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NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 1/15 BARRAS COMPRIMIDAS FLAMBAGEM Barra Axialmente Comprimida Se considerarmos uma barra de aço, prismática e axialmente comprimida, seu colapso pode dar-se, quer por escoamento do material, (como ocorre no caso da tração simples) quer por flambagem, conforme as dimensões da peça considerada. O colapso, por flambagem, pode ocorrer sem que se tenha atingido, no material, o seu limite de escoamento. Carga de Flambagem ou Carga Crítica A carga de flambagem é o valor da carga axial para o qual a forma reta, de equilíbrio da barra, deixa de ser estável. A partir dessa carga, o eixo da barra se encurva porque a forma estável de equilíbrio passa a ser uma curva, denominada “elástica”. A figura abaixo mostra uma barra, inicialmente reta, flambada por ocasião de uma carga axial, P, atingiu o valor crítico. Uma extremidade Extremidades presas Extremidades engastadas Extremidades engastada e outra livre por pinos e presas por pinos engastadas 2 2 2 2 2 22 2 2 E F Pcr i L E cr L iAE Pcr L EJPcr σ NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 2/15 Pcr = Carga Crítica ou axial máxima na barra. E = Módulo de Elásticidade longitudinal do material. J = Menor Momento de Inércia da área da seção transversal da barra. L = = Comprimento livre de deformação = Coeficiente de Flambagem (ou k) = Comprimento real da barra i = Menor Raio de Giração da barra, determinado por cr = Tensão Crítica elástica: cr e = Índice de Esbeltez da barra. Índice de Esbeltez de uma Barra Prismática Denomina-se índice de esbeltez, , a relação entre o comprimento L da barra e o raio de giração, imin, de sua seção transversal, isto é: i L Exemplos: 1) Calcular Pcr e cr. Dados: E = 0,71105 MN/m2, p = 180 MN/m2 (barra de alumínio), =1,2m, D = 4 cm, d = 3 cm. Solução. – Momento de inércia da seção circular da barra: 459,84 64 1754 3 4 4 64 44 64 cmcmdDJ – A área da seção reta da barra: 259,52 4 72 3 2 4 4 22 4 cmcmdDA A J i NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 3/15 – Menor raio de giração da seção: cm A J i 4 5 764 4175 – O modo de conexão das extremidades da barra visto o coeficiente numérico = 0,7. – Esbeltez da barra: 62 180 510710 143267 5 412070 , , σp E π, , i μ λ – A força crítica, determinada pela fórmula de Euler kNN ,EJ Pcr 385310385 2217064 8101756105107102 2 2 ,, ,, – Tensão crítica: 21552610155 7 4104310385 mMNmN Pcr cr A , 2) Um tubo de aço A-36 com 7,20m de comprimento, com diâmetro externo D =75 mm e diâmetro interno d = 70 mm deve ser usado como uma coluna presa por pinos nas extremidades. Determinar a carga axial admissível máxima que a coluna pode suportar sem sofrer flambagem. Aço A-36 fy =250 MPa NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 4/15 .,250 10022,100278,190.100 22070,02075,0 2,228 2,228 22,7 4610993,56102002 2 2 4610993,54140,04150,0 64 44 64 26102 91020020070752,7 25036 adequadaéEulerdeequaçãodaaplicaçãoaMPaqueVisto MPamNmkN m kN A Pcr cr kN m mkN L EJPcr mdDJyJx mmNmNPa PaGPaEmmrmmRmL MPayescoamentodeTensãoAAço ccr cf NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 5/15 DIMENSIONAMENTO DE BARRAS COMPRIMIDAS ROTEIRO DE CÁLCULO 90,0 3.72.7 1 11.7 14200 min cfyAgQcNyQccNn tabeladevalortabela E fyQ E fyQ r Lk Qtabela t b t b NBmáx r Lk máx Parâmetro de esbeltez (lambda) Parâmetro de esbeltez para barras comprimidas Coeficiente de minoração da resistência ( fi ) Coeficiente de redução para flambagem (rô) c Coeficiente de resistência na compressão b Largura t Espessura r Raio de giração k Coeficiente de flambagem fy Limite de escoamento Ag Área bruta E Módulo de elasticidade do aço E = 205.000 MPa Q Coeficiente de redução que considera a flambagem local L Comprimento Nn Resistência nominal à força normal Ny Força normal de escoamento da seção = Ag x fy 2 2 2 2 2 22 2 2 E F Pcr i L E cr L iAE Pcr L EJPcr σ NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 6/15 3) Verificar a resistência ao esforço normal de compressão do perfil: I 152,4 x 84,6 x 5,84 [mm] Dados do perfil: A = 23,60 cm 2 Aço EB-583/MR-250 fy = 250 MPa ry = 1,79 cm fu = 400 MPa bf = 84,6 mm tf = 9,2 mm - Nd = força normal de cálculo = 80 kN d = 152,4 mm - barra bi-rotulada tw = 5,84 mm - k = 1 - L = 3000 mm Solução Este perfil tem o menor raio de giração em torno do eixo y, portanto o cálculo da flambagem será neste eixo. kNkNNNnc NncfyAgQcNnc bcurvayymmtcomo b d E fyQ Q t bf t b ry kL 8032,125125316 610250236,04106,230,19,0 236,04080,1 6,84 4,152 86,16,1670111,0 0111,0 910205 6102500,1 0,1166,4 2,9 26,842 20060,167 79,1 3001 NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 7/15 4) Uma viga treliçada tem uma diagonal com 2,50 m de comprimento, sujeita a um esforço normal de compressão. Determinar o máximo esforço da cantoneira L de abas iguais (L 2" x 2" x 1/4"), para as seguintes disposições: (a) Singela e (b) Duas cantoneiras opostas pelo vértice. Aço A-36 fy = 250 MPa fu = 400 MPa E = 205 GPa k = 1,0 = 1,4 Solução (a) Solução (b) .... em sala! singelo.perfil o utilizar possível é Não 00máx minr kL máxt b t b E fyQ 2252 99,0 2500,1 0111,0 910205 6102500,1 138 635,0 08,5 ; NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 8/15NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 9/15 NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 10/15 NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 11/15 NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 12/15 NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 13/15 PERFIS METÁLICOS PERFIL L ABAS IGUAIS NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 14/15 PERFIL DUPLO L DE ABAS IGUAIS NOTAS DE AULA – ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA AULA 6 - 15/15 PERFIL C PERFIL I
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