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Desafio Profissional Gestão Pública

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Tecnologia em Gestão Pública
Roberta da Costa Botelho – RA: 2588684796
Tutora Elaine Oliveira Foster Reis
DESAFIO PROFISSIONAL 
São Paulo
2017
Roberta da Costa Botelho – RA: 2588684796
Tutora Elaine Oliveira Foster Reis
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Técnicas de Negociação, Comportamento Organizacional, Empreendedorismo, Ética e Relações Humanas no Trabalho e Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
São Paulo
2017
INTRODUÇÃO
	O papel que o esporte vem desempenhando ao longo do tempo faz dele, hoje, um fator de grande importância no comportamento de diversos segmentos do mercado. Como consequência deste desempenho, este setor vem estabelecendo fortes ligações com a área empresarial. As vantagens do marketing esportivo são muitas, afinal não é por acaso que grandes empresas, como a Nike, investem milhões nesse tipo de publicidade. O retorno desse investimento pode ser percebido, principalmente, na identidade que a marca cria junto ao público. 
1. Importância de Considerar a “W” dos Participantes
É importante considerar a “W” dos participantes de um processo de negociação, porque toda negociação é baseada em uma relação entre pessoas, que sofrem influências externas e trazem consigo uma bagagem cultural, que resulta diretamente em suas tomadas de decisões. 
As diferentes W de cada um das partes afetam a percepção, interpretação e o julgamento dos aspectos que estão sendo negociados.
Existem alguns fatores culturais determinantes para identificar as “W”:
Camada central (pressupostos básicos)
Camada intermediária (normas e valores)
Camada externa (idioma, culinária, moda, arte, arquitetura e etc.)
Se um negociador conseguir lidar com essas diferentes “W”, terá mais chances de se relacionar, ganhará tempo e atingirá satisfação, além de deter boa chance de sucesso na negociação.
Martinelli (2002): a preocupação com as diferentes W, embora de difícil identificação; e até compreensão, por parte de muitos dos envolvidos, torna-se um aspecto fundamental para o planejamento e para o bom andamento de uma negociação.
Nierenberg (1986): Salienta a influência das motivações e necessidades na percepção e comportamento humano de modo geral, e em especial nas negociações.
Weeks (1992): Enfatiza o papel da percepção e a importância de tornar transparentes as diferentes percepções dos envolvidos em um processo de negociação: “percepções exercem forte influência no modo como as pessoas e sociedades moldam suas atitudes e grande parte de seu comportamento, e exercem um importante papel na causa de conflitos e na forma como lidamos com eles”. 
No caso de uma empresa como a Nike, que é a maior empresa de footwear e vestuário do planeta, a “W” afeta de forma positiva nas negociações e nas estratégias desenvolvidas. 
Para garantir o sucesso, é importante conhecer bem o seu consumidor. Se você conhece bem o seu público alvo, você pode criar suas estratégias da melhor maneira possível, de forma que atenda o seu cliente e atenda suas expectativas.
As pessoas têm prioridades e desejos diferentes. O que é atraente para um, nem sempre será atrativo para outro. O design, a tendência, o clima, o poder aquisitivo e até mesmo a religião direciona a empresa de acordo com seu público. 
A definição do público-alvo precisa ser encarada como um fator primordial no planejamento da empresa, podendo passar por readequações ao longo do tempo. Ter uma definição mais completa do público certamente ajudará a estruturar melhor os objetivos comerciais e de marketing e é ai que entra a “W”.
Entender com o máximo de detalhes para quais nichos a empresa pretende vender, considerando dados relevantes, a qual perfil de público seu produto pode ter uma melhor aceitação.
Algumas marcas como BIC, Nike, Apple e Coca-Cola são mundialmente conhecidas por suas estratégias inovadoras que fazem delas as líderes de seus respectivos segmentos. Esse status é alcançado através de um trabalho extenso de pesquisa de novas oportunidades, análises precisas de mercado, investimento em novas tecnologias e uma estratégia de marketing focada no consumidor que busca aprimorar a experiência com a marca para garantir sua preferência.
