Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 1 /16 EXERCÍCIOS DE BARRAS TRACIONADAS Valores de tC 0,1tC Se a força de tração é transmitida a todos os elementos da seção, por ligações parafusadas ou soldadas. 9,0tC Para perfis I e H cujas mesas tenham uma largura não inferior a 2/3 da altura e em perfis cortados desses perfis, com ligações mas mesas, tendo, no caso de ligação parafusada, no mínimo três parafusos por linha de furação na direção da solicitação. 85,0tC Para perfis I e H que não atendem aos requisitos anteriores e em perfis T cortados desses perfis, e em todos outros perfis incluindo barras compostas, tendo, no caso de ligação parafusada um mínimo de três parafusos por linha de furação na direção da solicitação. 75,0tC Para todas as outras barras com ligação parafusada, tendo somente dois parafusos por linha de furação na direção da solicitação. Os valores de tC são aplicáveis às ligações soldadas, dispensando-se a condição de número mínimo de parafusos na direção da força. VALORES DO COEFICIENTE DE REDUÇÃO Ct NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 2 /16 EXERCÍCIOS 1) Calcular a espessura ( t ) necessária de uma chapa de aço MR250 com 100 mm de largura ( b ), sujeita a um esforço de tração axial N = 100 kN. Resolver o problema utilizando: ( a ) Método das Tensões Admissíveis com fyt 6,0 ; e ( b ) Método dos Estados Limites. a) Método das Tensões Admissíveis Tensão de escoamento do aço MR250: 21,00,1225250 cmkNMPacmkNMPafy A tensão admissível é: fyt 6,0 Para o aço MR205: 2151502506,06,0 cmkNMPafyt Área bruta necessária: 267,6 215 100 cm cmkN kNN Ag Espessura necessária: "3125,0"16594,7 67,0 10 67,6 2 mmadotar cm cm cm b Ag t b) Método dos Estados Limites Admitindo que o esforço de tração seja provocado por uma carga variável de utilização 5,1q e, que a Combinação de Ações x Material seja 10,1 1 a , a solicitação de cálculo vale: kNkNNNd q 1501005,1 Área bruta necessária: 2 2 1 1 60,6 25 15010,1 cm cmkN kN fy Nd fy Nd Ag a a N = 100 kN N 100 mm t NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 3 /16 Espessura necessária: "3125,0"16594,7 66,0 10 60,6 2 mmadotar cm cm cm b Ag t Verifica-se que, no caso de tração centrada devida a uma carga variável, o Método dos Estados Limites e o das Tensões Admissíveis fornecem o mesmo resultado. 2) Determinar a área líquida da barra tracionada abaixo na seção enfraquecida pelo furo (broca): chapa 100 mm X 8 mm parafuso 16 mm (furo broqueado) 26,68015,0610,1015,0 75,115,06,1 20880010 cm,,tdpbAnlíquidaÁrea cmcmcmdeduzidaseraLargura cm,cm,cm,tbAgbrutaÁrea 3) Determinar a área líquida da seção ( a – a ) da barra tracionada: Área do perfil L = 742 mm² (tabela do perfil L 50,8 x 50,8 x 7,94). Furo puncionado. 274,11234,117494,75,316214845,3 214847422 cmmmtdpAgAn mmAgbrutaÁrea Obs.: Devem ser descontados da área bruta apenas os furos que se encontram na seção ( a – a ) considerada, ou seja, apenas um furo em cada uma das cantoneiras que compõe a seção transversal composta. NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 4 /16 4) Duas chapas 22 x 300 mm (MR250) são emendadas por traspasse, com oito parafusos de 22 mm (7/8”). Calcular o esforço resistente de projeto das chapas, sabendo-se que o esforço de tração é provocado por uma carga variável de utilização 5,1q . Aço MR250: fy = 250 MPa = 25 kN/cm2 fu = 400 MPa = 40 kN/cm2 238,4344,226,662,235,022,240,66 35,0 20,662,230 cmAn tdpAgAn cmcmcmtbAg A solicitação de cálculo, para um esforço de tração provocado por uma carga variável de utilização 5,1q , vale: kNkNNqNd 4503005,1 Esforço Resistente kNufnAtnNLíquidaÁrea kNyfgAtnNBrutaÁrea 13014038,4475,0 1485250,669,0 Os esforços resistentes Nn são superiores aos esforços solicitantes Nd , concluindo-se que as dimensões satisfazem com folga. nNtdN NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 5 /16 5) Duas chapas 28 x 20 mm são emendadas por traspasse, com