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trabalho pedagogia

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
52.1	ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL	�
63	CONCLUSÃO	�
7REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A relação cultural entre as realidades distintas dos primórdios na humanidade baseia-se em trocas de experiências. O que, vai gerar conflitos, onde é parte indispensável para o entendimento e aceitação de culturas heterogêneas.
Para combater à discriminação racial e o ensino da História da África é ensinar o contexto aos alunos brasileiros é a única maneira de romper com a estrutura eurocêntrica que até hoje caracterizou a formação escolar brasileira.Com a lei sancionada, tornando obrigatório o ensino da História dos afro-brasileiros e africanos no ensino fundamental e médio, deu-se conta das dificuldades de sua implementação, a começar que com algumas exceções os professores nunca tiveram, em suas graduações, contato com disciplinas específicas sobre a história da África, além do que a grande maioria dos livros didáticos de História utilizada nestes níveis de ensino não reserva para a África espaço adequado, os alunos passam a construir apenas estereótipos sobre a África e suas populações. 
Percebemos que para efetivar a lei, não é tarefa só dos professores, pois a escola toda deve estar envolvida neste trabalho onde todos os professores façam um trabalho em conjunto, interdisciplinar, não apenas abordado esta questão em um projeto a ser desenvolvido uma vez por ano ou só ser lembrado em datas comemorativas, mas sim em todo o decorrer do ano letivo, pois é preciso que se recupere o orgulho de ser negro, de se buscar uma pedagogia de auto-estima.
Através do trabalho interdisciplinar podemos ajudar a diminuir o preconceito existente em relação ao negro demonstrando-os nossos alunos que independe de cor são todos iguais, seres humanos que temos direitos e deveres, independente da cor da sua pele.
DESENVOLVIMENTO
A educação nos mostra que a história do descobrimento e colonização à visão européia foi necessário implementar conteúdos que fosse repensados e que fizessem valorizar a história da cultura afro-brasileira e assim como a indígena com objetivo de reparar danos causados ao longo dos séculos. No cumprimento da lei 10.639 de 2003 as instituições ganharam autonomia para desenvolver projetos pedagógicos com a colaboração da comunidade e movimentos negro quilombolas e grupos de capoeira e congados as atividades sobre ensino da história afro brasileira e indígena devem ser desenvolvidas como conteúdos de disciplinas valorizando em especial a educação artística a literatura e história podendo ser curriculares ou não. trabalho em sala de aula, salas de leituras , brinquedotecas, bibliotecas, pesquisa de campo, para que a escola cumpra seu papel democrático, de conhecimento e combate a descriminação segundo as diretrizes e bases no ensino da história e cultura afro- brasileira deve acontecer de forma interdisciplinar para isso faz se necessário o investimento em formação de professores para que atuem com competência, sensibilidade nessa temática pois desde o nascimento a criança vivencia inserção social e cultural por meio de diversas interações, ela compreende e se apropria de valores do mundo. Dai a importância de se investir na formação dos professores para que desde primeira infância seja capaz de corrigir posturas e questões ético racial lidando positivamente sobre tudo pedagogicamente. 
A lei 10.639 deixou bem claro a base da educação nacional para a inclusão curricular de ensino, o conhecimento da temática histórica e cultural afro-brasileira. Obrigatoriamente resgatando raízes da nossa história e a riqueza de uma cultura, de grande importância. Até então desvalorizada e oprimida. O respeito e a dignidade adquirida através de muitas lutas, fazendo valer seus direitos. Nas escolas desde a primeira infância desenvolve projetos pedagógicos envolvendo as crianças nessa realidade que é a nossa. Saber dizer não ao racismo, é ampliar novos conhecimentos e buscar nas nossas diferenças a igualdade. As histórias musicais, danças, gingadas e outros diversos costumes. Por mais que ainda tenhamos resistência em relação ao teor dessa lei é preciso reconhecer que a sua aprovação tem causado impactos e reflexões na educação brasileira, alcançando grandes valores. 
Organização do espaço educativo nos anos iniciais do ensino fundamental
Falar de preconceito em uma sociedade onde as pessoas vivem em condições desiguais não é uma tarefa fácil de ser cumprida, na educação podemos buscar um caminho para acabar com o preconceito. A escola é considerada um lugar de formação de pessoas, ela é propicia para o combate do preconceito trabalhando para formar pessoas mais tolerantes as injustiças que acontecem em nossa sociedade.