 	Alguns exemplos de estratégias utilizadas por grandes marcas:
A Coca-Cola é o maior exemplo de como uma marca pode engajar seus seguidores e criar experiências positivas, tudo isso através de um posicionamento bem definido e uma comunicação que influencia diretamente a vida seus consumidores. Com mais de 110 anos, a Coca-Cola coleciona campanhas de sucesso em sua história. Podemos destacar a campanha “Bebendo uma Coca-Cola com”, que colocou mais de 600 nomes e apelidos nas embalagens de seus produtos. A iniciativa aumentou a identificação dos consumidores com a marca, incentivando-os a compartilhar momentos e a contar suas histórias. Como não podia deixar de ser, a campanha foi um sucesso no Brasil e no mundo, estabelecendo um novo padrão para as estratégias de marketing: criar uma conexão emocional com seu público ao colocá-los no centro de suas ações. A CHAVE DA ESTRATÉGIA: Considerou que seus consumidores são pessoas que possuem sentimentos e emoções. Compreendeu suas motivações e desejos para despertar a identificação deles com a marca, e não esqueceu que a chave para isso é a personalização e a criação de conexões emocionais.
Desde seus primórdios, a Starbucks mantém a inovação e a experiência do cliente no ponto de venda como pilares de seu crescimento. Para se manter no topo e crescer cada vez mais, a marca dirige todos seus esforços para tornar o seu serviço o mais acessível possível, evitando que seus consumidores passem pelo habitual estresse na hora de comprar um café ou qualquer outro produto. A tecnologia é uma grande aliada do Starbucks em suas iniciativas. Podemos destacar, por exemplo, a possibilidade que a marca oferece de realizar pedidos via mobile. O processo ocorre todo através de um aplicativo, ainda relativamente novo no Brasil, mas que já faz muito sucesso no exterior. Através dele, os consumidores conseguem ganhar tempo em sua rotina e podem escolher seu pedido com muito mais calma. Disponibilizar um aplicativo para a realização de pedidos online reflete a atenção da marca à jornada diária de seus clientes e a intenção de melhorar continuamente o serviço prestado para gerar uma experiência mais agradável dentro e fora do ponto de venda. A CHAVE DA ESTRATÉGIA: Tornou seus produtos e serviços os mais acessíveis possíveis. Identificou os desejos e necessidades de seus consumidores e desenvolveu estratégias para satisfazê-los ao ponto de sua marca ser a preferida dentre todas as opções que ele possui.
A BIC é líder de mercado em três categorias diferentes: isqueiro, canetas e aparelhos de barbear, todas equilibradas em volume de vendas e com grande aceitação do público consumidor. A companhia atua em diversos países, mas, consegue criar uma relação tão próxima com seus consumidores que acaba sendo percebida como uma marca regional, devido ao fato de suas campanhas de comunicação serem locais. A BIC utiliza as redes sociais para fazer parte da vida das pessoas, fazendo destes canais um dos principais meios de relacionamento e interação da marca com os dos clientes. Para aprimorar ainda mais a sua estratégia de marketing digital, a companhia contratou recentemente o Execplan Big Data, que fornece uma visão detalhada daquilo que os consumidores e o mercado em geral estão comentando sobre a marca e seus produtos, além do acompanhamento simples de publicações sobre a própria empresa e sua concorrência. Com o investimento em novas tecnologias, a BIC tem se consolidado como umadas marcas mais fortes no segmento de papelaria e vem conquistando a afeição do público ao posicionar seus produtos como Top of Mind em uma série de categorias distintas. A CHAVE DA ESTRATÉGIA: Conheceu profundamente o seu consumidor e esteve sempre presente em sua rotina. Aliou a qualidade já reconhecida de seus produtos a novas versões que correspondem a novas tendências e comportamentos de seu público-alvo, mantendo-se uma marca sempre atual.
A Apple se destaca de seus concorrentes não só pela qualidade de seus produtos, mas sim por uma imagem de marca bem construída que faz com que ela permanecer na liderança de seu segmento e ser top of mind entre consumidores das mais diversas categorias. A estratégia da Apple ficou clara em sua campanha “Mac vs. PC”, que definiu o perfil dos usuários de Mac e dos usuários de PC. Os filmes retrataram de maneira descontraída o usuário de PC como alguém inconveniente e fora da moda, enquanto os usuários de Mac eram representados como pessoas descoladas e irreverentes. O grau de identificação que os consumidores têm pela marca faz com que eles estejam entre os mais fieis no mundo todo, sendo sempre os primeiros a adquirir os lançamentos e acompanhar as notícias da marca. A CHAVE DA ESTRATÉGIA: Deixou claro as intenções da sua marca e fez com que os consumidores sentissem motivados a comprar seus produtos, atribuindo a eles uma série de aspectos aspiracionais que vão muito além da qualidade e design.
