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Analise de investimento

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O AMBIENTE DE NEGÓCIOS 
Qual é o objetivo 
das empresas? 
O AMBIENTE DE NEGÓCIOS 
Qual é o objetivo 
das empresas? 
“O objetivo econômico das 
empresas é a maximização de 
seu valor de mercado, pois 
dessa forma estará sendo 
aumentada a riqueza de seus 
proprietários (acionistas e 
sócios)”. 
(HOJI, 20009) 
 
ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO (Macro ambiente sócio-econômico) 
 
Até 1750 1970 
Revolução 
Web 2.0 
O cenário ambiental da evolução dos modelos de gestão 
 
ERAS EMPRESARIAIS (Ambiente Organizacional) 
 
Era da Produção 
em massa 
-1920- 
Era da Eficiência 
-1950- 
Era da Qualidade 
-1970- 
Era da 
Competitividade 
-1990- 
Era do 
CONHECIMENTO 
Modelos Tradicionais de Gestão Novos Modelos de Gestão Modelos Emergentes 
Administração 
Científica 
 
Administração 
das relações 
Humanas 
Administração 
Burocrática 
 
Outros modelos 
tradicionais de 
Administração 
Administração Japonesa 
 
Administração Participativa 
 
Administração empreendedora 
 
Administração holística 
Empresa Virtual 
 
Gestão do Conhecimento 
 
Modelos biológicos/ 
quânticos/teoria do 
caos/complexidade 
INOVAÇÃO 
Variável estratégica fundamental para o aumento da produtividade e, 
consequentemente, da competitividade nacional. Provoca a ruptura 
estrutural com o padrão tecnológico, alterando o “status-quo” 
originando novas indústrias, setores e mercados, ou mesmo redução 
significativa de custos e aumento da qualidade em produtos já 
existentes. 
OBJETIVO: 
 
A gestão eficiente dos recursos financeiros com o propósito de: 
 
- Obter o montante adequado para a continuidade do 
negócio; 
 
- Conservar o capital e saber obter lucro com o uso desse 
capital, para que os investimentos continuem fluindo 
 
- Finanças Pessoas; 
 
- Finanças empresariais (Industrial, Comercial e 
de Serviços); 
 
- Finanças Públicas 
ATIVIDADES DE OPERAÇÕES 
Refletidas em contas das Demonstrações de resultado (EX: 
Compras de MP, vendas, aluguel, salários...) 
 
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 
Relativas a aplicação de Recursos para suporte às atividades 
operacionais 
 
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 
Refletem os efeitos das decisões tomadas sobre a forma de 
financiamento das atividades operacionais e de investimento. 
Informações sobre: 
 
1. Plano estratégico 
2. Leis, regulamentos 
3. Mercado de 
Capitais 
4. Produto 
5. Tecnologia 
 
ENTRADA 
 
Recursos de 
Terceiros 
 
Recursos 
Próprios 
 
Pagamentos 
diversos 
 
Investimentos 
 
Distribuição dos 
lucros 
Maximização do valor 
de mercado da 
empresa 
 
Posicionamento do 
negócio sucesso 
 
SAÍDA 
Fontes Uso 
Financiamento Aplicação 
PROCESSAMENTO 
FEEDBACK 
ANÁLISE, PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO 
Coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa, 
participando ativamente das decisões estratégicas da empresa. 
 
TOMADAS DE DECISÕES DE INVESTIMENTO 
Dizem respeito à destinação dos recursos financeiros 
considerando a relação adequada de risco e retorno. 
 
TOMADAS DE DECISÕES DE FINANCIAMENTOS 
Referente a captação de recursos para aplicação nos ativos 
considerando a combinação adequada para estrutura de 
capital. 
Diretor Financeiro 
(Administrador Financeiro) 
Tesoureiro 
(Gerente Financeiro) 
Controller 
(Contador) 
PRESIDÊNCIA OU 
COMITÊ ADMINISTRATIVO 
Diretor 
Comercial 
Diretor de 
Operações 
Recursos 
Humanos 
P.D.I. 
TESOUREIRO 
 
- Responsável pela obtenção de fundos (créditos e contas a 
receber). 
- Possui a custódia dos recursos monetários e outros valores. 
- Realiza o pagamento dos compromissos da empresa (contas a 
pagar) 
- Responsável pela execução dos planos orçamentários. 
- Realiza a administração de Caixa. 
 
