Buscar

AULATRAUMATORÁCICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Centro Universitário Unifacex
Curso: Enfermagem
Disciplina: Enfermagem na atenção aos riscos e agravos à saúde do adulto 
e idoso.
Assistência de Enfermagem nos
TRAUMAS TORÁCICOS E 
DRENAGEM TORÁCICA
Trauma Torácico
• Os traumatismos torácicos correspondem de 20% a 25% das mortes
em traumatizados;
•  20% a 50% participam de maneira importante no desenvolvimento
da fisiopatologia que desencadeia a morte.
• Menos de 15% dos traumatismos de tórax requerem tratamento
cirúrgico realizado por especialista,  mais de 85% podem e devem
ser tratados, na fase aguda, por uma equipe de Enfermagem treinada e
por médicos gerais, mesmo que tenham apenas conhecimentos
cirúrgicos básicos.
Trauma Torácico
• ETIOLOGIA
• Quanto ao Tipo de Lesão: Abertos e Fechados
 Quanto ao Agente Causal :FAF; FAB ; Acidentes Automobilísticos 
;Outros 
• Quanto à Manifestação Clínica 
Pneumotórax (hipertensivo ou não) 
Hemotórax 
Derrame pleural
Tamponamento cardíaco
Trauma Torácico
• Trauma Torácico Contuso – pode causar lesão ao músculo
cardíaco (golpes direto no torax, quedas de grande altura, coices
de animais, lesões esportivas, colisões veiculares etc)
• Trauma Torácico Penetrante – causado por ferimento por arma
de fogo(PAF) ou arma branca (PAB) ou corpo estranho que
penetra o torax ou região superior do abdomen, procedimentos.
Trauma Torácico
PAFPAB
FISIOPATOLOGIA
• Durante a inspiração, as forças elásticas opostas de pulmão e
parede torácica geram, nesse espaço( pleura visceral e parietal,),
pressão subatmosférica, responsável por manter as superfícies
apostas e o pulmão expandido.
• Acúmulo de gases/sangue ou fluidos diversos
Espaço pleural 
Perda da dinâmica da fisiologia ventilatória e consequente restrição 
ventilatória 
Trauma Torácico
FISIOPATOLOGIA
 A fisiopatologia do trauma torácico está relacionada com três
alterações básicas: a hipóxia, a hipercarpnia e a acidose.
 HIPOXIA: Alteração na relação ventilação–perfusão ou pela
alteração nas relações pressóricas dentro da cavidade torácica.
 HIPERCAPNIA: alterações nas relações pressóricas da cavidade
torácica(colapso pulmonar), ou pelo rebaixamento do nível de
consciência, com queda do estímulo respiratório, podendo levar
inclusive à parada respiratória.
 Acidose metabólica e Respiratória: hipoperfusão tecidual
(choque) e hipoventilação.
Trauma Torácico
Trauma Torácico
Mecanismos geradores de
hipóxia
Causas
Hipovolemia Sangramento
Alteração na relação ventilação–
perfusão
Contusão, hematoma, colapso alveolar etc.
Alterações pressóricas na
cavidade torácica
Pneumotórax hipertensivo, Pneumotórax
aberto, hemotórax, etc.
Tabela 1: Mecanismos geradores de hipóxia tecidual no trauma torácico 
e suas respectivas causas
Trauma Torácico
 O atendimento a uma vítima de trauma torácico deve
contemplar todos os passos do atendimento ao
politraumatizado.
A (Airway) Manutenção de vias aéreas pérvias e controle cervical
B (Breathing)
Avaliação e manutenção da respiração e mecânica
ventilatória
C (Circulation) Manutenção da circulação e controle da hemorragia
D (Disability) Avaliação do estado neurológico
E (Exposure)
Exposição do paciente (retirada das roupas) e controle do
ambiente (por exemplo, evitar hipotermia)
Tabela 2: Sistematização proposta pelo ATLS® no atendimento ao politraumatizado
Principais lesões
 Pneumotórax (ar): Presença de ar na cavidade pleural que
ocasiona o colapso pulmonar e pode acarretar insuficiência
respiratória aguda.
 Dispnéia de intensidade variável, muitas vezes associada à
dor torácica; hipertimpanismo à percussão e a diminuição ou
ausência de murmúrio vesicular à ausculta.
