como vem fazendo, inclusive, com outros alunos.
Mais que demonstrado o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”, temos que a tutela se faz estritamente necessária para que a instituição ré promova a imediata entrega do diploma de conclusão de curso ao autor.
III - DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA:
Inicialmente verificamos que o presente caso trata-se de relação de consumo, sendo amparada pela lei 8.078/90, que trata especificamente das questões em que fornecedores e consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que concerne a matéria probatória.
Tal legislação, faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova em favor do consumidor conforme seu artigo 06º, VIII:
"Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
[...] VIII- A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência"
Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da parte autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se como certo seu deferimento.
IV - DOS FATOS E FUNDAMENTOS:
O Autor recebeu uma proposta de emprego, porém para que a promessa viesse a se tornar realidade, este deveria possuir o ensino médio completo e o certificado de conclusão de curso.
Com a expectativa de conseguir um trabalho e poder assim dar inicio a sua vida profissional e poder ajudar no sustento de sua família, o autor firmou contrato de prestação de serviços educacionais com a Instituição ré na modalidade de “Supletivo” na data de 04 de maio de 2013, ficando acordado entre as partes que, após a conclusão do curso, seria expedido do certificado de conclusão de curso, com a consequente publicação do nome do concluinte em Diário Oficial.
Frise-se que, se um aluno adere a modalidade de ensino denominada “supletivo” sua intenção é obter o diploma de conclusão do ensino médio de uma forma mais ágil do que se estivesse cursando o ensino médio de forma regular.
Assim, qualquer demora, seja na extensão do curso, no processamento dos dados do aluno ou na obtenção de seu certificado de conclusão, geram um grave dano ao contratante.
Em Julho de 2013, o autor finalmente conclui o ensino médio, tendo sido aprovado em todas as matérias exigidas. Logo após a conclusão, o autor compareceu a secretaria da instituição ré solicitando seu diploma, sendo informando pela preposta da empresa que deveria aguardar um prazo de 120 (cento e vinte dias) para que o mesmo estivesse disponível na secretaria do curso.
Após este prazo, a parte autora novamente comparece a empresa ré, tendo sido informando pela Srª. Ana Paula que o pedido não havia sido processado e que o reclamante deveria protocolar uma solicitação formal à escola, para que a mesma desse inicio ao processo de elaboração de seu certificado, após o mencionando protocolo, a parte atora deveria aguardar novamente 120 (cento e vinte) dias.
Muito aborrecido e com a proposta de emprego que havia recebido já ter sido negada, uma vez que, até o momento, ainda não possuía seu certificado de conclusão, o autor retornou para sua residência.
Toda semana a parte autora comparecia na secretaria da instituição ré cobrando uma posição, e sempre recebendo a mesma resposta da coordenadora da instituição... “retornar na próxima semana”.
Destaca-se aqui que o autor foi adimplente com as prestações pecuniárias durante toda a duração do curso, assim, sua parte do contrato foi completamente honrada.
Assim, por um ano, a parte autora gastava além de sua paciência, dinheiro de condução e alimentação para sair de sua casa em direção a Instituição ré, aguardar horas o atendimento, e voltar, sempre com uma resposta negativa.
Tem-se aqui evidente o dano moral sofrido pelo autor, uma vez que o mesmo teve durante um ano gastos advindos da realização da cobrança de algo que é um direito seu.
Em sua última tentativaa parte autora mais uma vez compareceu na secretaria da instituição, sendo atendido mais uma vez pela Srª. Ana Paula, momento o qual a mesma informou que o nome do aluno não havia sido enviado ao setor competente uma vez que o banco não havia repassado o valor correspondente ao pagamento da última mensalidade do curso.
Ora V. Exª. Mesmo que, destaca-se aqui não é o caso, o aluno estivesse em atraso com suas obrigações, em momento algum é permitido a Instituição de ensino proibir, dificultar ou impedir o acesso do concluinte ao seu certificado de conclusão de curso, tendo, inclusive, jurisprudência pacificada sobre o assunto.
Porém, ao contrário do argumentado pela preposta da ré, o autor sempre honrou com suas prestações, sendo infundada e completamente protelatória os argumentos da ré.
Cansado de cobrar, gastar dinheiro, e não obter uma resposta satisfatória, o autor compareceu ao PROCON de São Gonçalo no Posto Poupa Tempo, onde protocolizou reclamação, tendo originando a FA nº.: 4-, onde narrou os mesmos fatos narrados nesta inicial.