CONTROLADOR OU CONTROLLER 
 
- Análise e controle dos resultados financeiros e econômicos da 
empresa. 
- Planejamento e controle orçamentário. 
- Auditoria Interna. 
- Contabilidade geral e contabilidade de custos. 
- Sistema e procedimentos (organização e métodos). 
- Cálculo e controle de impostos. 
COMITÊ DE FINANÇAS 
 
Geralmente adotado por grandes corporações, reúnem 
diferentes experiências, capacidades e interesse para trabalhar 
na solução de problemas financeiros. 
- Necessidade de um perfeito entendimento do 
funcionamento de aspectos significativos dos mercados 
monetários e de capitais, para que se alcance uma eficiente 
obtenção de fundos 
- Responsabilidade pela aplicação de recursos. 
CONSELHO MONETÁRIO 
NACIONAL – CMN 
 
CONSELHO NACIONAL 
DE SEGUROS 
PRIVADOS – CNSP 
CONSELHO NACIONAL DE 
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR - CNPC 
 
BACEN 
 
 
CVM 
 
 
SUSEP 
 
 
PREVIC 
 
Ó
rg
ão
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N
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ra
s 
O
p
e
ra
d
o
re
s 
Bancos Comerciais, Bancos 
Múltiplos, Caixa Econômica 
Federal, Cooperativa de Crédito 
Bancos de Investimento, Bancos 
de Desenvolvimento , 
Sociedades de crédito, 
Financiamento e Investimento, 
BNDES, BRDES 
 
Bolsa de Valores 
 
 
Bolsa de 
mercadorias e 
futuros 
 
Outros intermediários financeiros e administradores 
de recursos de terceiros 
Sociedades 
Seguradoras 
Sociedades de 
Capitalização 
Entidades abertas de 
previdência 
complementar 
Entidades de previdência 
Complementar 
(Fundo de Pensão) 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
DECISÕES SOBRE INVESTIMENTO 
 
POUPANÇA 
“é a parcela de renda economizada pelos agentes 
econômicos que não foi consumida na aquisição de bens e 
serviços”. 
(Assaf Neto, 2003) 
 
INVESTIMENTO 
“Aplicação de recursos em algo lucrativo, aumentando o 
estoque de riqueza”. 
(Pinheiro, 2009) 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
INVESTIMENTOS DE CAPITAL 
 
Participação em empresas 
coligadas ou controladas Terrenos e Edificações Marcas e Patentes 
Pesquisa e Desenvolvimento 
de novos produtos e processos Máquinas e Equipamentos Estoques 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
ESTRUTURA DE CAPITAL 
 
Composição da estrutura de capital da empresa, 
que corresponde à combinação de capital próprio, 
recursos investidos pelos acionistas, e capital de 
terceiros, representado pelos empréstimos e 
financiamentos. 
ESTRUTURA DE CAPITAL 
= CAPITAL PRÓPRIO + CAPITAL DE TERCEIROS 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
CAPITAL DE 
TERCEIROS 
CAPITAL 
PRÓPRIO 
CAPITAL PRÓPRIO 
Integralização do Capital Social em empresas Limitadas: 
 - Recursos financeiros 
 - Máquinas 
 - Equipamentos 
 
Emissão de Ações em empresas de Capital Aberto: 
 - Ações Preferenciais: Prioridade no recebimento 
de dividendos. 
 - Ações Ordinárias: Dão direito a voto nas 
Assembleias Gerais de Acionistas. 
Finanças e Formação de Preços 
Política de Dividendos 
Dividendos - A participação nos resultados de uma sociedade é feita sob a forma de 
distribuição de dividendos em dinheiro, em percentual a ser definido na Assembleia 
Geral Ordinária de Acionistas, de acordo com os resultados obtidos pela empresa em 
determinado período. 
 
Bonificação em Ações - Advém do aumento de capital de uma sociedade, mediante a 
incorporação de reservas e lucros, quando são distribuídas gratuitamente novas ações a 
seus acionistas, em número proporcional às já possuídas. 
 
Direitos de Subscrição - É o direito de aquisição de novo lote de ações pelos acionistas - 
com preferência na subscrição - em quantidade proporcional às possuídas, em 
contrapartida à estratégia de aumento de capital da empresa. 
 
Venda de Direitos de Subscrição - Como não é obrigatórioo exercício de preferência na 
subscrição de novas ações, o acionista poderá vender a terceiros, em bolsa, os direitos 
que detém. 
Finanças e Formação de Preços 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
CAPITAL DE TERCEIROS 
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS EM MOEDA NACIONAL 
 - Empréstimos para Capital de Giro 
 - Desconto de Títulos (Duplicatas e Notas Promissórias) 
 - Hot Money 
 - Conta Garantida (Cheque Especial) 
 - Factoring – ceder os direitos creditórios de duplicatas 
 - Debêntures – Títulos de dívida 
 - Recursos BNDES – Finame, BNDESpar 
 
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS EM MOEDA ESTRANGEIRA 
 - Adiantamento sobre contratos de câmbio 
 - Financiamento de Importação 
 - Export Note – Nota Promissória em Dólar 
 - EuroBônus – Títulos emitidos por empresas em Dólar fora dos EUA 
ARRENDAMENTO MERCANTIL – LEASING 
 - Financeiro e Operacional 
Prof. César Panisson 
 Quando buscar recursos externos? 
 
Acessar recursos externos também é 
uma questão de timing, saiba quando é 
o momento certo de procurar bancos ou 
investidores externos para sua Startup. 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
Não basta ter uma IDEIA 
 
- Se você ainda está neste estágio, uma boa alternativa é seguir você 
mesmo financiando seu negócio (bootstrap). 
- Chegue o mais longe possível sem investimento e faça as contas: 
Quanto custou para chegar até aqui e qual o retorno que você teve 
 
Se você tivesse mais capital, você 
chegaria mais longe? 
 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
Você tem TRAÇÃO? 
 
