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Apresentação1 anemia e bulimia

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Transtorno Alimentar
( Anorexia e Bulimia)
 Introdução
Os transtornos do comportamento alimentar referem‐se a toda e qualquer circunstância que suponha uma disfunção no comportamento alimentar do indivíduo(DOMÍNGUEZ E RODRÍGUEZ, 2005). De acordo com o DSM‐IV‐TR (APA, 2003) os transtornos da alimentação se caracterizam por graves perturbações no comportamento alimentar, podendo ser estes: anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da alimentação sem outra especificação.) São quadros psiquiátricos que afetam principalmente adolescentes e adultos jovens (embora uma procura maior de crianças se faça notar recentemente) do sexo feminino, levando a grandes prejuízos biopsicossociais com elevada morbidade e mortalidade (Doyle e Bryant-Waugh, 2000).
Os transtornos alimentares são multideterminados e resultam da interação entre fatores biológicos, culturais, sociais e psicológicos. 
 
A bulimia nervosa (BN), por sua vez, caracteriza-se por grande ingestão de alimentos de uma maneira muito rápida e com a sensação de perda de controle, os chamados episódios bulímicos. Estes são acompanhados de métodos compensatórios inadequados para o controle de peso, como vômitos auto induzidos (em mais de 90% dos casos), uso de medicamentos (diuréticos, laxantes, inibidores de apetite), dietas e exercícios físicos, abuso de cafeína ou uso de cocaína (Fairburn, 1995).
A anorexia nervosa caracteriza-se por perda de peso intensa à custa de dietas rígidas auto impostas em busca desenfreada da magreza, distorção da imagem corporal e amenorreia. William Gull, no ano de 1874, descreve três pacientes com quadro anoréxico restritivo, cunhando o termo “apepsia histérica”. O quadro clínico incluía emagrecimento, amenorreia, bradicardia, baixa temperatura corporal, edema nos membros inferiores, obstipação e cianose periférica (Abreu e Cordás, no prelo).
Etiologia
Os transtornos alimentares têm uma etiologia multifatorial, são determinadas por uma diversidade de fatores que interagem entre si de modo complexo, para produzir e muitas vezes perpetuar a doença.
Predisponentes são aqueles que aumentam a chance do aparecimento do TA, mas não o tornaram inevitável:
1- Fatores individuais;
2- Fatores familiar/ hereditário;
3- Fatores socioculturais.
Precipitantes marcam o aparecimento dos sintomas dos TA’s
1- Dieta;
2- Eventos estressores.
Mantenedores determinam se o transtorno vai ser perpetuado ou não.
Epidemiologia
Incidência da AN: 
-Mulheres ( aproximadamente 8 por 100 mil indivíduos por ano);
-Homens ( menos de 0,5 por 100 mil indivíduos).
Incidência de BN:
18 por 100 mil indivíduos por ano.
Prevalência dependendo de definições do transtorno mais restrita ou mais abrangente:
AN: varia entre 0,5 e 3,7%
 BN: varia entre 1,1 e 4,2%
 Patologias Afetiva:
Ocorre em 52% a 98% dos pacientes;
Episódios depressivos e a distemia (os mais comuns) 50 a 75%;
 Abuso de substancias (AN- 22 a 75%) (BN- 12 a 18%).
Recuperação:
- Completa ( em torno de 50 a 70%);
- Intermediaria ( em torno de 30%);
- Desfavorável ( em torno de 20%);
Recaídas (em torno de 30 a 50%).
Mortalidade:
- Taxa bruta (AN- 5 a 20%) (BN- 0,3 a 3%);
- Complicações do transtorno ( de 50 a 54%);
- Suicídio ( de 24 a 27%);
- Desconhecidas ( 15 a 19%).
Critérios diagnóstico dos transtornos alimentares segundo DSM IV
Quadro Clinico
 Anorexia nervosa
 Esses pacientes apresentam traços de personalidade como preocupações e cautela em excesso, medo de mudanças, hipersensibilidade e gosto pela ordem. Existem dois tipos de apresentação da anorexia nervosa: o restritivo e o purgativo. No primeiro, os pacientes utilizam comportamentos restritivos associados à dieta. Na anorexia tipo purgativa, acontecem episódios de compulsão alimentar, seguidos de métodos compensatórios, como vômitos auto induzidos e o uso de laxantes e diuréticos.
Entre os sintomas que podem ser referidos pelos pacientes estão: intolerância ao frio, fadiga, queda de cabelos, constipação, dor abdominal, anorexia, letargia, pés e mãos frios, amenorreia, dificuldade de concentração, etc. Como em geral os pacientes não admitem estar doentes, eles tendem a não relatar espontaneamente suas queixas, ficando a cargo do médico de questioná-las. Os achados clássicos no exame físico desses pacientes estão relacionados à desnutrição e à disfunção hipotalâmica e incluem pele seca, hipotermia, bradicardia, hipotensão, bradipnéia e edema de membros.
Bulimia nervosa
Na bulimia nervosa, tipicamente o paciente começa a sentir uma vontade de comer incontrolável e, ao deparar-se com a geladeira, “devora” tudo. Sente-se depois culpado e até mesmo mal estar físico em razão da quantidade ingerida de alimentos, ocorrendo-lhe a ideia de induzir o vômito para não engordar. Este comportamento lhe traz satisfação e alívio momentâneos. O paciente bulímico pensa em ter descoberto a forma ideal de manter o peso sem restringir os alimentos que considera proibidos. A progressão, todavia, é uma catástrofe. Após o vômito, surge a sensação de estar fazendo algo fora do normal. Sente-se ansioso, culpado e com piora na autoestima, o que faz retomar a dieta às vezes de forma mais intensa por acreditar erroneamente que detém o controle sobre esse processo. Ao aumentar a restrição, facilita os episódios bulímicos, piora os vômitos, a ansiedade e a autoestima virando um círculo vicioso.
Manifestações da Anorexia
Anorexia nervosa(AN) é um distúrbio psiquiátrico caracterizada por uma redução da ingestão de alimentos devido a uma ansiedade profunda quanto ao ganho de peso.
                                            