Presente em mais de 117 países, o McDonald’s possui uma estratégia de branding impecável. Mesmo com um número altíssimo de consumidores ao redor do mundo, a marca consegue adaptar sua estratégia de Marketing à cultura e aos hábitos de cada país, sempre mantendo um padrão de uniformidade com características universais. Por exemplo, se você é brasileiro e vai a um McDonald’s no Japão, ainda conseguirá encontrar itens como o Big Mac e o Quarteirão com Queijo. A estratégia de branding do McDonald’s está baseada em quatro conceitos complementares entre si: segmentação, experimentação, adaptação dos alimentos à cultura local e inovação. Juntos, estes atributos fazem da marca uma referência em termos globais e locais, capaz de entender seus consumidores em cada região e proporcionar o melhor serviço de acordo com as demandas de seus mais variados mercados. A CHAVE DA ESTRATÉGIA: Os desejos e necessidades de seus consumidores podem variar de acordo com uma série de fatores e sua marca deve estar sempre atenta para conseguir suprir esta demanda o mais rápido possível. Caso sua marca atenda a diversos mercados, é necessário que você tenha um conhecimento claro sobre todos eles e esteja ciente que provavelmente seu serviço ou produto deverá ser adaptado de acordo com as características locais, mas não se esqueça de manter sempre uma uniformidade visual e linguística em todos os seus processos.
Utilizando as redes sociais de forma magistral, a Red Bull conseguiu se estabelecer como a marca de bebidas energéticas mais popular do mundo. Através de canais como facebook, twitter, youtube e instagram, a marca passa exatamente aquilo que seus consumidores buscam e dita um estilo de vida que eles seguem com paixão. A Red Bull é uma das empresas que obteve maior sucesso na identificação de suas personas e soube muito bem como utilizar isso ao seu favor. Através do Marketing de conteúdo e das interações nas redes sociais, a marca conseguiu fazer com que todos seus consumidores se tornassem fiéis e ávidos por novidades. Sua identidade é tão bem construída, que mesmo quem não consome os produtos da Red Bull conhece suas características, como o incentivo ao esporte e o patrocínio de eventos. A CHAVE DA ESTRATÉGIA: A comunicação da sua marca deve ser relevante para o seu público nas redes sociais para que suas ações obtenham retorno. Para isso, o foco deve estar em criar as personas certas, que permitirão desenvolver o conteúdo correto e direcioná-lo da maneira certa.
2. Novas Ferramentas para moldar a cultura organizacional
	Sabemos que uma história tem capacidade de persuadir de forma natural. 
É através da palavra que muitas vezes encontramos forças para reagir ou mover novos projetos.
As técnicas de storytelling são fortalecedores de ligações entre pessoas, culturas, ideias e histórias. Trazem vida, dinamismo e diferenciais para qualquer história.
Um dos principais fatores é que as histórias são importantes, mas saber desenvolvê-las é ainda mais. Por isso, dentro do meio empresarial, a construção da marca e de sua figura no mercado são passos estruturais formatados por uma boa organização. 
Essa organização é feita através de informação e cultura da empresa, passadas através de palestras, vídeos, comerciais, produções em geral. Todos engajados em uma só vertente: contar histórias.
Hoje em dia, mais e mais empresas promovem eventos profissionais, contratando pessoas capacitadas para contar suas histórias e trajetórias, viralizando através da facilidade da internet e das redes sociais, criando e fortalecendo sua marca e credibilidade, treinando e incentivando seus funcionários através da informação bem feita. Mantendo o que é essencial, suas raízes.
Um artigo publicado no portal Marketing Insider Group apresenta os benefícios que o storytelling pode trazer para uma marca. São eles:
Transmitir personalidade
Storytelling é a plataforma perfeita para que a personalidade da marca brilhe. Não através da venda, mas pelas histórias que são narradas ou então que são criadas pelos próprios usuários (ou ainda a combinação de ambas). Deixando que a personalidade da marca seja dita em alto e bom som através das histórias.
