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administração financeira e cobranças

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ADMINISTRAÇÃO DE CRÉDITO E COBRANÇA
Vendas 
Crédito
Ponto de equilíbrio
Setor Comercial
Setor Financeiro
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Prof.César Panisson
ADMINISTRAÇÃO DE CRÉDITO E COBRANÇA
Inadimplência
Crédito
Ponto de equilíbrio
Setor Comercial
Setor Financeiro
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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PRAZO MÉDIO DE COBRANÇA
Dependendo das condições de mercado a empresa pode conceder a seus clientes prazos de pagamentos diferenciados, portanto o Pmc é sua média ponderada:
Pmc = 
(V1*P1) + (V2*P2) + (V3*P3) + ... + (Vn*Pn)
VT
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Exemplo:
Calcular o prazo médio de cobrança de uma empresa cujas vendas mensais têm a seguinte composição de prazos:
R$ 300.000,00 a 30 dias
R$ 100.000,00 a 10 dias
R$ 200.000,00 a 50 dias
Pmc = 33,33 dias
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GIRO DE CONTAS A RECEBER
Indica quantas vezes no ano acontece a rotação do contas a receber:
Gcr = 360 / Pmc
Considerando o exemplo dado:
Gcr = 360 / 33,33 = 10,80
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
É a diferença entre o preço de venda e o custo variável por unidade de um produto ou serviço.
O somatório das margens de contribuições de todos os produtos ou serviços de uma empresa resulta num valor destinado a cobrir os custos fixos, tributos e proporcionar o lucro.
Mc = Pv - Cvu
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INVESTIMENTO EM CONTAS A RECEBER
Corresponde aos custos variáveis, efetivamente incorridos para produzir ou operar. Assim o valor do investimento direto efetuado pela empresa em contas a receber é menor do que o valor total do contas a receber.
Considerando o custo de contas a receber como um dado definido, o valor do investimento nesse ativo dependerá de seu giro, portanto:
Icr = Cv / Gcr
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Exemplo:
As vendas de uma empresa têm um prazo médio de cobrança de 45 dias. O valor de suas vendas anuais é de R$ 1.200.000,00 e o custo variável é de 60% do valor das vendas. Seu investimento em contas a receber será:
Gcr = 360 / 45 = 8
Cv = 1.200.000 * 60% = 720.000
Icr = 720.000 / 8 = 90.000
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Uma política de crédito contém diretrizes de natureza mercadológica e financeira que têm efeitos sobre vários parâmetros econômico-financeiros da empresa como volume de vendas, necessidade de capital de giro, disponibilidade de caixa e geração de lucro.
Prazo de recebimento;
Critérios de aprovação de crédito;
Limite de crédito;
Condições financeiras do crédito;
Tratamento dispensado aos clientes inadimplentes
ELEMENTOS DE UMA POLÍTICA DE CRÉDITO
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PRAZO DE RECEBIMENTO
É um dos pilares da política de crédito de uma empresa.
Em determinados setores empresariais, o prazo concedido a clientes é padronizado, encurtar prazos pode significar perder competitividade de mercado.
Prazos maiores exigem maior investimento contas a receber, com reflexos na necessidade de capital de giro.
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CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO DE CRÉDITO
Análise de Cadastro – amplamente utilizado por pequenas e médias empresas
Avaliação de Crédito – acrescenta-se à análise de cadastro algumas informações complementares (faturamento, clientes, perspectivas comerciais...)
Análise de Crédito - Estudo econômico-financeiro da empresa candidata que permite conhecer sua capacidade de pagamento num futuro próximo.
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LIMITE DE CRÉDITO
Valor máximo de crédito – precisa estar compatível com a situação financeira do cliente.
Valor mínimo de crédito – deve cobrir os custos que incorrem para realização de uma operação de crédito.
Algumas empresas limitam a concessão de crédito em 50% do PL do comprador, porém esse critério é bastante subjetivo, a empresa compradora pode comprar de outros fornecedores que adotam esse critério de crédito.
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CONDIÇÕES FINANCEIRAS DE CRÉDITO
Definir na política de crédito:
- Descontos por antecipação: significa vantagem para o cliente e captação de recursos para a empresa.