- Pouca tração significa muita diluição em um cenário de investimento e 
muitos investidores sequer olham empresas sem sinais de tração. 
- Mesmo se você busca recursos no banco, como um empréstimo 
ou programas de acesso a capital do governo, ainda assim precisa provar 
que tem crescido rápido para conseguir o melhor custo de capital 
possível. 
Se você ainda não tem números e resultados 
expressivos no seu mercado é melhor fazer o 
dever de casa antes de captar recursos. 
 
Prof. César Panisson 
Como decidir quanto dinheiro preciso? 
 
Nem sempre vale a crença do “quanto 
mais dinheiro melhor”, é necessário ter 
bem clara a necessidade de capital do 
negócio/projeto. 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
Necessidades de investimento em 
 
 ATIVOS FIXOS CAPITAL DE GIRO 
Terrenos e Edificações 
Máquinas e Equipamentos 
Estoques 
Prazo de pagamento 
Prazo de estoques 
Prazo de produção 
Prazo de recebimento 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
Perspectiva de resultados 
 
 
Em R$ mil Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 
(=) Entrada Oper. de Caixa (500) (500) 
Taxa Mínima de Atratividade = 15%: 
224 212 272 488 780 
Em R$ mil Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 
(500) 224 212 272 488 780 
VPL ANO 01 194,78 
VPL ANO 01 160,30 184,34 
VPL ANO 01 178,84 205,67 236,52 
VPL ANO 01 279,02 320,87 368,99 424,35 
VPL ANO 01 387,80 445,97 512,86 589,79 678,26 
VPL 700,74 
Prof. César Panisson 
Onde buscar recursos financeiros para 
alavancar o meu negócio? 
 
Existem diferentes fontes de recursos e 
é fundamental saber escolher qual é a 
mais apropriada para o seu 
negócio/projeto 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Existem basicamente 5 fontes: 
 
1) Capital próprio; 
2) Capital de amigos e familiares; 
3) Linhas de crédito bancário; 
4) Linhas de fomento e subvenção governamental; e 
5) Capital de risco. 
 
A escolha por uma ou por outra forma depende 
em qual estágio de vida sua empresa está. 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
CAPITAL PRÓRPIO 
 
 Também chamado de booststrapping; 
 Geralmente é a primeira fonte de capital utilizada; 
 Vantajoso por não haver custos de financiamento e 
nem perda de autonomia para tomada de decisões; 
 A desvantagem é com a limitação das perspectivas de 
expansão e o crescimento do empreendimento que, 
nesse caso, fica baseado no reinvestimento de parte dos 
lucros. 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
CAPITAL DE AMIGO E FAMILIARES 
 
Também conhecido como 3F, do inglês friends, family 
and fools; 
 
Tem baixo custo e é muito baseado na confiança. É 
uma forma de empréstimo mais fácil ou rápida de ser 
adquirida, mas é preciso muito cuidado para não 
estragar relações pessoais. 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
LINHAS DE CRÉDITO BANCÁRIO 
 
As despesas com juros são dedutíveis para fins de 
imposto de renda e financiar um negócio com linhas 
de crédito é uma das formas mais seguras, pois não 
há perda de participação acionária. 
Em contrapartida, as desvantagens são a exigência de 
garantias patrimoniais, as taxas de juros elevadas e o 
aumento do risco da empresa em relação ao 
endividamento, o que pode ser um obstáculo para 
conseguir novos empréstimos. 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
LINHAS DE FOMENTO E SUBVENÇÃO 
GOVERNAMENTAL 
 
São recursos de instituições públicas que tem como 
missão apoiar financeiramente as pesquisas e 
soluções em ciência, saúde, tecnologia e inovação. 
Ter iniciativa de pesquisar novas linhas, entender o 
seu funcionamento, desenvolver os projetos, 
submetê-los à aprovação e, uma vez aprovados, 
empenhar-se no cronograma e na prestação de 
contas. 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
 Recursos reembolsáveis com equalização de juros; 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
 Recursos não-reembolsáveis: 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
PROGRAMAS DE APOIO À INOVAÇÃO: 
SBRT 
PLATAFORMA ITEC 
PROGRAMA NACIONAL APOIO INCUBADORAS E PARQUES 
SIBRATEC 
EXTENSÃO 
SIBRATEC SERVIÇOS 
SIBRATEC 
INOVAÇÃO 
EMBRAPII 
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à 
O SIBRATECSHOP – Laboratórios Abertos 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
PROGRAMAS DE APOIO À INOVAÇÃO: 
Prof. César Panisson 
CAPITAL DE RISCO 
 
Investidores aportam capital em empresas esperando 
ganhar participação nos lucros e que o valor da 
empresa seja cada vez maior. A dinâmica é de risco e 
recompensa e, naturalmente, o investidor espera um 
retorno maior do que os bancos comerciais. 
- Investidor Anjo (50 mil a 500 mil) 
- Capital Semente (500 mil a 2 milhões) 
- Venture Capital (2 milhões a 50 milhões) 
-Bolsa de Valores (abertura do capital 
 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
CAPITAL DE RISCO 
 
