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FACULDADE ESTÁCIO FAP
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
AUITORIA OPERCIONAL
ATIVIDADE ESTRUTURADA
SANDY MODESTO DA NÓBREGA
201403236208
Belém - PA
2017
 
Sandy Modesto da Nóbrega
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Este trabalho é apresentado para composição da nota de avaliação da disciplina Auditoria Contábil do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio FAP, sobre orientação da professora Eldilene, como requisito de obtenção da nota da Avaliação Semestral.
Belém 
2017
I - ETAPA
O que é Auditoria contábil?
A auditoria contábil compreende o exame de documentos, livros contábeis, registros, além de realização de inspeções e obtenção de informações de fontes internas e externas, tudo relacionado com o controle do patrimônio da entidade auditada. A auditoria tem por objetivo averiguar os registros contábeis e as demonstrações contábeis no que se refere aos eventos que alteram o patrimônio e a representação desse patrimônio. Para que possa ter uma segurança razoável (segurança razoável na auditoria é uma segurança grande) que naquelas demonstrações não existam distorções materiais.
Quais os objetivos da auditoria?
A auditoria surge num momento em que se faz a separação entre o dono da empresa e a figura do administrador da empresa. Quando o dono é o próprio administrador, ele sabe exatamente o que ocorre na sua empresa. Quando surge a figura do administrador profissional (que não é o sócio da empresa), o dono dessa empresa fica sem saber exatamente o que está ocorrendo. Sendo assim, surge a figura da auditoria, ou seja, auditar - fiscalizar - controlar. No caso de auditoria externa, o principal objetivo é o de emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis da organização em r elação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC´s), Normas Br asileiras de Contabilidade (NBC´s) e demais legislações aplicáveis no Brasil. No caso de auditoria interna, o principal objetivo é o de emitir relatórios que examinam através de exames, a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade.
Quais empresas são obrigadas a passar pelo procedimento de auditoria?
Por lei, estão obrigadas a contratar serviços de auditoria independente, as empresas e instituições que se enquadrem como a seguir: 
• Entidades de Fins Filantrópicos (art. 5° Decreto n° 2.536 de 06/04/98); 			 • Sociedades de Investimento; 								 • Empresas de Leasing ou Arrendamento Mercantil; 					 • Empresas que obtenham o apoio financeiro do BNDES; 					 • Sociedades Seguradoras; 									 • Empresas Beneficiárias do FINOR; 						 • Companhias Abertas (art. 26 lei n° 6.385 de 07/12/76); 					 • Companhia Fechadas de Grande Porte (Lei 11.638/07); 				 • Sociedades, empresas e instituições que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários (art. 26 lei n°6.385 de 07/12/76), (bancos, consórcios, factoring, etc.); 										 • Planos de Saúde										 • Clubes de Futebol;										 • Sociedade Limitada de Grande Porte, com ativo total superior a R$ 240.000.000,00 
(duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) (lei 11.638/07). 					Pelas circunstâncias administrativas, cuidado e bom senso do administrador, estão obrigadas a fazer Auditoria Independente todas as S/As e outras empresas quaisquer que seja a natureza jurídica, de porte médio e grande e as instituições sem fins lucrativos (Sindicatos, Associações, OSCIP’s, Fundações etc.) objetivando mostrar, a quem interessar a lisura e o sucesso da administração.
Como é caracterizada a auditoria independente?		
Um auditor independente ou auditor externo é um profissional que realiza uma auditoria em conformidade com as leis ou regras específicas sobre as demonstrações contábeis de uma empresa, entidade do governo, outra pessoa jurídica ou organização, e que é independente da entidade que está sendo auditada. Os usuários das informações financeiras destas entidades, tais como investidores, órgãos governamentais e o público em geral contam com o auditor externo para apresentar um relatório de auditoria imparcial e independente.
Quem pode exercer a função de auditor independente?
O contador, na função de auditor independente, deve manter seu nível de competência profissional pelo conhecimento atualizado dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente na área de auditoria, da legislação inerente à profissão, dos conceitos e técnicas administrativas e da legislação específica aplicável à entidade auditada.
Quais os tipos de auditoria existentes e quais as suas diferenças?
	Principais diferenças
	Elementos
	Externa
	Interna
	Profissional 
	Profissional independente
	Funcionário da empresa
	Ação
	Exame das demonstrações contábeis e trabalhos especiais
	Exame dos controles internos
	Finalidade
	Opinar sobre as demonstrações contábeis
	Promover a melhoria dos controles internos 
	Produto Final
	Parecer contábil
	Recomendações para eficiência administrativa
	Independência
	Amplo
	Restrito
	Responsabilidade
	Empresa, público, clientes fornecedores e governo
	Empresa
	Continuidade
	Periódico
	Continuo
Quais as etapas da auditoria independente?
Planejamento Inicial; 	
Análise do risco;
Execução do trabalho e 
Resultado final
O que são controles internos?
Políticas: Maneira de conduzir a empresa através de regras, normas e procedimentos estabelecidos pela Administração, para chegar a um determinado objetivo. Podemos dividir em políticas Estratégicas, que está relacionado ao comportamento da organização e Políticas Operacionais, que trata das regras de trabalho. 					 • Plano de Organização: é a maneira de organizar o sistema da entidade, onde se faz necessário à atribuição de funções de autoridades e responsabilidades e verificar quem faz o que e quem tem autoridade sobre quem. 						 • Métodos e Medidas: são estabelecidos caminhos a serem percorridos que conduz a certo resultado, onde serão comparados esses resultados e verificar qual o melhor método a ser seguido. 									 • Proteção do Patrimônio: é a forma de salvaguardar os bens e direitos da organização. • Exatidão e Fidedignidade dos dados contábeis: É a averiguação da veracidade das informações contábeis, através de planos de contas e conciliação contábil dos sistemas e documentos, entre outras formas. 								 • Eficiência Operacional: É a aplicação de métodos e procedimentos para atingir o resultado que atingirá a eficiência das operações desejada pelos administradores da empresa.
Quem são os principais interessados na auditoria?