Faz com que a marca torne-se a líder
O Country Manager da Jeep no Reino Unido, Damien Dally, diz que “a história na indústria automotiva foi a chave para as campanhas de marketing por muito tempo, especialmente desde o advento das mídias sociais. Ela pode ser metafórica e até simples, como uma viagem, ou algo mais profundo, como transmitir a personalidade dos aventureiros. Colocar a marca como protagonista, independente do caso, é essencial”.
Ao fazer isso se garante que a marca vai ser diretamente conectada à mensagem. O storytelling pode até destacar a marca das demais concorrentes de mercado.
Quociente emocional
Uma boa história é a melhor maneira de atingir o coração dos consumidores. Conte algo que seja real ou pelo menos baseado em fato reais, e faça com que o conto evoque sentimentos e emoções.
“Nós sabemos que manter um lifestyle saudável é difícil para a maior parte das pessoas, então nós inspiramos os nossos clientes com histórias”, conta Terry Asher Moncada, da GymJunkies. “Histórias de pessoas normais que adquiriram novos estilos de vida, histórias de como às vezes nós também temos preguiça ou falta de tempo de ir à academia. Nós não temos medo de ser vulneráveis. Isso atinge os nossos leitores e faz com que eles comecem a agir também”. Seja genuíno. Seja honesto. Seja real.
“As pessoas sempre amaram boas histórias”, conta Max Tsypliaev, CEO da Comindware. “Os profissionais do marketing usam esse fato em benefícios das empresas. Não deve-se narrar histórias falsas e nunca insistir que uma história é verdadeira quando todos sabem que ela não é”.
Faça com que os clientes sempre queiram mais
Todas as marcas do planeta querem que os clientes voltem “pedindo mais” (sejam mais vendas, mais contato e intimidade com a marca, etc.). Uma maneira de fazer com que os consumidores voltem é através do storytelling.
Rachel Gillett escreveu na Fast Company que “quando nós lemos uma história, não apenas acendemos as partes relacionadas à linguagem no nosso cérebro, mas toda parte relacionada à experiência de fato”. É como se estivéssemos vivendo aquele momento lido no texto. 
Um bom exemplo, conhecido de todos nós é o próprio Steve Jobs na era Apple.
Qualquer lançamento de produto da empresa era acompanhado por uma narrativa do próprio CEO. No meio de toda a narrativa, ele conseguia criar momentos de tensão, mostrar os obstáculos, envolvero público e por fim, ter um desfecho com seu produto.
Em algumas grandes empresas o uso do Storytelling tem força. Na Nike, por exemplo, todos altos executivos são designados como “Corporate Storytellers”.
A 3M adotou as “narrativas estratégicas” e a Procter & Gamble contratou diretores de Hollywood para ensinar as técnicas de contar histórias a seus executivos.
Segundo uma reportagem da revista exame, um estudo internacional revelou que vários gestores adotam a técnica de contar histórias no seu o dia a dia para motivar os colaboradores e inspirar a mudança cultural. Eles consideram o storytelling como uma habilidade inerente à função do líder, “uma parte integral do que fazem”.
Para os entrevistados, histórias são a maneira mais efetiva de se conectar com as pessoas e construir o tipo de clima onde os colaboradores sentem-se confortáveis e receptivos para internalizar os objetivos organizacionais. “Histórias emocionam e são memoráveis, elas humanizam a organização”, disse um gerente. “A contação de histórias é absolutamente crítica para a mudança cultural. Ela ajuda as pessoas a aprender lições. As pessoas facilmente a ouvem, a interpretam e a armazenam de uma maneira melhor”, disse outro entrevistado.
“O storytelling é uma habilidade gerencial que pode ser aprendida e aprimorada". “Estruturar uma metodologia que permita facilitar a construção de histórias dentro do ambiente corporativo, criando parâmetros e caminhos para conexão entre cenário e cultura organizacional, perfis e arquétipos, trama e missão, entre outros aspectos, é essencial para contar uma boa história”.