 Diagnóstico : RX TÓRAX - linha de pleura afastada do
gradeado costal, bem como colapso pulmonar.
Trauma Torácico
Principais lesões
 Pneumotórax Espontâneo
• Enfisema grave tuberculose, pneumonia, abscesso pulmonar,
enfisema, doença do tecido conjuntivo (esclerodermia) ou deficiência
de alfa 1 antitripsina.
• Inicia-se com a ruptura do septo alveolar e formação da bolha, seguida de 
ruptura da mesma para a cavidade pleural livre.
• Dor torácica aguda e intensa (92%); Dispnéia de início súbito (79%)
• Diminuição do murmúrio vesicular e do frêmito tóracovocal; 
Hipersonoridade à percussão
Trauma Torácico
 Pneumotórax Traumático ou iatrogênico – lesão fechada
ou penetrante ou lacerante.
• CAUSAS: toracocentese, cateterização de via central, traqueostomias,
sondagem naso-gástrica bloqueios intercostais além da ventilação
mecânica com uso de pressão positiva. RCP(fraturas costais).
• Independente do tamanho, é recomendada drenagem tubular para
monitorizar o espaço pleural. Nos casos de VMI também é mandatória a
drenagem.
Trauma Torácico
 Pneumotórax Hipertensivo – aprisonamento de ar no espaço pleural( 
aumento da pressão intratorácica – válvula unidirecional).
• Espontâneo, decorrente de trauma torácico ou iatrogênico. Toracocentese 
descompressiva deve ser imediata
• ↑Pressão positiva do espaço pleural pelo aumento rápido de ar coletado
na cavidade pleural. Causa compressão e deslocamento das estruturas
mediastinais para o lado oposto desloca a traqueia e o coração para o
lado oposto e reduz retorno venoso.
• Hipotensão sem evidência de perda sangüínea, turgência jugular,
dispneia, cianose, há assimetria do hemitórax acometido,que fica
timpânico e com ausência de murmúrio vesicular. Se fratura costal pode
ocorrer enfisema de subcutâneo observado no lado acometido.
Trauma Torácico
Pneumotórax
PNEUMOTÓRAX 
HIPERTENSIVO
TRATAMENTO INICIAL
DESCOMPRESSÃO 
IMEDIATA 
(cateter no 2º 
espaço 
intercostal)
TRATAMENTO 
DEFINITIVO
DRENAGEM 
TORÁCICA
(dreno tubular no 
5º espaço 
intercostal)
PNEUMOTÓRAX ABERTO
• fecha-se a ferida nas três bordas, deixando-se a 
quarta borda para expulsão do ar na expiração
PNEUMOTÓRAX ABERTO
A fixação do curativo oclusivo em
apenas três lados produz um efeito de
válvula; desse modo, na expiração,
tem-se a saída de ar que é impedido
de retornar na inspiração, evitando,
assim, formar um pneumotórax
hipertensivo.
PNEUMOTÓRAX ABERTO
PNEUMOTÓRAX ABERTO
Hemotórax/ Hemopneumotórax
 Hemotórax (sangue): Coleção de sangue no espaço pleural.
• Laceração de vasos intercostais/ grandes vasos/ pulmões.
• Comum ocorrer no Pneumotórax traumático
• Traumático ou não traumático.
O hemotórax iatrogênico: pode ocorrer após cirurgia torácica, inserção de
cateteres em veias centrais, toracocentese, biópsia de pleura, colocação de
dreno de tórax, biópsia transbrônquica, tratamento endoscópico de varizes
esofágicas e reanimação cardiopulmonar.
HEMOTÓRAX MACICÇO: Geralmente causado por ferimentos penetrantes;
Lesão de grandes vasos, intercostais ou pulmonares.
 Hemopneumotórax (sangue e ar): Coleção de sangue e ar no
espaço pleural.
Hemotórax 
HEMOTÓRAX MACIÇO
CONDUTA 
INICIAL
DRENO 
CALIBROSO
SE POSSÍVEL 
AUTO-
TRANSFUSÃO
HEMOTÓRAX MACIÇO
Drenagem imediata igual ou superior a 1.500ml de
sangue ;
1/3 de perda volêmica à drenagem do hemitórax.
O sangramento contínuo (200 a 300 ml/h por três
horas consecutivas ou 1500 ml em 24 horas) é
considerado hemotórax progressivo e exige
indicação cirúrgica.