Os usuários previstos são a pessoa, as pessoas ou o grupo de pessoas para quem o auditor independente submete seu relatório de asseguração. A parte responsável pode ser um dos usuários previstos, mas não pode ser o único. (14 NBC TA – DE AUDITORIA INDEPENDENTE).Sempre que possível, o relatório de asseguração é dirigido a todos os usuários previstos, mas em alguns casos, podem existir outros usuários. O auditor independente pode não ser capaz de identificar todos os que irão ler o relatório de asseguração, particularmente quando houver grande número de pessoas que tenham acesso ao relatório. Nesses casos, particularmentequando for provável que possíveis leitores tenham vasta escala de interesses no objeto, os usuários previstos podem ser limitados aos principais interessados com demandas significativas e comuns. Os usuários previstos podem ser identificados de diferentes formas, por exemplo, mediante acordo entre o auditor independente e a parte responsável, com a parte contratante ou por lei.
A auditoria quanto à sua extensão, profundidade e tempestividade.
	Extensão: Segundo o juízo do auditor quanto à confiança que tenha nos controles internos e no Sistema 
Contábil, essa forma de auditoria pode ser:
	A Geral - quando abrange todas as unidades operacionais. 
	A Parcial - quando abrange especificamente determinadas unidades operacionais.
	Por Amostragem - a partir da análise do controle interno e recorrendo-se a um Modelo 
Sistema matemático, identificam-se áreas de risco e centram-se os exames sobre estas áreas
	Profundidade
 
	A Integral - inicia-se nos primeiros contatos de uma negociação, estendendo -se até as 
informações finais (pedido, compra, pagamento, contabilização, Demonstrações Contábeis). 
Compreende o exame m inucioso dos documentos ( origem, autenticidade, exatifica cão); dos 
registros (contábeis, extra contábeis, formais/inf or mais e de controle); do sistema de controle 
interno (quanto à eficiência e à aderência); e das informações finais geradas pelo sistema
	 Por revisão analítica - esta é uma das metodologias para a qual se emprega o conceito de 
Auditoria Prenunciativa, segundo o qual auditar é administrar o risco. Opera -se com trilhas de 
auditoria mais curtas, para obter razoável certeza quanto à fidedignidade das informações.
	
	Tempestividade
	 O Permanente - pode ser constante ou sazonal, porém em todos os exercícios sociais. Esse 
processo oferece vantagens à empresa auditada e aos auditores, especialmente quanto à 
redução de custos e de tempo de t rabalho. Como as áreas de risco são det ectadas no 
primeiro planejamento, o acompanhamento pelos auditores definirá aquelas já eliminadas e 
as novas que possam ter surgido. Assim, o auditor pode focar seu trabalho e diminuir as 
visitas, pela facilidade de detecção de problemas
	A Eventual - sem caráter habitual ou periodicidade definida, exige completo processo de 
ambientação dos auditores e de planejamento todas as vezes que vai ser feita
II ETAPA
As Origens e a Evolução da Auditoria como Profissão:
A auditoria surgiu da necessidade de controlar os registros contábeis, as movimentações financeiras e muitos outros f atores ocorridos na origem e evolução da auditoria. As empresas em decorrência da revolução industrial ou mesmo com a taxação do imposto de renda baseado nos resultados apurados em balanço, acelerou mais a sua evolução. 											Esta evolução deu-se paralelamente com o desenvolvimento econômico, que impulsionou as grandes empresas, formadas por capitais de muitas pessoas, onde necessitou de um controle adequado para a proteção de seus patrimônios. Segundo dados históricos a auditoria surgiu primeiramente na Inglaterra por volta do século XIV, ano de 1.314 onde o governo utilizava o exame periódico e sistemático das contas públicas. Já no Brasil o surgimento se deu mais significativamente no final da Segunda Guerra Mundial, quando começou com a entrada de multinacionais no Brasil, filiais das que existiam na América do Norte e Europa. Com isso contribuiu a vinda das filiais de escritórios de auditoria que no exterior já prestavam serviços a estas empresas dando assim um avanço da auditoria no Brasil. 							A auditoria externa ou independente surgiu com a evolução do sistema capitalista. No período inicial a qual foram surgidas as empresas pertenciam a grupos familiares. Com a evolução do mercado e a concorrência as empresas necessitaram desenvolver tecnologias aprimoradas e controles nos procedimentos internos em geral, principalmente buscando a redução dos custos e tornar mais competitivo os produtos a serem colocados no mercado. Em se tratando em evolução mercadológica surgiram investidores em diversas áreas patrimoniais, gerando lucros valiosos e esses devendo haver um controle maior em informações, pois, vários são os interessados nos recursos ocorridos nas empresas. Essas necessidades de informação que o investidor precisa avaliar principalmente a liquidez, rentabilidade e demais recursos futuros a serem ocorridos. A melhor forma de o investidor obter essas informações será por meios das demonstrações de resultados financeiros contábeis juntamente com as notas explicativas. Em decorrência destes fatos as demonstrações financeiras contábeis passaram a ter importâncias valiosas para os aplicadores de recursos em aplicações futuras. Para preservar a segurança e evitar a manipulação de informações, os investidores exigiram que essas demonstrações fossem conferidas por profissionais independentes da empresa que lançaram ações no mercado e estes com capacidade técnicas profissionais na área, com formação adequada para examinar as demonstrações contábeis financeiras da empresa e capaz de emitir opiniões claras fundamentadas em princípios geralmente aceitos pela contabilidade identificando a esse profissional o nome de auditor externo ou auditor independente.
Os Controles Internos e qual a sua importância para a Auditoria: 
Planejamento organizacional e todos os métodos e procedimentos adotados dentro de uma empresa, a fim de salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e o suporte dos dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a aderência às políticas definidas pela direção, com o objetivo de evitar FRAUDES, ERROS, INEFICIÊNCIAS e CRISES nas empresas. 												A Auditoria Gerencial avalia o nível de segurança dos controles internos existentes na empresa, sugere e recomenda a implementação ou melhoramento de mecanismos internos de prevenção. Também, funciona assessorando a administração da empresa ao identificar a inexistência, deficiência, falha ou não cumprimento do controle interno, para isso o Auditor deverá ter conhecimento da funcionalidade e aplicação desses mecanismos na empresa. Esta obra visa abrir o raciocínio do Auditor para avaliar a segurança dos controles internos na Organização.