parafusos de 20 mm, sendo os furos realizados por punção. Calcular o esforço resistente de projeto das chapas, admitindo-as submetidas à tração axial. Aço MR250. Aço MR250: fy = 250 MPa = 25 kN/cm2 fu = 400 MPa = 40 kN/cm2 20,562560020280 35,235,00,235,05,235,3205,3 cmAgoummmmmmtbAgbruta Área cmdoummdfuros dos Diâmetro Áreas Líquidas das Seções 26,4620,035,00,220,565,3 111 cmtdAgAnlíquidaÁrea Seção 245,480,2 54 25,7 235,00,2456 4 2 5,3 222 cmAn t g s dAgAn líquidaÁrea Seção NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 6 /16 20,550,2 54 25,7 435,00,2556 4 2 5,3 333 cmAn t g s dpAgAn líquidaÁrea Seção Menor seção líquida (área líquida crítica), corresponde à seção reta (1–1–1), com 26,46 cmAn Os esforços resistentes de projeto a) Na seção de área bruta – trecho Y kN n N t com y f g A n N 126025569,0 9,0 b) Na seção de área l íquida efetiva – trecho U kN n N Cte t com u fCt u f e A n N 1384406,460,175,0 0,175,0 O esforço resistente de projeto é determinado pela seção bruta (menor valor) kN n N 1260 NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 7 /16 6) Determinar a área líquida para a cantoneira L 178 x 102 x 12,7 (7” x 4” x 1/2”), dados os conectores de diâmetro 22 mm. Os cálculos podem ser feitos rebatendo-se a cantoneira segundo seu eixo. 29,3327,127,12,108,17 55,25,255,3225,3 cmAgbrutaÁrea cmmmdpfurosdosDiâmetro 24,2727,135,02,229,33 5,35,3 111 cmAn tdAgtdpbAnlíquidaÁrea Seção 227,2827,1 5,114 26,7 6,74 26,7 35,02,239,33 4 2 5,3 222 cmAg t g s dpAgAnlíquidaÁrea Seção 2cm27,4An1-1-1écríticocaminhoO O maior comprimento dessa cantoneira trabalhando como peça tracionada será: mcm minmáxL i 63,666321,2300 NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 8 /16 7) Calcular o diâmetro de um tirante capaz de suportar uma carga axial de 150 kN, sabendo-se que a transmissão de carga será feita por um sistema de roscas e porcas. Aço MR250. Admite-se que a carga seja do tipo permanente, com grande variabilidade (g = 1,4; a1 = 1,10; a2 = 1,35). 224,9 10,125 1504,1 1 245,9 35,14075,0 1504,1 2 75,0 12 75,0 cm a fu N g cm a fu N g Ag a fuAg a fuAg Rd O diâmetro da barra pode ser adotado igual a: 258,9 "375,1"83149,3 cmAg cmd 8) Duas chapas 50 x 9,5 mm são emendadas por traspasse, com parafusos de 12,5 mm de diâmetro, sendo os furos realizados por punção. Calcular o esforço resistente de projeto das chapas para o esforço de tração de 42 kN. Verificação da chapa para o esforço de tração kNSdNtNd 42, NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 9 /16 a) Área bruta da seção da chapa 275,495,00,5 cmcmcmtbAg b) Área líquida da seção da chapa 242,395,035,025,1175,4 35,0 cmcmAn tdpAgAn c) Como se trata de capa, o coeficiente Ct = 1,0 d) Assim, a área líquida efetiva será 242,342,30,1 cmAe AnCtAe Determinadas as áreas, verificam-se os estados limites últimos de escoamento da seção bruta e a ruptura da seção líquida efetiva. A) Resistência de cálculo para o estado limite último de escoamento da seção bruta: kNRdNt fyAg RdNtNn 9,107 1,1 2575,4 , 1,1 , B) Resistência de cálculo para o estado limite último de ruptura da seção líquida efetiva: kNRdNt fuAe RdNtNn 3,101 35,1 4042,3 , 35,1 , Portanto, a resistência de cálculo para a chapa com espessura de 9,5 mm será: kNRdNt 3,101, okkNSdNtkNRdNt 42,3,101, NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 10/16 9) Dimensionar a diagonal de apoio da treliça da figura, verificando para o esforço de cálculo a tração de Nsd = 109 kN. A diagonal é constituída por uma seção dupla cantoneira 2L 63 x 63 x 4,75 mm em aço ASTM A- 36 (MR-250). cmYg cmrzcmrycmrx cmAmmtch mmtmmb mmL cmkNMPafu cmkNMPafy Dados 75,1 24,187,298,1 6,113,6 75,463 75,463632 40400 25250 : 2 2 2 a) Verificação do estado limite último de escoamento da seção bruta: kNRdNt fyAg RdNt 6,263 1,1 256,11 , , b) Verificação do estado limite último de ruptura da seção líquida efetiva: kNRdNt CtmmcmmYgec c c Ct cmAntdpAgAn fuAnCtfuAe