A escolha pelo melhor investidor normalmente 
depende de fatores como: 
 Estágio de maturidade da empresa; 
 Relacionamento pessoal entre investidor e 
empreendedor; 
 Perfil executivo do empreendedor e sua equipe; 
 Modelo de negócio; e 
 A necessidade de capital. 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Como obter recursos para sua Startup 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
CUSTO DE CAPITAL 
 
O custo de capital representa a taxa mínima de 
atratividade (TMA) que um projeto de investimento 
deverá produzir, de formaa se tornar viável 
econômica e financeiramente. 
 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
CUSTO DE CAPITAL 
 
O custo de capital representa a taxa mínima de 
atratividade (TMA) que um projeto de investimento 
deverá produzir, de forma a se tornar viável 
econômica e financeiramente. 
 
Qual capital tem maior custo: 
Próprio ou de terceiros? 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
Como as empresas definem a taxa mínima de atratividade 
para seus projetos? 
 
Qual a rentabilidade mínima que o projeto deve gerar para 
que se torne financeiramente interessante? 
 
O que será que influencia na estimativa dessa taxa? 
 
Será que empresas de diferentes setores da economia 
possuem a mesma taxa mínima de atratividade para seus 
projetos? 
 
Será que o nível de endividamento das empresas influencia na 
definição dessa taxa? 
 
E o país em que se situa a empresa, será que é relevante? 
 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
ESTRUTURA DE CAPITAL ÓTIMA 
 
É quando o Custo Médio Ponderado de Capital 
(WACC) é minimizado, ou seja, maximizando o 
valor da empresa. 
 
O WACC, geralmente, é a taxa utilizada para 
descontar o fluxo de caixa de um projeto, pois a 
empresa tem que ser remunerada, ao menos pelo 
seu custo de capital 
 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
CUSTO DE CAPITAL PRÓRPIO 
 
Existem duas abordagens para estimar o custo de 
capital próprio: 
 
1) Modelo de crescimento de dividendos (modelo 
de Gordon). 
2) Modelo de risco e retorno (modelo CAPM). 
 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
CUSTO DE CAPITAL PRÓRPIO 
 
 
 
 
 
 
Onde: 
- “g” corresponde à taxa de crescimento dos dividendos 
- “Ke” corresponde ao custo do capital próprio. 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
Onde: 
- “g” corresponde à taxa de crescimento dos dividendos 
- “Ke” corresponde ao custo do capital próprio. 
LOGO: 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
EXEMPLO 
 
Considerando uma empresa que esteja pagando um 
dividendo de R$ 5,00 e tenha um valor de mercado de suas 
ações de R$ 55,00. Essa empresa apresentou uma taxa 
média de crescimento de dividendos da ordem de 3% nos 
últimos 5 anos. Logo, seu custo de capital será: 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
EXEMPLO 
Considerando uma empresa que esteja pagando um 
dividendo de R$ 5,00 e tenha um valor de mercado de suas 
ações de R$ 55,00. Essa empresa apresentou uma taxa 
média de crescimento de dividendos da ordem de 3% nos 
últimos 5 anos. Logo, seu custo de capital será: 
 
 
 
Ke = (5 / 55) + 0,03 
 = 0,121 ou 12,10% 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
MODELO DE RISCO E RETORNO (CAPM) 
 
 
Em pesquisa realizada com executivos financeiros 
das 392 maiores empresas americanas, 73,50% 
utilizam o modelo CAPM (Graham e Harvey, 2001). 
 
MODELO DE RISCO E RETORNO (CAPM) 
 
“Um investimento deve render no mínimo o 
mesmo que uma aplicação sem risco, mais o justo 
prêmio de risco a ele associado”. 
 
Portanto: Ri = Rf + [( Rm – Rf ) * βi ] 
Taxa 
sem risco 
Risco estatístico 
 do projeto (beta) 
Prêmio 
Ref. risco 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
Cálculo do Coeficiente Beta 
 
1 - Encontre a taxa de retorno livre de risco. 
2 - Determine o retorno da ação e de um índice 
financeiro sobre vários meses. 
3 - Subtraia a taxa de retorno livre de risco do 
retorno da ação. 
4 - Faça o mesmo, mas com o retorno do índice de 
mercado. 
5 - Divida a primeira diferença pela segunda. 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
Cálculo do Coeficiente Beta 
 
 
Taxa livre de risco ----------- 2% 
Retorno da ação ------------- 7% 
Retorno Ibovespa ----------- 8% 
 
7% - 2% = 5% 
8% - 2% = 6% 
 Beta = 5%/6% = 0,8333 
 
 
2% 
9% 
8% 
 
7% - 2% = 7% 
8% - 2% = 6% 
7%/6% = 1,1667 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
Interpretação do Coeficiente Beta 
 
É o coeficiente de volatilidade da ação, serve para 
indicar a variação de um ativo a partir de seus 
retornos históricos em relação aos da carteira de 
ativos do mercado. 
Beta defensivo (β < 1) 
Beta agressivo (β > 1) 
Beta neutro (β = 1) 
Prof. César Panisson Finanças e Formação de Preços 
EXERCÍCIO 
 
A ação da empresa A tem um beta de 1,5. O retorno 
esperado do mercado é 20% e a taxa livre de risco 7%. Qual 
é o custo de capital próprio da empresa A pelo modelo do 
CAPM? 
a) 20% aa 
b) 22,5%aa 
c) 24,4%aa 
d) 26,5%aa 
e) 27,5%aa 
Ri = Rf + [( Rm – Rf ) * βi ] 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS 
 
O custo de capital de terceiros é o retorno exigido 
pelos financiadores das dívidas da empresa. 
 
