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#Regimento Interno TST ESQUEMATIZADO

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REGIMENTO INTERNO DO TST
Prof.ª Mara Saad
www.grancursosonline.com.br
SUMÁRIO
Regimento Interno do TST – em Esquemas ....................................................3
Livro I – Do Tribunal .................................................................................14
Título I – Do Tribunal, da sua Composição, dos seus Ministros ........................14
Capítulo I – Do Tribunal .............................................................................14
Capítulo III – Dos Ministros ........................................................................22
Título II – Da Direção ................................................................................34
Capítulo I – Dos Cargos de Direção, da Eleição, da Posse e da Vacância ...........34
Capítulo II – Da Presidência e da Vice-Presidência .........................................38
Capítulo III – Da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho ...........................43
Capítulo VII – Das Comissões .....................................................................45
Título III – Da Organização e da Competência ..............................................53
Capítulo I – Da Organização .......................................................................53
Livro III – Dos Serviços Administrativos e das Disposições Finais ....................59
Título I – Dos Serviços Administrativos ........................................................59
Capítulo I – Da Secretaria do Tribunal .........................................................59
Capítulo II – Do Gabinete do Presidente ......................................................60
Capítulo III – Do Gabinete dos Ministros ......................................................61
Título II – Das Disposições Finais ................................................................62
Capítulo I – Das Emendas ao Regimento ......................................................62
Gabarito ..................................................................................................63
Gabarito Comentado .................................................................................64
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REGIMENTO INTERNO DO TST
Prof.ª Mara Saad
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MARA SAAD
Formada em Letras pela Universidade de Brasília (UnB) e em Direito 
pelo UniCEUB, com especialização em Direito Processual Civil pelo 
ICAT – Instituto de Cooperação e Assistência Técnica do Centro Uni-
versitário do Distrito Federal, hoje UDF. Servidora pública aposenta-
da no cargo de Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e dos Territórios – TJDFT, onde exerceu, durante mais de 
vinte anos, assessoria de magistrado. Autora dos livros para concur-
sos “TJDFT em Esquemas” e “STF em Esquemas”, ambos detidos ao 
ensino dos Regimentos Internos e da legislação correlata dos respec-
tivos Tribunais. Exerce atualmente a docência na Escola de Formação 
Judiciária Luiz Vicente Cernicchiaro do TJDFT, ministrando cursos de 
Técnicas de Redação Jurídica com vistas à capacitação e ao aperfei-
çoamento dos servidores da Casa. Também ministra aulas de Reda-
ção Jurídica, no Projeto Exame de Ordem do Gran Cursos Online, e 
ainda de Regimentos Internos de Tribunais (TJDFT, STJ e STF) em 
cursos preparatórios para concursos.
REGIMENTO INTERNO DO TST – EM ESQUEMAS
SOBRE O CONCURSO DO TST 
Olá, pessoal! Estou aqui com a grata missão de acompanhá-lo nessa caminhada 
rumo à aprovação no concurso do TST, ministrando o curso referente ao Regimento 
Interno do Tribunal Superior do Trabalho. 
Estudando, você terá grande chance de ser aprovado e também de ser nomea-
do, pois o TST sempre convoca mais candidatos do que o número de vagas previsto 
no edital. 
Trabalhar no Judiciário é sonho de muitos, pois o salário, embora ainda não seja 
o ideal, pode proporcionar uma vida confortável. Além disso, o servidor pode redu-
zir sua jornada de trabalho de quarenta para trinta e cinco horas semanais, caso 
opte por trabalhar sete horas corridas diariamente. Assim, é possível ficar com um 
período do dia livre para outros afazeres.
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REGIMENTO INTERNO DO TST
Prof.ª Mara Saad
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Mas, para ser aprovado, você tem que saber estudar. Saber estudar significa 
priorizar alguns conteúdos, rever a matéria e fazer muitos exercícios. 
Você sabe que, com relação ao concurso do TST, há poucos exercícios de provas 
anteriores. Por essa razão, para que você pudesse fazer o maior número de exer-
cícios possível, examinei o estilo da banca FCC, aplicado em provas de Regimentos 
Internos de Tribunais Regionais do Trabalho, e adaptei as questões ao texto do 
Regimento do TST. Assim, você terá condições de conhecer a tendência da banca 
nesse tipo de prova, e de assimilar o modelo de avaliação. 
Se você levar a sério os estudos, será mais fácil enfrentar as questões e gaba-
ritar essa parte da prova. 
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REGIMENTO INTERNO DO TST
Prof.ª Mara Saad
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Metodologia do Curso 
Todos nós sabemos que a disciplina Regimento Interno, embora tenha grande 
importância nos concursos em geral, é menosprezada pelos concursandos porque, 
em regra, o conteúdo não é aproveitado para outros certames. 
Sabedora das dificuldades enfrentadas pelos candidatos no estudo dessa maté-
ria, transformei este curso de Regimento Interno do TST numa forma mais praze-
rosa de se estudar esse conteúdo.
A maioria dos candidatos gosta de ter em mãos o “texto seco” da legislação a 
ser estudada. Por isso, adotei a metodologia de trazer, como parte do conteúdo 
programático, o texto literal do Regimento, contextualizando-o com algumas notas 
explicativas necessárias ao entendimento do ato normativo. Além disso, o conteú-
do vem apresentado em tabelas, de forma simplificada e dinâmica, sem delongas, 
para não haver perda desnecessária de tempo. Os artigos dos regimentais autoex-
plicativos estão transcritos de forma literal nas tabelas. 
Você verá, logo na primeira leitura, que o Regimento Interno não é esse bicho 
de sete cabeças como o pintam por aí. Você vai promovê-lo de vilão a mocinho da 
história.
Após a exposição dos principais conteúdos, serão aplicados exercícios de 
fixação organizados por assuntos, alguns extraídos do concurso anterior do TST re-
alizado pela Banca FCC, outros devidamente adaptados de concursos dos TRT’s das 
diversas regiões também realizados pela FCC. Assim, você conhecerá os conteúdos 
mais cobrados pela banca com relação ao Regimento Interno, cabendo lembrar que 
os regimentos dos tribunais, em geral, são muito parecidos e que algumas regras 
são inclusive repetidas, respeitadas as devidas diferenças. Ao final do PDF, será 
apresentado o gabarito das questões com os devidos comentários. 
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REGIMENTO INTERNO DO TST
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Como é Cobrado o Regimento Interno nos Concursos
 
Tratando-se da disciplina de regimentos internos, as bancas examinadoras cos-
tumam formular as questões de concurso com base no que chamamos de “letra 
fria”, ou seja, pautam-se geralmente no texto literal do Regimento, sem exigir 
maiores conhecimentos de doutrinas jurídicas ou de jurisprudência. 
Essa metodologia tem um lado bom e um lado ruim para os candidatos. O lado 
bom é que não é necessário estudar doutrinas ou jurisprudências a respeito do as-
sunto, o que reduz o tempo de dedicação ao estudo da matéria. O lado ruim é que 
é preciso fazer uma leitura do texto seco do Regimento, o que exige do candidato 
um maior esforço de memória para a fixação do conteúdo. 
Para ajudar na memorização da matéria, foram elaborados os esquemas que 
aqui serão apresentados.
Se você não tiver tempo de ler todo o texto do Regimento, priorizealguns 
capítulos, como os que tratam da composição e da organização do tribunal, dos 
ministros, dos cargos de direção, da competência dos órgãos julgadores e dos ser-
viços administrativos, os quais são, em geral, os conteúdos mais cobrados dessa 
disciplina.
Então, não percamos tempo e vamos direto aos estudos!
Antes de adentrarmos no estudo do Regimento Interno, vamos dar uma pince-
lada sobre o Poder Judiciário, do qual faz parte o Tribunal Superior do Trabalho. 
O Poder Judiciário
O PODER JUDICIÁRIO, o PODER LEGISLATIVO e o PODER EXECUTIVO 
formam os três poderes da União, conforme divisão concebida por Montesquieu em 
sua teoria da separação dos poderes.
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REGIMENTO INTERNO DO TST
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Embora não seja o foco do nosso estudo, lembremos que ao Poder Legislativo 
cabe elaborar as leis vigentes no País e ao Poder Executivo, administrar a coisa pú-
blica, executando as leis.
Por sua vez, ao PODER JUDICIÁRIO compete interpretar e aplicar a norma 
constitucional e as leis infraconstitucionais aos litígios levados à sua apreciação, 
garantindo, assim, o direito dos cidadãos e do Estado. 
Segundo o art. 92 da Constituição Federal, são órgãos do Poder Judiciário: 
ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO
o Supremo Tribunal Federal;
o Conselho Nacional de Justiça;
o Superior Tribunal de Justiça;
o Tribunal Superior do Trabalho;
os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
os Tribunais e Juízes do Trabalho;
os Tribunais e Juízes Eleitorais;
os Tribunais e Juízes Militares;
os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
O art. 92 da Constituição Federal foi recentemente alterado pela Emenda 
Constitucional n. 92/2016, que fez inserir expressamente o Tribunal Superior do 
Trabalho (TST) como órgão do Poder Judiciário. Antes da EC n. 92/2016, o Tribu-
nal Superior do Trabalho era incluído de forma implícita no texto constitucional, 
no inciso que trata dos tribunais e Juízes do Trabalho. Agora, ele ganhou status 
constitucional de tribunal superior tal como é atribuído ao Superior Tribunal de 
Justiça. 