Hemopneumotorax
Hemo e pneumotorax
AR
SANGUE
• Tamponamento cardíaco:
• Sangue acumulado no saco pericárdico, podem interferir de
maneira significativa no enchimento cardíaco: Turgência de
jugulares, hipotensão arterial e abafamento das bulhas
cardíacas (Tríade de BECK). Nos pacientes hipovolêmicos a
turgência de jugulares pode não ser tão evidente até que se
inicie a reposição volêmica.
• pericardites que evoluem comderrame pericárdico e as
hemorragias na cavidade pericárdica(ruptura de parede ou de
dissecção de aorta ou ferimento por armas)
• Pericardiocentese; saco pericárdico pode acomodar rapidamente de 80 a
100 mL de líquido sem interferir no débito cardíaco.
TRAUMA TORÁCICO
• Tamponamento cardíaco:
TRAUMA TORÁCICO
• Tórax instável:
• Ocorre quando fraturas de múltiplos arcos costais,
associadas ou não a fratura esternal produzem
instabilidade de parede torácica,movimento paradoxal
do segmento comprometido durante a respiração;
limitação funcional causada pela dor e pela lesão
pulmonar subjacente, produz quadro clínico de hipóxia
grave e progressiva.
• Ocorre em 5% dos traumatismos torácicos e em 10 a
15% das lesões contusas graves;
TRAUMA TORÁCICO
• Tórax instável:
TRAUMA TORÁCICO
• Processos infecciosos, sejam abdominais ou pulmonares.
• Transudatos, com proteína baixa e densidade também
baixa, raramente necessitam de drenagem tubular
convencional, eventualmente, devem ser esvaziados por
toracocentese ou,então, por pequenos cateteres.
• Exsudatos requerem investigação complementar para
decisão do correto tratamento e nem sempre necessitam
serem drenados. Pode se tornar empiema
• Empiema exige o tratamento cirúrgico da coleção pleural
por drenagem tubular. Traumas; Complicações por
procedimentos cirúrgicos; infecções respiratórias
DERRAMES PLEURAIS
• Quilotórax
• Líquido pleural tem aspecto leitoso originado da Linfa e apresenta uma
concentração de triglicerídeos superior a 110mg/dl.
• Pode ocorrer em trauma torácico ou cirúrgico bem como em pacientes
com linfoma.
• A monitorização por drenagem fechada associada à dieta com
triglicerídeos de cadeia média e algumas vezes a administração de
nutrição parenteral poderão ser a forma definitiva de tratamento.
• Caso ocorra persistência do quilotórax com tratamento clínico ideal, está
indicada a intervenção cirúrgica com ligadura do ducto torácico
preferentemente por videotoracoscopia.
DERRAMES PLEURAIS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Tamanho e etiologia
Dor
Sudorese profusa
Angústia respiratória leve até aguda
Ansiedade/ agitação
Dispneia/ hipotensão/ taquicardia
Falta de ar
Uso dos músculos acessórios
Cianose central – hipoxemia grave
Expansão diminuída/ sons diminuídos ou hiperressonância/ diminuição do frêmito
tátil e do murmúrio vesicular. (Pneumotórax)
Expansão diminuída/ macicez / murmúrio vesicular diminuído. ( HEMOTÓRAX)
Traqueia desviada e timpanismo à percurssão, murmúrio vesicular diminuído
unilateral, Distensão venosa cervical, Resistência aumentada à ventilação –
(Pneumotórax hipertensivo)
TRATAMENTO
DRENAGEM TORÁCICA (toracostomia)
OXIGENOTERAPIA – VMI E VMNI
REPOSIÇÃO DA VOLEMIA
SANGUE
TORACOTOMIA –pneumotórax aberto é comum; no hemotórax
maciço
Toracocentese com agulha- no segundo espaço intercostal na
linha hemiclavicular, ou no quinto espaço intercostal na linha médio-
axilar, do lado afetado.( Pneumo. Hipertensivo)
CURATIVO DE 3 PONTOS - pneumotórax aberto
Drenagem de tórax
Drenagem de Tórax
É a inserção de um dreno no espaço pleural para remoção de
coleção de ar, sangue e/ou coleções visa a re-expansão pulmonar
e restabelecer a pressão negativa normal do espaço
pleural(subatmosférica).