Corresponde à taxa de juros que a empresa precisa 
pagar para obter novos empréstimos. 
 
Essa taxa pode ser observada diretamente nos 
mercados financeiros. 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
BENEFÍCIOS FISCAIS 
 
Os juros tem impacto direto sobre o resultado da 
organização no qual incide o I.R. 
 
Portanto: Kd = if * (1 – T ) 
Custo Líquido 
Capital Terceiros 
Benefício 
Fiscal no I.R. 
Taxa de Juros 
financiamento 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
CUSTO MÉDIO PONDERADO (WACC) 
 
O custo médio ponderado de capital (WACC – weighted 
average cost of capital) é definido como a média 
ponderada dos custos dos diversos componentes de 
financiamento utilizados por uma empresa. 
 
WACC = [ E/V x Ke ] + [ D/V x Kd x (1 – T) ] 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
Uma empresa de mineração deseja investir em um novo 
projeto no setor. De modo a avaliar o investimento pelo 
ponto de vista econômico-financeiro, os analistas precisam 
estimar o custo médio ponderado de capital (WACC). 
Informações da companhia para a realização do cálculo do 
WACC: 
- Número de ações = 500.000 
- Valor das ações no mercado = R$2,30 
- Valor de mercado das dívidas = R$750.000,00 
- Custo do capital de terceiros = 9,5% ao ano 
- Custo do capital próprio = 12,5% ao ano 
- Alíquota do I.R. = 35% 
 
Prof. César Panisson 
Finanças e Formação de Preços 
SOLUÇÃO: 
 
WACC = [ E/V x Ke ] + [ D/V x Kd x (1 – T) ] 
 
 
EXEMPLO 1 
 
Em dezembro de 1992, a Pepsi Cola Corporation tinha 
um custo de patrimônio líquido de 12,83% e um custo 
de dívida após o pagamento de imposto de 5,28%. Do 
total da estrutura de capital da empresa, o patrimônio 
líquido representava 76,24% (em termos de valor de 
mercado) do mix de financiamento e a dívida 
representava os 23,06% restantes. 
Qual é o custo do capital para a PespiCo? 
EXEMPLO 2 
 
Uma empresa pretende fazer um investimento em 
um projeto e para isso irá realizar um 
financiamento, compondo-se de 70% de capital de 
terceiros e o restante de capital próprio. Os 
proprietários das fontes de remuneração esperam 
uma taxa remuneratória mínima de 12% pelos 
credores e 15% pelos acionistas. 
Calcular o custo do capital da empresa? 
EXEMPLO 3 
 
Uma empresa tem um endividamento de 125% 
sobre o seu Patrimônio Líquido. Sabe-se que o seu 
Beta é 1,30 e que este mede o risco do ambiente no 
qual a empresa atua. Sabendo que os títulos 
públicos pagam 8% a.a e que o Ibovespa apresenta 
o retorno de 16% a.a, calcular o custo da estrutura 
de capital, considerando um custo de capital de 
terceiros de 10% a.a. bruto e Imposto de Renda de 
40%. 
Qualé o custo do capital? 
Suponho que uma empresa apresente o seguinte 
Balanço Patrimonial: 
 ATIVO PASSIVO 
Caixa 10.000 Empréstimos Bancários 10.000 
Estoque 20.000 
Ativo Circulante 30.000 Passivo Circulante 10.000 
Exigível Longo Prazo 30.000 
Máquinas e Equip 50.000 PATRIMÔNIO LIQUIDO 40.000 
Ativo Permanente 50.000 Ações 20.000 
Lucros 20.000 
TOTAL DO ATIVO 80.000 TOTAL PASSIVO E PL 80.000 
Calcular o WACC considerando os seguintes dados: 
Renda poupança = 7% a.a. 
Ibovespa = 20% a.a. 
Rendimento das ações = 26,5% a.a. 
Taxa de juros sobre novos empréstimos = 10% a.a. 
Imposto de Renda 30% 
PLANEJAMENTO EMPRESARIAL 
 
Inicialmente o principal foco do Administrador Financeiro é a 
aplicação de recursos de investimento nos ativos permanentes, 
com estimativas de longo prazo que envolvem a vida útil, custos 
e receitas geradores. 
 