Em resposta, a empresa ré em nenhum momento impugna as alegações do autor, ratificando as informações prestadas pela parte autora.
Alega ainda que possuía o prazo de 120 (cento e vinte) dias para a emissão do certificado de conclusão de curso, contados a partir da dada da solicitação e que o mesmo ainda não se encontra pronto.
Porém, em nenhum momento anexou documentos comprobatórios de que ao menos, enviou o nome da parte autora aos órgãos competentes para a emissão do documento.
Destaca se que ate 01/06/2014, já haviam se passado 240 dias da SEGUNDA solicitação feita pelo autor, ou seja, já se passaram mais que o dobro do prazo estabelecido para a expedição do documento objeto da presente ação.
Constatamos que o autor também se inscreveu em diversos concursos públicos, conforme documentos em anexo. Concursos estes que, caso o autor seja aprovado, dependem da apresentação do Certificado de conclusão de curso dentro de um período mínimo de tempo para que o autor seja empossado.
Apenas para destacar a importância do mencionando Diploma, o autor vem estudando com afinco a dois anos para o concurso público para provimento do quadro de Soldados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o qual se encontra com inscrições abertas e a parte autora devidamente inscrita.
Assim, o atraso na emissão do certificado pode ocasionar danos irreparáveis não só ao psicológico do autor como ao seu futuro profissional inteiro.
Trazemos aqui um exemplo, dentre tantos disponíveis, de jurisprudência sobre o tema em questão.
Ementa: AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO DE ENSINO. SUPLETIVO PARA CONCLUSÃO DE ENSINO MÉDIO. DEMORA NA ENTREGA DO DIPLOMA. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. Ré que imputa à autora a culpa exclusiva na omissão da entrega do diploma, alegando que a mesma não apresentou cópia dos documentos exigidos pela Secretaria de Estado e Educação - SEE/RJ, tais como certidão de nascimento, de casamento e a averbação do divórcio no Registro de Pessoas Naturais. Instituição de ensino que não comprovou a exigência da referida formalidade por parte da SEE/RJ, como condicionante à expedição do diploma, não se desincumbindo do ônus previsto no art. 333, II, do CPC, tampouco comprovou a existência de excludentes de responsabilidade, nos moldes do art. 14, do CDC. Configuração do nexo causal entre a má prestação do serviço e o prejuízo ocasionado à autora em razão da demora na expedição do diploma. Responsabilidade civil objetiva. Teoria do risco do empreendimento. Dano moral fixado de forma escorreita. Dano moral caracterizado. Verba reparatória arbitrada em consonância com os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Recurso desprovido. Decisão mantida.
(TJ-RJ - APELACAO APL 00115489520118190207 RJ 0011548-95.2011.8.19.0207 (TJ-RJ) Data de publicação: 11/03/2014 )
Em nenhum momento a Instituição de ensinou informou o motivo da demora na emissão do documento.
Tal informação é importante ser frisada, pois a não entrega do certificado dentro do prazo previsto, não ocorreu por culpa ou dolo da parte autora, por ausência de documentos, ou por inadimplemento desta.
Destacamos também que na resposta enviada ao Órgão Administrativo, em nenhum momento a legislação é questionada, ou seja, a empresa ré sempre se encontrou ciente do prazo estabelecido nas resoluções SEE 2355/01 e 2349/00, que estabelece o prazo máximo de 120 dias para a entrega do certificado de conclusão de curso, ou seja, a parte ré se encontra ciente da legislação e mesmo assim a descumpre descaradamente.
Trazemos o disposto no artigo 02ª § 4º da Resolução SEE nº. 2349 de 11 de dezembro de 2000:
“Art. 02º Os estabelecimentos de ensino deverão publicar em Diário Oficial as relações nominais dos alunos concluintes de Curso de ensino Médio, sem o que os certificados ou diplomas a eles conferidos não terão validade...
§ 4º - As publicações a que se refere o caput deste artigo serão acompanhadas e controladas pelas Gerencias de ensino, gestão e integração das coordenadorias regionais, de forma que todo concluinte tenha resguardado o seu direito de receber seu respectivo documento de conclusão de forma correta e no prazo de 120 dias”
Assim, se faz estritamente necessária a intervenção judicial no presente caso, uma vez que parte autora já esgotou os recursos administrativos que lhe cabiam para a obtenção de seu certificado de conclusão de ensino médio, não restando artifícios, se não a movimentação do judiciário para a obtenção de nada mais do que um direito seu, que lhe é negado pela empresa Ré.