O Poder Judiciário tem sua estrutura assentada na hierarquia dos órgãos que 
o compõem, representada por suas instâncias julgadoras.
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A Justiça de Primeira Instância, também denominada “Justiça do Primeiro 
Grau de Jurisdição”, é aquela formada por JUÍZES singulares, que julgam uni-
pessoalmente os litígios. Apresenta-se, em geral, como o órgão competente para 
examinar e julgar pela primeira vez o conflito de interesse apresentado ao Poder 
Judiciário. É composta pelos Juízes Federais, Juízes Eleitorais, Juízes do Traba-
lho, Juízes Militares e Juízes de Direito das diversas comarcas e das circunscrições 
judiciárias do Distrito Federal. 
A Justiça de Segunda Instância, também denominada “Justiça do Segundo 
Grau de Jurisdição”, é aquela formada pelos TRIBUNAIS DE SEGUNDA INSTÂN-
CIA: Tribunais Regionais Federais, Tribunais Regionais Eleitorais, Tribunais Re-
gionais do Trabalho, Tribunais Militares e Tribunais de Justiça (dos Estados e do 
Distrito Federal). Trata-se de órgãos colegiados, que julgam em grupos de juízes, 
denominados DESEMBARGADORES. No caso do TST, a denominação é DESEMBAR-
GADOR DO TRABALHO. Os Tribunais de Segunda Instância são competentes para 
o julgamento dos recursos interpostos contra as decisões/sentenças dos Juízes de 
Primeira Instância e para o processo e julgamento das causas originárias, ou seja, 
daquelas que se iniciam no próprio tribunal, como se este fosse a primeira instância 
julgadora. Quando os Tribunais de Segunda Instância julgam os recursos prove-
nientes da Justiça de Primeiro Grau, diz-se que julgaram em última instância; e 
quando julgam as causas originárias, diz-se que julgaram em única instância. 
A Instância Especial é formada pelos TRIBUNAIS SUPERIORES: Superior 
Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Superior do 
Trabalho (TST) e Superior Tribunal Militar (STM). Trata-se também de órgãos co-
legiados que julgam em grupos de juízes denominados MINISTROS. Ela é compe-
tente para o julgamento dos recursos interpostos contra as decisões dos tribunais 
de segunda instância em matéria infraconstitucional e para o processo e julga-
mento das causas originárias.
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REGIMENTO INTERNO DO TST
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Por último, temos a Instância Extraordinária, constituída pelo Supremo Tri-
bunal Federal, competente para o julgamento dos recursos interpostos contra as 
decisões dos tribunais de segunda instância em matéria constitucional e para o 
processo e julgamento das causas originárias.
As decisões proferidas pelos órgãos colegiados de tribunais são denominadas 
acórdãos. 
Vejamos, em organograma, a hierarquia do Poder Judiciário:
O nosso foco, como sabemos, é o Tribunal Superior do Trabalho – o TST. 
Mas, antes de adentrarmos no Regimento Interno, vamos conhecer um pouco da 
Justiça do Trabalho.
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REGIMENTO INTERNO DO TST
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A Justiça do Trabalho – Aspectos Gerais
A JUSTIÇA DO TRABALHO, segundo consta do próprio glossário do TST, é jus-
tiça especializada na conciliação e no julgamento “das ações judiciais entre traba-
lhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação de traba-
lho, bem como as demandas que tenham origem no cumprimento de suas próprias 
sentenças, inclusive as coletivas”. 
São Órgãos da Justiça do 
Trabalho
(Art. 111, CF)
• o Tribunal Superior do Trabalho (TST);
• os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs);
• os Juízes do Trabalho.
Os Juízes do Trabalho atuam nas Varas do Trabalho e integram a primeira 
instância da Justiça do Trabalho. 
Os Tribunais Regionais do Trabalho – TRTs, em número de vinte e quatro, 
são formados por juízes, denominados desembargadores do trabalho, e represen-
tam a segunda instância da Justiça do Trabalho. 
O Tribunal Superior do Trabalho – TST é o órgão de maior hierarquia da 
Justiça Trabalhista, motivo pelo qual é denominado o órgão de cúpula da Justiça do 
Trabalho. É composto por 27 juízes, denominados ministros. 
Para mais detalhes sobre a Justiça do Trabalho, veja os arts. 111 a 116 da Cons-
tituição Federal. 
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O TST sob a Ótica Constitucional
Veja, no quadro abaixo, o tratamento dado pela Constituição Federal ao TST:
Composição 27 Ministros.
Critério de Escolha
é feito entre cidadãos brasileiros
• com mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade;
• de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Nomeação é feita pelo Presidente da República.
Aprovação da escolha
é feita, antes da nomeação, pela maioria absoluta do Senado 
Federal. 
O critério de escolha dos ministros para composição do TST pode recair entre cida-
dãos brasileiros, natos ou naturalizados. Os cargos privativos de brasileiros natos 
estão previstos no art. 12, I, CF, dentre os quais não se incluem os Ministros do TST.
COMPOSIÇÃO DO TST
27 Ministros, 
sendo
1/5 entre
• advogados com mais de dez anos de efetiva atividade pro-
fissional e
• membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez 
anos de efetivo exercício.
Os demais entre 
• juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magis-
tratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
1/5 das vagas de Ministro do TST são preenchidas por advogados e membros do 
Ministério Público do Trabalho de forma alternativa. 
Os 4/5 restantes são escolhidos entre juízes dos TRTs, mas somente entre aqueles 
que ingressaramna carreira da magistratura como juízes do trabalho, por meio de 
concurso público, não podendo concorrer à vaga aqueles que ingressaram no TRT 
em vaga proveniente do quinto constitucional.
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REGIMENTO INTERNO DO TST
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Funcionam junto ao 
TST:
• a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de 
Magistrados do Trabalho, a qual compete, entre outras fun-
ções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e para a 
promoção na carreira;
• o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe 
exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamen-
tária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro 
e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões 
terão efeito vinculante.
A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o 
Conselho Superior da Justiça do Trabalho não são órgãos do TST, mas funcionam 
JUNTO ao TST.
Compete ao TST processar 
e julgar originariamente
a reclamação para a preservação de sua competência e 
garantia da autoridade de suas decisões.
Havendo suspeita de que está sendo usurpada a competência do TST ou de que 
suas decisões não estão sendo cumpridas, o cidadão pode ingressar com uma re-
clamação que será processada e julgada originariamente pelo TST. 
Processo originário é aquele que se inicia e termina no próprio Tribunal.
Bem, agora que sobrevoamos o texto constitucional, vejamos algumas regras 
básicas sobre o Regimento Interno do TST. 
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REGIMENTO INTERNO DO TST
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O Regimento Interno do TST
O REGIMENTO INTERNO é um conjunto de normas que regulamenta as ati-
vidades internas de um órgão ou entidade, seja de caráter público ou privado. 
Trata-se de lei interna corporis, ou seja, aquela que estabelece normas que dizem 
respeito exclusivamente ao respectivo órgão. 
Tratando-se dos tribunais de forma geral, o REGIMENTO INTERNO constitui-se 
de um conjunto de normas, editadas e aprovadas pelos próprios membros do 
Tribunal, que servem para regular as atividades institucionais e judicantes atribuídas 
pela Constituição Federal, por leis ordinárias e pelos próprios Regimentos Internos. 
O ato normativo regulamenta a organização (quais são os órgãos julgadores do 
órgão), a composição (quantos membros possui o tribunal e os órgãos julgadores), 
o funcionamento (quais são as regras de conduta), a competência (quais causas 
cabem ser julgadas), as atribuições (quais as tarefas atribuídas aos membros do 
órgão), os serviços prestados e a tramitação dos processos no órgão.
Lembremos, primeiramente, que estamos tratando de uma norma interna de 
um TRIBUNAL, ou seja, de um órgão colegiado que, em geral, julga os litígios co-
letivamente, por meio de seus órgãos julgadores, integrados por grupos de juízes, 
denominados MINISTROS. 
As decisões tomadas pelos órgãos julgadores são chamadas de ACÓRDÃOS. Além 
dos acórdãos, existem decisões que podem ser tomadas pelos ministros, unipesso-
almente, denominadas DECISÕES MONOCRÁTICAS. Os ministros, quando decidem 
monocraticamente, o fazem como porta-vozes do órgão colegiado ao qual pertencem. 
Lembremos ainda que estamos tratando do Regimento Interno do TST, que é o 
órgão de maior hierarquia da Justiça do Trabalho e possui competência para julgar 
as causas originárias que se iniciam no próprio tribunal e os recursos oriundos dos 
Tribunais Regionais do Trabalho (TRT’s) das vinte e quatro regiões do País.
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Agora que explicamos o que é o Regimento interno, passemos a estudar, de 
forma esquematizada, os capítulos que em geral são os mais cobrados em provas 
de Regimento Interno. 
LIVRO I
DO TRIBUNAL
TÍTULO I
DO TRIBUNAL, DA SUA COMPOSIÇÃO, DOS SEUS MINISTROS
CAPÍTULO I
DO TRIBUNAL
Art. 1.º O Tribunal Superior do Trabalho, órgão de cúpula da Justiça do Traba-
lho, com sede na Capital da República, tem jurisdição em todo o território nacional.
Órgão de cúpula 
da Justiça do Tra-
balho
O TST é o órgão de maior hierarquia da Justiça do Trabalho.
