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Aula 7 – Filo Nemertea e Mollusca Pertencentes ao clado Spirallia [Clivagem em espiral (divisão celular “torta”, não radial] [Larva Trocófora] Em deuterostoma: celoma enterocélico se origina do arquêntero, se divide em três partes Grupo de hoje: Celoma esquisocélico em que a mesoderme se origina acima do arquêntero em um ponto do desenvolvimento se torna oca resultando no celoma. FILO NEMERTEA Aprox.. 1200 sp. Marinhos, dulcícolas, terrestres, simbiontes, ectoparasitas Poucos com cm a dezenas de metros de comprimento Rinocele (1. Cavidade que aloja a probóside*. 2. Em alguns organismos a probóside sai pela mesma abertura que a boca) *estrutura com função de predação Organização corporal: Tubo digestivo completo Boca anterior Ânus terminal Cordões nervosos ventro-laterais Ausência de esqueleto Sistema circulatório fechado Gônomas seriais (em série, é a estrutura que libera as gametas) Possui glândulas produtoras de muco Alimentação Carnívoros (pequenos invertebrados) Probóside em estilete e/ou toxina Digestão extra e intracelular Localiza a presa por estrutura quimiosensorial Trocas gasosas, Excreção e Osmorregulação Por difusão Protonefrídios Reprodução e Desenvolvimento Assexuada: se divide transversalmente, cada segmento se torna um indivíduo ou cistos (dependendo de condições ambientais) Maioria dioica Fertilização externa Desenvolvimento direto ou indireto (pilídios são a fase larval) FILO MOLUSCA Mais de 90 mil sp. Viventes, mais de 70 mil fóssseis De poucos mm a 10m de comprimento Sinapomorfias de grupo Rádula (adontóforo é a cartilagem que sustenta a rádula) Manto: parede corporal produtora da concha, mais complexa que a epiderme Concha: originadas a partir de epísculas calcárias Características Gerais Celoma Reduzido (cavidade pericárdica no animal adulto) Hemocele: cavidade principal Sistema aberto na maioria do grupo Sistema fechado (Lula, polvos) Plano Básico (a diversidade do grupo é muito grande, para fins didáticos criou-se um animal hipotético) Brânquias Nefrídios: para excreção e osmorregulação Coração (as vezes mais de um) Intestino bem definido: é o órgão que absorve os nutrientes Cavidade longitudinal, onde se aloja a brâquia, osfródio, abertura do ânus Diversidade morfológica: pé Nadar Cavar Pode existir uma modificação (chamada operáculo) que fecha a concha quando o animal se contrai para dentro Diversidade morfológica: sistema sensorial Osfrádios e Rinóforos, são quimireceptores Olhos: em ostras receptores de luz, em lulas receptores de imagem Hábitos de vida Bentônicos Nectônicos: nadam Simbiontes Parasitas Reprodução Cada classe possui a sua Apenas sexuada Desenvolvimento Direto Indireto: 2 possíveis (1. Larva trocófora>adulto. 2. Larva trocófora>larva véliger>adulto) Não existe consenso para as classes do filo molusca, a teoria mais aceita define dois grupos ACULÍFERA Solenogastes Caudofoveata Polyplacophora CONCHIFERA Monoplacophora Gastropoda Bivalvia Cealanophoda Scaphopoda Origem: Kimberela: fóssil do que seria o primeiro molusco (sem concha) Halkieria: fóssil mais recente (com concha, um molusco propriamente dito) Odontogriphus Helcionelloida Aplacophora: 2 grupos (Solenogastres e Caudofoveata) Aprox.. 300 sp. Tentáculos e olhos ausentes Epísculas calcáreas Hermafroditas Hábito epidêntico Carnívoros ou detrívoros POLYPLACOPHORA (SÃO OS QUÍTONS) Aprox.. 800sp., 3mm até 40 cm Marinhos, regiões rasas Pastadores, herbívoros, carnívoros ou detrívoros SINAPOMORFIAS Múltiplas brânquias Múltiplas conchas Cinturão: manto cuticularizado fundido a concha CONCHIFERA Morfologia da Concha: Camada 1: Manto Camada 2: Camada Nacarada (lisa, perolada) Camada 3: Óstraco ou camada priomática Camada 4: Periostraco (proteção química para o óstraco) MONOPLACOPHORA 11 sp. Marinhos Águas profundas (1800 – 7000m) – pensava-se ser fóssil até década de 50 Detrotívoros, 3 – 30mm Coração com átrio dividido Nefrídios e gônadas seriadas GASTROPODA Três subclasses ( Prosobranquia, Mesobranquia, Opistobranquia) 70 mil sp. Viventes Bentônicos, pelágico Importância médica e agronômica Sinapomorfias: Torção (Embriológica) > Ânus passou a ser anterior, outros o ânus retornou a posição terminal, em todos ocorreu a perda dos órgãos do lado direito do corpo. Consequência: Auto-poluição, proteção da cabeça, aproveitamento das correntes de água, alguns grupos desenvolveram orifícios inalantes e exalantes na concha, desenvolvimento de sifões inalantes e canal sifonal na concha. O espiralamento da concha permite crescer em tamanho e manter a sustentação OPISTOBRANQUIA Distorção de 90º Concha e cavidades do manto reduzidas ou ausentes PULMONATA Distorção de 90º Brânquias ausentes (perda secundária) Pulmão na cavidade pulmonar CECHALOPODA 650sp. Viventes, 7500 sp. Fósseis Predadores marinhos SINAPOMORFIAS: sistema circulatório fechado, sifúnculo, saco de tinta, gânglios fundidos, pé subdividido em apêndices, concha septada. SUBCLASSE NAUTILOIDEA CONCHA EXTERNA MUITOS TENTÁCULOS SEM VENTOSAS 5 sp. Viventes SUBCLASSE COLEOIDA Concha interna, reduzida ou perdida 8 a 10 apêndices com ventosas A fêmea produz uma concha durante o período reprodutivo BIVALVIA (OSTRAS) Aprox. 10 mil sp. Marinhos ou dulcícolas 1mm – 1m Filtradores Sésseis/ sedentários Hermafroditas SINAPOMORFIAS: 2 valvas unidas dorsalmente, rádula perdida, bisso, compressão lateral do corpo Ambiente: substrato duro por cimentação ou cavação, sob a areia, nadantes e fixados a madeira SCAPHODA Aprox.. 350 sp. Bentônicos cavadores Dioicos, fecundação externa Ctenídios perdidos
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