“Para isso, existem princípios, técnicas e habilidades requeridas”, continua o especialista. “Uma boa história deve ser interativa, visual, conectar-se emocionalmente com o ouvinte e usar diálogos realistas ao introduzir personagens com os quais o interlocutor se identifique. Ao utilizar palavras, símbolos ou recursos audiovisuais para transmitir um conteúdo e compartilhar conhecimento, a arte de contar histórias acaba aproximando as pessoas da empresa, pois o ser humano estabelece ligações interpessoais e conexões emocionais através de uma narrativa”.
Como implementar a prática do storytelling nas empresas? Para os dois pesquisadores, essa implementação exige a construção da conscientização junto aos gerentes da arte e da ciência de contar histórias. Uma vez consciente do que contar histórias significa, e do impacto que pode advir, o próximo passo é a construção de um repertório e currículo que demonstre a aplicação estratégica do storytelling em treinamento, definição de expectativas e diretriz organizacional.
Depois, a empresa deve criar uma plataforma para ampla utilização da contação e capturação de histórias junto aos departamentos. Finalmente, garantir que os líderes sejam especialistas em storytelling, incluindo-a como uma habilidade necessária para aquisição e desenvolvimento de talentos, e recompensando a efetiva aplicação dessa habilidade na mudança organizacional.
Na opinião dos dois especialistas, a melhor maneira de fazer uma mudança cultural é através do storytelling. Para eles, será a narração de histórias que irá criar efetivamente a mudança cultural que a alta direção deseja perdurar.
Website: http://exame.abril.com.br/negocios/dino/storytelling-e-uma-habilidade-essencial-para-gerentes-afirmam-pesquisadores-shtml/
3. Empreendedorismo
Algumas características da empresa, que enquadram a Nike como uma empresa Inovadora, é o fat de trazer novos produtos para o mercado, por meio de combinações mais eficientes dos fatores de produção. Tipificando, as combinações inovadoras se configurariam nos seguintes casos: 1) Introdução de um novo bem; 2) Introdução de um novo método de produção, baseado numa descoberta cientificamente inovadora; 3) Abertura de um novo mercado; 4) Conquista de uma nova fonte de matérias-primas e 5) Estabelecimento de um novo modo de organização de qualquer indústria (criação ou fragmentação de uma posição de monopólio, por exemplo).
A inovação apresentada pela Nike, no caso da matéria publicada pelo site: www.tecnomundo.com.br, é o lançamento de um produto, ainda não existente no mercado, com uma nova tecnologia, onde o tênis se ajusta automaticamente aos pés. E claro, por também lançar um produto que já era objeto de desejo de vários jovens desde a década de 80.
Inovação Radical: Seus executivos sabem que a abertura de canais cada vez mais sofisticados de conexão com os consumidores não terá o retorno esperado se a empresa não for capaz de produzir inovações contínuas. É por isso que um prédio do campus de Beaverton que homenageia Mia Hamm, jogadora campeã de futebol, ocupa um espaço prioritário na estratégia da corporação. É nesse edifício que palpita o centro nervoso dos processos de inovação da Nike. Ali ficam os designers, as bibliotecas de materiais, um laboratório de tendências e os principais centros de pesquisa e desenvolvimento. 
O mais importante laboratório foi batizado de Cozinha da Inovação. É onde surgiu a maioria das novidades relevantes geradas nos últimos anos. E é também um dos redutos mais 
secretos e reclusos do campus, o que não é pouco, para uma empresa que proíbe fotos em 75% dos prédios de sua sede. A entrada é vetada até para funcionários de outras áreas. Clientes só podem entrar na Cozinha depois de assinar um contrato de confidencialidade.
	Alguns exemplos de Inovações Incrementais: 
Coleção Nike Futebol: apresentando tração anti-acúmulo
Barro grudado nas travas prejudica a tração. O nosso novo solado apresenta uma tecnologia com polímero que previne o acúmulo de lama nas travas.
Nike Air Vapormax Flyknit: amortecimento ultraleve
Após décadas de inovação, fizemos um Air Max ainda mais leve, mais flexível e mais rápido do que nunca.
4. Ética e Relações humanas no trabalho
A Corporação é um documentário que analisa a fundo o poder das grandes empresas, das grandes corporações. O filme fala desde o nascimento desse tipo de negócio até o predomínio de suas atividades no mundo atual, refletindo desde a Revolução Industrial até as vitórias legislativas que permitiram que empresas e cientistas chegassem a patentear boa parte da vida natural.