1) Investimento permanente: máquinas, equipamentos, veículos, móveis, 
imóveis, etc. e suas depreciações 
 
2) Pessoal: Operadores, vendedores, gestores, etc. incluindo os Encargos Sociais 
 
3) Despesas Fixas: Aluguel, Telefone, combustíveis, etc... 
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 
 
Quando a empresa entra em operação, o administrador 
financeiro transfere sua prioridade para o Capital de Giro, 
representada pelos ativos circulantes. Essa alteração de foco 
acontece porque o Capital de Giro é bastante suscetível às 
mudanças que acontecem continuamente no ambiente 
econômico em que a empresa atua: 
 
- Financiamento de estoques 
- Gerenciamento de inadimplência de clientes 
- Administração das insuficiências de Caixa 
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Finanças e Formação de Preços 
Capital de Giro é representado pelo 
 
São recursos de renovação rápida, como os estoques de 
matérias primas e produtos, disponibilidades financeiras e 
contas a receber. 
CICLO OPERACIONAL 
 
0 
Compra 
matéria Prima 
Pagamento 
de compra 
Prazo de 
Pagamento 
30 50 
Venda do 
Produto 
90 
Recebimento 
de venda 
Prazo de Estocagem 
e/ou produção 
Prazo de 
Recebimento 
CICLO OPERACIONAL 
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Finanças e Formação de Preços 
CICLO OPERACIONAL 
 
0 
Compra 
matéria Prima 
Pagamento 
de compra 
Prazo de 
Pagamento 
30 5 
Venda do 
Produto 
Recebimento 
de venda 
Prazo de Estocagem 
e/ou produção 
Prazo de 
Recebimento 
CICLO OPERACIONAL 
25 
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CICLO OPERACIONAL 
 
Verificamos que a duração do Ciclo Operacional é 
afetada por fatores como produção, operação e também 
práticas comerciais e financeiras, que envolvem prazos 
de pagamento e recebimento. 
 
A duração de cada fase integrante do Ciclo Financeiro 
tem influência sobre o volume de recursos financeiros 
consumidos ou imobilizados na operação da empresa. 
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CICLO FINANCEIRO 
 
O Ciclo Financeiro é o intervalo de tempo entre os eventos financeiros 
ocorridos ao longo do ciclo operacional, representados pelo 
pagamento a fornecedores e recebimento das vendas. 
Para o cálculo do Ciclo Financeiro é necessário considerar as seguintes 
variáveis: 
- Prazo médio de pagamento a fornecedores (PP) 
- Prazo médio de fabricação/estocagem (PE) 
- Prazo médio de recebimento das vendas (PR) 
 
LOGO: 
CF = PE + PR - PP 
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Finanças e Formação de Preços 
0 
Compra 
matéria Prima 
Pagamento 
de compra 
Prazo de 
Pagamento 
30 50 
Venda do 
Produto 
90 
Prazo de 
Recebimento 
Recebimento 
de venda 
CICLO FINANCEIRO 
CF = 50 + 40 – 30 = 60 
Prazo de Estocagem 
e/ou produção 
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Finanças e Formação de Preços 
CF = 5 + 20 – 30 = -5 
0 
Pagamento 
de compra 
Prazo de 
Pagamento 
30 5 
Venda do 
Produto 
Recebimento 
de venda 
Prazo de 
Recebimento 
25 
Compra 
matéria Prima 
Prazo de Estocagem 
e/ou produção 
CICLO FINANCEIRO 
 
Na indústria, supondo que a fabricação comece 
imediatamente após a compra da MP e que a venda seja 
realizada logo após a fabricação, o Ciclo Financeiro é calculado 
com base no Prazo de Fabricação e prazos de compra e 
pagamento. 
 
No varejo, o prazo de estocagem e os prazos de pagamento e 
recebimento definem seu ciclo financeiro 
 
Em uma Prestadora de Serviços, o PE torna-se zero, e o Ciclo 
Financeiro compõe-se apenas pelos prazos de recebimento. 
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GIRO DE CAIXA 
 
O Giro de Caixa é um parâmetro relacionado ao Ciclo 
Financeiro que indica quantas vezes, ao longo de um ano 
ocorre o revezamento do caixa da empresa. 
 
Considerando que o ano possui 360 dias o Giro de Caixa (GC) é 
dado pela fórmula: 
GC = 360 / CF 
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GIRO DE CAIXA 
 
0 
Compra 
matéria Prima 
Pagamento 
de compra 
Prazo de 
Pagamento 
30 50 
Venda do 
Produto 
90 
Prazo de 
Recebimento 
Recebimento 
de venda 
CF = 50 + 40 – 30 = 60 
GC = 360 / 60 = 6 
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Finanças e Formação de Preços 
Prazo de Estocagem 
e/ou produção 
CAIXA OPERACIONAL 
 
O Caixa Operacional é o volume mínimo de recursos 
financeiros que uma empresa precisa para o giro de suas 
operações. Esse parâmetro representa o capital de giro 
mínimo necessário a um volume de vendas. Esse cálculo 
requer a projeção operacional da empresa com a perspectiva 
do desembolso anual de caixa (DAC), abrangendo o 
pagamento a fornecedores e custos operacionais. 
 