                         Como se manifesta anorexia?
 As manifestações da doença podem variar desde leves até casos fatais. Se a pessoa é forçada a comer, pode vomitar após a refeição. O corpo anoréxico em jejum de calorias, começa se alimentar de suas próprias proteínas musculares, levando a irregularidades no ritmo cardíaco ou mesmo insuficiência cardíaca congestiva. Sivã et al (2005) asseguram que as características essenciais da anorexia nervosa são a recusa do paciente em manter um peso corporal na faixa normal mínima, associada a um temor intenso de ganhar peso.
A Bulimia que é um distúrbio alimentar em que a pessoa provoca compulsivamente vômitos pelo sentimento de culpa depois de ter ingerido uma grande quantidade de alimentos. Deve ser tratada por um especialista em psiquiatria, em conjunto com um médico clínico, pois se não houver tratamento adequado, a pessoa doente pode chegar até a óbito. Alguns sintomas clínicos mais relacionados à área psicológica são:
-As pessoas bulímicas normalmente apresentam alguns rituais que estão associados à alimentação ou ao ato de comer, como se alimentar somente de um determinado tipo de comida, evitar que algum alimento toque seus lábios na hora de consumi-lo ou apresentar uma mastigação excessiva;
Manifestações Clínicas e Psicológicas da Bulimia
-Demonstrar uma sensação de incômodo quando faz suas refeições junto com outras pessoas;
-Apresentar atitudes estranhas com relação ao alimento, como esconder a comida em lugares estranhos na casa ou no próprio quarto, ou colocar a comida embaixo da cama;
-Fazer dietas ou exercícios muito intensos, mesmo que não apresentem condição física para tal.
Vale ressaltar que se a pessoa apresentar alguns desses sintomas deve ser encaminhado a um profissional especializado em psicologia ou psiquiatria, para tratamento.
Referências 
www.esteticas.com.br
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/389
www.educadores.diadia.pr.gov.br/arquivos/Files/2010/artigos_teses/2010/Biologia/artigos/transtornos.pdf
Psicologias do Brasil
Revista.fmrp.usp.br/2006/vol39n3/4-transtornos_alimentares_quadro_clinico.pdf
Rev Bras Psiquiatr 2002;24(supl III):18-23
Equipe:
Danielle Reis
Isis 
Lílian Beatriz
Mayara Pereira
Sadylla Ramos
Tânia
Tatiane

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