     Vivemos em uma sociedade em que, desde o momento em que nascemos nos são condicionadas regras, leis. Aprendemos valores morais, sociais. Passamos o tempo todo, tanto na vida pessoal como profissional, tentando da melhor maneira possível seguir essas regras e leis. 
Assistindo o documentário The Corporation, pude notar o quanto essas regras, leis e valores são reduzidos a nada pelas grandes corporações, onde, o que prevalece é o interesse cada vez maior da obtenção de lucro para seus acionistas e investidores. Somos manipulados por elas para que acreditemos que tudo o que fazem é para o nosso bem estar, nos oferecendo empregos e produtos de qualidade. 
          As grandes corporações estão cada vez mais dominando o cenário mundial, interferindo na política, economia e principalmente, influenciando nosso comportamento, afetando a vida de bilhões de pessoas, não apenas pela exploração da mão de obra alheia para obtenção de mais lucro, mas por estarem causando malefícios ao meio ambiente, poluído o ar, rios, extraindo e afetando sem piedade os recursos naturais do planeta. Isso tudo sem que se sintam culpados, pois o lucro é mais importante, custe o que custar.
As grandes corporações retratadas no documentário trabalham de forma estratégica, de um lado, explorando mão de obra barata e até infantil e do outro fazendo projetos sociais, como por exemplo: “parte da venda desses produtos será destinado às crianças carentes”, tudo para capturar mais consumidores para seus produtos, e, os consumidores preocupados com o meio ambiente ou com o trabalho infantil provavelmente cairão nessa estratégia.  
       Há um trecho no documentário que fala sobre a propaganda para o público infantil, como fazer delas consumidoras.A propaganda tem grande poder de persuadir as crianças, pois elas são fáceis de convencer a comprar determinados produtos, pois geralmente essas propagandas vem acompanhadas de personagens de desenho animado e em outros casos, pais, para ressarcir os filhos, às vezes pela ausência e pouca atenção destinada aos filhos, acabam cedendo e comprando o que os estes pedem.
	A Nike já foi muito “golpeada por ativistas” nas décadas de 80 e 90 por alegações de práticas de trabalho escravo, negou qualquer responsabilidade pelas condições de trabalho de suas fábricas.
Porém, no final dos anos 90, uma série de protestos em campus universitários motivou a Nike a suavizar a sua posição sobre o assunto. Em 1999, ela criou um código de conduta para as fábricas às quais terceirizou o trabalho e começou a auditá-las, visando garantir a conformidade.
Em 2001, a empresa criou um Comitê de Responsabilidade Corporativa e publicou para os acionistas o primeiro relatório de responsabilidade social. King e co-autores ressaltam que a Nike agora é “sem dúvida uma das empresas mais receptivas a ativistas na indústria de varejo” — e uma das empresas mais admiradas dos EUA, de acordo com pesquisas recentes da revista Fortune.
Nos últimos anos, a Nike tem-se esforçado para melhorar seu desempenho no quesito de sustentabilidade, buscando aplicá-lo não só à confecção, como à venda dos seus produtos. Como exemplo, no segmento de design de novos produtos, ela adotou o procedimento de qualificar cada nova proposta de acordo com um “índice de sustentabilidade”, que visa à eliminação de desperdícios e de uso de substâncias tóxicas, tais como o desenvolvimento de programas de administração de dejetos nas fábricas terceirizadas e a redução de colas derivadas de petróleo. O maior exemplo do compromisso da empresa com este princípio é seu grupo de designers de produtos chamado de “Considerado”, um think tank cujo objetivo é disseminar um caráter cultural e social de design sustentável em todas as categorias de produtos Nike. E foi exatamente isto que a empresa conseguiu ao lançar seu modelo de tênis Air Jordan XX3 em janeiro de 2008: além do impacto altamente favorável junto ao público consumidor enquanto instrumento para a prática do basquete, o calçado obteve elevada pontuação no “índice de sustentabilidade” ao usar materiais reciclados e processo de colagem novo e menos tóxico. 