- Juros de mora por atraso: devem ser maiores do que os juros bancários para não estimular atrasos voluntários, porém não devem ser extorsivos para não afetar o relacionamento comercial com os clientes.
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TRATAMENTO DISPENSADO AOS CLIENTES INADIMPLENTES
Métodos de cobrança e critérios para protesto de duplicatas vencidas.
No passado havia tendência generalizada das empresas a dispensar tratamento duro aos clientes inadimplentes. Entretanto, essa prática perdeu seu prestígio, dando lugar à FILOSOFIA DE NEGOCIAÇÃO.
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A implantação ou alteração de uma política de crédito comercial precisa ser precedida de análise que indicará o resultado esperado.
Para isso é necessário realizar uma estimativa do crescimento das vendas e das perdas com inadimplência através de hipóteses de correlação entre elementos das políticas de crédito, o aumento das vendas e a inadimplência.
PLANEJAMENTO DA POLÍTICA CRÉDITO
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EFEITO DE MUDANÇA NO PRAZO DE COBRANÇA
Suponhamos que uma empresa esteja com sua capacidade ociosa e pretende aumentar o prazo de pagamento concedido a seus clientes de 30 para 60 dias, estimando que essa mudança provoque um crescimento de 10% nas vendas, que atualmente são de R$ 900.000,00 por ano.
A margem de contribuição dessa empresa é de 30% sobre as vendas e o custo oportunidade do capital imobilizado é de 15%a.a.
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RESULTADO DO AUMENTO NO PRAZO DE COBRANÇA
Descrição
Cobrança
30dias
Cobrança
60 dias
Acréscimos
Vendas anuais
900.000
990.000
MgContribuição (30%)
270.000
297.000
27.000
Giro de C. Receber
12
6
Investimento em contas a receber
52.500
115.500
Custo de oportunidade do investimento (15%)
7.875
17.325
- 9.450
Resultado
17.550
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EFEITO DE MUDANÇA NO CRITÉRIO DE APROVÇÃO DO CRÉDITO
Suponhamos que essa mesma empresa pretenda “afrouxar” os padrões usados para liberação de crédito a seus clientes, mantendo o prazo de pagamento concedido a seus clientes de 30 dias. Com essa medida estima-se um aumento de 5% nas vendas. Em contrapartida, estima-se um aumento de 1% para 2% no índice de perdas com clientes inadimplentes.
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RESULTADO DO AUMENTO NO PRAZO DE COBRANÇA
Descrição
Sem liberação
Com liberação
Acréscimos
Prazode cobrança
30 dias
30 dias
Vendas anuais
900.000
945.000
MgContribuição (30%)
270.000
283.500
13.500
Giro de C. Receber
12
12
Investimento em contas a receber
52.500
55.125
Custo de oportunidade do investimento (15%)
7.875
8.268,75
- 393,75
Perdas com inadimplentes
9.000
18.900
-9.900
Resultado
3.206,25
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ANÁLISE DE CRÉDITO P.J.
Utiliza a análise das demonstrações contábeis como principal elemento de apoio
ANÁLISE DE CRÉDITO P.F.
Menos objetiva, utiliza informações do perfil do cliente gerando um sistema de pontuação (Credit Scoring), um tratamento estatístico dos dados do tomador do crédito e correlacionando essas informações com o comportamento de pessoas de perfil similar.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE CRÉDITO
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1) ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS:
Com base na análise das demonstrações financeiras, é possível estimar se uma empresa
conseguirá pagar suas dívidas:
Índices de liquidez (corrente e seca);
Índices de endividamento;
Índices de rentabilidade.
ANÁLISE DE CRÉDITO P.J.
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1 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS:
Índices de liquidez geral = 
Índices de liquidez corrente =
Índices de liquidez seca =
Índices de endividamento total = 
Índices de rentabilidade 
do capital próprio 
ANÁLISE DE CRÉDITO P.J.
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Ativo Circulante - Estoques
Passivo Circulante
Exigível Total
Patrimônio Líquido
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
=
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2 – MODELO ESTATÍSTICO DE ANÁLISE FINANCEIRA:
Esse modelo baseia-se na técnica de ANÁLISE DISCRIMINANTE, que correlaciona a ocorrência de falência de uma empresa a determinadas combinações de índices financeiros. O modelo Kanitz é o mais aplicado no mercado brasileiro e determina o fator de insolvência (F) da empresa analisada.