1.Devem ser: 											 a) Úteis – quando salvaguarda os ativos da empresa e promove o bom desenvolvimento dos negócios, protegendo as empresas e as pessoas que nela trabalham; 			 b) Práticos – quando apropriado ao tamanho da empresa e ao porte das operações, bjetividade ao que controlar e simples na sua aplicação; 						 c) Econômicos – quando o benefício de mantê-lo é maior que os seus custos (custo/benefício).
2. Importância:										 a) Salvaguardar o ativo – proteger os ativos de eventuais roubos, perdas, uso indiscriminado ou danos morais (imagem da empresa); 							 b) Desenvolvimento do negócio – sistema de controle interno que permita a administração agir com a maior rapidez e segurança possível nas tom adas de decisões. 			 c) Resultado das operações – fornecer à administração, em tempo hábil, informações que possibilitem o aproveitamento de todas as oportunidades de bons negócios, redução de custo e aumento do nível de confiança dos clientes e funcionários da empresa. 			 d) Para que a empresa cumpra seus conceitos e finalidades toda e qualquer empresa existe para cumprir com, no mínimo, três grandes fins:- cumprir com seu objetivo social – lucro, bem-estar da comunidade, formação política, etc.; - atender às necessidades e expectativas de seus clientes; 				 - proporcionar um ambiente rico e saudável para as pessoas que ali trabalhem, proporcionando condições para que essas pessoas possam aprimorar continuamente suas habilidades técnicas profissionais e humanas e recompensando-as pelos seus desempenhos (seja mediante elogios, prêmios ou promoções). As pessoas devem saber como são avaliadas e participar desse processo.
3. Ambiente propício para existir um bom controle interno inclui: 				 - Princípios éticos e retidão e integridade dos funcionários e da empresa; 			 - Estrutura organizacional adequada; 						 	 - Comprometimento com a competência e a eficiência; 					 - Formação de uma cultura organizacional; 							 - Estilo e atitude exemplar dos administradores; 						 - Políticas e práticas adequadas de RH; 							 - Sistemas adequados.
4. O controle é exercido por meio de cinco atividades básicas: 				 - Segurança e proteção dos ativos e arquivos de informação. 			 - Documentação e registros adequados. 							 - Segregação de funções. 								 - Procedimentos adequados de autorizações para o processamento das transações. 	 - Verificações independentes. 
5. Tipos de controles internos: 									A Exposição de Normas de Auditoria nº 29 (ENA 29) estabelece que o sistema de controle interno de uma empresa se decompõe em dois grupos de controle: os de natureza contábil e os de natureza administrativa. Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os sistemas, métodos e procedimentos relativos a: 			 - salvaguarda dos bens, direitos e obrigações; 					 - fidedignidade dos registros financeiros. 						 Exemplos: 											 - sistema de autorização e aprovação de transações;						 - princípios de segregação de tarefas;							 - controles físicos sobre os bens e informações;						 - custódia de bens e direitos. 										Os controles administrativos compreendem o plano de organização, os sistemas, métodos e procedimentos pela direção com a finalidade de contribuir para: 		 - eficiência e eficácia operacional; 								 - obediência a diretrizes, políticas, normas e instruções da administração. 		 Exemplos: 											 - programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal; 				 - métodos de programação e controle de atividades;						 - sistemas de avaliação e desempenho;							 - estudos de tempos e movimentos. 									Os programas que uma empresa desenvolve para o treinamento e desenvolvimento de seu pessoal tem por finalidade contribuir para que tenhamos pessoas mais capacitadas, e tais pessoas, sendo mais e melhor capacitadas, tendem a provocar menor quantidade de erros durante a execução de suas funções, colaborando para maior qualidade do f luxo de transações da empresa. 
6. Funções dos Gerentes/Administradores: 								Para o bom andamento de uma política de controles internos na empresa é imprescindível que os gerentes e administradores, além de estilo e atitude exemplar, cumpram suas funções: 											 a) Estabelecer objetivos/metas – o que se deseja atingir, em quando tempo e a que custos (quais os recursos necessários e suas estimativas de valores). Sistemática para o estabelecimento de objetivos/metas: 								 - obter a participação das pessoas que, ao seu vê, estarão envolvidas; 			 - expor as ideias e estar aberto à receber críticas, ponderações, sugestões. Pode-se vir a propor objetivos ainda mais audaciosos que aqueles que se pretendia atingir. Serão os 
objetivos de todos e não os seus, e terão maiores possibilidades de êxito. 			 - formalizar com clareza, o que se pretende realizar/atingir; 				 - definir em quanto tempo; 									 - estabelecer como serão conduzidas as ações, deixando claro quem será responsável por quais ações e onde e quando elas deverão ter lugar; 					 - indicar o custo que está disposto a incorrer para atingir o objetivo ( por exemplo deixar de sair de férias); 										 - criar uma sistemática de controle que permita a você e aos demais saber, em momentos oportunos, como se estão saindo, possibilitando correções de rumo, sempre que necessário; - deixar claro o que dará em troca quando atingir o seu objetivo. 
b) Planejar – que é a determinação, o claro possível, de como iremos agir para viabilizar a consecução daqueles objetivos/metas. Planejar é, portanto, estabelecer as diretrizes, estratégias e políticas que nortearão o desempenho de todos na empresa, responsáveis pelo atingimento dos objetivos/metas. 
c) Organizar – a colocação, a disposição dos recursos, conforme previstos no planejamento, para que se possa agir e cumprir com os objetivos - metas. Organizar é colocar o recurso certo, no lugar e no momento certo, sempre como determinado pelo planejamento. É deixar bem claro quem faz o que, por que, onde, quando e como. Compete à função de organizar deixar claro: 											 - o que deve ser feito; 									 - quem é responsável pela execução; 							 - quando e onde deverá ser executado; e 							 - como fazer, como devem ser executados os procedimentos. 