Na hierarquia da Justiça do Trabalho, temos:
• órgãos do primeiro grau de jurisdição: os juízes do trabalho, que 
atuam nas varas do trabalho;
• órgãos do segundo grau de jurisdição: os Tribunais Regionais do Tra-
balho – TRT’s, compostos de juízes, denominados desembargadores 
do trabalho;
• órgão de cúpula da justiça do Trabalho: o TST, composto de juízes, 
denominados ministros. 
Sede
é o lugar onde está instalado o Tribunal; onde os ministros julgam as 
causas de sua competência.
A sede do TST é na Capital da República.
Jurisdição
é o poder de julgamento do Tribunal. A jurisdição alcança todo o ter-
ritório nacional. 
O TST pode julgar causas de sua competência originária proveniente 
de qualquer localização do país e ainda os recursos oriundos de qual-
quer um dos Tribunais Regionais do Trabalho. Ele não tem jurisdição 
fora do território nacional. 
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1. (INÉDITA) Quanto à sede e à jurisdição do Tribunal Superior do Trabalho, é cor-
reto afirmar: 
a) O TST tem sede no Distrito Federal e jurisdição em todo o território nacional.
b) A jurisdição do TST limita-se à área geográfica onde está instalada a sua sede.
c) O TST tem sede na Capital da República e jurisdição em todo o território nacional.
d) O TST tem sede na Capital da República e jurisdição em todo o Distrito Federal. 
e) O poder do TST para solucionar conflitos é delimitado à área geográfica do Dis-
trito Federal. 
Art. 2.º A bandeira do Tribunal, instituída pela Portaria n. 291, de 16 de outu-
bro de 1981, publicada no DJ de 3 de novembro de 1981, simboliza a Justiça do 
Trabalho como órgão do Poder Judiciário, sua jurisdição e a importância social do 
exercício jurisdicional.
A bandeira do Tribunal 
simboliza
• a Justiça do Trabalho como órgão do Poder Judiciário;
• sua jurisdição; e
• a importância social do exercício jurisdicional.
Art. 3.º O Tribunal compõe-se de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre bra-
sileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco, nomeados 
pelo Presidente da República após aprovação pelo Senado Federal.
Composição Vinte e sete Ministros.
Critérios de escolha
Brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de ses-
senta e cinco anos.
Nomeação Presidente da República.
Aprovação antes da
nomeação
Senado Federal.
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2. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT – 8ª REGIÃO – PA E 
AP/2010/ADAPTADA) O Tribunal Superior do Trabalho compõe-se de
a) vinte e sete Ministros nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.
b) vinte e cinco Ministros nomeados pelo Presidente da República.
c) vinte e sete Ministros nomeados pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
d) vinte e sete Ministros nomeados pelo Presidente da República. 
e) vinte e cinco Ministros nomeados pelo Plenário do Tribunal.
Art. 4.º Para preenchimento de vaga de Ministro, destinada aos Juízes da car-
reira da Magistratura do Trabalho, o Presidente do Tribunal convocará o Pleno para, 
pelo voto secreto e em escrutínios sucessivos, escolher, dentre os Juízes da carrei-
ra, integrantes dos Tribunais Regionais do Trabalho, os nomes para a formação da 
lista tríplice a ser encaminhada ao Presidente da República.
§ 1.º Na hipótese de haver mais de uma vaga a ser preenchida, a lista conterá 
o número de Magistrados igual ao das vagas mais dois.
§ 2.º Na votação para escolha dos nomes dos Juízes que integrarão a lista, se-rão observados os seguintes critérios:
I – os nomes serão escolhidos em voto secreto e em escrutínios sucessivos, 
para o primeiro, o segundo, o terceiro, e, eventualmente, o quarto nome integrante 
da lista, e, assim, sucessivamente, sendo escolhido em cada escrutínio aquele que 
obtiver votos da maioria absoluta; 
II – a maioria absoluta necessária para a escolha do nome é metade mais um 
do número de Ministros que compõem a Corte no momento da votação; 
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III – não alcançada, no primeiro escrutínio, a maioria absoluta, proceder-se-á a 
nova votação, na qual concorrerão os dois Juízes mais votados;
a) na hipótese de empate, será realizada nova votação. Persistindo o empate, 
adotar-se-ão como critérios de desempate, sucessivamente, o tempo de investidura 
dos Juízes no Tribunal Regional e o tempo de investidura na Magistratura do Trabalho;
b) se houver empate entre dois Juízes que tenham obtido, individualmente, nú-
mero de votos inferior ao alcançado por outro Juiz, far-se-á, primeiramente, a vo-
tação para o desempate, e, a seguir, para a escolha do nome que integrará a lista; e
IV – escolhido um nome, fica excluído dos escrutínios subsequentes Juiz da 
mesma Região.
PREENCHIMENTO DE VAGA DE MINISTRO DESTINADA AOS JUÍZES DA CARREIRA DA 
MAGISTRATURA DO TRABALHO
Órgão competente O Pleno.
Votação Secreta (O ministro não pode revelar o seu voto).
Escrutínios
Sucessivos (Escolhe-se um de cada vez; há outra votação se não 
alcançado o número de votos necessários).
Lista tríplice
a ser encaminhada ao
Presidente da República
é formada por nomes de Juízes da carreira, integrantes dos Tribu-
nais Regionais do Trabalho.
Se houver mais de uma
vaga a ser preenchida
a lista conterá o número de Magistrados igual ao das vagas mais 
dois.
Ex.: Se houver dois cargos vagos no Tribunal, a lista conterá quatro 
nomes; se houver três cargos vagos, a lista conterá cinco nomes. 
Será escolhido em cada
escrutínio
aquele que obtiver votos da maioria absoluta.
Obs.: A maioria absoluta corresponde à metade mais um dos mem-
bros do Tribunal Pleno, o que totaliza 14 votos. 
Maioria absoluta 
necessária
Metade mais um do número de Ministros que compõem a Corte no 
momento da votação.
Obs.: A regra dispõe que o cálculo será feito entre os minis-
tros que “compõem” o Tribunal no momento da votação, e não 
entre os ministros presentes no Tribunal no momento da votação. 
O TST possui 27 ministros. Se, no momento da votação, houver 
dois cargos vagos, por exemplo, a maioria absoluta será calculada 
sobre 25, e não sobre a totalidade dos 27 ministros. 
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Se não for alcançada 
a maioria absoluta em 
primeiro escrutínio
proceder-se-á a nova votação, na qual concorrerão os dois juízes 
mais votados.
Se houver empate será realizada nova votação. 
Persistindo o empate
adotar-se-ão como critérios de desempate, sucessivamente:
• o tempo de investidura dos Juízes no Tribunal Regional e 
• o tempo de investidura na Magistratura do Trabalho.
Se houver empate entre 
dois Juízes que tenham 
obtido, individualmente, 
número de votos infe-
rior ao alcançado por 
outro Juiz
far-se-á, primeiramente, a votação para o desempate, e, a seguir, 
para a escolha do nome que integrará a lista.
Se for escolhido um 
nome
fica excluído dos escrutínios subsequentes Juiz da mesma Região.
Ex.: Se o Juiz escolhido for do TRT da 19ª Região, por exemplo, os 
demais candidatos desse tribunal ficam excluídos da votação.
Para uma melhor compreensão da matéria, segue explicação sobre o preenchimen-
to de vagas de ministros no TST.
As vagas de ministro do TST são preenchidas da seguinte forma: 1/5 entre advo-
gados e membros do Ministério Público do Trabalho, e o restante entre juízes da 
carreira da magistratura do trabalho. 
Quando surge vaga de ministro no TST destinada aos juízes de carreira, o Presiden-
te do Tribunal comunica esse fato aos presidentes dos 24 TRT’s e pede que sejam 
enviados os nomes dos juízes (somente dos provenientes da carreira da magistra-
tura) que pretendem concorrer à vaga. Após receber os nomes, o Tribunal Pleno 
do TST faz, segundo as regras acima, a votação para a formação da lista tríplice a 
ser encaminhada ao Presidente da República, a fim de que um deles seja nomeado.
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Art. 5.º O Presidente do Tribunal, ocorrendo vaga destinada a membro do Mi-
nistério Público do Trabalho e a advogado militante, dará imediata ciência à Pro-
curadoria-Geral do Trabalho e ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do 
Brasil, respectivamente, para formação e encaminhamento de lista sêxtupla ao 
Tribunal, que escolherá, dentre os nomes que a compõem, os que integrarão a lista 
tríplice a ser encaminhada ao Presidente da República.
Art. 6.º O Tribunal Pleno, para o preenchimento das vagas aludidas no artigo 
anterior, pelo voto secreto da maioria absoluta de seus membros, escolherá, em 
escrutínios secretos e sucessivos, os nomes que integrarão a lista tríplice a ser en-
caminhada ao Presidente da República.
§ 1.º Na hipótese de haver mais de uma vaga a ser preenchida por membro do 
Ministério Público ou por advogado, será formada uma lista tríplice para cada uma 
das listas sêxtuplas encaminhadas.
§ 2.º Se para as vagas o Tribunal receber lista única dos indicados a mais de 
uma vaga, formará uma só lista com o número de candidatos igual ao das vagas 
mais dois.