CO = DAC / GC 
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Finanças e Formação de Preços 
CAIXA OPERACIONAL 
 Exemplo: 
A Empresa ABC, apresenta os seguintes dados para 2015: 
- Compra de MP: R$ 360.000,00 
- Custos Operacionais: R$ 240.000,00 
- Prazo Médio de Pagamento (PP): 30 dias 
- Prazo Médio de Produção e estocagem (PE): 90 dias 
- Prazo Médio de recebimento das vendas (PR): 60 dias 
 
 
CO = 600.000 / 3 = 200.000 
CF = 90 + 60 – 30 = 120 
GC = 360 / 120 = 3 
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Finanças e Formação de Preços 
O Caixa Operacional é o volume mínimo de recursos 
financeiros que uma empresa precisa para o giro de suas 
operações. Esse parâmetro representa o capital de giro 
mínimo necessário a um volume de vendas. Esse cálculo 
requer a projeção operacional da empresa com a perspectiva 
do desembolso anual de caixa (DAC), abrangendo o 
pagamento a fornecedores e custos operacionais. 
 
CO = DAC / GC 
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Finanças e Formação de Preços 
Exemplo: 
A Empresa ABC, apresenta os seguintes dados para 2015: 
- Compra de MP: R$ 360.000,00 
- Custos Operacionais: R$ 240.000,00 
- Prazo Médio de Pagamento (PP): 30 dias 
- Prazo Médio de Produção e estocagem (PE): 90 dias 
- Prazo Médio de recebimento das vendas (PR): 60 dias 
 
 
CO = 600.000 / 3 = 200.000 
CF = 90 + 60 – 30 = 120 
GC = 360 / 120 = 3 
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Finanças e Formação de Preços 
Movimento de Recursos 1 2 3 4 5 6 7 ... 12 
Recebimento de Vendas 50 50 50 ... 50 
Pagamento de Fornecedores 30 30 30 30 30 30 30 ... 30 
Custos Operacionais 20 20 20 20 20 20 20 ... 20 
Saldo de Caixa -50 -50 -50 -50 0 0 0 ... 0 
Saldo Acumulado -50 -100 -150 -200 -200 -200 -200 ... -200 
Nesse caso admitimos que o lucro será retirado, portanto as entradas de caixa 
serão iguais as saídas, R$ 50.000,00 por mês 
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O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro é 
um dos maiores desafios do gestor financeiro. 
 
Requer uma visão abrangente: 
1) Dos processos de operação da empresa; 
2) Práticascomerciais; 
3) Políticas de fornecedores; 
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Finanças e Formação de Preços 
Ao dimensionar seu Capital de Giro, o gestor deve observar os 
seguintes PRINCÍPIOS: 
- O Capital de Giro deve ser minimizado até o ponto em que não 
traga restrições as vendas e à lucratividade da empresa; 
- A parcela permanente do Capital de Giro deve ser financiada 
com recursos permanentes. Já a parcela flutuante pode ser 
financiada com recursos de curto prazo. 
- O seu dimensionamento também depende de projeções de 
resultado. 
- Quando a empresa está em fase de expansão acelerada o 
correto dimensionamento do Capital de Giro é um fator chave 
de sucesso de seu crescimento. 
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É possível calcular a Necessidade de Capital de Giro de uma 
empresa com base em seu Balanço Patrimonial. 
 
Primeiramente é necessário realizar uma reclassificação de 
algumas contas do BP: 
- Ativo Permanente (Ap): formado pelos itens de longo prazo 
(realizável a longo prazo, investimento, imobilizado e 
intangível). 
- Ativo Operacional (Ao): representa os ativos utilizados na 
operação da empresa que dependem de seu Ciclo Operacional. 
- Ativo Flutuante (Af): itens de curtíssimo prazo que não tem 
vinculação direta com a operação da empresa. 
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- Passivo Permanente (Pp): formado pelas contas de longo prazo 
do passivo (Exigível a longo prazo e Patrimônio Liquido) 
- Passivo Operacional (Po): representa as contas do passivo 
vinculadas ao ciclo operacional da empresa. 
- Passivo Flutuante (Pf): itens de curtíssimo prazo que não tem 
vinculação direta com a operação da empresa. 
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O capital de giro líquido calculado com base nessa nova 
reclassificação de contas será: 
Cg = Pp – Ap 
Ncg = Ao – Po 
A necessidade de Capital de Giro é representada pela seguinte 
fórmula: 
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Finanças e Formação de Preços 
Denomina-se EFEITO TESOURA o valor do Capital de Giro que 
excede a Necessidade de Capital de Giro: 
Et = Cg – Ncg 
Corresponde, também, a diferença entre o ativo flutuante e o 
passivo flutuante 
Et = Af – Pf 
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Ativo 
 Caixa 
 Aplicações financeiras 
 Contas a receber 
 Estoques 
Imobilizado 
 
