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Unidade 5 Molas Helicoidais Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Definição Molas são elementos de máquinas fundamentais que formam a base de muitos sistemas mecânicos Uma mola pode ser definida como sendo um elemento elástico que exerce uma força resistente quando sua forma é modificada. Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Definição As molas são usadas, principalmente, nos casos de: Armazenamento de energia; Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Definição As molas são usadas, principalmente, nos casos de: Preservação de junções ou contatos; Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Definição As molas são usadas, principalmente, nos casos de: Amortecimento de choques; Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Definição As molas são usadas, principalmente, nos casos de: Distribuição de cargas; Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Molas Helicoidais A mola do tipo helicoidal é a mais usada em sistemas mecânicos Em geral, ela é feita de uma barra de aço enrolada em forma de hélice cilíndrica ou cônica A barra de aço pode ter seção retangular, circular, quadrada, etc. Classificação: de compressão de tração de torção Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Mola Helicoidal de Compressão A mola helicoidal de compressão é formada por espirais Quando esta mola é comprimida por alguma força, o espaço entre as espiras diminui, tornando menor o comprimento da mola. Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Mola Helicoidal de Tração As molas helicoidais de tração são similares as molas helicoidais de compressão no entanto elas precisam de extremidades especiais para que a carga possa ser aplicada. Estas extremidades são chamadas de ganchos que podem ter diversos formatos. Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Mola Helicoidal de Torção As molas helicoidais de torção possuem extremidades em forma de braços de alavanca onde é aplicada a força. As molas helicoidais de torção quando submetidas ao esforço tendem a enrolar ainda mais suas espiras. Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Tensões em Molas Helicoidais Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso A tensão máxima de cisalhamento 𝝉𝒎á𝒙 no fio da mola pode ser computada pela superposição dos efeitos de cisalhamento direto e de torção, resultando em: 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝜏𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜 + 𝜏𝑡𝑜𝑟çã𝑜 Tensões em Molas Helicoidais Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Sendo: Tensão de cisalhamento direto 𝝉𝒅𝒊𝒓𝒆𝒕𝒐 Tensão de cisalhamento por torção 𝝉𝒅𝒊𝒓𝒆𝒕𝒐 𝜏𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜 = 𝐹 𝐴 𝜏𝑡𝑜𝑟çã𝑜 = 𝑇 ∙ 𝑟 𝐽𝑝 Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso onde: 𝑭 → força sobre a mola [𝑵] 𝑨 → área do arame [𝒎𝒎𝟐] 𝐴 = 𝜋 ∙ 𝑑2 4 𝑻 → torque [𝑵.𝒎𝒎] 𝑇 = 𝐹 ∙ 𝐷 2 Tensões em Molas Helicoidais Tensões em Molas Helicoidais Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso onde: 𝒓 → raio do arame [𝒎𝒎] 𝑟 = 𝑑 2 𝑱𝒑 → momento de inércia polar[𝒎𝒎 𝟒] 𝐽𝑝 = 𝜋 ∙ 𝑑4 32 Tensões em Molas Helicoidais Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Recuperando a equação original... 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 4 ∙ 𝐹 𝜋 ∙ 𝑑2 + 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝐹 𝐴 + 𝑇 ∙ 𝑟 𝐽𝑝 E, substituindo os valores, temos: 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 4 ∙ 𝐹 ∙ 𝑑 + 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝜏𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜 + 𝜏𝑡𝑜𝑟çã𝑜 Tensões em Molas Helicoidais Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso continuando... 