§ 3.º Aplica-se, no que couber, à votação para escolha dos integrantes da lista 
tríplice, o estabelecido nos incisos do § 2.º do art. 4.º
PREENCHIMENTO DE VAGA DE MINISTRO DESTINADA A MEMBRO DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO DO TRABALHO E A ADVOGADO MILITANTE
Ocorrendo vaga destinada a 
membro do Ministério Público do 
Trabalho e a advogado militante
o Presidente do Tribunal 
dará imediata ciência, 
respectivamente 
• à Procuradoria-Geral do Tra-
balho e
• ao Conselho Federal da 
Ordem dos Advogados do 
Brasil para formação e enca-
minhamento de lista sêxtu-
pla ao Tribunal.
O Tribunal (Pleno)
escolherá, entre os nomes que compõem a lista sêxtupla, 
os que integrarão a lista tríplice a ser encaminhada ao 
Presidente da República.
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Votação Secreta.
Escrutínios Sucessivos.
Será escolhido o nome que obtiver a maioria absoluta dos votos.
Se houver mais de uma vaga a 
ser preenchida por membro do 
Ministério Público ou por advo-
gado
será formada uma lista tríplice para cada uma das listas 
sêxtuplas encaminhadas.
Ex.: Se forem encaminhadas ao Tribunal duas listas sêx-
tuplas → serão formadas duas listas tríplices.
Se para as vagas o Tribunal 
receber lista única dos indicados 
a mais de uma vaga
formará uma só lista com o número de candidatos igual 
ao das vagas mais dois.
Será escolhido em cada
 escrutínio
aquele que obtiver votos da maioria absoluta.
Maioria absoluta necessária
Metade mais um do número de Ministros que compõem a 
Corte no momento da votação.
Obs.: O TST possui 27 ministros. Mas, se, no momento 
da votação, houver dois cargos vagos, por exemplo, a 
maioria absoluta será calculada sobre 25, e não sobre a 
totalidade dos 27 ministros.
Quando surge vaga de ministro no TST destinada a advogados ou membros do 
Ministério Público do Trabalho, o Presidente do TST comunica esse fato à Procura-
doria-Geral do Trabalho e ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil 
e pede que seja enviada uma lista com seis nomes (de interessados na vaga). 
Recebida a lista sêxtupla, o Tribunal Plenodo TST faz, segundo as regras acima, a 
votação para a formação da lista tríplice a ser encaminhada ao Presidente da Repú-
blica, a fim de que um deles seja nomeado. 
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3. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Em razão da 
aposentadoria de três Ministros, houve a necessidade do preenchimento dessas 
vagas, destinadas aos Juízes de carreira da Magistratura do Trabalho. O Presidente 
do Tribunal Superior do Trabalho (TST) convocou o Pleno para, em voto secreto e 
em escrutínios sucessivos, escolher, dentre os Juízes de carreira, integrantes dos 
Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), três nomes para a formação da lista a ser 
encaminhada ao Presidente da República. O procedimento foi formalmente incor-
reto, uma vez que 
a) o voto deveria ser aberto.
b) a escolha não deveria se limitar a integrantes dos TRTs.
c) a seleção deveria ser em escrutínio único.
d) a lista deveria conter cinco nomes. 
e) não havia a necessidade de convocação do Pleno.
4. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/TRT – 
14ª REGIÃO – RO E AC/ADAPTADA) NOS TERMOS DO REGIMENTO INTERNO DO TST, 
CONSIDERE OS SEGUINTES ITENS:
I – Lista sêxtupla a ser submetida ao Presidente da República.
II – Voto por maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno.
III – Votação secreta.
IV – Votação nominal
V – Escrutínios sucessivos
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Faz parte das regras atinentes ao preenchimento de vaga de Ministro por membro 
do Ministério Público do Trabalho ou de advogado o que consta APENAS em
a) I, II e III.
b) I, III e V.
c) II, III, V 
d) II, IV e V
e) I, II e IV.
CAPÍTULO III
DOS MINISTROS
Seção I
Da Posse e das Prerrogativas
Art. 7.º No ato da posse, o Ministro obrigar-se-á, por compromisso formal em 
sessão solene do Tribunal Pleno, ou perante o Presidente, a bem cumprir os deve-
res do cargo, de conformidade com a Constituição e as Leis da República, sendo la-
vrado pelo Secretário-Geral Judiciário o respectivo termo de compromisso e posse, 
que será assinado pelo Ministro Presidente e pelo empossado. 
Parágrafo único. Somente será dada posse ao Ministro que haja comprovado:
I – ser brasileiro;
II – contar mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; e
III – satisfazer aos demais requisitos legais.
Art. 8.º No período correspondente às férias coletivas ou ao recesso judiciário, 
o Presidente do Tribunal poderá dar posse ao Ministro nomeado, devendo o ato ser 
ratificado pelo Pleno.
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Art. 9.º A antiguidade dos Ministros, para efeitos legais e regimentais, é regu-
lada:
I – pela posse;
II – pela nomeação;
III – pelo tempo de investidura na Magistratura da Justiça do Trabalho;
IV – pelo tempo de serviço público federal; e
V – pela idade, quando houver empate pelos demais critérios.
Art. 10. Os Ministros do Tribunal receberão o tratamento de Excelência e usarão 
nas sessões as vestes correspondentes ao modelo aprovado.
Parágrafo único. Após a concessão da aposentadoria, os Ministros conservarão 
o título e as honras correspondentes ao cargo, salvo no exercício de atividade pro-
fissional.
DA POSSE E DAS PRERROGATIVAS
A posse será realizada • perante o Tribunal Pleno (em sessão solene). 
Compromisso da Posse
O empossado prestará o compromisso formal de bem 
cumprir os deveres do cargo, em conformidade com a 
Constituição e as Leis da República.
O termo de 
compromisso e posse
• será lavrado pelo Secretário-Geral Judiciário;
• será assinado pelo Ministro Presidente e pelo empos-
sado.
Somente será dada posse ao 
Ministro que haja comprovado
• ser brasileiro;
• contar mais de trinta e cinco e menos de sessenta e 
cinco anos de idade; e
• satisfazer aos demais requisitos legais.
Posse durante o período cor-
respondente às férias coletivas
Pode ser dada pelo Presidente do Tribunal, devendo o 
ato ser ratificado pelo Pleno. 
Tratamento dado aos Ministros Excelência.
Vestes usadas nas sessões Aquelas correspondentes ao modelo aprovado.
Após a aposentadoria
os Ministros conservarão o título e as honras correspon-
dentes ao cargo. 
Exceto se estiverem exercendo atividade profissional.
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A ANTIGUIDADE DOS MINISTROS
Para efeitos legais e regimentais, a antiguidade dos Ministros é regulada:
I – pela posse;
II – pela nomeação;
III – pelo tempo de investidura na Magistratura da Justiça do Trabalho;
IV – pelo tempo de serviço público federal; e
V – pela idade, quando houver empate pelos demais critérios. 
Quando há conflito de interesses entre ministros no tribunal (ex.: dois ministros 
pretendem se transferir para uma determinada turma onde há vaga), o critério 
para se decidir qual deles terá preferência é a antiguidade no órgão. Dessarte, para 
se apurar qual deles é o mais antigo, o primeiro critério é a data da posse. Aquele 
que tomou posse primeiro será considerado o mais antigo e terá preferência. Po-
rém, se ambos os ministros tiverem tomado posse na mesma data, o desempate 
será feito pelo segundo critério: a data da nomeação. Se, contudo, ambos tiverem 
sido nomeados na mesma data, passa-se ao terceiro critério: o tempo de inves-
tidura na magistratura da justiça do trabalho – aquele que primeiro ingressou na 
magistratura como juiz do trabalho terá preferência entre eles. E assim por diante. 
O último critério é a idade do ministro, considerada tal o mais idoso.
5. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRT – 14ª REGIÃO – RO E 
AC/2016/ADAPTADA) Em relação à posse dos Ministros, o Regimento Interno do 
TST estabelece que
a) será feita perante o Presidente da República.
b) o termo de posse será lavrado pelo Presidente do Tribunal.
c) poderá ser perante o Presidente do Tribunal no caso de férias ou recesso, ato 
que deve ser referendado em sessão do Tribunal Pleno.
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d) será dada posse ao Ministro que haja comprovado contar mais de trinta e cinco 
e menos de setenta e cinco anos de idade.
e) o termo de posse deverá ser assinado pelo Presidente e Vice-Presidente do Tri-
bunal, pelo empossado e por todos os Ministros presentes na sessão.
6. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Depois de no-
meado, o Ministro do TST deve ser empossado. Em um caso específico, a data da pos-
se coincidiu com o período de férias coletivas dos Ministros. Nessa situação, a posse
a) não pode ocorrer, devendo ser adiada para o primeiro dia útil após as férias. 
b) pode ocorrer, desde que convocada sessão extraordinária do Pleno. 
c) não pode ocorrer, devendo ser adiada para a primeira sessão ordinária do Pleno 
após as férias. 
d) pode ocorrer, desde que o TST funcione em regime de plantão durante as férias. 
e) pode ocorrer, devendo o ato ser ratificado pelo Pleno.
Seção II
Das Férias, das Licenças, das Substituições e das Convocações
Art. 11. Os Ministros gozarão férias nos meses de janeiro e julho, na forma da lei.
Parágrafo único. Os Ministros informarão na Presidência seu endereço, para 
eventual convocação durante as férias e feriados.