O preconceito racial não se resume somente a cor, mas também ao modo de se vestir, ao peso, a classe econômica e social, a sexualidade. Seria interessante que as escolas se juntassem aos alunos para conscientizá-los através de palestras educativas sobre o respeito com o próximo.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa (INEP) em 2009 mostrou que 93,3% dos entrevistados possuíam algum tipo de preconceito racial, socioeconômico, de gênero, orientação sexual ou territorial. E essa porcentagem corresponde a mais de 18 mil pessoas em 500 escolas do país, incluindo não apenas estudantes, como também pais, educadores e funcionários da instituição. Podemos perceber que o preconceito dos jovens é uma reflexão dos adultos
A escola é um lugar que convive direto com as diferenças e através da transmissão do conhecimento e com um conhecimento ético pode se chegar a um resultado positivo, proporcionando na trajetória da escola uma convivência pacifica e integradora entre as pessoas. Quando todas as pessoas tiverem consciência dessas questões iremos abandonar o preconceito.
CONCLUSÃO
Diante dos fatos já mencionados, entende-se que a organização dos espaços necessita ser entendida pelos profissionais da educação como essencial no contexto escolar, sendo ferramenta pedagógica que pode ser utilizada de forma positiva na prática educativa como também favorecer para a aprendizagem e desenvolvimento da criança. Portanto cabe ao educador planejar e refletir sobre o espaço educativo adequado, sendo acolhedor, sociável, e contribua à criança na sua rotina diária interligando conhecimentos de família, escola e sociedade. Pode-se dizer que o espaço é uma construção social que tem estreita relação com as atividades desempenhadas por pessoas nas instituições.” O espaço deve ser desafiador, estimulador, aconchegante, que desperte o interesse, participação, proporcionando o brincar, criar, imaginar, construir suas brincadeiras; “viajar” no mundo das fantasias, do significado, permitindo a produção de conhecimento durante a brincadeira, para que a criança supere seus limites e construa suas potencialidades, desenvolvendo diferentes áreas de conhecimento de forma cognitiva e motora. Neste sentido, entende-se que o presente estudo poderá servir de subsídio para refletir a organização do espaço das instituições de educação e contribuir para possíveis adequações ou reforçar os aspectos positivos da sua organização. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n°9.394 de 20-12-1996. Disponível em acesso em: 15 de Outubro 2017. 
http://appprova.com.br/como-o-professor-pode-ajudar-a-superar-questoes-de-preconceito-em-sala-de-aula/ 
Acessado em: 20/10/2017
www.plantão.gov/br/cc/v 
Acessado em: 21/10/2017
www.acaeducativa.org.br.
Acessado em: 23/10/2017
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
CAROLINE DRUMOND DA COSTA
CRISTIANE MATIAS DO PRADO
EDITE DAS DORES ALVES MORENO
ÉRICA PATRÍCIA LIMA VIEIRA
JOICE RAQUELALVES TOLEDO
JOANA DARC DA SILVA
VALÉRIA ANSELMA DA SILVA MOREIRA
Organização do espaço educativo nos anos iniciais do ensino fundamental
BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS
2017
CAROLINE DRUMOND DA COSTA
CRISTIANE MATIAS DO PRADO
EDITE DAS DORES ALVES MORENO
ÉRICA PATRÍCIA LIMA VIEIRA
JOICE RAQUEL ALVES TOLEDO
JOANA DARC DA SILVA
VALÉRIA ANSELMA DA SILVA MOREIRA
Organização do espaço educativo nos anos iniciais do ensino fundamental
Trabalho de pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente; Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil; Educação de Jovens e Adultos; Prática Pedagógica Interdisciplinar: Ensinar e aprender na educação de Jovens e Adultos; Estágio Curricular obrigatório I: Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar VI;
Profs. Edwylson de L. Marinheiro, Mari Clair Moro Nascimento, Maurílio Bergamo, Andréia Zômpero, Adriana Haruyoshi Biason, Tatiane Mota Santos Jardim, Vilze Vidote Costa, Renata de Souza França Bastos de Almeida e Márcia Bastos. 
Tutora eletrônica: Maria do Carmo de Souza.
 Tutor(a) de sala: Maria Ermelinda Soares
BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS
2017

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