d) Comandar – sem ação nada realiza. Assim, o comando é o meio de nos assegurarmos de que cada um cumprirá com o quanto lhe tenha sido designado. É fazer cumprir ordens dadas. 
e) Coordenar – é o aspecto mais humano do conjunto de funções. É saber orientar, ensinar, avaliar, premiar e, quando necessário, punir. É a harmonização do trabalho das pessoas, uma forma de transformar um grupo em uma equipe. Um grupo de trabalho se transforma em equipe quando o líder possuir for capaz de exercer adequada coordenação.
f) Controlar – é a verificação do andamento dos trabalhos e das realizações, comparado com aquilo que tínhamos em vista (nossos objetivos, metas, orçamentos, etc.) e, quando detectado que algo se comporta de modo inadequado ao que pretendemos e /ou que os resultados menos favoráveis estão sendo alcançados, tomar as necessárias medidas de correção de rumo, atual e futuro. O Controle normalmente se faz mediante a avaliação, comparação de números ( quantidades, valores, percentagens, etc.). 								Existem três formas de controles: 							 - prévio – controle exercido a partir da projeção dos dados reais e a comparação dos resultados prováveis contra aquele que pretendemos atingir; 				 - durante o fato, é o controle exercido no momento da ocorrência de desvios, fraudes ou falhas; e 
- após o fato, o máximo que podemos fazer é tomar medidas para que o fato semelhante não venha a ocorrer. 
Planejamento de Auditoria 
O CFC, através da Interpretação Técnica NBC T 11 - IT – 07, aprovada pela Resolução n.º 936/02, apresentou o seguinte conceito para o planejamento de auditoria: É a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando- o a partir da contratação dos serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de modo que possa desempenhar uma auditoria eficaz. 					Segundo ainda o CFC, “o planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre as atividades, os fatores econômicos, legislação aplicável e as práticas operacionais da entidade, e o nível geral de competência de sua administração”. Ao planejar uma auditoria, nos termos da citadaInterpretação Técnica, o auditor deve objetivar: 
• Obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis; 						 • Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos; 							 • Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida; 				 • Identificar os problemas potenciais da entidade; 						 • Identificar a legislação aplicável à entidade; 						 • Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho; 									 • Definir a forma de divisão das tarefa s entre os membros da equipe de trabalho, quando houver; 										 • Facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando forem realizados por uma equipe de profissionais; 								 • Propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores independentes e especialistas; 										 • Buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores internos; 			 • Identificar os prazos para entrega de relatórios, pareceres e outros informes decorrentes do trabalho contratado com a entidade.						Como descrito, o planejamento de auditoria representa a f ase inicial e basilar de todo o processo. Nele o auditor procura compreender o ente auditado, suas áreas-chave, avaliar os fatores internos e externos que podem afetar a execução do trabalho e definir as finalidades da ação a ser realizada. Consoante recomendam as normas de auditoria universalmente aceitas, o auditor responsável deve planejar seus exames de modo a atender aos objetivos da auditoria de forma eficiente e eficaz. A Norma Internacional de Auditoria n.º 300 da Federação Internacional de Contabilidade – IFAC determina que “o auditor deve planejar o trabalho de auditoria de maneira que a auditoria seja executada eficazmente.” Outro não é o entendimento do Escritório da Controladoria Geral dos Estados Unidos– GAO no seu Yellow Book, que assim preconiza: “O trabalho deve ser devidamente planejado e os auditores devem levar em consideração a relevância, entre outros temas, ao determinarem a natureza, o cronograma e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliarem os resultados desses procedimentos.” 		No Brasil, o CFC, através da Resolução n.º 820/97, que trata das Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis – NBC T 11 preconiza que o planejamento do trabalho de auditoria deve ser realizado consoante as Normas Profissionais de Auditor Independente, e de acordo com os prazos e demais compromissos assumidos. 											O planejamento de auditoria, como já descrito neste trabalho, deve considerar os fatores mais relevantes na execução dos trabalhos, especialmente, conforme estabelece o CFC, os seguintes: 								 • O conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e as alterações procedidas em relação ao exercício anterior; 					 • O conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de confiabilidade; 									 • Os riscos de auditoria e a identificação das áreas importantes da entidade quer em pelo volume de transações, quer pela complexidade de suas atividades; 			 • A natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados; 										 • A existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas; 			 • O uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos; 											 • A natureza, conteúdo e oportunidade dos pareceres, relatórios e outros informes a serem entregues à entidade; 								 • A necessidade de atender prazos estabelecidos por entidades reguladoras ou fiscalizadoras e para a entidade prestar informações aos demais usuários externos.
Programas de Trabalho 
São os Papéis de Trabalho de auditoria que constituem um registro permanente do trabalho efetuado pelo auditor, dos fatos e informações obtidos, bem como das suas conclusões sobre os exames. É com base nos Papéis de Trabalho que o auditor irá relatar suas opiniões, críticas e sugestões. 						 Objetivos dos Papeis de Trabalho: 
· Auxiliar na execução de exames; 								 · Evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas; 					 · Servir de suporte aos relatórios; 								 · Constituir um registro que possibilite consultas posteriores, a fim de se obter detalhes relacionados com a auditoria; 							 · Fornece um meio de revisão por Supervisores; 						 ·Determinar se o serviço foi feito de forma adequada e eficaz, bem como julgar sobre a solidez das conclusões emitidas; 								 · Considerar possíveis modificações nos procedimentos de auditoria adotados, bem como no programa de trabalho para o exame subsequente.
O Que Deve Conter nos papeis de Trabalho: 
Os papéis de Trabalho devem ser preparados de modo que apresentem os detalhes importantes. Uma auditoria envolve tantos detalhes, que itens importantes podem passar despercebidos, como resultados da elaboração imperfeita dos papéis. Por isso, os Papéis de Trabalho devem ser completos quanto a: 						 · Informações e fatos importantes; 							 · Escopo do trabalho efetuado; 								 · Fonte das informações obtidas; 								 · Suas opiniões e conclusões.