Drenagem de Tórax
• Dreno
• Um conector
• Uma extensão
• Um frasco coletor com respiro, 
geralmente graduado e mantido 
em nível inferior ao tórax
• Respiro - permite a saída de ar do
interior do frasco, evitando-se a
criação de um compartimento
fechado.
Drenagem de Tórax
• Tubulares,multiperfurados, 
siliconizados e semirrígidos
Drenagem de Tórax
As principais complicações deste procedimento incluem:
• Hemorragias; Infecções;
• Obstrução do dreno: tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo ou 
empiema; Posicionamento inadequado; fixação e conexão erradas.
• altura inapropriada do selo d’água, posicionamento indevido do frasco 
coletor, obliteração do respiro, negligência na verificação de oscilação do 
selo d’água
• Lesões no fígado, baço, diafragma, aorta torácica ou coração também podem 
ocorrer quando o dreno é introduzido erroneamente;
• Dispneia, hematoma ou seroma subcutâneo, ansiedade e tosse.
Drenagem de Tórax X 
Toracocentese
 Drenagem torácica- TRAMENTO intercorrências pleurais
 Toracocentese – DIAGNÓSTICO intercorrências pleurais
• punção da cavidade pleural
• segurança deste método depende: da extensão do derrame, estado
geral do paciente, presença de alterações do parênquima pulmonar,
bem como do posicionamento do paciente para a realização do
exame
• Eco: pouco derrame ou derrames pleurais localizados
• Decúbito elevado (45°), e levemente lateralizado para o lado da 
intercorrência pleural.
• RX pós procedimento
Drenagem de Tórax X 
Toracocentese
 Toracocentese – DIAGNÓSTICO intercorrências pleurais
Drenagem de Tórax
 As principais indicações deste procedimento:
• remoção de ar(PNEUMOTÓRAX) do espaço pleural ou 
mediastino;
• Sangue (HEMOTÓRAX) do espaço pleural ou mediastino
• Derrame pleural( empiema; quilotórax; exsudato) do 
espaço pleural ou mediastino. 
 Que podem ser resultantes:
Processos infecciosos, trauma, procedimentos cirúrgicos 
entre outros
Drenagem de Tórax
• Drenos entre 16 a 28 F - natureza da intercorrência pleural
• Para tratamento do hemotórax é preferível que o
posicionamento seja o mais baixo na linha axilar posterior
• Constatação c / radiografias de tórax.
Drenagem de Tórax
Fig 3 – A – posicionamento do paciente; B- Toracocentese ascendente para
identificação de local de inserção de dreno torácico; C- exploração digital da
cavidade; D- inserção de dreno torácico
Cuidados com a drenagem de Tórax
 Testar drenos conectores, haste e orifícios, 
da tampa dos vidros.
 Observar o sincronismo dos movimentos
respiratórios, elevando ou diminuindo o
nível de água na haste imersa, sendo um
bom parâmetro para teste de
permeabilidade do sistema
 Troca do selo d’água;
 Medida da drenagem, seu aspecto,
consistência e odor;
 Cuidados com o transporte;
 Curativos diários.
Cuidados com a drenagem de Tórax
Cuidados com a drenagem de Tórax
CRITÉRIOS PARA A RETIRADA DO DRENO
• a) Fluxo de drenagem líquida menor de 150 ml/24 horas (2ml/kg/dia);
• b) de 12 a 24 horas após cessada a fuga aérea;
• c) resolução de intercorrência pleural
• d) tempo máximo de 10 dias de drenagem, mesmo quando não resolvida a
intercorrência pleural.
• e) pulmão completamente expandido
Cuidados com a drenagem de Tórax
Cuidados com a drenagem de Tórax
Um é a válvula unidirecional, no sentido
eferente das pleuras. O segundo frasco
controlará a quantidade de sucção aplicada ao
espaço pleural, por uma fonte de aspiração
contínua,
O primeiro vidro coletor não interfere com o 
sistema de drenagem aspirativa. O segundo 
funciona como válvula unidirecional e o 
terceiro controla a sucção exercida sobre o 
sistema.