Outra inovação, NIKE COLORDRY – uma engenhosa invenção para eliminar o uso de água. Em 2013, a Nike celebrou a abertura de uma indústria de tingimento dentro de sua cadeia de fornecimento que é totalmente waterfree, apresentando assim um equipamento de alta tecnologia que elimina o uso de água e processos químicos no tingimento de tecidos. A nova tecnologia chamada ColorDry é uma empolgante revolução na manufatura que utiliza CO2 (dióxido de carbono) reciclado como uma alternativa mais sustentável para o tradicional processo de uso intensivo da água. O processo tradicional de tingimento demanda aproximadamente 100-150 litros de água para processar um quilo de tecido, ou, aproximadamente trinta litros de água para tingir uma única camiseta. As análises iniciais da primeira indústria a usar a tecnologia ColorDry mostram que o processo não somente é mais eficiente em termos de energia como também produz tecidos com cores muito mais consistentes que o processo tradicional.
Também utilizando o desperdício para o bem, desde 2003, a marca incorporou poliéster reciclado em seus projetos: desde 2010, o equivalente a mais de dois bilhões de garrafas plásticas foram utilizadas. Isso é suficiente para cobrir totalmente três mil e quinhentos campos de futebol, ou, dar dez voltas ao redor da Terra. De todos os produtos desenhados para usar poliéster, 19% deste é de material reciclado. No ano fiscal de 2013, foram utilizadas 43% a mais de peças de vestuário com poliéster reciclado do que no ano fiscal de 2012. Os designers da Nike têm as ferramentas para incorporar melhores materiais em seus projetos, usando o Índice de Sustentabilidade Nike o qual pesam quatro critérios: desperdício, água, energia e químicos. É possível encontrar poliéster reciclado em uma variedade de produtos: calças femininas (legend pant), bermudas (tempo short), até mesmo em kits de seleções nacionais de futebol (os quais são feitos a partir de uma média de 18 garrafas plásticas recicladas cada).
Outra grande medida sustentável foi o lançamento do novo centro de distribuição da Nike na Bélgica, é totalmente diferente dos depósitos tradicionais. O local teve cada um de seus detalhes pensado para ser eficiente ambientalmente ao mesmo tempo em que proporciona conforto integral aos funcionários.
Dois pontos principais merecem destaque na estrutura. A primeira delas é a energia. Todo o abastecimento é feito com eletricidade produzida ali mesmo e de forma limpa. O segundo diferencial foi a escolha por construir ao lado de um canal, o que possibilita que a maior parte das entregas e saídas seja feita por hidrovias, que impactam muito menos do que os caminhões.
O centro possui seis turbinas eólicas gigantes instaladas ao seu redor. Essas estruturas sozinhas são capazes de gerar energia suficiente para abastecer até cinco mil residências. Para completar a produção própria de energia, todo o prédio é coberto por painéis fotovoltaicos. A “fazenda solar” tem uma área equivalente à de três campos de futebol. A energia térmica também é aproveitada, sendo usada para aquecer a água e manter a calefação do edifício. O transporte individual também entrou na lista de preocupações no complexo. Os funcionários que se comprometem a ir trabalhar de bicicleta, ganham uma bike grátis. Quem mora a mais de 15 quilômetros do complexo e se compromete da mesma forma, ganha uma bicicleta elétrica para fazer o trajeto de casa ao trabalho.
O desenho do centro de distribuição foi pensado para aproveitar ao máximo os recursos naturais. Assim, as salas possuem grandes janelas, para a entrada da luz do sol e um sistema de fibra ótica leva essa luz solar às poucas áreas do edifício que não têm janelas.
Ainda de acordo com a companhia, antes que a construção fosse iniciada, diversos estudos de biodiversidade foram realizados na região, com o intuito de mensurar e quantificar as espécies locais. A ideia era de que o prédio não afastasse os animais, pelo contrário, a estrutura foi planejada com telhados e paredes verdes, com diferentes plantas, para atrair novos animais.
Analisando-se as práticas explanadas, é importante salientar que, muitas das práticas que uma organização venha a implantar podem demandar grande investimento em tecnologias e um longo estudo de impactos o qual envolve diversos setores.