RdNt e 233 35,1 4008,1078,0 , 78,01805,179,016,0 208,10475,0235,025,16,1135,0 , 80 5,17 NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 11/16 A resistência de cálculo à tração do elemento é: kNRdNt 233, Para a verificação de segurança okkNSdNtkNRdNt 109,233, Verificação do estado limite de serviço – ELS ok z z z ok y y y ok x x x r r r 300228 24,1 8,282 3005,98 87,2 8,282 300143 98,1 8,282 Para verificação do estado limite de serviço, a esbeltez da seção, composta de dupla cantoneira, não poderá suportar 300. A esbeltez de uma cantoneira isolada em relação ao eixo de menor inércia também não poderá suportar 300. Portanto, a seção 2L 63 x 63 x 4,75 mm está verificada para os estados limites últimos e de serviço. NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 12/16 10) Determine qual a máxima força de tração que pode solicitar a barra indicada na figura abaixo. Dados: Aço A36 (MR250), fy=25kN/cm2; fu=40kN/cm2. A chapa (5,0 x 50mm) está ligada por meio de solda ao seu elemento de apoio. a) Área bruta = Área líquida, pois não há furos ou aberturas na seção. 25,25,00,5 cmtbAnAg b) Verificação ESB: kNRdNt fyAg RdNt 82,56 1,1 255,2 , 1,1 , c) Coeficiente de redução – Ct, como a força de tração está sendo transmitida uniformemente ao elemento a ser dimensionado – Ct = 1,0. d) Verificação RSE: kNRdNt fuAnCtfuAe RdNt 07,74 1,1 405,20,1 , 35,135,1 , O esforço resistente de projeto é determinado pelo menor valor entre (c) e (d) kNRdNt 82,56, NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 13/16 11) Determine se o perfil abaixo resiste a uma força de tração centrada de 650kN. Dados: Aço A36, perfil cantoneira de abas iguais: mmL 7,12152152 Ligação da barra ao elemento adjacente através de 3 parafusos com 12,7mm de diâmetro, com separação entre furos de 55 mm (furos puncionados). Das tabelas de perfis do fabricante: mmygxg cmAg 69,42 2 1,37 Área teórica: 2 9951,3627,1)27,12,152,15()( cmttbbAg a) Verificação ESB: kNRdNt fyAg RdNt 18,843 1,1 251,37 , 1,1 , b) Verificação RSE kNRdNt Ct mmcmmYgec c ec Ct cmAn tdpAgAn fuAnCtfuAe RdNt 31,633 35,1 4004,3561,0 , 61,0 0,110 69,42 1 0,11069,429,016,0 204,3527,135,027,111,37 35,0 , NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 14/16 !resistenãobarraakNSdNtRtNt menorkNRdNtRSE kNRdNtESB 650,,31,633 31,633, 18,843, 12) Verifique se a barra resiste ao esforço indicado de Nsd = 350 kN? Dados: Aço A36 (MR250) – espessura: 8,0 mm – largura: 200 mm – fy=25kN/cm 2 – fu=40kN/cm 2 a) Escoamento da seção bruta (ESB) kNRdNt cmtbAg fyAg RdNt 363,64 1,1 250,16 , 0,168,020 1,1 , 2 1 2 NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 15/16 b) Ruptura da seção líquida efetiva (RSE) kNRdNt cmAnCtAeCt cmsecAn críticacmsecAn t g s dpAgAn fuAnCtfuAe RdNt 74,356 35,1 4004,12 , 204,120,11 209,148,035,000,110,16)2( 204,128,0 94 29 35,000,120,16)1( 4 2 35,0 , okkNSdNtkNRdNt menorkNRdNtRSE kNRdNtESB kNSdNt 350,74,356, 74,356, 64,363, 350, A resistência de cálculo para a chapa com espessura de 8,0 mm será: kNRdNt 74,356, 13) Para o perfil U 152 x 48,8 x 5,08 mm ou U 152 (6") x 12,2 kgf/m, em aço MR-250, indicado abaixo, calcular o esforço de tração resistente. Os parafusos são de 2,2 de diâmetro e os furos puncionados. NOTASDE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 4B – 16/16 tabelas de perfis do fabricante: cmxg cmAg 30,1 2 5,15 a) Escoamento da seção bruta (ESB) kNRdNt cmAg fyAg RdNt 352 1,1 255,15 , 5,15 1,1 , 2 b) Ruptura da seção líquida efetiva (RSE) kNRdNt cmAnCtAeCt cmsecAn tdpAgAn fuAnCtfuAe RdNt 344 35,1 4062,11 , 262,1184,1384,00,84 80 13 1 284,13508,035,027,125,15)1( 35,0 , c) Ruptura por cisalhamento de bloco no perímetro da área hachurada do perfil. Área cisalhada kNkN kNRdNt cmAntlíquidaÁrea tracionadaÁrea cmAnvlíquidaÁrea cmAgvbrutaÁrea cisalhadaÁrea 168 35,1 1,11402,12256,0 177 177 35,1 1,114011,8406,0 , 11,162,118,351,0 11,862,15,21251,02 2,121251,02 2 2 2
Compartilhar