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Escolha dos instrumentos e técnicas Prof. André Moniz Escolha de instrumentos Processo importante nas várias etapas, para um bom encaminhamento Para escolher os instrumentos 1) formular hipóteses baseados no levantamento inicial 2) viés teórico, tempo disponível, experiência e diversidade de demandas 3)o conhecimento do psicólogo sobre desenvolvimento humano e psicopatologia 4) uma vez definido o que avaliar. Quais estratégias? 2 Hipóteses baseados no levantamento inicial Caso encaminhado pela escola, história de dificuldade escolar, repetição de ano e queixas da professora Perguntas: Contexto familiar sofreu alguma alteração? a criança está passando por algum conflito psíquico? déficit de atenção/hiperatividade? há relação com o sintomas de deficiência intelectual? Postura investigativa e exploratória 3 Viés teórico, tempo disponível, experiência e diversidade de demandas Demandas breves e diretas Déficit de atenção e hiperatividade? Problemas de atenção? Problemas de memória? Demandas ambíguas, genéricas e amplas Desencadeantes de um quadro depressivo Razões para as dificuldades de aprendizagem Manter "capacidade negativa" Suportar não saber o que o paciente tem até os primeiros sinais se tornarem hipóteses em virtude de suas repetições Não se deve apressar o processo avaliativo, agarrando-se à primeira impressão diagnóstica 4 Conhecimento do psicólogo sobre desenvolvimento humano e psicopatologia Ajuda a entender os processos envolvidos Cognitivos, sócio emocionais adaptativos motores que tipos de comportamentos e sentimentos o caracterizam Ajudará a definir o que precisa ser avaliado 5 Uma vez definido o que avaliar. Quais as estratégias? Testes teste é um instrumento ou procedimento por meio do qual se obtém uma amostra de comportamento de um indivíduo em um domínio específico. Hutz, et al. Psicodiagnóstico (Avaliação Psicológica) (Locais do Kindle 1938-1939). . Edição do Kindle. Sujeitos à avaliação do SATEPSI Técnica psicológica Então, quando não há padronizações ou quando há uma maior flexibilidade de aplicação e análise, sem a preocupação com a métrica, Hutz, et al. Psicodiagnóstico (Avaliação Psicológica) (Locais do Kindle 1940-1941). . Edição do Kindle. Exemplo: entrevistas, observações, pesquisa documental, ou outras técnicas utilizadas na tomada de decisão 6 Opção técnica e ética do psicólogo (condições pessoais e conhecimentos técnicos) 1) Conhecer instrumentos específicos 2) conhecer técnicas e recursos disponíveis 3) conhecer propriedades psicométricas e suas bases teóricas 4) quando não há instrumento algum, o psicólogo é o próprio instrumento Uma vez definido o que avaliar. Quais as estratégias? 7 A escolha dos testes é feita de forma sempre individualizada ex. não precisa aplicar a bateria padrão, dependendo do caso Aproveita-se o tempo e a disposição do paciente Domínio de aplicação e interpretação dos resultados importância de uma atualização constante cursos e artigos científicos Considerar nossas limitações pessoais, físicas, perceptuais ou cognitivas ex. alguns testes exigem do aplicador o registro rápido de respostas (teste de Wisconsin de Classificação de cartas) Se o psicólogo não se sente a vontade não deve aplicar Uma vez definido o que avaliar. Quais as estratégias? 8 Ordem de aplicação variável Sugere-se: dos simples aos complexos começar com desenho (testes gráficos) Começar com testes menos ansiogênicos ex. crianças com dificuldades escolares - não começar com testes de inteligência (teste?!) ex. casos de anorexia com o CAT (imagens sobre alimentação... ) Dos mais ambíguos para os mais padronizados Sugere-se os projetivos, menos padronizados e sem respostas certas ou erradas Na verdade, todas as decisões devem ter uma justificativa Uma vez definido o que avaliar. Quais as estratégias? 9 Check-list! 1) o que quero avaliar? O objetivo, o norte! É um psicodiagnóstico descritivo ou compreensivo? 2) Quais os instrumentos e técnicas disponíveis, considerando a idade do avaliando? 3) Sei usar tais instrumentos e técnicas? 10 O que quero avaliar? Quando dificuldades se configuram como problemas? Circunstâncias anteriores à consulta Percepção da gravidade dos sintomas; Dúvidas e preconceitos sobre psicopatologias; Pode prejudicar colaboração e sinceridade durante a avaliação; Investigar o contexto prévio à consulta; Esclarecer; 11 O que quero avaliar? Sintoma Perturbações desproporcionais às causas; Persistência; Alterações ou mudanças no comportamento comum; Mudanças quantitativas x qualitativas; 12 O que quero avaliar? Sintoma Ações inusitadas (ocorreram em que contexto?) Nenhum sintoma isolado tem valor diagnóstico; Todo sintoma é inespecífico; Um mesmo sintoma pode estar presente em várias condições diferentes; MAS: o sofrimento psicológico grave pode estar presente mesmo em níveis não-diagnosticáveis 13 Caso clínico Dona Maria Helena tem 51 anos, casada, 06 filhos, do lar. [...] Conta que desde criança é muito impressionada com as coisas, nervosa, preocupada com tudo. Sempre que tem um problema em casa só consegue dormir quando toma seu comprimido de Diazepam. Relata preocupação constante com os filhos, tem receio que algo aconteça a eles quando estão fora de casa, especialmente que se envolvam com bebidas ou drogas. Quando está pior percebe um aperto no peito, coração disparado, tonteira e sensação de que algo ruim vai acontecer a qualquer momento. Geralmente estes sintomas duram apenas alguns minutos, mas são bastante desconfortáveis. A paciente já compareceu várias vezes às unidades de urgência médica durante as crises mais graves. Geralmente é examinada, faz Eletrocardiograma, é medicada com injeções e liberada para casa com a orientação de que não apresentava nenhuma doença, “que estava só estressada”. A primeira vez que tomou o Diazepam foi há cerca de 15 anos, desde então, arruma com amigas, compra sem receita na farmácia ou vai ao Pronto Socorro local onde o plantonista sempre atende ao seu pedido por mais “receita azul”. Houve períodos em que chegou a tomar 03 comprimidos por dia, mas atualmente toma 01 pela manha e 01 à noite. Quando fica alguns dias sem tomar a medicação fica insone e irritada. O filho mais velho, confirma a história de nervosismo constante e crises mais fortes eventuais, especialmente quando o pai chega bêbado em casa, o que ocorre quase que diariamente. São freqüentes visitas de sua mãe em sua casa para “desabafar” e pedir algum conselho. A paciente é também hipertensa e não tem conseguido manter os níveis pressóricos dentro da normalidade. Adaptado de (grifos) : http://psiquiatriabh.com.br/wp/wp-content/uploads/2015/01/Casos-clinicos-Estudo-dirigido.pdf 14 Psicodiagnóstico interventivo 1. Condutas de Rapport 2. Aspectos a observar na anamnese 3. Hipóteses diagnósticas 2. Orientações ao paciente / família 3. Definição de estratégia terapêutica: 15
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