Os Papéis de Trabalho devem ser preparados tendo -se em mente seu completo entendimento por outro auditor que não teve ligação direta com o trabalho. É comum a consulta aos Papéis de Trabalho em anos posteriores para se prestar esclarecimentos ou informações sobre algum aspecto a área auditada. 						Assim, podemos considerar nossos Papéis de Trabalho completos e perfeitos, toda vez que tivermos possibilidade de responder satisfatoriamente às seguintes questões, com relação ao conteúdo: 								 a) Os dados, fatos e informações estão colocados de maneira clara, concisa e bem distribuídos? 											 b) Todas as informações contidas nos Papéis são importantes para a formação de uma opinião sobre a área? 										 c) Todas as informações são necessárias p ara a perfeita visualização da profundidade do exame efetuado? 										 d) Na possibilidade de uma revisão futura por um elemento que não participou d o exame, foram considera das todas as informações úteis p ara permitir um rápido entendimento? 										 e) Todos os pontos do relatório possuem adequado suporte nos Papéis de Trabalho? f) A omissão de alguma informação nos Papéis de Trabalho trará alguma consequência a curto, médio ou longo prazo? 							 Como o programa de trabalho faz parte dos papeis de trabalho ele também deve ter a evidencia de quem elaborou e de quem revisou. Algumas vezes, pode ser requerido evidencia de aprovação pelo chefe da auditoria.
Papeis de Trabalho Permanente e Temporário:
Os papéis de trabalho constituem registros permanentes dos serviços executados pelo auditor e sua equipe, sobre os procedimentos que foram seguidos, os teste realizados, as informações que foram obtidas e as conclusões relativas ao seu exame. Todos os documentos gerados p elo trabalho integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria por intermédio de informações em papel, filmes, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam. 
Classificação dos papéis de trabalho: 							 
Na visão de Attie (2000, p. 159), “o produto do trabalho do auditor é evidenciado nos papéis de trabalho” que de forma sistematizada, ética e harmônica toda a matéria examinada pelo auditor deve estar evidenciada nos papéis de trabalho. Essas ferramentas de controle do auditor, nos casos de auditorias em vários períodos consecutivos, “desde que sejam atualizados, podem ser reutilizados, diferentemente daqueles que contêm informações sobre a auditoria de um único período”. 		 Esses documentos devem ser organizados conforme sua finalidade e destacaremos aqui duas classificações: 
Papéis Permanentes: são utilizados por mais de um período e contêm informações relacionadas à organização e atividades da empresa. 			 Exemplos: constituição legal, estatutos, lista dos titulares, cópias dos principais contratos, plano de contas, descrição dos negócios, etc. São montados e compilados numa primeira etapa da auditoria, normalmente nas primeiras visitas, e mantidos sob constante atualização nos anos seguintes. Atiie (2000, p. 16 0) exemplifica esses papéis como dados históricos, dados contábeis, de controle interno, contratuais, analíticos e dados de planejamento de longo prazo. 
Papeis Correntes ou em Curso: Papéis Correntes ou em Curso: contêm as informações relacionadas com a auditoria em execução, os objetivos dos exames, testes efetuados e os problemas detectados no controle interno, documentos examinados e etc.
Tanto Atiie (2000, p . 177) como Almeida (2003, p. 153) mencionam que na codificação do s papéis de trabalho normalmente são utilizadas letras maiúsculas, obedecendo uma sequência lógica e racional, procurando sempre resumir o trabalho realizado. Seguem abaixo alguns exemplos de codificação utilizada pelos referidos autores: 											 · Papéis de natureza permanente; 								 · Papéis relacionados ao planejamento dos trabalhos e ao exame dos controles internos; · Caixa e Bancos – Folha Mestra; 								 · Subsidiário de Caixa; 									 · Subsidiário de Bancos; 									 Os conjuntos dos papéis de trabalho podem ainda ser divididos em f olhas ou células mestras, folhas o u células analíticas ou de detalhes, f olhas ou células de ajustes, e folhas ou células de reclassificações. As folhas mestras são preparadas para fazerem referência imediata ao balanço final ou conta do razão geral. Esses papéis são complementados pelas folhas subsidiárias (programas, movimentações de contas, análises, conciliações, testes e demonstrativos), que evidenciam todo o exame realizado. 
De forma prática, pode-se apresentar a sistemática de referenciarão da seguinte maneira: Esses papéis de trabalho são relacionado s somente com a classificação do Ativo e 
do Passivo, constantes nos Balanços publicados ao fim do ano, ou das contas de Receitas e Despesas do período. Observem que nessa folha temos vários tiques, símbolos que estão baseados na inspeção d e documentos realizadas pelo auditor, evidenciando que o trabalho foi analisado e os documentos que fundamentam o seu trabalho foram inspecionados.
Tipos de Testes em Áreas Especificam das Demonstrações Contábeis:
Disponível:	
Os objetivos de auditoria do disponível são verificar se: 				 a) os valores registrados no disponível representam as disponibilidades da organização; b) os valores registrados no disponível estão adequadamente classificados; c) as divulgações relativas ao disponível foram devidamente realizadas; d) não há gravames ou riscos sobre o disponível; 			 e) a legislação correspondente foi seguida; 						 f) todo o disponível de propriedade da organização foi devidamente apresentado; g) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
Os principais procedimentos de auditoria do disponível são: 			 a) contagem física do numerário em caixa, que deve ser feita sempre na presença do responsável, devendo ser obtida uma declaração por escrito de que os valores contados foram devolvidos na totalidade; 							 b) confirmação dos saldos bancários; 						 c) confirmação das aplicações financeiras; 							 d) confirmação das pessoas autorizadas a movimentar as contas bancárias e aplicações financeiras; 											 e) análise dos controles de distribuição de senhas; 						 f) verificação da existência de limites de alçadas; 						 g) conferência de somas das conciliações bancárias e boletins de caixa; 			 h) revisão das conciliações bancárias; 						 i) conferência de cálculos da remuneração das aplicações financeiras;			 j) correlação com a área de empréstimos; 						 k) observação da adequada classificação das contas; 				 l) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Contas a Receber :
Os objetivos de auditoria das contas a receber são verificar se: 				 a) os valores registrados em contas a receber representam verdadeiramente valores realizáveis da organização.									 b) os valores registrados em contas a receber estão adequadamente classificados.		 c) as divulgações relativas às contas a receber foram devidamente realizadas. 	 d) não há gravames ou riscos sobre as contas a receber. 					 e) a legislação correspondente foi seguida. 							 f) todo o contas a receber de propriedade da organização foi devidamente apresentado. 
g) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
Os principais procedimentos de auditoria das contas a receber são: 			 a) contagem de duplicatas e títulos a receber, se aplicável. 				 b) confirmação de contas a receber relevantes. 					 c) conferência de cálculo de juros e correções que foram apropriados. 			 d) revisão das classificações de curto e longo prazo. 					 e) conferência da adequação dos valores considerados como provisão para devedores duvidosos. 									 	 f) exame do registro do razão analítico das contas a receber. 				 g) exame da liquidação subsequente. 							 h) correlação com a área de vendas. 							 i) observação da adequada classificação das contas. 					 j) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Estoques:
Os objetivos de auditoria dos estoques são verificar se: 					 a) os bens registrados como estoques existem fisicamente. 					 b) os valores registrados no estoque representam verdadeiramentebens realizáveis da organização. 										 c) os valores registrados no estoque estão adequadamente classificados.			 d) os valores registrados no estoque estão adequadamente avaliados. 			 e) as divulgações relativas ao estoque foram devidamente realizadas. 			 f) não há gravames ou riscos sobre o estoque. 					 g) a legislação correspondente foi seguida. 							 h) todo o estoque de propriedade da organização foi devidamente apresentado. 		 i) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
Os principais procedimentos de auditoria do estoque são: 					 a) contagem física do estoque por amostragem; 					 b) revisão dos procedimentos utilizados pelo auditado na realização de inventários;	 c) revisão dos mapas de inventário. 							 d) exame dos documentos de entrada e saída do estoque. 					 e) análise dos estoques de baixa rotatividade ou morosos. 					 f) analise dos estoques obsoletos ou improváveis de realização. 				 g) exame da adoção do critério de custo ou mercado, dos dois o menores. 		 h) confirmação dos estoques em poder de terceiros. 				 i) confirmação dos estoques de terceiros em poder da organização. 			 j) confirmação das importações em andamento 					 k) conferência de cálculos de apropriação de custos. 					 l) correlação com o custo das vendas e com as contas a apagar. 				 m) observação da adequada classificação das contas. 					 n) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Despesa Antecipdas:
Os objetivos de auditoria das despesas antecipadas são verificar se: 			 a) os valores registrados em despesas antecipadas representam verdadeiramente gastos que beneficiarão o exercício seguinte. 								 b) os valores registrados em despesas antecipadas estão corretamente classificados. 	 c) a legislação correspondente foi seguida. 						 d) os valores das coberturas estão compatíveis com os valores de mercado dos bens segurados. 										 e) há cobertura suficiente para os ativos. 						 f) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
Os principais procedimentos de auditoria das despesas antecipadas são: 			 a) análise da adequação das apólices. 						 b) análise da adequação dos contratos. 						 c) confirmação dos valores das apólices e dos pagamentos. 			 d) conferência de cálculos das apropriações feitas para o resultado. 			 e) observação da adequada classificação das contas. 					 f) correlação com a área de despesas. 						 g) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade
Investimentos:
Os objetivos de auditoria dos investimentos são verificar se: 			 a) os investimentos efetivamente existem. 							 b) os valores registrados como investimentos representam verdadeiramente participações permanentes em outras organizações. 							 c) os valores registrados como investimentos estão adequadamente classificados. 	 d) as divulgações relativas aos investimentos foram devidamente realizadas. 		 e) não há gravames ou riscos sobre os investimentos. 			 f) a legislação correspondente foi seguida.						 g) todos os investimentos de propriedade organização foram devidamente apresentados. h) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
Os principais procedimentos de auditoria dos investimentos são: 				 a) inspeção física dos títulos dos principais valores classificados nos investimentos. 	 b) exame dos documentos de entrada e de baixa dos investimentos. 		 c) análise dos investimentos considerados como não realizáveis. 			 d) conferência de cálculos de atualizações realizadas. 				 e) conferência do cálculo da equivalência patrimonial. 				 f) conferência de cálculos das provisões para perdas. 				 g) confirmação com terceiros. 								 h) correlação com o resultado. 							 i) observação da adequada classificação das contas. 					 j) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
Imobilizado:
Os objetivos de auditoria do imobilizado são verificar se: 					 a) os bens registrados como imobilizado existem fisicamente. 				 b) os valores registrados no imobilizado representam verdadeiramente bens e direitos que estão sendo utilizados nas operações da organização. 					 c) os valores registrados no imobilizado estão adequadamente classificados. 		 d) as divulgações relativas ao imobilizado foram devidamente realizadas. 		 e) não há gravames ou riscos sobre o imobilizado. 					 f) a legislação correspondente foi seguida. 						 g) todo o imobilizado de propriedade da organização foi devidamente apresentado. 	 h) Os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
Os principais procedimentos de auditoria do imobilizado são: 				 a) inspeção física dos principais valores classificados no imobilizado. 			 b) exame dos documentos de entrada e de baixa do imobilizado. 			 c) análise dos bens imobilizados considerados como inservíveis. 			 d) confirmação das importações em andamento. 					 e) confirmação dos contratos de arrendamento mercantil. 					 f) revisão dos livros de inventário. 							 g) conferência de cálculos de apropriação de depreciação, amortização e exaustão. 	 h) revisão das reavaliações feitas. 						 i) análise das reavaliações realizadas. 						 j) correlação com o resultado. 							 k) observação da adequada classificação das contas. 				 l) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
Contas a Pagar:
Os objetivos de auditoria das contas a pagar são verificar se: 				 a) os valores registrados em contas a pagar representam verdadeiramente valores exigíveis da organização. 									 b) os valores registrados em contas a pagar estão adequadamente classificados. 		 c) as divulgações relativas às contas a pagar foram devidamente realizadas. 		 d) existem ativos dados em garantias ou vinculados às contas a pagar. 			 e) todos os passivos contingentes foram devidamente registrados. 			 f) a legislação correspondente foi seguida. 						 g) todo o contas a pagar da organização foi devidamente apresentado. 		 h) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 			