Art. 12. O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça do 
Trabalho, se a necessidade do serviço judiciário lhes exigir a contínua presença no 
Tribunal, poderão acumular férias para fruição oportuna, facultado o fracionamento 
dos períodos.
Parágrafo único. A acumulação de férias somente ocorrerá mediante prévia au-
torizaçãodo Órgão Especial e deverá ser registrada nos assentamentos funcionais 
do Ministro, para que lhe seja reconhecido o direito de posterior fruição.
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Art. 13. A licença é requerida pelo Ministro com a indicação do prazo e do dia 
do início.
§ 1.º Salvo contraindicação médica, o Ministro licenciado poderá proferir de-
cisões em processos de que, antes da licença, haja pedido vista, ou que tenham 
recebido o seu visto como Relator ou Revisor.
§ 2.º O Ministro licenciado pode reassumir o cargo, entendendo-se que desistiu 
do restante do prazo, mediante prévia comunicação formal ao Presidente do Tribunal.
§ 3.º Se a licença for para tratamento da própria saúde, o Ministro somente po-
derá reassumir o cargo, antes do término do prazo, se não houver contraindicação 
médica.
Art. 14. A critério do Órgão Especial, poderá ser concedido afastamento ao Mi-
nistro, sem prejuízo de seus direitos, vencimentos e vantagens para:
I – frequência a cursos ou seminários de aperfeiçoamento e estudos, pelo prazo 
máximo de dois anos; e
II – realização de missão ou serviços relevantes à administração da justiça.
DAS FÉRIAS, DAS LICENÇAS,
 DAS SUBSTITUIÇÕES E DAS CONVOCAÇÕES
Férias dos Ministros Nos meses de janeiro e julho na forma da lei.
Os Ministros informarão na 
Presidência seu endereço 
para eventual convocação durante as férias e feriados.
• O Presidente, 
• o Vice-Presidente e 
• o Corregedor-Geral da 
Justiça do Trabalho
poderão acumular férias para fruição posterior, se a 
necessidade do serviço judiciário lhes exigir a contínua 
presença no Tribunal.
Fracionamento
É facultado o fracionamento dos períodos (dividir as férias 
em períodos).
Acumulação de férias
• somente ocorrerá mediante prévia autorização do órgão 
especial;
• deverá ser registrada nos assentamentos funcionais do 
Ministro, para que lhe seja reconhecido o direito de pos-
terior fruição.
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Licença
É requerida pelo Ministro com a indicação do prazo e do 
dia do início.
Ministro licenciado
poderá, se não houver proibição médica, proferir decisões 
em processos de que, antes da licença, 
• haja pedido vista, ou que 
• tenham recebido o seu visto como Relator ou Revisor.
Ex.: Durante a licença, o Ministro não pode pedir vista do 
processo ou dar o visto no processo como relator ou revi-
sor. Mas, se antes da licença ele pediu vista ou deu visto 
no processo como relator ou revisor, ele poderá, mesmo 
licenciado, proferir decisão no respectivo processo. 
Reassunção do Ministro 
licenciado
O Ministro licenciado pode reassumir o cargo, entenden-
do-se que desistiu do restante do prazo, mediante prévia 
comunicação formal ao Presidente do Tribunal.
Obs.: o objetivo da norma é impedir que o ministro que 
reassumiu o cargo antes do término do prazo da licença 
venha, posteriormente, requerer compensação dos dias 
trabalhados.
Se a licença for para trata-
mento da própria saúde
o Ministro somente poderá reassumir o cargo, antes do 
término do prazo, se não houver proibição médica.
Direito a afastamento
A critério do Órgão Espe-
cial, poderá ser concedido 
afastamento ao Ministro, 
sem prejuízo de seus direi-
tos, vencimentos e vanta-
gens para:
• frequência a cursos ou 
seminários de aperfeiçoa-
mento e estudos, pelo prazo 
máximo de dois anos; e
• realização de missão ou 
serviços relevantes à admi-
nistração da justiça.
7. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) O afastamen-
to concedido ao Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a critério do Órgão 
Especial, sem prejuízo de vencimentos e vantagens, poderá ser fundamentado 
a) com a posse em cargos de direção em órgãos dos Poderes Legislativo, Executivo 
e Judiciário. 
b) em requisição para afastamento para tratar de assuntos de interesse particular. 
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c) com a participação em missão da Organização das Nações Unidas. 
d) em candidatura a cargo eletivo do Poder Legislativo. 
e) pela frequência em cursos, pelo prazo máximo de dois anos. 
8. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Um Ministro 
do Tribunal Superior do Trabalho (TST) requereu licença para o período de 2 a 10 
de agosto de 2011. Em 4 de agosto do mesmo ano ele proferiu decisão em um pro-
cesso. Esse ato pode ser considerado 
a) irregular, pois em nenhuma hipótese um Ministro licenciado pode proferir decisão. 
b) irregular, pois, obrigatoriamente, deveria ter reassumido o cargo para tanto.
c) regular, se não houver contraindicação médica, desde que tenha havido pedido 
de vista antes da licença. 
d) regular, se não houver contraindicação médica, pois um Ministro licenciado pode 
proferir decisão em qualquer situação.
e) regular, se não houver contraindicação médica, desde que os demais Ministros 
concordem de forma expressa.
Art. 15. Nas ausências ou impedimentos eventuais ou temporários, a substitui-
ção no Tribunal far-se-á da seguinte maneira:
I – o Presidente do Tribunal, pelo Vice-Presidente, seguindo-se, na ausência de 
ambos, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e os Ministros, em ordem de-
crescente de antiguidade; 
II – o Vice-Presidente, pelo Presidente, ou, na ausência desse, pelo Correge-
dor-Geral da Justiça do Trabalho, e, em sequência, pelos Ministros, em ordem 
decrescente de antiguidade;
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III – o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, pelo Vice-Presidente, ou, na 
ausência desse, pelo Presidente, e, em sequência, pelos Ministros, em ordem de-
crescente de antiguidade;
IV – o Presidente da Turma, pelo Ministro mais antigo presente na sessão;
V – o Presidente da Comissão, pelo mais antigo dentre os seus membros; e
VI – qualquer dos membros das Comissões, pelo respectivo suplente.
Art. 16. O Relator é substituído nas hipóteses e formas previstas na Seção I do 
Capítulo II do Título I do Livro II.
Art. 17. Nas ausências temporárias, por período superior a trinta dias, e nos 
afastamentos definitivos, os Ministros serão substituídos por Desembargador do 
Trabalho, escolhido pelo Órgão Especial, mediante escrutínio secreto e pelo voto da 
maioria absoluta dos seus membros. 
Parágrafo único. O Desembargador do Trabalho convocado atuará exclusiva-
mente em Turma da Corte. 
Art. 18. O Presidente do Tribunal poderá, em caso de urgência, e quando invi-
ável a imediata reunião do Órgão Especial, ad referendum deste, convocar Desem-
bargador do Trabalho, para a substituição de Ministro afastado.
Art. 18-A. Excepcionalmente, poderá o Tribunal Superior do Trabalho convocar 
Desembargadores do Trabalho para atuarem, temporariamente, em suas Turmas. 
Art. 19. Na sessão do Órgão Especial que decidir a convocação, os Ministros de-
verão ter cópias das nominatas dos Desembargadores que compõem os Tribunais 
Regionais do Trabalho, para orientarem-se na escolha. 
DAS SUBSTITUIÇÕES
(nas ausências ou nos impedimentos eventuais ou temporários)
SUBSTITUÍDO SUBSTITUTO
Presidente
• Vice-Presidente;
• Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho;
• Ministros, em ordem decrescente de antiguidade.
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Vice-Presidente
• Presidente;
• Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho;
• Ministros, em ordem decrescente de antiguidade.
Corregedor-Geral da Justiça 
do Trabalho
• Vice-Presidente;
• Presidente;
• Ministros, em ordem decrescente de antiguidade.
Presidente da Turma Ministro mais antigo presente na sessão.
Presidente da ComissãoMinistro mais antigo entre os seus membros. 
Qualquer dos membros das 
Comissões
Respectivo suplente.
Relator
O relator é substituído nas hipóteses e formas previstas na 
Seção I do Capítulo II do Título I do Livro II do Regimento 
Interno (art. 16).
Ministros (nos afastamentos 
definitivos e nas ausências 
temporárias por período 
superior a 30 dias) 
Desembargador do Trabalho, escolhido pelo Órgão Especial, 
mediante escrutínio secreto e voto da maioria absoluta dos 
seus membros. 
Atuação do Desembargador do Trabalho convocado: exclusi-
vamente em Turma da Corte.
Em caso de urgência e quando 
inviável a imediata reunião do 
Órgão Especial
O Presidente do Tribunal poderá convocar Desembargador do 
Trabalho para a substituição de Ministro afastado, ad referen-
dum do Órgão Especial.
Excepcionalmente
O Tribunal Superior do Trabalho poderá convocar Desembar-
gadores do Trabalho para atuarem, temporariamente, em 
suas Turmas. 
Obs.: Desembargadores do Trabalho são magistrados que 
atuam junto aos Tribunais Regionais do Trabalho das diversas 
Regiões. 
9. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT – 22ª REGIÃO – 
PI/2010 – ADAPTADA) Sobre as substituições no TST, aponte a alternativa correta:
a) Substituem o Presidente do TST, nas suas ausências, pela ordem, o Vice-Pre-
sidente do TST, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e os demais ministros 
desse tribunal, a partir do mais antigo para o mais moderno. 
b) Substituem o Vice-Presidente, nas suas ausências, pela ordem, o Correge-
dor-Geral da Justiça do Trabalho, o Presidente do TST e os demais ministros 
desse tribunal, a partir do mais antigo para o mais moderno. 
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c) Substituem o Corregedor-Geral do Trabalho, nas suas ausências, pela ordem, 
o Presidente do TST, o Vice-Presidente e os demais Ministros, a partir do mais 
antigo para o mais moderno. 
d) Substitui os Ministros, nos afastamentos definitivos e nas ausências tem-
porárias por mais de trinta dias, o Desembargador do Trabalho, escolhido pelo 
Tribunal Pleno, mediante escrutínio secreto e voto da maioria absoluta dos seus 
membros. 
e) Substitui qualquer dos membros das Comissões o Ministro mais antigo que as 
compuser.
Seção III
Da Convocação Extraordinária
Art. 20. Durante o período de férias, o Presidente do Tribunal, ou o seu 
substituto, poderá convocar, com antecedência de quarenta e oito horas, sessão 
extraordinária para julgamento de ações de dissídio coletivo, mandado de segu-
rança e ação declaratória alusiva a greve e que requeiram apreciação urgente.
CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
Sessão extraordinária
Para julgamento de
• ações de dissídio coletivo;
• mandado de segurança; e 
• ação declaratória alusiva 
a greve 
que requeiram apreciação 
urgente.
Quem convoca O Presidente do Tribunal, ou o seu substituto.
Quando se convoca Durante o período de férias.
Antecedência mínima 48 horas.
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10. (INÉDITA) Sobre a convocação extraordinária no TST, assinale a alternativa 
correta:
a) A qualquer tempo, poderá o Presidente do Tribunal ou o seu substituto convo-
car sessão extraordinária para julgamento de processos que requeiram aprecia-
ção urgente.
b) As sessões extraordinárias poderão ser convocadas durante o período de férias 
pelo Presidente do Tribunal, por seu substituto ou por qualquer outro Ministro que 
tenha em seu poder processos que requeiram apreciação urgente.
c) Durante o período de férias, o presidente do TST ou seu substituto poderá 
convocar, com antecedência de 24 horas, sessão extraordinária para julgamento 
de ações de dissídio coletivo, de mandado de segurança e de ação declaratória 
alusiva a greve que requeiram apreciação urgente (redação do Cespe).
d) Durante o período de férias, o presidente do TST ou seu substituto poderá 
convocar, com antecedência de 48 horas, sessão extraordinária para julgamento 
de ações de dissídio coletivo, de mandado de segurança e de ação declaratória 
alusiva a greve que requeiram apreciação urgente (redação do Cespe).
e) Durante o período de férias, poderá o Presidente do Tribunal ou o seu subs-
tituto convocar sessões extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta 
e oito horas, que se prestem a julgamentos de dissídios individuais e coletivos, 
mandados de segurança e ação declaratória alusiva a greve que requeiram apre-
ciação urgente.
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Seção V
Da Disponibilidade e da Aposentadoria por Interesse Público
Art. 28. O Tribunal Pleno poderá determinar, por motivo de interesse público, 
em escrutínio secreto e pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, a dispo-
nibilidade ou a aposentadoria de Ministro do Tribunal, assegurada a ampla defesa.
Parágrafo único. Aplicam-se ao processo de disponibilidade ou aposentadoria, 
no que couber, as normas e os procedimentos previstos na Lei Complementar n. 
35/79, relativos à perda do cargo, e, subsidiariamente, desde que não haja conflito 
com o Estatuto da Magistratura, as normas e princípios relativos ao processo admi-
nistrativo disciplinar das Leis n. 8.112/90 e n. 9.784/99. 
DA DISPONIBILIDADE E DA APOSENTADORIA 
POR INTERESSE PÚBLICO
Disponibilidade e aposentadoria 
de Ministro do Tribunal
pode ser determinada por motivo de interesse público.
Disponibilidade: pena administrativa aplicada ao juiz 
que não cumpre os deveres do cargo.
Aposentadoria compulsória: pena administrativa apli-
cada ao juiz que já tem tempo para se aposentar.
Órgão competente Tribunal Pleno.
Escrutínio Secreto.
Número de votos necessários Maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno.
Exigência Deve ser assegurada a ampla defesa.
11. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) O Tribunal 
Pleno pode determinar a aposentadoria ou disponibilidade de Ministro do TST, por 
motivo de interesse público, respeitados os seguintes requisitos: 
a) escrutínio secreto, voto da maioria absoluta dos membros do Pleno do TST e 
ampla defesa. 
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b) escrutínio aberto, voto da maioria absoluta dos membros do Pleno do TST e 
ampla defesa.
c) o Ministro ter pelo menos 30 anos de serviço público, escrutínio secreto e voto 
da maioria relativa dos membros do Pleno do TST.
d) o Ministro ter pelo menos 30 anos de serviço público, escrutínio aberto e voto 
da maioria absoluta dos membros do Pleno do TST. 
e) escrutínio secreto, voto da maioria relativa dos membros do Pleno do TST e 
ampla defesa. 
TÍTULO II
DA DIREÇÃO
CAPÍTULO I
DOS CARGOS DE DIREÇÃO, DA ELEIÇÃO, DA POSSE E DA VACÂNCIA
Art. 29. A Presidência, a Vice-Presidência e a Corregedoria-Geral da Justiça do 
Trabalho são cargos de direção do Tribunal, preenchidos mediante eleição, em que 
concorrem os Ministros mais antigos da Corte, em número correspondente ao dos 
cargos de direção, proibida a reeleição.
Art. 30. O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça do 
Trabalho serão eleitos por dois anos, mediante escrutínio secreto e pelo voto da 
maioria absoluta, em sessão extraordinária do Tribunal Pleno, a realizar-se nos ses-
senta dias antecedentes ao término dos mandatos anteriores, e tomarão posse em 
sessão solene, na data marcada pelo Tribunal Pleno.
§ 1.º Se a vacância do cargo de Presidente ocorrer antes do término do res-
pectivo mandato, a eleição será para todos os cargos e realizada nos trinta dias 
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seguintes (aoda vacância), e os eleitos tomarão posse em sessão solene na data 
marcada pelo Tribunal Pleno. Nessa hipótese, caberá ao Vice-Presidente a regência 
provisória do Tribunal e a convocação da sessão extraordinária a que se referem o 
caput e este parágrafo.
§ 2.º Os remanescentes mandatos dos demais exercentes de cargos de direção 
extinguir-se-ão na data da posse dos novos eleitos.
Art. 31. Na impossibilidade da posse de qualquer dos eleitos na data estabele-
cida, por fato superveniente à eleição, observar-se-á o seguinte:
I – se a impossibilidade for de caráter temporário, dar-se-á posse, na data mar-
cada, aos demais eleitos, e, ao remanescente, em data oportuna; e
II – se a impossibilidade for de natureza definitiva e do eleito Presidente, proce-
der-se-á à nova eleição para todos os cargos de direção; se do Vice-Presidente, a 
eleição será para esse cargo e para o de Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho; 
se do eleito para a Corregedoria, a eleição será somente para Corregedor-Geral.
Art. 32. O Ministro impossibilitado de comparecer à sessão de eleição poderá 
enviar carta ao Presidente do Tribunal, na qual anexará o seu voto em invólucro à 
parte, fechado e rubricado, para que, no momento próprio, seja depositado na urna 
juntamente com o dos Ministros presentes.
Parágrafo único. A eleição do Presidente precede à do Vice-Presidente, e, a des-
se, à do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho.
Art. 33. O Ministro que houver exercido quaisquer cargos de direção por quatro 
anos, ou o de Presidente, não mais figurará entre os elegíveis, até que se esgotem 
todos os nomes na ordem de antiguidade, observado o disposto nos arts. 94 e 102, 
caput e parágrafo único, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Lei Complemen-
tar n. 35/1979).
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DOS CARGOS DE DIREÇÃO
Cargos de Direção do 
Tribunal
• Presidência;
• Vice-Presidência;
• Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
Preenchimento Mediante eleição.
Quem concorre 
aos cargos
Os Ministros mais antigos da Corte, em número correspondente ao 
dos cargos de direção.
Obs.: Os cargos de direção do TST são três. Assim, na eleição do 
Presidente, concorrerão os três Ministros mais antigos da Corte. De 
igual forma, com a eleição do Vice-Presidente e do Corregedor-Geral 
da Justiça do Trabalho, concorrerão os três Ministros mais antigos da 
Corte e elegíveis. 
Reeleição não é permitida.
DA ELEIÇÃO
Órgão competente Tribunal Pleno (em sessão extraordinária).
Mandato Dois anos.
Escrutínio Secreto.
Número de votos 
necessários
Maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno.
Data da eleição Nos sessenta dias antecedentes ao término dos mandatos anteriores.
Posse
• em sessão solene;
• na data marcada pelo Tribunal Pleno.
Se vagar o cargo de 
Presidente antes de 
terminar o mandato
será realizada eleição para todos os cargos nos trinta dias seguintes 
ao da vacância.
Posse: será feita em sessão solene na data marcada pelo Tribunal Pleno.
Caberá ao Vice-Presidente presidir provisoriamente o Tribunal e con-
vocar a sessão extraordinária para eleição.