Cuidados com a drenagem de Tórax
Um é a válvula unidirecional, no sentido
eferente das pleuras. O segundo frasco
controlará a quantidade de sucção aplicada ao
espaço pleural, por uma fonte de aspiração
contínua,
O primeiro vidro coletor não interfere com o 
sistema de drenagem aspirativa. O segundo 
funciona como válvula unidirecional e o 
terceiro controla a sucção exercida sobre o 
sistema.
Lesão Sinais e sintomas
Obstrução da via aérea Dispnéia; estridor; sinais de hipoxemia
Pneumotórax hipertensivo Dispnéia; taquipnéia; redução ou ausência de MV,
hipertimpanismo e redução da expansão torácica do
lado acometido; desvio traqueal, sinais de choque
Pneumotórax aberto Dispnéia, lesão extensa de parede torácica
Tóraxinstável Dispnéia, dor torácica, crepitação de arcos,
movimento paradoxal; sinais de hipoxemia
hemotórax maciço Choque hipovolêmico; redução ou ausência de MV;
macicez à percussão
Tamponamento cardíaco Hipotensão arterial; turgência jugular; abafamento
de bulhas; pulso paradoxal e sinal de Kussmaul
(não presentes se choque hipovolêmico associado)
Pneumotórax simples Dispnéia, dor torácica; redução ou ausência de MV,
hipertimpanismo e redução da expansão torácica do
lado acometido
hemotórax Dispnéia; redução ou ausência de MV, macicez à
percussão do lado acometido
Contusão pulmonar Dispnéia; sinais de hipoxemia, sinais de trauma
violento à parede torácica
Laceração traqueobrônquica Dispnéia; enfisema de subcutâneo, enfisema de
mediastino; estridor; sinais de hipoxemia
Traumatismo contuso do coração Arritmias, sinais de trauma contuso violento ao pré-
córdio
Ruptura traumática de diafragma Dispnéia, redução de MV, ausculta de ruídos
hidroaéreos no tórax
Tabela 4: Sinais e sintomas das 
principais lesões traumáticas
Lesão diagnosticada Conduta proposta
Obstrução da via aérea Assistência ventilatória (se necessário,
cricotiroidostomia) e desobstrução por
broncoscopia rígida ou, raramente,
toracotomia
Pneumotórax hipertensivo Punção descompressiva e drenagem pleural
Pneumotórax aberto Curativo em três pontos seguido de drenagem
pleural
Tórax instável Analgesia vigorosa e assistência ventilatória
hemotórax maciço Drenagem pleural, reposição volêmica e
toracotomia exploradora
Tamponamento cardíaco Pericardiocentese e/ou drenagem pericárdica
Pneumotórax simples Drenagem pleural
hemotórax Drenagem pleural
Contusão pulmonar Analgesia vigorosa e fisioterapia respiratória;
quando necessário, restrição hídrica e
assistência ventilatória
Laceração traqueobrônquica Permeabilização da via aérea e cirurgia, se
necessário
Traumatismo contuso do coração Monitorização cardíaca e tratamento de
arritmias
Ruptura traumática de aorta Tratamento cirúrgico especializado
Ruptura traumática de diafragma Na fase aguda, laparotomia e correção da
hérnia
Ferimentos transfixantes do mediastino Investigação extensa e cirurgia conforme
achados
Tabela 5: Conduta nas principais lesões traumáticas
Referências
• BAIRD, M. S.; BETHEL, S. Manual de Enfermagem no cuidado crítico.
Intervenções em enfermagem e condutas colaborativas. (tradução Maria Inês
Corrêa Nascimento). 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012
• BARRETO, M.; SALDANHA,S. Rotinas em terapia intensiva. 3°ed. Porto Alegre:
Artmed editora, 2001.
• DAVID, C.D. Medicina intensiva. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
• KNOBEL, E. Terapia Intensiva Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.
• SMELTZER, S. C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
• ZUNIGA, Q.G.P. Ventilação mecânica básica para enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2004.
• COSTA D., Fisioterapia Respiratória Básica. Ed. Atheneu, São Paulo:2004
• FELIPE A, NUNES B. Monitorização do cuff em pacientes submetidos à 
ventilação mecânica prolongada. Rev. Enferm .UNISA 2000; 1: 30-3.
• PARRA, AV. et.al. Retirada de dreno torácico em pós-operatório de cirurgia 
cardíaca. Arq Ciênc. Saúde 2005 abr-jun;12(2):116-19.

Outros materiais