Os principais procedimentos de auditoria das contas a pagar são: 				 a) exame das duplicatas e títulos a pagar, se aplicável. 				 b) confirmação dos saldos das contas a pagar. 					 c) conferência de cálculode juros e correções incorridos. 					 d) conferência de cálculo de impostos e contribuições devidas. 			 e) conferência de cálculo das provisões de férias e outras. 					 f) revisão das classificações de curto e longo prazo. 					 g) exame do registro do razão analítico das contas a pagar. 				 h) correlação com a área de compras e estoques. 					 i) exame da liquidação subsequente. 							 j) observação da adequada classificação das contas. 				 k) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Empréstimos:
Os objetivos de auditoria de empréstimo são verificar se: 					 a) os valores registrados como empréstimo representam verdadeiramente valores exigíveis da organização. 								 b) os valores registrados como empréstimo estão adequadamente classificados.		 c) as divulgações relativas aos empréstimos foram devidamente realizadas. 		 d) existem ativos dados em garantias ou vinculados aos empréstimos. 			 e) todos os passivos contingentes foram devidamente registrados. 			 f) a legislação correspondente foi seguida. 						 g) todos os empréstimos da organização foram devidamente apresentados. 		 h) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
Os principais procedimentos de auditoria dos empréstimos são: 				 a) exame documental dos contratos de empréstimo. 				 b) exame documental dos pagamentos realizados. 					 c) confirmação dos saldos de empréstimos.						 d) conferência de cálculo de juros e variações incorridos. 				 e) revisão das classificações de curto e longo prazo. 					 f) exame dos controles paralelos. 								 g) correlação com a área de disponibilidades e de despesas. 				 h) exame da liquidação subsequente. 						 i) observação da adequada classificação das contas. 					 j) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Patrimônio Liquido:
Os objetivos de auditoria do patrimônio líquido são verificar se: 				 a) os valores registrados no patrimônio líquido representam verdadeiramente valores pertencentes aos proprietários da organização. 						 b) os valores registrados no patrimônio líquido estão adequadamente classificados. 	 c) as divulgações relativas ao patrimônio líquido foram devidamente realizadas. 	 d) a legislação correspondente foi seguida. 						 e) as normas estatutárias foram seguidas. 						 f) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
O principal procedimento de auditoria do patrimônio liquido são: 
a)contagem das cautelas de ações. 							 b) confirmação da participação acionária. 						 c) confirmação dos valores classificados como reservas de capital. 			 d) conferência de cálculo. 								 e) conferência de cálculo das reservas de lucro. 						 f) conferência de cálculo das realizações de reservas. 					 g) conferência de cálculo da distribuição dos dividendos. 					 h) revisão das classificações contábeis realizadas. 						 i) exame das atas de assembleias. 								 j) correlação com a área de resultado. 							 k) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Parecer de Auditoria
O parecer de auditoria é a opinião manifestada ou declarada pelo auditor em decorrência de seus exames sobre as demonstrações contábeis. Através dele, o auditor informa aos administradores, sócios, investidores e demais interessados nas informações contábeis, de forma clara e objetiva, se concorda ou não com os fatos divulgados e apresenta as respectivas razões. 									O parecer de auditoria deve expressar, clara e objetivamente, se as demonstrações contábeis auditadas, em todos os aspectos relevantes, na opinião do auditor, representam, adequadamente ou não, consoantes as disposições normativas na data do levantamento e para o período; a que correspondam: a posição orçamentária, patrimonial e financeira, o resultado das operações; as mutações do patrimônio líquido, as variações patrimoniais e as origens e aplicações de recursos.
Tipos de parecer de Auditoria
O parecer de auditoria é classificado segundo a natureza da opinião que apresenta em: sem ressalvas; com ressalvas com restrições ou adverso e com negativa ou abstenção de opinião.
Parecer Sem Ressalva: 
O parecer sem ressalva ou "limpo" indica que o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis foram elaboradas segundo os Princípios Fundamentais de contabilidade e com as demais disposições contábeis e legais pertinentes, em todos os seus aspectos relevantes. Na hipótese de não observância das disposições normativas, a emissão de um parecer sem ressalva está condicionada à avaliação dos efeitos pelo auditores e as divulgações cabíveis foram feitas nas demonstrações contábeis e notas explicativas. 
Parecer sem Ressalva deve obedecer ao seguinte modelo:
	PARECER 
Destinatário 
(Parágrafo do escopo) 
 
Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Vou Passar, levantados em 31 de dezembro de 20X1 e 20X0, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. (Parágrafo das normas e procedimentos) 
(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria, e 
compreendem: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de tr ansações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suport am os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
(Parágrafo da opinião) 
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
Companhia Vai Passar em 31 de dezembro de 20X1 e de 20X0, o resultado de suas 
operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos 
referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 
Local e data 
Assinatura 
Nome do auditor – responsável técnico N. de registro no CRC 
Nome da empresa de auditoria 
N. de registro no CRC
 
Parecer Com ressalva:
O parecer com ressalva é apresentado, quando o auditor conclui que as discordâncias ou restrições no escopo de um trabalho não é relevantes ao ponto de determinar a emissão de um parecer adverso ou de um a negativa de opinião. Em outras palavras, é expresso quando o auditoravalia que não pode emitir parecer sem ressalvas, mas que o efeito da discordância ou da restrição de amplitude não é tão significativo, que requeira um parecer adverso, ou mesmo negativa de opinião. 	 O Parecer com Ressalva deve obedecer ao seguinte modelo:
	Destinatário 
(Parágrafo do escopo) 
 
Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Vou Passar, levantados em 31 de dezembro de 20X1 e 20X0, e as respectivas demonstrações do r esultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios 
findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua ad ministração. Nossa 
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
(Parágrafo das normas e procedimentos) 
(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria, e 
compreendem: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suport am os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
(Parágrafo da ressalva) 
(3) De acordo com suas instruções, não solicitamos a nenhum cliente que confirmasse seus saldos relativos às contas a receber. Como consequência, ficamos impossibilitados de avaliar a adequação do saldo de Duplicatas a Receber no montante de $200.000,00, que representa 5% do total do Patrimônio Líquido da Companhia e 10% do seu resultado. 