V - DO DANO MORAL:
SAVATIER define o dano moral como:
“Qualquer sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária, abrangendo todo o atentado à reputação da vítima, à sua autoridade legitima, ao seu pudor, a sua segurança e tranquilidade, ao seu amor próprio estético, à integridade de sua inteligência, as suas afeições, etc...” (Traité de La Responsabilité Civile, vol. II, nº 525, in Caio Mario da Silva Pereira, Responsabilidade Civil, Editora Forense, RJ, 1989).
Quando se pleiteia uma ação visando uma indenização pelos danos morais sofridos, não se busca um valor pecuniário pela dor sofrida, mais sim um lenitivo que atenue, em parte, as consequências do prejuízo sofrido. Visa-se, também, com a reparação pecuniária de um dano moral imposta ao culpado representar uma sanção justa para o causador do dano moral.
A ilustre civilista Maria Helena Diniz, preceitua:
“Não se trata, como vimos, de uma indenização de sua dor, da perda sua tranquilidade ou prazer de viver, mas de uma compensação pelo dano e injustiça que sofreu, suscetível de proporcionar uma vantagem ao ofendido, pois ele poderá, com a soma de dinheiro recebida, procurar atender às satisfações materiais ou ideais que repute convenientes, atenuando assim, em parte seu sofrimento
A reparação do dano moral cumpre, portanto, uma função de justiça corretiva ou sinalagmática, por conjugar, de uma só vez, a natureza satisfatória da indenização do dano moral para o lesado, tendo em vista o bem jurídico danificado, sua posição social, a repercussão do agravo em sua vida privada e social e a natureza penal da reparação para o causador do dano, atendendo a sua situação econômica, a sua intenção de lesar, a sua imputabilidade etc...”
(DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 13. Ed. São Paulo: Saraiva, 1999, v.2)
A tormenta maior que cerca o dano moral, diz respeito a sua quantificação, pois o dano moral atinge o intimo da pessoa, de forma que o seu arbitramento não depende de prova de prejuízo de ordem material.
Evidentemente o resultado final também leva em consideração as possibilidades e necessidades das partes de modo que não seja insignificante, a estimular a prática do ato ilícito, nem tão elevado que cause o enriquecimento indevido da vítima.
O dano moral sofrido pelo autor ficou claramente demonstrado, vez que o prazopara a expedição de seu certificado de conclusão de curso ultrapassou, e muito, o prazo legal estipulado pela Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, gerando inúmeros problemas, confusões além de ocasionar a perda de diversas oportunidades de emprego e incertezas em concursos públicos, gerando assim um abalo imensurável a quem acabou de entrar na vida adulta e tenta se colocar no mercado profissional, que diga-se, já não é fácil devido as condições atuais Brasileiras.
VI - DO PEDIDO:
ANTE O EXPOSTO, requer a Vossa Excelência:
1º. A procedência do pedido quanto à gratuidade de justiça, inclusive para efeito de possível recurso;
2º. O acolhimento dos argumentos consignados na presente petição inicial e o deferimento da concessão da tutela liminar, INAUDITA ALTERA PARS, ao amparo das normas citadas, determinando a Instituição Ré para que processe a expedição e registro do diploma a que faz jus o requerente e que, após, seja entregue incontinenti e incondicionalmente ao autor;
3º. Que seja determinado a expedição do mandado para cumprimento da concessão da Tutela Antecipada;
4º. Que seja estipulada multa cominatória diária à ré, consoante prescrição legal, no caso de descumprimento da medida, se concedida, nos termos da lei;
5º. A inversão do ônus da prova;
6º. A citação da empresa Ré para comparecer a audiência de conciliação a ser marcada, podendo esta ser convolada em audiência de instrução e julgamento;
7º. Que a empresa RÉ seja condenada ao pagamento a título de DANOS MORAIS no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);
8º. E que, ao final, torne-se definitiva a liminar para que se confirme a condenação na obrigação de fazer configurada na entrega do Certificado de conclusão do ensino médio devidamente publicado e registrado em todos os órgãos e livros competentes.
9º. Que a Ré seja condenada ao pagamento das custas processuais;
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos,
Dá à causa o valor de R$ 2.000,00 (Dois mil reais).
Nestes termos,
Pede Deferimento.

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