TOTAL 
250,00 
200,00 
400,00 
450,00 
1.800,00 
 
3.100,00 
Passivo 
 Empréstimos 
 Fornecedores 
 Salários e Encargos 
 Impostos e taxas 
Exigível a longo prazo 
Patrimônio Liquido 
100,00 
350,00 
150,00 
100,00 
200,00 
2.200,00 
3.100,00 
Ativo Permanente = 1.800,00 Passivo Permanente = 2.400,00 
Ativo Operacional = 850,00 Passivo Operacional = 600,00 
Ativo Flutuante = 450,00 Passivo Flutuante = 100,00 
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CIRCULANTE 
Disponível, Estoques, Contas a 
Receber 
PERMANENTE 
Investimento 
Imobilizado 
 Terrenos 
 Maq. E Equipamentos, 
Veículos, Móveis, Utensílios... 
CIRCULANTE 
Fornecedores, Contas a Pagar 
EXIG. A LONGO PRAZO 
Financiamentos, Contas a 
Pagar a longo prazo 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Capital Social 
Lucros Acumulados 
B
em
 e
 D
ir
ei
to
s 
C
ap
ital Te
rce
iro
s 
C
ap
ital P
ró
p
rio
 
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Finanças e Formação de Preços 
Capital de Giro Liquido é o ATIVO CIRCULANTE menos o 
PASSIVO CIRCULANTE. 
 
CGL = AC - PC 
Quando positivo, corresponde ao volume de fundos de longo 
prazo aplicados no financiamento de estoque e contas a 
receber. 
 
Quando negativo significa que a empresa está financiando 
seus ativos permanentes com recursos de curto prazo, o que 
denota um quadro de risco. 
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO 
 
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ÍNDICE DE LIQUIDEZ 
 
Permitem verificar a saúde financeira da empresa e sua capacidade 
de liquidar seus compromissos financeiros no vencimento. 
a) Índice de Liquidez corrente: 
b) Índice de Liquidez seca: 
Ativo circulante 
Passivo circulante 
Ativo circulante - Estoques 
Passivo circulante 
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Finanças e Formação de Preços 
ÍNDICE DE ESTRUTURA 
 
Indicam a posição relativa de cada um dos elementos que constituem 
o Capital de Giro em relação ao valor total do Capital de Giro. 
a) Índice de participação das DISPONIBILIDADES: 
b) Índice de participação dos ESTOQUES: 
Disponibilidades 
Ativo circulante 
Estoques 
Ativo circulante 
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Finanças e Formação de Preços 
ÍNDICE DE ESTRUTURA 
 
Indicam a posição relativa de cada um dos elementos que constituem 
o Capital de Giro em relação ao valor total do Capital de Giro. 
c) Índice de participação de CONTAS A RECEBER: 
d) Índice de FINANCIAMENTO: 
Contas a Receber 
Ativo circulante 
Financiamentos 
Ativo circulante 
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Ativo Circulante 
 Caixa e bancos 
 Aplicações financeiras 
 Contas a receber 
 Estoques 
Total do ativo circulante 
Realizável a longo prazo 
 
Permanente 
Participações 
Imobilizado 
Total do ativo permanente 
 
TOTAL DO ATIVO 
2.612,00 
43.458,00 
66.304,00 
97.908,00 
210.282,00 
3.095,00 
 
 
24.333,00 
273.202,00 
297.535,00 
 
510.912,00 
Passivo Circulante 
 Fornecedores 
 Impostos e Contribuições 
 Instituições Financeiras 
 Outras contas a pagar 
Total do passivo circulante 
Exigível a longo prazo 
 
Patrimônio Líquido 
Capital Social realizado 
Lucros acumulados 
Total do patrimônio líquido 
 
TOTAL DO PASSIVO 
191.328,00 
25.479,00 
43.267,00 
7.347,00 
267.421,00 
59.908,00 
 
 
132.344,00 
51.239,00 
183,583,00 
 
510.912,00 
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Ativo circulante 
Passivo circulante 
Liquidez Corrente = 
Ativo circulante - Estoques 
Passivo circulante 
Liquidez Seca = 
Disponibilidades 
Ativo circulante 
Participação das 
disponibilidades 
= 
Estoques 
Ativo circulante 
Participação dos 
Estoques 
= 
Contas a receber 
Ativo circulante 
Participação de 
Contas a Receber 
= 
Financiamentos 
Ativo circulante 
Índice de financiamento = 
= 
= 
= 
Cálculo dos índices 
= 
= 
= 
= 
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Finanças e Formação de Preços 
Ativo circulante 
Passivo circulante 
Liquidez Corrente = 210.282 
267.421 
= 0,79 = 
Ativo circulante - Estoques 
Passivo circulante 
Liquidez Seca = 112.374 
267.421 
= 0,42 = 
Disponibilidades 
Ativo circulante 
Participação das 
disponibilidades 
46.070 
210.282 
= 0,22 = 
Estoques 
Ativo circulante 
Participação dos 
Estoques 
97.908 
210.282 
= 0,47 = 
Contas a receber 
Ativo circulante 
Participação de 
Contas a Receber 
66.304 
210.282 
= 0,32 = 
Financiamentos 
Ativo circulante 
Índice de financiamento = 43.267 
210.282 
= 0,21 = 
= 
= 
= 
Cálculo dos índices 
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Finanças e Formação de Preços

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