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 4 ∙ 𝐹 ∙ 𝑑 + 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 1 2 ∙ 𝑑 + 𝐷 Agora definimos o índice de curvatura da mola (𝑪) como: 𝐶 = 𝐷 𝑑 5.1 Tensões em Molas Helicoidais Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Continuando o desenvolvimento e substituindo os valores, obtemos: 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 1 2 ∙ 𝑑 + 𝐷 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 1 2 ∙ 𝐷 𝐶 + 𝐷 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 1 2𝐶 + 1 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 2𝐶 + 1 2𝐶 Tensões em Molas Helicoidais Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Reescrevendo de uma forma mais “simpática”, temos: 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 2𝐶 + 1 2𝐶 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 𝐾𝑠 𝐾𝑠 = 2𝐶 + 1 2𝐶 onde o termo 𝑲𝒔 corresponde ao fator de correção de cisalhamento e vale: 5.2 5.3 Tensões em Molas Helicoidais Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Notas Para a maioria das molas, 𝐶 variará de cerca de 4 a 12 A equação envolvendo 𝑲𝒔 é bastante geral e aplica-se a ambas as cargas estática e dinâmica O uso de fio quadrado ou retangular não é recomendado para molas Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Efeito de Curvatura Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso A equação (5.2) baseia-se no fio ser reto 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 𝐾𝑠 Contudo, a curvatura do fio aumenta a tensão na superfície interna da hélice da mola, mas a diminui ligeiramente no lado externo Essa tensão de curvatura é importante sobretudo em fadiga, pois as cargas são mais baixas e não há oportunidade para o escoamento localizado Efeito de Curvatura Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Para carregamento estático, normalmente essas tensões podem ser ignoradas por causa do enrijecimento de deformação com a primeira aplicação de carga Para corrigir essa tensão causada pelo cisalhamento direto e pela curvatura do fio, dois fatores de correção são apresentadas, sendo elas: 𝐾𝑊 e 𝐾𝐵 Efeito de Curvatura Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso O primeiro fator foi proposto por Wahl, sendo: O segundo fator foi proposto por Bergsträsser, sendo: 𝐾𝑤 = 4𝐶 − 1 4𝐶 − 4 + 0,615 𝐶 𝐾𝐵 = 4𝐶 + 2 4𝐶 − 3 Visto que os resultados dessas duas equações diferem por menos de 𝟏% , a equação (𝐾𝐵) é preferível pois prevê a maior tensão de cisalhamento 5.4 5.5 Efeito de Curvatura Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Portanto, a equação da tensão de cisalhamento máxima para molas helicoidais torna-se: 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 𝐾𝑠 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜋 ∙ 𝑑3 ∙ 𝐾𝐵 5.2 5.6 Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Deflexão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Deformação de molas helicoidais 𝒚 A energia total de deformação de uma mola helicoidal vale: 𝑈 = 𝑇2 ∙ 𝐿 2 ∙ 𝐺 ∙ 𝐽𝑝 + 𝐹2 ∙ 𝐿 2 ∙ 𝐺 ∙ 𝐴 onde: 𝑮 → momento de inércia torcional [𝑮𝑷𝒂] 1 𝐺𝑃𝑎 = 103 𝑁 𝑚𝑚2 Tabela 10.5 (Shigley) Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso DeflexãoElementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso onde: 𝑭 → força sobre a mola [𝑵] 𝑨 → área do arame [𝒎𝒎𝟐] 𝐴 = 𝜋 ∙ 𝑑2 4 𝑻 → torque [𝑵.𝒎𝒎] 𝑇 = 𝐹 ∙ 𝐷 2 𝑈 = 𝑇2 ∙ 𝐿 2 ∙ 𝐺 ∙ 𝐽𝑝 + 𝐹2 ∙ 𝐿 2 ∙ 𝐺 ∙ 𝐴 Deflexão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso onde: 𝑳 → comprimento linear da mola [𝒎𝒎] 𝐿 = 𝜋 ∙ 𝐷 ∙ 𝑁𝑎 𝑵𝒂 → números de espiras ativas [ ] 𝑱𝒑 → momento de inércia polar [𝒎𝒎 𝟒] 𝐽𝑝 = 𝜋 ∙ 𝑑4 32 𝑈 = 𝑇2 ∙ 𝐿 2 ∙ 𝐺 ∙ 𝐽𝑝 + 𝐹2 ∙ 𝐿 2 ∙ 𝐺 ∙ 𝐴 Deflexão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Recuperando a equação original da energia total de deformação... 