(Parágrafo da opinião) 
Em nossa opinião, exceto quanto ao fato m encionado no parágrafo anterior, as 
demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Vou Passar em 31 de dezembro de 20X1 e de 20X0, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 
Local e data 
Assinatura Nome do auditor – responsável técnico 
N. de registro no CRC 
Nome da empresa de auditoria 
N. de registro no CRC
Parecer Adverso:
O parecer adverso é emitido, quando o auditor realiza seus exames, mas discorda completamente das demonstrações contábeis apresentadas. Ou seja, o auditor deve emitir esse tipo de parecer quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva. Nesse caso, o auditor emite opinião de que as demonstrações não representam, adequadamente, a posição patrimonial e financeira, e/ou o resultado das operações, e/ou as mutações do patrimônio líquido, e/ou as origens e aplicações dos recursos da entidade, nas datas e períodos indicados. 					 O parecer adverso deve obedecer ao seguinte modelo:
	Destinatário 
(Parágrafo do escopo) 
 
Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Vou Passar, levantados em 31 de dezembro de 20X1 e 20X0, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
(Parágrafo das normas e procedimentos) 
(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria, e 
compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração de entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
(Parágrafo das ressalvas) 
3. No exercício de 20X1, a Companhia deixou de contabilizar depreciações do Ativo 
Imobilizado no montante aproximado de $400.000,00, ocasionando uma superavaliação no resultado do exercício de 60%. 
4. No exercício de 20X0, a Companhia deixou de contabilizar pelo Princípio da 
Competência o valor de $450.000,00, relativos a juros sobre empréstimos, que foram 
reconhecidos neste exercício. Os juros devidos no exercício de 20X1, no valor de 
$850.000,00, não foram contabilizados pela Companhia. Tais fatos também acarretaram superavaliação de 40% no resultado do exercício. 
5. A Companhia não procedeu à contabilização da amortização do ativo diferido, que, se calculada à taxa mínima permitida pela legislação do Imposto de Renda relativo ao exercício de 20X1, seria de $200.000,00, ocasionando uma superavaliação de 20% no resultado do 
exercício. 
6. As atividades industriais não estão proporcionando resultados suficientes para a cobertura dos custos e despesas incorridas, principalmente dos encargos financeiros, e para a amortização do ativo diferido. 
(Parágrafo da opinião) 
Em nossa opinião, em face dos fatos mencionados nos parágrafos 3 a 6, as demonstrações contábeis acima referidas não representam adequadamente, em t odos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Vai Passar em 31 de dezembro de 20X1 e de 20X0, o resultado de suas operações, as mutações 
de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos 
exercícios findos naquelas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 
Local e data 
Assinatura 
Nome do auditor – responsável técnico 
N. de registro no CRC 
Nome da empresa de auditoria 
N. de registro no CRC
Parecer com negativa ou Abstenção de Opinião:
O parecer com negativa ou abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido evidência adequada para fundamentá-la ou em face de uma restrição significativa. Todavia, essa negativa não elimina a responsabilidade do auditor de informar qualquer f ato significativo que possa influenciar a tomada de decisão dos usuários das demonstrações contábeis. 											 O parecer com negativa ou abstenção de opinião deve obedecer ao seguinte modelo:
	
PARECER 
Destinatário 
(Parágrafo do escopo) 
 
Fomos contratados para examinar os balanços patrimoniais da Companhia Vou Passar, 
levantados em 31 de dezembro de 20X1 e 20X0, e as respectivas demonstrações do 
resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos 
correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
(Parágrafo das normas e procedimentos) 
(2) Excetuando o fato mencionado no próximo parágrafo, nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a ) o planejamentodos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências o dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como de apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. (Parágrafo da ressalva) 
De acordo com instruções recebidas da administração da Companhia Vou Passar, não 
estivemos presentes à contagem física dos estoques realizada em 31 de dezembro de 20X1. Bem como não foi possível a adoção de procedimentos alternativos de modo a possibilitar a verificação da existência desse ativo naquela data. Como consequência, não podemos expressar qualquer opinião com respeito a esse inventário, que monta a $1.500.000,00, representando 90% do total do Ativo da Companhia. 
(Parágrafo da opinião) 
Em virtude de o saldo dos estoques de 31 de dezembro de 20X1 ter importância 
substancial na determinação da posição patrimonial e financeira e do resultado das 
operações da Companhia Vou Passar, não podemos expressar opinião sobre suas 
demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 
Local e data 
Assinatura 
Nome do auditor- responsável técnico 
N. de registro no CRC 
Nome da empresa de auditoria 
N. de registro no CRC
Referências Bibliográficas 
 INSTITUTO BRASILEIRO DE CONTADORES - IBRACON. Princípios c ontábeis; normas e procedimentos de auditoria. São Paulo: Atlas, 1988. 562p. 
PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado; disponível em http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/24024/origem-e-evolucao-da%20auditoria#ixzz3dc0W c1Ru > 
GIL, Antonio Loureiro. Auditoria operacional e de gestão – qualidade da auditoria. São Paulo:Atlas, 1992. 119p. 
JUNIOR, José Hernandez Perez. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2004. 3 ed. 136p. 
MOTTA, João Maurício. Auditoria; princípio e técnicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1992. 168p. 
OLIVEIRA, Luís Martins de.; JUNIOR, José Hernandez Perez. auditoria de demonstrações contábeis: testes, casos práticos e exercícios. São Paulo: Atlas, 2004. 288p. 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC. Normas Brasileiras de Contabilidade e Normas de Auditoria. 3 ed. Brasília: CFC, 1991. 87p.

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