Os mandatos dos demais exercentes de cargos de direção extin-
guir-se-ão na data da posse dos novos eleitos.
Ministro impossibilitado 
de comparecer à eleição
Poderá enviar carta ao Presidente do Tribunal, na qual anexará o 
seu voto em invólucro à parte, fechado e rubricado, para que, no 
momento próprio, seja depositado na urna juntamente com o dos 
Ministros presentes.
Ordem de votação
1ª – eleição do Presidente;
2ª – eleição do Vice-Presidente;
3ª – eleição do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho.
Não mais figurará entre 
os elegíveis
o Ministro que houver exercido 
• quaisquer cargos de direção por quatro anos, ou
• o cargo de Presidente,
até que se esgotem todos os nomes na ordem de antiguidade.
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Não poderá ser eleito: 
• o Ministro que exerceu o cargo de Corregedor (por dois anos) e de Vice-Pre-
sidente (por dois anos);
• o Ministro que exerceu o cargo de Corregedor (por dois anos) e de Presidente 
(por dois anos);
• o Ministro que exerceu o cargo de Vice-Presidente (por dois anos) e de Pre-
sidente (por dois anos);
• o Ministro que exerceu o cargo de Presidente (por dois anos).
Quem exerceu o cargo máximo não poderá exercer os demais cargos. 
12. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Na data da 
sessão marcada para a eleição do Presidente do TST, um dos Ministros ficou im-
possibilitado de comparecer. Nesse caso, o Ministro ausente pode votar, desde que 
a) o voto seja pelo sistema aberto e ele o faça por qualquer meio de comunicação 
hábil. 
b) nomeie o Presidente do TST seu procurador, com poderes para realizar esse ato. 
c) nomeie qualquer Ministro do TST seu procurador, com poderes para realizar 
esse ato. 
d) registre esse ato em cartório. 
e) envie carta ao Presidente do TST, na qual anexará seu voto em invólucro à par-
te, fechado e rubricado. 
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13. (FCC/TRT – 3ª REGIÃO – MG/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-
VA/2015/ADAPTADA) Nos termos da Organização do Tribunal Superior do Trabalho, 
conforme disposição expressa, exerce cargo de direção do Tribunal o
a) Ministro.
b) Presidente de Turma.
c) Desembargador convocado.
d) Diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do 
Trabalho – ENAMAT.
e) Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho. 
CAPÍTULO II
DA PRESIDÊNCIA E DA VICE-PRESIDÊNCIA
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 34. O Presidente do Tribunal exercerá o cargo com a colaboração do Vice-
Presidente, que desempenhará as atribuições a ele delegadas e aquelas previstas 
nos casos de substituição em razão de férias, ausências e impedimentos eventuais.
Seção II
Das Atribuições do Presidente
Art. 35. Compete ao Presidente:
I – representar o Tribunal perante os Poderes Públicos e demais autoridades, 
incumbindo-lhe, no exercício da representação, observar fielmente as diretrizes 
estabelecidas pelo Órgão Especial;
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II – corresponder-se, em nome do Tribunal, com quaisquer autoridades, obser-
vada a hierarquia de funções;
III – encaminhar ao Presidente da República as listas para preenchimento de 
vaga de Ministro do Tribunal;
IV – enviar ao Congresso Nacional, após aprovação pelo Órgão Especial, pro-
jetos de lei de interesse da Justiça do Trabalho em matéria de sua competência 
constitucional;
V – submeter ao Tribunal de Contas da União, na forma da lei, a tomada de 
contas do Tribunal Superior do Trabalho;
VI – solicitar aos Órgãos fazendários a liberação do numerário correspondente 
às dotações orçamentárias;
VII – editar, no início das atividades judiciárias de cada ano, o ato de composi-
ção do Tribunal e dos órgãos judicantes, cabendo-lhe, ainda, dar-lhe publicidade, 
quando renovada a direção da Corte, ou alterada sua composição;
VIII – apresentar ao Órgão Especial, anualmente, na segunda quinzena do mês 
seguinte ao término de cada ano de seu mandato, a resenha dos trabalhos reali-
zados no ano anterior e, até 30 de junho, o Relatório Geral da Justiça do Trabalho;
IX – dar publicidade, mensalmente, no órgão oficial, dos dados estatísticos re-
lativos às atividades jurisdicionais do Tribunal e dos Ministros;
X – zelar pelas prerrogativas e pela imagem pública do Tribunal e dos Ministros 
e pelo bom funcionamento da Corte e dos órgãos da Justiça do Trabalho, expedindo 
atos, portarias, ordens e instruções, adotando as providênciasnecessárias ao seu 
cumprimento;
XI – praticar, ad referendum do Tribunal Pleno ou do Órgão Especial, os atos 
reputados urgentes;
XII – editar os atos indispensáveis à disciplina dos serviços e à polícia do Tribu-
nal, determinando as providências atinentes ao resguardo da disciplina, da ordem 
e da integridade universal da Corte, na sede ou nas dependências, requisitando, 
quando necessário, o auxílio de outras autoridades;
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XIII – manter a ordem nas sessões, podendo mandar retirar os que a perturba-
rem e os que faltarem com o devido respeito, e mandar prender os desobedientes, 
fazendo lavrar o respectivo auto;
XIV – instaurar inquérito quando caracterizado infração de lei penal na sede ou 
nas dependências do Tribunal;
XV – comunicar ao órgão competente do Ministério Público a ocorrência de de-
sobediência a ordem emanada do Tribunal ou de seus Ministros, encaminhando os 
elementos de que dispuser para a propositura de ação penal;
XVI – impor penas disciplinares aos servidores, quando essas excederem a al-
çada do Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal Superior do Trabalho;
XVI – impor aos servidores penas disciplinares de demissão, cassação de apo-
sentadoria ou disponibilidade e decidir os recursos interpostos das penalidades que 
forem aplicadas pelo Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal Superior do Trabalho; 
(Redação dada pela Emenda Regimental n. 6, de 16 de fevereiro de 2016)
XVII – dar posse aos Ministros do Tribunal;
XVIII – dar posse ao Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal Superior do Traba-
lho, ao Secretário-Geral Judiciário e ao Secretário-Geral da Presidência e designar 
seus respectivos substitutos; (Redação dada pela Emenda Regimental n. 4, de 14 
de setembro de 2012)
XIX – nomear os servidores para os cargos em comissão e designar os servido-
res para o exercício de funções comissionadas nos Gabinetes de Ministro;
XX – conceder licença e férias ao Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal Supe-
rior do Trabalho, ao Secretário-Geral da Presidência, ao Secretário-Geral Judiciário 
e aos servidores de seu Gabinete; (Redação dada pela Emenda Regimental n. 4, de 
14 de setembro de 2012)
XXI – expedir atos concernentes às relações jurídico-funcionais dos Ministros e 
servidores e decidir seus requerimentos sobre assuntos de natureza administrativa;
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XXII – movimentar os recursos orçamentários e financeiros à disposição do Tri-
bunal, autorizar despesas e expedir ordens de pagamento, observadas as normas 
legais específicas;
XXIII – autorizar e homologar as licitações e ratificar as contratações por dis-
pensa ou inexigibilidade de licitação de valor superior ao limite estipulado para o 
convite;
XXIV – conceder diárias e ajuda de custo, observados os critérios estabelecidos 
pelo Órgão Especial;
XXV – determinar a distribuição dos processos, segundo as regras regimentais 
e resoluções administrativas, aos Ministros do Tribunal, e dirimir as controvérsias 
referentes à distribuição;
XXVI – despachar as desistências dos recursos e das ações, quando se referi-
rem a processo pendente de distribuição na Corte, bem como os demais incidentes 
processuais suscitados;
XXVII – designar as sessões ordinárias e extraordinárias do Tribunal Pleno, do 
Órgão Especial e das Seções Especializadas, podendo convocar, durante as férias 
coletivas, com antecedência de quarenta e oito horas, sessões extraordinárias para 
julgamento de ações de dissídio coletivo, mandado de segurança e ação declara-
tória alusiva a greve ou a situação de relevante interesse público que requeiram 
apreciação urgente;
XXVIII – dirigir os trabalhos do Tribunal e presidir as sessões do Tribunal Pleno, 
do Órgão Especial e das Seções Especializadas;
XXIX – decidir os efeitos suspensivos, os pedidos de suspensão de segurança 
e de suspensão de decisão proferida em ação cautelar inominada e em tutela an-
tecipada, assim como despachar os documentos e os expedientes que lhe sejam 
submetidos, inclusive as cartas previstas em lei;
XXX – decidir, durante as férias e feriados, os pedidos de liminar em mandado 
de segurança, em ação cautelar e sobre outras medidas que reclamem urgência;
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XXXI – delegar ao Vice-Presidente, ao Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho 
ou a Ministros da Corte atribuições as quais esteja impossibilitado de cumprir ou 
que a conveniência administrativa recomende a delegação;
XXXII – delegar ao Secretário-Geral da Presidência, ao Diretor-Geral da Secre-
taria e ao Secretário-Geral Judiciário, respeitado o disposto no inciso anterior, atri-
buições para a prática de atos judiciários e administrativos, quando a conveniência 
administrativa recomendar; 
XXXIII – praticar os demais atos de gestão necessários ao funcionamento dos 
serviços, encaminhando ao Órgão Especial as questões de caráter relevante;
XXXIV – nomear, promover, demitir, exonerar e conceder aposentadoria a ser-
vidores do Tribunal, bem como pensão aos beneficiários de Ministro ou servidor; e
XXXV – decidir sobre cessão de servidores do Tribunal, observado o disposto 
em ato normativo do Órgão Especial, bem como sobre requisições de servidores de 
outros órgãos.