ANÁLISE DE CRÉDITO P.J.
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MODELO KANITZ:
F = (0,5*I1) + (1,65*I2) + (3,55*I3) - (1,06*I4) - (0,33*I5)
Sendo:
I1 = Índices de rentabilidade do capital próprio 
I2 = Índices de liquidez geral
I3 = Índices de liquidez seca 
I4 = Índices de liquidez corrente
I5 = Índices de endividamento total
ANÁLISE DE CRÉDITO P.J.
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ATIVO
PASSIVO
Circulante
Circulante
Caixas e equivalentes de Caixa
37.172
Fornecedores
27.922
Aplicações financeiras
9.101
Impostos e Contribuições
11.597
Contas a receber
38.116
Instituições financeiras
18.782
Estoques
38.962
Outras contas a pagar
24.224
Total do ativo circulante
123.351
Total do passivo circulante
82.525
Realizável a longo prazo
44.000,00
Exigível a longo prazo
321.108
Permanente
Patrimônio Líquido
Participações
51.736
Capital Social realizado
207.542
Imobilizado
533.880
Lucros acumulados
141.792
Total do ativo permanente
585.616
Total do patrimônio liquido
349.334
Total do ativo
752.967
Total do passivo
752.967
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Atividade que consiste em estimar a evolução dos saldos de caixa da empresa, fundamentais para a tomada de decisões.
Para empresas com dificuldade financeira é o primeiro passo no sentido de buscar seu equacionamento.
Para empresas bem capitalizada permite-lhe aumentar a eficiência no uso de suas disponibilidades.
PLANEJAMENTO DE CAIXA
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É um instrumento de planejamento financeiro que tem por objetivo fornecer estimativas da situação de caixa da empresa em determinado período de tempo.
É capaz de traduzir em valores e datas os diversos dados gerados pelos demais sistemas de informação da empresa.
FLUXO DE CAIXA
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Planejar a contratação de empréstimos e financiamentos;
Maximizar o rendimento das aplicações de sobras de caixa;
Avaliar o impacto financeiro de variações de custos;
Avaliar o impacto financeiro de aumento de vendas;
FLUXO DE CAIXA
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Na elaboração do Fluxo de Caixa, os seguintes aspectos devem ser considerados:
Prazo de cobertura/Período de informação;
Grau de detalhamento das entradas e saídas de caixa;
Grau de precisão;
Funções do fluxo de caixa;
Dinâmica do prazo de cobertura.
FLUXO DE CAIXA
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É necessário a integração de informações de todos os setores da empresa:
Gerenciamento do Fluxo de Caixa
Vendas
Contas a receber
Compras
Contas a pagar
Folha de pagamento
Financiamentos
Contratos
Tributos e taxas
FLUXO DE CAIXA
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Os principais dados do fluxo de caixa são:
Projeção de receita de vendas
Projeções de recebimentos da cobrança
Projeções de desembolsos com compras e serviços;
Projeção de despesas com pessoal;
Despesas financeiras
Gerenciamento do Fluxo de Caixa
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Algumas medidas capazes de melhorar a precisão das projeções do fluxo de caixa, ou diminuir as dificuldades com a incerteza:
Análise de sensibilidade - otimista, provável e pessimista;
Tratamento estatístico;
Criar a filosofia de planejamento de caixa.
Gerenciamento do Fluxo de Caixa
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Em circunstâncias normais, toda empresa mantém uma sobra de caixa, como reserva recomendável.
Aplicar em investimento sem risco;
A precisão do fluxo de caixa afeta o retorno dos saldos de caixa
O prazo de cobertura do fluxo de caixa afeta o retorno dos saldos de caixa;
Aplicações fora do mercado financeiro podem ser atrativas;
Usar financiamentos pode ser vantajoso;
Manter um programa de segurança.
Aplicação das sobras de caixa
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A insuficiência de caixa é o primeiro sintoma da existência de problemas financeiros na empresa:
Aceleração das entradas de caixa;
Agilização do processo de recebimento e depósito;
Retardamento e suspensão da saídas de caixa
Renegociação dos financiamentos;
Controle das oscilações de caixa.
Administração do défict de caixa

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