𝑈 = 4𝐹2 ∙ 𝐷3 ∙ 𝑁𝑎 𝐺 ∙ 𝑑4 + 2𝐹2 ∙ 𝐷 ∙ 𝑁𝑎 𝐺 ∙ 𝑑2 𝑈 = 𝑇2 ∙ 𝐿 2 ∙ 𝐺 ∙ 𝐽𝑝 + 𝐹2 ∙ 𝐿 2 ∙ 𝐺 ∙ 𝐴 E, substituindo os valores, temos: 𝑁 ∙ 𝑚𝑚 5.7 Deflexão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Deformação de molas helicoidais 𝒚 Pelo teorema de Castigliano: 𝑦 = 𝜕𝑈 𝜕𝐹 Portanto, derivando (5.6) em 𝐹, a deformação de molas helicoidais, vale: 𝑦 = 8 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷3 ∙ 𝑁𝑎 𝐺 ∙ 𝑑4 𝑚𝑚 5.8 Deflexão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Constante da mola 𝒌 A constante da mola ou rigidez, que traduz a quantidade de deformação de uma mola (𝒚) quando aplicada uma carga (𝑭), é dada por: 𝑘 = 𝐹 𝑦 ou seja: 𝑘 = 𝐺 ∙ 𝑑4 8 ∙ 𝐷3 ∙ 𝑁𝑎 𝑁 𝑚𝑚 5.9 Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Molas de Compressão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Notação 𝒅 → diâmetro do arame 𝑫 → diâmetro médio da espira 𝒑 → passo da mola 𝑳𝒐 → comprimento livre da mola 𝑵𝒂 → número de espiras 𝑭 → força sobre a mola 𝑭 𝑭 𝑵𝒂 𝑳 𝒐 Molas de Compressão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Os quatro tipos de extremidades geralmente usados para molas de compressão estão ilustrados abaixo Molas de Compressão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso A Tabela 10.1 mostra como o tipo de extremidade usado afeta o número de espiras e o comprimento de mola. Fonte: Shigley Molas de Compressão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Nota Extremidades: plana → simples esquadrada → em esquadro esmerilhada → retificada Molas de Compressão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Nota Uma mola de extremidades planas tem um helicoide ininterrupto; as extremidades são as mesmas como se uma mola longa tivesse sido cortada em seções. Uma mola de extremidades planas que são esquadradas ou fechadas é obtida ao deformar-se as extremidades a um ângulo de hélice de grau zero. As molas devem ser sempre ambas esquadradas e esmerilhadas para aplicações importantes, porque uma melhor transferência de carga é obtida. Molas de Compressão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Nota Remoção de deformação (assentamento) ou pré-ajuste é um processo usado na manufatura de molas de compressão para induzir tensões residuais úteis. É feita fazendo a mola mais longa que o necessário e então comprimindo-a até sua altura sólida. Molas a serem pré-ajustadas devem ser projetadas de modo que 10% a 30% do comprimento livre inicial sejam removidos durante a operação. Molas de Compressão Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Nota Se a tensão na altura sólida for maior que 1,3 vez a resistência torcional ao escoamento, distorção pode ocorrer. Se essa tensão for muito menor que 1,1 vez, será difícil controlar o comprimento livre resultante. Remoção de deformação aumenta a resistência da mola e, assim, é especialmente útil quando a mola é usada para propósitos de armazenagem de energia. Contudo, a remoção de deformação não deve ser usada quando as molas forem sujeitas a fadiga. Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso A figura abaixo apresenta uma mola de compressão sem carga [comprimento livre 𝐿𝑜 ] e totalmente comprimida [comprimento sólido 𝐿𝑠 ] Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso 𝑳𝒔 𝑳𝟎 𝑭 𝑭 = 𝟎 Estabilidade Estabilidade Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Para deflexões elevadas, as molas de compressão podem sofrer encurvadura (flambagem). A condição de estabilidade é obtida para: 𝐿0 < 𝜋 ∙ 𝐷 𝛼 ∙ 2 ∙ 𝐸 − 𝐺 2 ∙ 𝐺 + 𝐸 Para aços: 𝐿0 < 2,63 ∙ 𝐷 𝛼 𝑚𝑚 𝑬 → módulo de elasticidade do material [𝐺𝑃𝑎] *** caso ocorra flambagem, uma barra interna será necessária *** 5.10 5.11 Dimensionamento Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Constante de condição de extremidade 𝜶 Para extremidades esquadradas e esmerilhadas → 𝜶 = 𝟎, 𝟓 Tabela 10.2 – Constantes de condição de extremidade 𝛼 para molas helicoidais de compressão. Fonte: Shigley Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Material de Fabricação As molas são manufaturadas por processos de trabalho a quente ou a frio, dependendo do tamanho do material, do índice de mola e das propriedades desejadas Uma grande variedade de materiais de mola está disponível ao projetista, incluindo aços comuns de carbono, aços liga e aços resistentes à corrosão, bem como materiais não-ferrosos, como bronze-fósforo, latão de mola, cobre-berílio e várias ligas de níquel. Descrições dos aços mais comumente usados são encontradas na Tabela 10-3. Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Tabela 10.3 – Aços de mola de liga e alto carbono Fonte: Shigley Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Tabela 10.3 – Aços de mola de liga e alto carbono Fonte: Shigley Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Resistência – Tração e Torção Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Para molas de compressão: a Resistência mínima à tração 𝑺𝒖𝒕 é encontrada através da seguinte relação: 𝑆𝑢𝑡 = 𝐴 𝑑𝑚 a Resistência ao escoamento de torção 𝑺𝒔𝒚 é a porcentagem da resistência mínima à tração 𝑆𝑢𝑡 e, é dada pela seguinte relação: 𝑆𝑠𝑦 = % ∙ 𝑆𝑢𝑡 Tabela 10.4 Tabela 10.6 5.12 5.13 Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Fonte: Shigley Resistência – Tração e Torção Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Fonte: Shigley Resistência – Tração e Torção 𝑆𝑠𝑦 = % ∙ 𝑆𝑢𝑡 Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Diâmetro do Arame Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Para molas de compressão, o diâmetro do arame 𝒅 pode ser estimado através da seguinte relação: 𝑑 = 2,55 ∙ 𝐹 ∙ 𝐷 𝜏 3 𝑚𝑚 onde: 𝑭 → força sobre a mola [𝑵] 𝑫 → diâmetro médio da espira [𝒎𝒎] 𝝉 → tensão de cisalhamento 𝑵 𝒎𝒎𝟐 5.13 Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Diâmetro do arame 𝒅 O diâmetro do arame também pode ser encontrado na tabela A-28(Shigley) → medidas em [mm] Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Diâmetro do arame 𝒅 O diâmetro do arame também pode ser encontrado na tabela A-28 (Shigley) → medidas em [mm] Fonte: Shigley Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Exercícios – (1) Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Uma mola helicoidal de compressão é feita de fio musical 𝒏° 𝟏𝟔 . O diâmetro externo da mola é de 𝟏𝟏 𝒎𝒎, as extremidades são esquadradas e existem um total de 𝟏𝟐, 𝟓 voltas. a) Estime a resistência ao escoamento de torção do fio b) Estime a carga estática correspondente à resistência ao escoamento c) Estime a constante da mola d) Estime a deflexão que seria causada pela carga calculada em (b) Exercícios – (1) Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Continuando... e) Estime o comprimento sólido da mola f) Que comprimento a mola deve ter para assegurar que, quando estiver totalmente comprimida (comprimento sólido) e então for solta, não haverá mudança permanente no comprimento livre? g) Dado o comprimento encontrado em (f), flambagem é uma possibilidade? h) Qual é o passo da espira de corpo (passo da mola)? Exercícios – (2) Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Duas molas concêntricas e de mesmo comprimento serão usadas como suporte para um equipamento de massa (𝑀) Conhecidas as molas, determine a máxima massa que pode ter o equipamento para que não sejam ultrapassadas as tensões admissíveis dos materiais das molas 𝑀𝑜𝑙𝑎 𝐷 [𝑚𝑚] 𝑑 [𝑚𝑚] 𝝉𝒂𝒅𝒎 [𝑀𝑃𝑎] 1 50 5 300 2 30 4 500 Exercícios – (2) Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Considerando 𝑔 = 10 [𝑚 𝑠2 ] , assinale a alternativa que fornece a máxima massa que pode ter o equipamento: a) 600 kg b) 60 kg c) 28 kg d) 39 kg e) 74 kg Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso Elementos de Máquinas Prof. Me. André L. Bosso
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