XXXVI – excepcionalmente, convocar audiência pública, de ofício ou a requeri-
mento de cada uma das Seções Especializadas ou de suas Subseções, pela maioria 
de seus integrantes, para ouvir o depoimento de pessoas com experiência e auto-
ridade em determinada matéria, sempre que entender necessário o esclarecimento 
de questões ou circunstâncias de fato, subjacentes a dissídio de grande repercus-
são social ou econômica, pendente de julgamento no âmbito do Tribunal. (Incluído 
pelo Ato Regimental n. 1, de 24 de maio de 2011)
XXXVII – decidir, de forma irrecorrível, sobre a manifestação de terceiros, subs-
crita por procurador habilitado, em audiências públicas. 
Seção III
Da Vice-Presidência
Art. 36. Compete ao Vice-Presidente:
I – substituir o Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho nas férias, 
ausências e impedimentos; 
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II – cumprir as delegações do Presidente;
III – compor, como Conselheiro, a Comissão de Jurisprudência e de Preceden-
tes Normativos, cabendo-lhe propor a elaboração, o cancelamento ou a reforma 
de Súmulas ou de Orientações Jurisprudenciais da Seção de Dissídios Individuais 
ou dos Precedentes da Seção de Dissídios Coletivos, bem como propor orientação 
jurisprudencial administrativa do Órgão Especial. (Revogado pelo Ato Regimental n. 
1, de 24 de maio de 2011)
IV – designar e presidir audiências de conciliação e instrução de dissídio coletivo 
de competência originária do Tribunal;
V – exercer o juízo de admissibilidade dos recursos extraordinários;
VI – examinar os incidentes surgidos após a interposição de recurso extraordi-
nário; e
VII – apreciar ação cautelar incidental a recurso extraordinário.
Art. 37. O Vice-Presidente participa das sessões dos órgãos judicantes do Tri-
bunal, exceto de Turma, não concorrendo à distribuição de processos.
CAPÍTULO III
DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 38. O Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho não concorre à distribui-
ção de processos, participando, quando não estiver ausente em função correge-
dora, das sessões dos órgãos judicantes da Corte, exceto de Turmas, com direito 
a voto.
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www.grancursosonline.com.brSeção II
Das Atribuições do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho
Art. 39. A competência do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho será defini-
da no Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
Art. 40. Das decisões proferidas pelo Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho 
caberá agravo regimental para o Órgão Especial, incumbindo-lhe determinar sua 
inclusão em pauta.
Art. 41. O Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho apresentará ao Órgão Espe-
cial, na última sessão do mês seguinte ao do término de cada ano de sua gestão, 
relatório circunstanciado das atividades da Corregedoria-Geral durante o ano findo.
14. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Presidir au-
diência de conciliação e instrução de dissídio coletivo de competência originária do 
TST compete 
a) ao Presidente.
b) ao Vice-Presidente. 
c) ao Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho.
d) a Ministro Presidente de Turma.
e) a qualquer Ministro do TST.
15. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) A determi-
nação de inclusão em pauta de julgamento de agravo regimental ao Órgão Especial 
contra decisão do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho compete 
a) ao Presidente do TST.
b) ao Vice-Presidente do TST.
c) a qualquer Ministro do TST.
d) ao Ministro Presidente de Turma do TST.
e) ao Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho. 
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CAPÍTULO VII
DAS COMISSÕES
Seção I
Das Disposições Gerais 
Art. 47. As comissões permanentes colaboram no desempenho dos encargos 
do Tribunal e são compostas por Ministros eleitos pelo Órgão Especial na primeira 
sessão subsequente à posse dos membros da direção. 
§ 1º Não integram comissões permanentes os Ministros exercentes dos cargos 
de direção do Tribunal, o Diretor e o Vice-Diretor da Escola Nacional de Formação e 
Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT. 
§ 2.º A Presidência das comissões permanentes caberá ao Ministro mais antigo 
que as compuser.
§ 3° Observado o disposto no § 1° deste artigo, cada Ministro poderá ser eleito 
membro titular da mesma comissão permanente para um único período, admitida 
sua reeleição para o mandato imediatamente seguinte. 
Art. 48. Para atender a finalidades específicas, poderão ser instituídas pelo Ór-
gão Especial comissões temporárias, que serão extintas quando cumprido o fim a 
que se destinavam.
Art. 49. São comissões permanentes:
I – Comissão de Regimento Interno;
II – Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos;
III – Comissão de Documentação.
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Art. 50. As comissões, permanentes ou temporárias, poderão:
I – sugerir ao Presidente do Tribunal normas de serviço relativas à matéria de 
sua competência; e
II – manter entendimento com outras autoridades ou instituições, relativamen-
te a assuntos de sua competência, mediante delegação do Presidente do Tribunal.
DAS COMISSÕES PERMANENTES
Função Colaborar no desempenho dos encargos do Tribunal.
Composição Ministros eleitos pelo Órgão Especial.
Data da eleição
Na primeira sessão subsequente à posse dos membros da 
direção. 
Não integram comissões 
permanentes
• os Ministros exercentes dos cargos de direção do Tribunal;
• o Diretor e o Vice-Diretor da Escola Nacional de Formação 
e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT. 
Presidência caberá ao Ministro mais antigo que as compuser.
Mandato
Cada Ministro poderá ser eleito membro titular da mesma 
comissão permanente para um único período.
Reeleição
Admitida a reeleição para o mandato imediatamente 
seguinte. 
São Comissões Permanentes
• Comissão de Regimento Interno;
• Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos;
• Comissão de Documentação.
DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS
Quem institui O Órgão Especial.
Finalidade Atender a finalidades específicas.
Extinção Quando cumprido o fim a que se destinavam.
DAS COMISSÕES PERMANENTES E TEMPORÁRIAS
As comissões, permanentes 
ou temporárias, poderão
• sugerir ao Presidente do Tribunal normas de serviço relati-
vas à matéria de sua competência; e
• manter entendimento com outras autoridades ou institui-
ções, relativamente a assuntos de sua competência, mediante 
delegação do Presidente do Tribunal.
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Seção II
Da Comissão de Regimento
Art. 51. A Comissão de Regimento é formada por três Ministros titulares e um 
suplente, designados pelo Órgão Especial, recaindo a escolha, preferencialmente, 
sobre os membros mais antigos da Corte, excluídos os exercentes de cargo de di-
reção e aqueles mencionados no § 1.º do art. 47.
Art. 52. À Comissão de Regimento Interno cabe:
I – zelar pela atualização do Regimento, propondo emendas ao texto em vigor, 
e emitir parecer sobre as emendas de iniciativa dos membros da Corte; e
II – opinar em processo administrativo que envolva matéria regimental, por so-
licitação do Presidente do Tribunal, do Tribunal Pleno ou do Órgão Especial.
Seção III
Da Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos
Art. 53. A Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos consti-
tui-se de três Ministros titulares e um suplente, designados pelo Órgão Especial, 
excluídos os titulares que integram outras comissões permanentes, os membros da 
direção e aqueles mencionados no § 1º do art. 47.
Art. 54. À Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos cabe:
I – zelar pela expansão, atualização e publicação da Jurisprudência do Tribunal;
II – supervisionar o serviço de sistematização da jurisprudência do Tribunal, 
determinando medidas atinentes à seleção e ao registro dos temas para fim de 
pesquisa, bem como administrar a base de dados informatizada de jurisprudência, 
sugerindo ao Presidente as medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento;
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III – propor edição, revisão ou cancelamento de Súmulas, de Precedentes Nor-
mativos e de Orientações Jurisprudenciais;
IV – inserir as Orientações Jurisprudenciais das Seções do Tribunal que retratem 
a jurisprudência pacificada da Corte, indicando os precedentes que a espelham; e
V – manter a seleção dos repertórios idôneos de divulgação dos julgados da 
Justiça do Trabalho.
Art. 55. A Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos realizará 
reunião quinzenal ordinária, e extraordinária, quando necessário, para deliberar 
sobre propostas de edição, revisão ou revogação de Súmulas, de Precedentes ou 
de Orientações Jurisprudenciais, e dar parecer nos Incidentes de Uniformização.
Seção IV
Da Comissão de Documentação
Art. 56. A Comissão de Documentação é constituída de três Ministros titulares e 
um suplente, designados pelo Órgão Especial, excluídos os titulares das demais comis-
sões, os membros da direção do Tribunal e aqueles mencionados no § 1º do art. 47.
Art. 57. À Comissão de Documentação cabe:
I – publicar a Revista do Tribunal, destinada à divulgação de trabalhos doutri-
nários e jurisprudenciais e ao registro de atos públicos de interesse da Justiça do 
Trabalho;
II – supervisionar a administração da biblioteca do Tribunal, sugerindo ao Pre-
sidente as medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento, bem como opinar sobre a 
aquisição de livros;
III – propor a política de gestão documental do Tribunal, opinando sobre a ma-
nutenção do acervo, modernização e automatização da Coordenadoria de Gestão 
Documental e Memória; (Redação dada pela Emenda Regimental n. 4, de 14 de 
setembro de 2012)
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