Também, nota-se que as práticas da Nike não somente resultam em custos mais baixos e maior lucratividade como também, mais eficiência em processos, menos desperdício e produtos muito mais inovadores e com designs muito mais arrojados além de grande benefício para o meio-ambiente.
5. Desenvolvimento pessoal e profissional
A Nike desenvolveu uma cultura extremamente informal, baseada nos princípios de ampla autonomia e responsabilidade. Os funcionários podem coordenar os próprios horários e treinar a qualquer momento do dia. Jogos e aulas de ginástica são constantes e as academias nunca estão vazias. “Participei de muitas reuniões fazendo ginástica”, diz Cristian Corsi, presidente da Nike do Brasil, que viveu em Portland entre 2002 e 2003. Uma das áreas centrais do campus da empresa é dominada por dois gramados de futebol profissionais, batizados de Ronaldo Fields, em referência ao jogador brasileiro que até hoje é um dos atletas mais importantes da Nike. Os campos formam uma pequena parte da estrutura. Há ainda um terceiro campo de futebol, uma pista oficial de corrida e quadras de tênis e basquete, além de duas modernas academias de ginástica. A empresa dá autonomia e cobra resultados dos funcionários, eles fazem seu horário e podem treinar a qualquer hora em duas academias
O desenho desses espaços físicos não é aleatórioe se reproduz em menor grau nas principais filiais pelo mundo, incluindo a brasileira. A intenção é cultivar o espírito de um negócio feito por esportistas para esportistas. A lógica é simples: como atletas ou apaixonados por esportes, os funcionários vão conseguir entender melhor as necessidades e os desejos do consumidor. Um exemplo de como essa atenção gera frutos é um modelo inovador de tênis batizado de Nike Free. Em conversas com treinadores e colegas de corridas, os designers descobriram que alguns deles utilizavam um método de treinamento pouco comum: correr descalços sobre a grama. Os adeptos afirmavam que isso os fortalecia e ajudava na prevenção de lesões. A teoria foi testada à exaustão no laboratório de pesquisas esportivas e, quando se concluiu que de fato havia benefícios, foi dada a partida na produção.
Recentemente, a empresa atingiu um marco significativo. Como relata a Fortune, a Nike informou num relatório detalhado sobre as suas práticas de sustentabilidade e força de trabalho que, pela primeira vez, a maioria dos funcionários se identifica como “não-branco”.
Outra das apostas da empresa passa por colocar mulheres em posições de chefia. Globalmente, 59% dos gestores são homens e 41% são mulheres.
A diversidade de etnia e de género não são, naturalmente, os únicos responsáveis pelo sucesso da Nike, mas podem ter alguma influência. Um extenso relatório divulgado no ano passado pela empresa de pesquisa McKinsey olhou para as relações entre diversidade e sucesso e descobriu que as empresas com forças de trabalho representativas da população tendem a ter um melhor desempenho financeiro.
Os EUA – e respetiva riqueza étnica – representam o maior mercado de sportswear do mundo. Não é difícil de imaginar, portanto, que ter uma força de trabalho que reflita a diversidade da população do país pode ajudar uma empresa a melhor desenvolver os produtos que vende.
Em última análise, reflete a Quartz, o exemplo da Nike deixa uma mensagem às empresas que têm resistido em incluir diferentes etnias no seu capital humano: Just do it (“façam-no, apenas”).
Considerações Finais
Referências
MELLO, José Carlos Martins. Negociação baseada em estratégia. São Paulo. Ed. Atlas, 2005.
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 6ª Ed.. Rio de Janeiro. Brasport, 2005.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 14 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012
THE CORPORATION. Direção de ACHBAR, Mark e ABBOTT, Jennifer; Roteiro de BAKAN, Joel. Canadá: Big Picture Media Corporation 2003. (145 min.): son., color. Legendado, Port. < https://www.youtube.com/watch?v=Zx0f_8FKMrY > Acesso em: 12.04.2017.
ENDEAVOR. A importância da cultura organizacional para a sua empresa. 2014.<https://endeavor.org.br/importancia-cultura-organizacional-para-empresa/> Acesso em: 10.04.2017
ÉPOCA NEGÓCIOS - Por dentro do planeta Nike. 2009. <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI113186-16380,00-POR+DENTRO+DO+PLANETA+NIKE.html> . Acesso em: 31.03.2017

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